quarta-feira, dezembro 13, 2006

A Puta e o Monstro, diga a Bela e o Cavalheiro

Há coisas que um gajo vê e tem mesmo que roubar; estou ciente que isto parece desculpa de violador, mas não resisti a furtar este texto do 31 da Armada:
"No Blasfémias, Rui Albuquerque escreve um relato enternecedor sobre a vida de Pinto da Costa e Carolina Salgado:
Mole de coração - a idade não perdoa, Pinto da Costa enamora-se. Apaixona-se, até” continuando “escreve bilhetes amorosos, proclama juras de amor eterno” até que “Um dia, pelo excesso de evidências, apercebe-se que, afinal, aquele amor não era «sincero». Temperamental, põe a moça na rua com os trapos que trazia no corpo quando a conheceu (…)”
O amor não era sincero e o coração mole de Pinto da Costa ficou partido. Pobre Pinto da Costa. Destroçado pelo afecto não correspondido, devastado pela trova que ficou por cantar, o romântico das juras de amor eterno resolveu
afinfar na cativa que o tinha cativo. O desventurado, antes arrebatado, mal conseguiu "molhar na sopa". Dois dedicados amigos viraram, quase sozinhos, essa página desgostosa da sua vida. O malhanço terá tido o efeito terapeutico desejado? Nunca se sabe. Uma vez idealista e pinga amores...sempre idealista e pinga amores.
Temperamental…pois.
"
Estou solidário com o Pinto da Costa: que raio de país é este em que um honrado cidadão não pode ir escolher esposa a uma casa de putas!!

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