sábado, junho 10, 2006

O alqueva e os intelectuais...

Hoje MST na sua crónica semanal no Expresso disserta sobre Alqueva. Reconheço inúmeras qualidades ao escritor/jornalista/comentador. Uma delas é o facto de ser alentejano, mesmo sem ter nascido aqui; alentejanos, são todos aqueles que amam o Alentejo.

Fui, sou e serei critico do projecto Alqueva; há anos que entendo que é um imenso elefante branco, sem rumo nem projecto, sonho utópica da década de 60, ainda por terminar, num momento em que perdeu toda a sua razão de ser inicial.
Também sempre olhei de soslaio para as sucessivas administrações da EDIA; jamais compreenderei a necessidade de tantos funcionários, a ostentação novo-riquista da sede.

Mas a verdade é que um enorme lençol de agua existe e é importante, de uma vez por todas, decidir o que fazer com ele; continuar a defender a sua vocação agrícola é um disparate em que já nem o PCP acredita.
Obviamente que há uma dimensão turística a ser aproveitada. Nega-lo, é uma cega estupidez! O que nos deve mover a todos, especialmente quem tem preocupações ambientais, é impedir uma selvajaria urbanística, defender uma planificação séria, honesta e digna, de molde a impedir uma “algarvizaçao” do Alqueva.
Tudo o resto, caro MST, divagações intelectuais…

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