quarta-feira, maio 31, 2006

Procura-se Caloteiro...

Título: Ressureição Autor: Francisco Henriques et al
Fonte:
www.esev.ipv.pt/obrames/Nov-Obra.htm


O Estado Portugues demora a pagar aos seus fornecedores 158 dias, em média.
Na União Europeia a média é de 17 dias.

É preciso algo mais para concluir que o nosso Estado não é uma pessoa de bem, digna e honesta?

terça-feira, maio 30, 2006

Declaração de interesses...

Este é um blogue anónimo. O anonimato é o direito de não se identificar, de transmitir idéias sem se dizer quem é. É o direito de não se revelar, sem que isso implique, necessariamente, ter que se esconder. Anonimato não é necessariamente uma forma de cobardia; apenas usufruir do direito à privacidade.

Este não é um blogue de uma pessoa, mas um blogue de ideias.

Por apelo à dignidade intelectual assumo-me como agnóstico, com pensamento filosófico liberal humanista.

Impostos...

A Fonte é o Diário Digital. A notícia: imposto para SMS e e-mails.
Informa o site que o Parlamento Europeu está a ponderar criar um imposto pelo envio de e-mails e mensagens de texto (SMS).Segundo a proposta os valores dos impostos seria de 1,5 cêntimos para os SMS e de 0,00001 cêntimos por cada e-mail enviado.«É simbólico, porém, tendo em conta as milhares de transacções que se realizam por dia, representará receitas significativas», declarou o eurodeputado francês que fez a proposta.
Ao mesmo na Alemanhã, uma jovem apresentadora de rádio alemã foi despedida por usar roupas demasiado sexys, noticia o site «Ananova». .
«O meu patrão disse que as minhas saias são demasiado curtas e os meus tops demasiado pequenos». «Mas eu não compreendo. Os ouvintes não me podem ver e os meus seios não falam ao microfone», refere, segundo informa o Portugal Digital.

Pergunta-me o leitor: qual a relação entre ambas as notícias? Absolutamente nenhuma; mas se os Eurodeputados podem ter ideias tontas, porque não poderei eu pensar nas pernas da alemã?!

A tempo … porque não um imposto para mini-saias e tops curtos?

Procura-se...


Autor Desconhecido (Roubado de http://dn.sapo.pt/2006/05/20/076079.jpg)

Procura-se líder da oposição. Oferecem-se alvíssaras!

Os F..s de Salazar

No tempo de Salazar existia a célebre máximo; futebol, fado e fátima.
Hoje, o país fica distraido entre o Europeu e o Mundial num acervo patriótico, passa a semana a discutir os penásltis do Benfica, o fenómeno de Fátima continua (ninguem me move da convicção que a irmá Lúcia foi o mais produtivo de todos os empresários portugueses) e morto o fado, temos o Rock in Rio...

Só por pudor não escrevo: povinho burro que não aprende...

segunda-feira, maio 29, 2006

A crise à portuguesa

Os economistas gritam num só sentido. O país está em crise, os portugueses estão pobres.
Esta é a verdadeira miséria do século XXI; a pobreza extrema que obriga os portugueses a encher as praias algarvias aos primeiros raios de sol; a solidariedade na pelintrice que nos leva a auxiliar os ainda mais pobres, em viagens ao Brasil, Cuba, Republica Dominicana; a consciencialização social na nossa penúria que nos leva a encher o Rock in Rio e todas as outras festividades que invadem o país; um país cujos valores humildes respeitamos e atulhamos os estádios para aplaudir as selecções nacionais.

É sobre isto que os economistas deviam falar, sobre isto que os sociólogos deviam pensar!

sábado, maio 27, 2006

Farmácias e Medicamentos: será o fim da vergonha?

Apressadamente vi a noticia a correr na novela das 8; a revolução no Mercado do medicamento.
Brevitatis Causa, deixo apenas breves notas.
Uma de parabéns; a coragem é bem escasso na politica, e quão necessária. Segunda: parabéns pela coragem; enfrentar um lobby (prefiro ser que me capem a escrever lobie) com esta importância, é um acto memorável, que as gerações vindouras vão agradecer.
Indubitavelmente que o medicamento um dos cancros do nosso sistema de saúde, quiçá o mais mortífero; enfrenta-lo é um desafio inadiável.
Nada justificava o estúpido monopólio de apenas os farmacêuticos serem donos de farmácias; a concorrência é um bem necessário, mesmo a má concorrência. Vender em Hospital os medicamentos é assustadoramente óbvio; diminuir os desperdícios de medicamentos, tem de ser um desígnio nacional.
Esta revolução contempla o extirpar dos numeru clausulus das farmácias? Desejo ardentemente que sim.

Por fim: teremos o poder politico unido a defender o interesse nacional, ou os oportunismos medíocres do costume, vão procurar cindir a união e dar força aos prevaricadores na esperança de uns míseros votos?

Desculpem lá esta pausa de 12 anos



O menino voltou a casa: sublinho, o menino; não obstante a idade, o sorriso foi o de uma criança a contemplar a árvore de Natal.
Rui Costa voltou à casa, de onde apesar de ter estado ausente 12 anos, nunca saiu, porque esteve eternamente presente nos corações benfiquista.
Rui Costa é um jogador especial; provavelmente é o último dos exemplos do amor à camisola, o ultimo símbolos dos símbolos. Mais importante que o jogador, o Rui Costa é um homem especial, excepcional.
É fácil de compreender que este que escreve é um incondicional fã da atleta e do homem; recordo as minhas próprias lágrimas ao ver as dele, quando marcou um golo ao seu Benfica, comemorado no velhinho Estádio da Luz como um golo encarnado.
São pessoas destas a razão porque vale a pena não ficar em casa.
Rui, obrigado…

quarta-feira, maio 24, 2006

Timor

Autor Desconhecido (Retirada de http://www.nodo50.org/timor/torturas4.jpg)

Sem tempo para divagações, deixo para os meus não leitores uma breve provocação.
Aliás. Repito uma provocação que fiz há alguns anos atrás, quando Portugal festejava a independência de um país que abandonou.
A minha profecia era a de que, em breve trecho, os timorenses iriam desejar regressar à Indonésia. Mantenho. E não demorará muito.
Timor é, apesar do petróleo, pobre, muito pobre, paupérrimo, no melhor português. A independência de um Estado não é um estado de espirito, mas só existe realmente se alicerçada numa qualquer base com um minimo de solidez.
Passada a euforia da festa foi o momento de encarar a dura realidade: Timor não tem condições para a independência, porque não há independência política sem independência económica.
São cruéis estas palavras? A realidade também o é...

terça-feira, maio 23, 2006

Condução em estado de álcool



Autor Desconhecido

Informa a Imprensa que um cidadão de 36 anos, após comemorar a Páscoa, acusou uma taxa de álcool de 7.46; repete-se; 7.46!!!
A notícia está
aqui.

Dias depois informa
aqui que "condução com álcool, sem carta, injúrias às autoridades e pequenos furtos são alguns exemplos de crimes que vão deixar de ser julgados em Lisboa. Em vez disso, o Tribunal de Pequena Instância Criminal vai apostar em medidas como o trabalho a favor da comunidade ou a atribuição de donativos a instituições de solidariedade social. Um condutor alcoolizado poderá, por exemplo, ter de acompanhar uma equipa do INEM durante a noite para tomar contacto real com as consequências de uma condução de risco".
Pergunto: é compatível fechar auto-estradas para "procurar" a TAS ao mesmo tempo que se pensam nestas medidas para não ... estigmatizar as pessoas? Como se coaduna o facto de morrerem mais pessoas nas estradas portuguesas que no Iraque, com a tendência social e jurisprudencial de tratarem o crime rodoviário como um delito menor?

Que fique claro: nada percebo de Direito Penal.
Que fique claro: desde há muito que sou "militante" da necessidade de consciencializar as novas gerações para o álcool e a condução; defeito profissional e pessoal; ver alunos e amigos morrerem na estrada ... irrita-me!

Existe o crime. Se numa taxa com esta não se aplica a pena de prisão, quando se aplica? É preciso alguem morrer? Não será que um mera pena de multa num caso como este não é tragica para a prevenção geral?
Não conheço o caso em concreto, pelo que sobre o mesmo não me pronuncio; apenas generalizo; e limito-me a colocar a questão: é ou não razoável que em determinadas circunstâncias (em que o montante da TAS é um importante factor) deverá aplicar-se pena de prisão e não uma mera pena de multa?
Obviamente que sim! Como aplaudi a decisão da Meritíssima Juiz de Serpa quando o fez com um tal de Leocádio.
Mas isto é apenas a minha opinião, que pouco percebo destas coisas…

segunda-feira, maio 22, 2006

Carrilho..


Intervalo do Prós e Contras. Carrilho defende-se, tal D. Quixote.
Bárbara. Regressa...

Assassinos

Fig.1 - Pintura da Praça de Touros do Campo Pequeno no início do Séc. XX (autor desconhecido)

Na semana passada foi re-inaugurada a Praça de Touros ou Praça Multi-Usos do Campo Pequeno.
Razão de ordem: acho a tourada uma aberração; não gosto; acho que é a versão moderna do circo romano.
Mas mais que a Tourada, repugna-me a manifestação de algumas pseudo-associações de defesas dos animais. Zurrar "assassinos" para quem vai assistir a uma tourada é bem mais ignóbil que a tourada em si, demonstrando a mais nojenta das intolerâncias.
Qual o próximo passo? Gritar assassinos à porta de um restaurante? Ofender quem numa esplanada se deleita a comer caracóis?
Eu reconheço o direito à estupidez: mas não haverá limites?

domingo, maio 21, 2006

Sport TV / FIFA

Autor Desconhecido (foto roubado do sitio do Jornal A Bola)


A Sport Tv fez saber que por imperativo contratual com a FIFA não é possivel a transmissão publica dos jogos do Mundial.
Fico com algumas dúvidas; obviamente que um contrato entre a FIFA e um canal de televisão é obrigatória para toda a gente...

Mas a minha questão é? Sou cliente da Sport Tv: posso convidar amigos para jantar em dias de jogo? Em caso afirmativo, até que número? E se eles trouxerem o jantar: é exploração económica indirecta? Ou só se eles trouxerem marisco?
Finalmente: irei ver o jogo a casa de uma amigo que por hábito abusa sexualmente de mim: é exploração económica?
Qualquer dia, farto-me destes gajos da Sport Tv e mando desligar a ligação pirata...

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Este será um espaço de pequenas e apressadas reflexões de uma mente tonta, pequenos nadas e desabafos sobre inquietações mundanas...