sábado, fevereiro 28, 2009

Até se fornicam uns aos outros...

Quando no Google Imagens procurei Porto-Sporting na primeira página surge esta foto: estou um pouco na dúvida sobre a relação entre a foto e o jogo desta noite, mas optei por usa-la porque aparece um telemóvel igual ao meu!
Mas.. sobre o jogo desta noite: quem vai ser o jogador do Porto a simular um penalty? Aceitam-se apostas...

Em plena quase crise literária, pergunto...

... que bom livro de aconselha a ler? Estou sem ideias...
(um destes dias tenho de fazer um post sobre o cão dos olhos cinzentos que mora na casa maravilha!)

O amor eterno é possível...

... aprenda aqui a ser a mulher ideal!

Porque perguntar não devia ofender... (com Adenda)

Alguém me explica a razão de Francisco Santos ter escolhido para anunciar a sua recandidatura (em setembro eu disse que era ele, tendo acertado 3 em 3!!!), mas, dizia, alguém me explica porque resolveu assumir a candidatura a uma rádio de Évora?
Será que tenho estado distraído e a regionalização já avançou e Évora é a capital do comunistoquistão?

Adenda: Este blogue tem 2557 post! (fui ver agora o número e fiquei assustado!). E obviamente que não me orgulho de todos. Há pelo menos uma dezena de post que se fosse hoje não teria escrito. Este é um deles!
O melhor e o pior dos blogues é o seu imediatismo; se alguns post (desde logo as crónicas do Correio Alentejo e da Rádio Pax) correspondem a reflexões minhas, alguns post de actualidade, são feitos em cima do acontecimento, cheios de primeiras impressões e, por vezes, de lacunas e falhas! Não me apercebi que ontem no Jornal Oficial do Partido fez manchete a candidatura (como há umas semanas a Voz do Munícipio também em discurso indirecto o havia feito). E, reflectindo, a entrevista oficial ser à LUSA é diferente de ser a uma rádio de Évora. Fica o meu mea culpa! Claro que podia apagar o post e fingir que o não tinha escrito: mas prefiro assumir quando faço disparates!

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

A verdade da mentira ou coisa parecida!

Os leitores sabem que não sou entusiasta das correntes da blogosfera e dos prémios e coisas tais. Mas depois de receber este repto e após ameaças físicas à minha integridade psicológica, optei por ser cobardolas e fazer a coisa! Que se passa assim: vou escrever nove coisas sobre mim das quais três são verdades. Ou não.

1. Tenho pensamentos libidinosos com um membro do executivo camarário.
2. Estou convicto que Pinto da Costa satisfazia sexualmente a Carolina.
3. Acho Bolonha muito bom para o ensino e os nossos estudantes vão ficar muito melhor preparados!
4. Após a minha primeira relação sexual, tive dois dias sem me conseguir sentar!
5. Sinto uma enorme empatia com as pessoas que adoram meter-se na vida dos outros.
6. Sempre que recebo mails de conteúdo duvidoso, coro e apago!
7.Vivo um momento lindo da minha vida, sou feliz e realizado.
8. Estou a cumprir integralmente os meus desejos para 2009.
9. Fiquei muito contente por a Drª Patrícia Trenga Bimba se ter lembrado de mim para fazer esta coisa!

Manuel Narra

Duas notas preliminares: não conheço a realidade do Concelho da Vidigueira (pelo que não vou opinar em detalhe sobre o mesmo) e "parece" que Manuel Narra foi meu aluno uns anos atrás: digo parece, porque honestamente não tenho grandes recordações do mesmo, pelo que, apesar de especial respeito e estima que todos os ex-alunos me merecem, não subsistiu uma especial relação após o termo das aulas!
Dito isto, vamos aos factos: provocado por um leitor, ouvi parte do Estado da Região, programa da Rádio Pax onde se debatem os percursos autárquicos que agora findam! E foi muito agradável ouvir. De um lado a oposição PS, que mostrou ser séria, responsável, cooperante e activa, algo pouco comum no panorama distrital e nacional! Do outro lado, alguém que pareceu um Grande Presidente.
Para aqueles que se ofendem com algumas críticas que faço ao PCP - Beja, tentem ouvir o programa! Porque não fui eu que o disse, mas o autarca comunista, que este é o tempo de encontrar soluções para as pessoas, não culpar o Governo central (vide o pacote do Xico), que este não é o tempo de criar falso emprego mas garantir o que existe (vide post infra); mais: veja-se as medidas implementadas na Vidigueira (desde 2006) e compare-se com o paupério programa aprovado na reunião da CMB nesta quarta-feira!
Sempre entendi que ao nível autárquico a questão ideológica é de somenos importâmcia: Manuel Narra ou João Rocha, são eleitos comunistas com excelente trabalho. Diferentemente do caso de Beja! Não o perceber é cegueira ideológica!

Porque ainda há boas notícias...

Há umas semanas no Conselho de Opinião vaticinei que o PS - Distrito de Beja fosse cobardemente seguir a voz do dono, fazendo o pino na posição sobre a regionalização! Quiçá me tenha enganado, quiçá não! Embora honestamente pouco me importe, porque sustento que com um ou dois Alentejos a regionalização é nefasta!
Volto ao tema para aplaudir Jorge Pulido Valente: numa época de medo e carneirismo, gosto de vozes com coragem, pelo que me alegrou ler JPV defender a solução da região Baixo Alentejo. Mais. Em ano eleitoral é refrescante perceber que enquanto Francisco Santos segue o que Lisboa manda e defende uma única região - usando um argumento desonesto de que no Referendo o Alentejo votou SIM, esquecendo que se votou SIM a dois Alentejos, não a um - ouvir Pulido Valente a colocar os interesses da cidade acima dos interesses de Lisboa. E como Beja precisa de vozes que pensem primeiro na cidade e só depois nos escusos interesses partidários...

Coisas aqui da terra...

Quando os primeiros raios de sol descem sobre a cidade, os bejenses que não fogem da cidade aos feriados e fins-de-semana, mergulham no Parque da Cidade, inequivocamente a marca mais positiva de um falhado programa Pólis! Muitas vezes vejo-os chegar, enchendo o espaço do sorriso único das crianças e perdido num livro não consigo evitar pensar se o sucesso do Parque da Cidade resulta da excelência do local – onde apenas faltam as sombras – ou se da triste melancolia da inexistência de alternativas!
Beja abandonou o jardim público, deixando o espaço morrer de tédio enquanto se espera uma alternativa que há anos me parece óbvia; o Município quis ser o pai afectivo do espaço da Ovibeja, para depois abandonar o filho adoptado, ameaçando o Parque de Feiras e Exposições do cruel ostracismo de ser usada uma vintena de vezes por ano, numa arrepiante impotência para conseguir usufruir as imensas potencialidades do espaço. Insiste-se no decrépito edifício da Casa da Cultura e deixa-se arrastar uma solução para o antigo estádio, na esperança que o terramoto da passagem do tempo destrua o pouco que resta para se erigirem alguns edifícios para os beneficiários do costume e a piscina municipal a caminhar alegremente para uma morte anunciada, na esteia do seu contemporâneo mercado municipal. A ligação da cidade ao Rio Guadiana, sem dúvida a mais apaixonantes promessa eleitoral da ultima campanha, arrasta-se no tempo, continuando o rio uma miragem muito ao longe, nos campos do inacessível!
Era fácil assacar responsabilidades ao executivo camarário: três anos de completa apatia, uma gestão para o quotidiano de pão e circo, com rotundas, pequenos jardins e campos de futebol nas freguesias rurais mais apetecíveis, uma exasperante incapacidade para sonhar a cidade, festas e feiras para distrair o povinho e a interiorização de que quando pior, maiores são os ganhos eleitorais, acompanhada de uma fobia ao empresariado, seriam motivos que sobejam para comprar nos inúmeros pecados do actual executivo camarário, as razões para o desgraçado estado da nossa cidade.
Mas, esse nunca foi nem será o meu caminho, do mesmo modo que nunca alinhei nas teorias simplicistas de culpar os diversos governos centrais pelo complexo estado do País. Se todas as carências de Beja se resolvessem com uma mudança de actores políticos, bastaria que o acto eleitoral oferecesse um verdadeiro 25 de Novembro para que a cidade reencontrasse o sorriso há muito perdido!
Desconfio dos partidos e perdi a capacidade de sonhar com o Messias; mas acredito em projectos que sejam passíveis de mobilizar e valorizar aquilo que a cidade tem de melhor para oferecer: os bejenses!
Beja é uma cidade que tem tido vergonha de ser capital de distrito, com a satisfação medíocre de se subalternizar a Évora, como se a pequenez fosse uma virtude, como se fosse verdadeira a inevitabilidade de este ser o nosso cruel destino!
A cidade de Beja necessita urgentemente de um projecto mobilizador: por uma vez na democracia, que não se discuta se determinada rua deve ter trânsito num ou em outro sentido, onde se vai construir a próxima rotunda ou plantar o próximo campo de jogos, nos inúmeros buracos das nossas ruas – que até ao Verão serão tapados, depois deste longo abandono – ou abanar os fantasmas de sempre criando medo no eleitorado; precisamos de conseguir pensar e planear a nossa cidade, responder à pergunta que é crucial: que Beja queremos para daqui a 12 anos?
Escrevo estas linhas na segunda de Carnaval, época em que os foliões se deslocam a Cuba e a Vidigueira, porquanto a cidade os esqueceu; a três meses de abrir um Aeroporto sem que o Governo se tenha recordado de fazer as estradas ou o Município de permitir a instalação de empresas; em plena mudança estrutural na agricultura provocada pelo Alqueva, com uma comovente incapacidade para os empresários locais de usufruírem desse imenso filão! Redijo este texto, durante uma gravíssima crise económica internacional, enquanto os meus conterrâneos enchem o Continente e passeiam no Parque da Cidade.
Mais que culpar os poderes locais e centrais, este é o momento que nos devemos criticar a nós próprios! Tempo de ser exigente com a política e os políticos, de contribuir activamente para encontrar soluções em vez de passar o tempo em criticar os problemas, de ter a audácia de ser um verdadeiro cidadão.
Este é o tempo e o momento de reunir quem estima e ama esta cidade, de convidar os jovens a apaixonarem-se pela cidade e ajudarem a construir um futuro que também lhes pertence! Beja precisa de “causas”, de ousar sonhar o futuro, de assumir as suas valências e oferecer à região e ao País as suas diferenças, as peculiaridades que a tornam única! E de perder este estranho receio de ser capital, quer do concelho, quer da região, quiçá daqui a uma década, do sul do País. Porque não o sonhar é a cobardia de se contentar com a mediocridade!


quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Francisco Santos aprova o pacote..

Não me refiro a isto! Refiro-me ao pacote de medidas sociais - objectivamente pior que o apresentado pelos vereadores PS, bem pior que o proposto pela CDU de Mértola ou implementado pela câmara comunista da Vidigueira - ontem aprovado em reunião de câmara, com o preâmbulo que esclarece as intenções. Uma única nota: se não gosto de falso emprego público, gosto ainda menos da criação de cinquenta lugaritos em ano eleitoral: vamos ver quem os vai ocupar...

Coisas que quase que podem mesmo vir a acontecer em breve no burgo de Beja

O "magnânime titalo" visa aguçar o apetite dos leitores para duas grandes iniciativas que podem acontecer em Beja no mês de Março, com um impacto ainda maior que o Carnaval.
Falo-vos de uma grande noite de Stand Up bem feito - só não digo quando e onde porque os ingratos energumenos ainda não me mandaram o cartaz - e uma grande noite de sushi. Sim: sushi em Beja, daquele bem feito, num restaurante perto de si, caso o dono do mesmo veja que há público para uma noite de sushi. Há interessados por aí?

Teste de amor!

Se está apaixonado e quer saber se é correspondido, faça este teste de amor!

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Se há coisa que me irrita são os puritanos e as pegas virgens!

O quadro chama-se "a origem do mundo" e pertence a Gustave Courbet e foi hoje confiscado por um qualquer perverso moralista que usa farda da PSP que entende que o mesmo é pornográfico. O Viagra e Prozac tentou contactar o iluminado que teve esta ideia, mas o mesmo não pode responder, porque estava na casa de alterne que frequenta diariamente a esmurrar uma prostituta!

Nota: E com o argumento supra referido, pela primeira vez na sua história, este blogue exibe despudoradamente uma pila de gaja!

Eleições no IPBeja...

Foi tornado publico durante o final da ultima semana ou inicio da actual que existe uma segunda candidatura para a Presidência do IPBeja, cujo nome ainda penso que não foi tornado público. Recorda-se deste post? É caso para dizer, que por vezes mesmo falhando, acerto!

Beja, orgulha-me...

Não é muito normal cá pelo burgo, mas vi há minutos e apeteceu-me sublinhar o facto. Dois jovens (por acaso do sexo masculino, mas podiam perfeitamente ser do sexo feminino) caminhavam tranquilamente na rua sem problemas de demonstrar publicamente o seu afecto, selando-o com um terno beijo. Gostei de ver: apraz-me que Beja comece a ser mais tolerante com a diferença e respeita a vida privada de cada um!

E o meu bom leitor...

... gostou do Carnaval? Divertiu-se por Cuba ou Vidigueira? Foi ver as gajas a Sines ou a boazuda a Vila Real de Santo António? Ou fez a festa na cidade de Beja?

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Coisas da Blogosfera...

Sempre que alguém desconhecido me interpela na rua e me pergunta "se sou o gajo do Viagra", não consigo evitar corar e baixar o olhar. Não é apenas por timidez: é um fundado receio de ter algo a elevar-se em mim...

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Beja, capital portuguesa do Carnaval...

Beja vai ser este ano a capital nacional do Carnaval. A Câmara Municipal de Beja convida todas as pessoas que abominam o Carnaval a deslocarem-se a Beja para não assistir aos corsos e festas de Carnaval inexistentes na cidade! Porque Beja orgulha-se de um Carnaval diferente!

Gosto mais de ti do que gosto de espargos...

O título não é para compreender: é uma homenagem aos meus dois amores, os melhores e mais carinhosos sobrinhos do mundo, que ao jantar me fizeram rir e chorar, brincar, ter conversas sérias e recordar o que realmente faz sentido. M. e K. (o pequeno D. não tem idade para estas coisas) vocês são o melhor do mundo!

Viagra e Prozac recomenda: Vicky Cristina Barcelona

Quando termino de ver um filme fabuloso, faltam-me sempre as palavras! E se o filme é de Woody Allen fico mudo: sei que a opinião não é unanime, mas acho que este é o regresso do verdadeiro mestre, que captou Barcelona com a mestria que só ele sabe pensar Nova Iorque. Genial!

domingo, fevereiro 22, 2009

Dizem por aí que hoje é dia trinta e quatro... (com Adenda)

... mas estive a ponderar e este ano tomei a solene decisão de não os fazer. Para o ano logo faço dois...
Fora de contexto: Musica nova: "lembra de mim" de Ivan Lins

Adenda: A todos e a cada um em particular o meu muito obrigado. Obviamente que aqueles que me chamaram cota ou criticaram o meu pullover cor de rosa, irão ter de repetir a cadeira...

sábado, fevereiro 21, 2009

Obrigado, Clube de Patinagem de Beja

O velhinho Pavilhão Municipal esteve totalmente cheio - sem exagero que estava o dobro da sua lotação - para oferecer um tributo aos bravos atletas e dirigentes do Clube de Patinagem de Beja. E fosse qual fosse o resultado, eles tinham sido brilhantes durante o ano. Apesar de ninguém naquele pavilhão tivesse dúvidas que a tarde ia terminar em glória!
Foi um jogo nervoso, com momentos de deslumbramento e alguns de puro requinte que culminou com uma vitória muito mais suada que os números permitem adivinhar (8-3). Depois de quase quarenta minutos de muito sofrimento, só as seis minutos do fim por possível acalmar o nervosismo. E fazer-se a festa, que foi bonita e sentida!
Há quanto não se gritava em Beja "campeões, nós somos campeões"?
Nota final para enaltecer a química impressionante entre os atletas e a cidade - que devia ser exemplo para outros -. E para sublinhar que olhando para a equipa, a sua garra e entrega, a sua juventude, podemos adivinhar muito mais razões para tardes lindas como esta.
Parabéns, foram lindos e bravos!

Adenda: Veja aqui o filme da festa!

Coisas de sábado à tarde...

Quando termino um livro estupendo, sinto um enorme vazio, como se perdesse um pedaço de mim. Fico com saudades nostálgicas das personagens que comigo conviveram durante esses dias, de amigos que recebi nos meus sonhos, naquele delicioso tempo em que as luzes se fecham e aguardamos o justo sono!
O paradigma pode ter um som de absurdo, mas sempre entendi que terminar um livro magnifico é como findar uma paixão; fica a dor e as imagens que se esbatem e morrem no tempo, pequenas memórias de momentos lindos...

Desportivo de Beja

Até os fornicamos... (com Adenda)

Hoje é dia de ir ganhar a Alvalade. Antes do jogo, é tempo de ir ver o hóquei de Beja subir de divisão. Pelas 18h no Pavilhão de Beja. Apareça...

Adenda das dez e tal: Honestamente não acho que exista algum problema com o título do post. Falo em fornicação e acho que a valente enrabadela desta noite se qualifica perfeitamente como fornicação!

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Porque perguntar não devia ofender...

... mas há quantos meses o Porto não ganha um jogo honestamente?

Coisas da Blogosfera... (Com Adenda)

Por estranhas razões o blogue desapareceu! Será que o Blogger teve um ataque de bom senso ou terá sido a divina providência.

Adenda: Problema resolvido! Uma qualquer esquisitice que fez com que o Viagra tivesse duas horas em baixo. O verdadeira paradigma do paradoxo!

A insensibilidade social da Câmara de Beja..

... é a acusação feita por Jorge Pulido Valente.
E os factos são os seguintes! A CDU de Mértola fez um pacote de medidas para combate à crise social. A Câmara comunista de Vidigueira apresentou um plano que parece bastante bom. (porque a gestão de uma Câmara não é ideológica e dentro do PC há excelentes autarcas!). Pulido Valente e os vereadores do PS apresentaram medidas para a Beja.
E a resposta foi ensurdecedora: as mesmas foram recusadas porque foram propostas "pelo individuo que diz que é candidato" (amei a expressão), numa Câmara que não se acha intolerante e está sempre disposta a ouvir contributos!!
Mas, depois de recusar as propostas a CMB vai apresentar a sua, nomeadamente a criação de 50 empregos - sempre giro em período eleitoral - e a grande medida ontem anunciada de combate à crise, a saber: "a culpa é do Governo". Recordam-se deste texto?

Roubando textos a outros: Beja quase uma cidade. Revez no seu melhor estilo!

Antigamente era diferente. E não há muito tempo. Beja era uma aldeia, mais aldeia. Ponteada aqui e acolá com a nódoa do perfume burguês exalado nos fins-de-semana em Cascais ou no Estoril e que ficava agarrado à bota caneleira, juntamente com o cheiro das notas perdidas no casino e os odores misturados das putas. E como em todas as aldeias, as tribos sinalizavam a sua identidade na forma da silhueta e no espaço que remarcavam para se sentirem a pertencer a alguma coisa de familiar. A patilha comprida e a tal bota caneleira vestiam “Lois” no Barros, bebiam café no Luiz da Rocha e ostentavam o ócio nas intermináveis tardes de imperiais na Leitaria, recrutando aspirantes que faltavam às aulas no Liceu, e avistando os seus jipes lustrosamente mal estacionados. Não eram assim tantos e sabíamos onde paravam, com quem se davam, de que falavam. Nós sabíamos. Nós, os outros. Todos os outros, porque Beja era essencialmente composta por esta clivagem social, que era também um muito orgulhoso maniqueísmo provinciano. Eles, os “agrários”, que viviam nas belas vivendas dos anos 50 e 60 das avenidas novas da cidade, reaccionários e católicos, e nós, os “aldeões”, que nos acotovelávamos nas casinhas-miniatura do centro histórico da cidade ou nas casinhas de taipa e cal das aldeias vizinhas, e que ainda brincávamos às utopias e ao socialismo em versão catecista. Nós, que comprávamos cuecas e peúgas no mercado ali por detrás da Escola Industrial, e vestíamos “Loes” também no mercado, ou “Mako jeans” nos Armazéns da Cidade, e jogávamos snooker, bilhar e matraquilhos na Casa dos Arcos. E também muitos velhos, sempre houve, que pertenciam a tempo nenhum, e gozavam a miséria da velhice, reformados da escravidão, cansados, pendurados nos bancos ressonáveis do jardim público, cambaleados de vinho cantante nas tabernas, ou a disputar a sombra mexeriqueira nas Portas de Mértola. À noite existia o Clube dos Ricos, pequenos bares com motivos tauromáquicos e festas particulares para eles, e os bailes da pinha e os cafés atabernados para nós, e de quando em vez, envergonhadamente, as matinés de sexta na cave dos UFO´s, que acabavam antes da noite nos mandar para os dois canais de televisão. Havia ordem neste cosmos, cada um sabia o seu lugar, definido, definitivo e impermutável. Existia também inveja e rancor de muitos de “nós”, que copiávamos ou sonhávamos com o mundo “deles”, feito de risos gordos, copos, folia e despreocupação. Um mundo inalcançável, como o dos ricos nas telenovelas brasileiras, que acompanhávamos com fervor tão intenso quanto o futebol e seus folhetins e peripécias, exemplarmente documentados no imperdível “Domingo Desportivo”. Beja não era uma cidade. As cidades são democráticas, confluência efervescente de diversidades culturais e estéticas e intersecção de credos, convicções, rituais, costumes, e tipos humanos e sociais, numa experimentação dinâmica de comportamentos e atitudes que transgridem os códigos e as convenções. Beja não, era apenas de uma ruralidade mais polida, movimentada e abundante de tráfego comercial. Mas permanecia estagnada e sonolenta, já a lamentar-se de si e do seu fado incompreendido, fronteira nua com os barros de trigo e cevada, e com o horizonte despido que só servia para a fazer sentir mais desamparada. E “eles” e “nós”, com um muro de pequenez e sobranceria a dividir-nos, derrubado em socos nas noites de perdição.
Porém, dois acontecimentos trariam a democracia a Beja, já com o século XX a fechar-se para balanço. Duas instituições, democráticas. A Pandora e o Prisunic. A discoteca e o hipermercado. Uma e outra convocaram o azeite e a água a partilhar o mesmo caldeirão de forma indiferenciada, sem privilégios nem distinções, como iguais. Na discoteca moderna, ampla e eclética, acolhe-se a homogeneidade e a heterogeneidade e até se especializa o espaço dançável, com pistas de dança vocacionadas para épocas ou estilos musicais. A Pandora tinha isso tudo, era a festa da democracia em Beja. “Agrários” e seus derivados posteriores, “betos” e “queques”, conviviam e entrelaçavam-se com “aldeões”, “trolhas”, “broncos” e os recém-adoptados estudantes do ensino superior, que se disseminavam em múltiplos sub-estratos em função do curso. A sedução, a conquista e engate na discoteca Pandora, foram as verdadeiras experiências revolucionárias e progressistas da cidade de Beja. Derrubaram-se preconceitos e resistências morais e germinaram os primeiros casais e amantes interclassistas sem motivação financeira por estas bandas.
Mas a democracia estendeu-se da cumplicidade e torpores da noite para a luz do dia do consumo de tudo e mais alguma coisa; eis o templo pós-moderno: a grande superfície comercial. O hipermercado Prisunic concentrou-nos a “eles” e a “nós” num aconchegante e delirante carrinho de compras comum. O Prisunic tinha tudo, era tudo, e tinha-nos a todos lá, em inebriante consumo, em felicidade cortês na fila do fiambre e do queijo, em paciente simpatia na fila das caixas de pagamento.
O agrário barrigudo e folião que iniciara namoro com a maquilhada ajudante de cabeleireira, na curva insinuante dos slows terminais da Pandora, passeava agora de mão dada com ela pelo Prisunic, e ela encolhia-lhe os ombros na escolha do whisky. E Beja era quase uma cidade. E ficou quase uma cidade, até hoje.

O Estado da Região

Ontem foi dia de debate na Rádio Pax. A Moengas teve mais paciência que eu e acompanhou a coisa! Eu fui ouvindo algo enquanto fazia o jantar. Tinha curiosidade em ouvir João Paulo Ramôa, mormente, saber se ia dizer o que pensa ou defender a Câmara para dificultar a vitória do PS.
Mas, o que mais gostei foi de compreender a postura de tolerância do Senhor Presidente da Câmara, que está disposto a arranjar consensos. Desde que os consensos não sejam "com esse individuo que anda a dizer que é candidato do PS"!
Ouvir um membro do Partido Comunista defender que os eleitos não devem consultar e ouvir o Partido é algo que nunca esperei ouvir!

100 razões para amar Beja - (esclarecimento e balanço)

Quem conhece o Hugo - bem diferente do estranho h que faz este blogue - ou os leitores mais antigos - de um tempo onde ainda me permitia deixar aqui algumas intimidades escondidas - conhecem a minha célebre teoria sobre os defeitos. Uso dizer que tenho tara por defeitos, porque acho que são os defeitos que nos distinguem e identificam, que fazem as pessoas únicas e especiais. Gosto de dizer que sonho ser amado não apenas com as minhas virtudes e defeitos, mas sobretudo pelos meus defeitos!
Qual a razão de ser destes preliminares? Porque amar uma cidade é amar o que tem de bom e o que tem de mau. E depois de 33 razões virtuosas para amar Beja, vão seguir-se 33 defeitos que caracterizam a nossa cidade.
Antes, apenas recordar o primeiro terço desta declaração de amor pela cidade. Dedicada especialmente a quem sempre teve dificuldades em suporta-la!

o aproximar da cidade pela estrada de Serpa; trouxas de ovos do Luiz da Rocha; Castelo de Beja; Mariana Alcoforado; Cine Teatro Pax Júlia; as planícies; Instituto Politécnico de Beja; Aeroporto de Beja, a calma; a localização geográfica; a Pandora; espólio da passagem alemã por Beja; a sopa de cação dos Infantes; o cante alentejano; o Parque da Cidade; jardim público; a Associação Juvenil Arruaça; a Biblioteca Municipal de Beja - José Saramago; o rio; Parque de Feiras e Exposições; os vizinhos; as Portas de Mértola; Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja; o Pereira; Al-Mu`tamid; Pousada; pão da Fermentopão; os grupos de teatro da cidade; os fins de tarde de Verão; Herdade dos Grous; as Maltesinhas; o azeite; o Liceu.

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Beja, uma terra de muita palhaçada...

O Estado da Região

Hoje pelas 18h15 na Rádio Pax debate-se o Estado da Região. Francisco Santos vai defender o trabalho feito (!!!) com João Paulo Ramôa, pelo PSD e José Manuel Mestre pelo PS.

Eutanásia...


Numa desesperada tentativa para não perder a sua esquerda, o Partido Socialista procura colocar na agenda política algumas das chamadas causas de esquerda, as famosas questões fracturantes, eufemismo partidário para lançar no ar algumas bandeiras esfarrapadas de um passado mais ou menos distante.
Na semana passada, neste mesmo espaço, fui profundamente crítico sobre a regionalização; como também no passado argumentei contra o casamento homossexual, apesar de defender academicamente que a proibição é inconstitucional.
Já no que concerne à eutanásia, saúdo que o tema seja incluído na agenda politica: desde há muito que se sussurra sobre o tema, mas nunca houve a coragem para fazer um verdadeiro debate sobre esta complexa questão.
É muito complicada esta discussão num País pobre e ainda terrivelmente servido de cuidados paliativos; tenho sempre o receio que não me parece infundado, que abrir a possibilidade da eutanásia vá gerar um enorme conjunto de consentimentos falaciosos, menos motivados por uma vontade consciente, mas sobretudo determinados com o pesado receio de ser um fardo para a família íntima. Mais. Num País onde arranjar um bom lar para os nossos mais experientes possam viver com tranquilidade a sua velhice é uma missão quase impossível, uma intrincada peregrinação onde não raramente colidimos com a insensibilidade, a indiferença e a corrupção, o tema tem especificidades alarmantes. Ao que acresce o argumento religioso, porquanto, Portugal é um estado laico apenas no papel em que foi redigida a Constituição.
Mas se não ignoro nada do que deixei escrito, bem como os outros argumentos que são recorrentes nos países que ousaram ter uma discussão profunda sobre a eutanásia, desde há muito que tenho convicções muito fortes sobre o tema! Sou ideologicamente um humanista e não concebe que o acto de viver possa ser uma imposição social ou jurídica: viver com dignidade é ter a dignidade de poder escolher morrer, desde que a escolha seja consciente e livre de quaisquer constrangimentos. Bem sei que é um equilíbrio complexo num percurso complicado, mas, para quem defende que o Estado não pode coarctar as liberdades individuais, é insustentável a continuação do actual regime legal. Sim: sou acérrimo defensor do Direito à Eutanásia!

100 razões para amar Beja - 33

Confesso ao meu bom leitor, que não é sem dificuldade e mesmo uma mal disfarçada angústia, que exponho a razão de hoje. Mas ainda que escrevendo contra os meus sentimentos, procurei ser racional e objectivo.
Fui orgulhosamente aluno da Escola Industrial, hoje baptizada com o nome de D. Manuel I e foi uma escolha da qual não me arrependo; dentro daqueles muros, que hoje contemplo enquanto escrevo estas linhas, passei seis anos maravilhosos e fiz amizades que o tempo e a distância é impotente para matar. Mas - e isto é doloroso de escrever, atentas as rivalidades juvenis - sou forçado a reconhecer que o Liceu merece a honra de ser uma das cem razões para amar Beja.
Desde logo, tem do seu lado a história, o facto de ser uma escola que honra o distrito desde os tempos de D. Maria II, algures por 1850. Mas, mais que a história, um presente que a sabe honrar, o que se comprava pelo facto de ano após ano ter lugar destacado num ranking das melhores escolas do País, permitindo-nos ter a certeza que se pode viver em Beja e proporcionar aos filhos um ensino de excelência.
Os detractores vão falar-me que o liceu é demasiado exigente e elitista, pelo que, adianto-me às criticas e deixo a questão: e qual o problema da exigência e do elitismo?
Se o elitismo é democrático, ou seja, se a todos é oferecida a possibilidade de dar o melhor de si, se criamos um ambiente de exigência e de mérito, onde aqueles que mais merecem e trabalham possam ter a melhor educação possível, então, vamos lançar vivas ao elitismo. E vamos juntar-lhe e incrementar-lhe o rigor e a exigência, estancar em grande rio que jorra facilitismo e hipocrita mediocracidade, abafar e matar esse primado de que a igualdade apenas se consegue nivelando por baixo. Se o liceu ganhou o prestígio que merece, deve-se a uma política de rigor, que hoje e aqui se aplaude, sem escamotear a dor no cotovelo desde que vos escreve!

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Porque ainda há boas notícias...

Foi aprovada a construção da segunda fase da obra da Estig. A meio de 2011 vamos ter uma Escola absolutamente soberba! Há coisas giras, não há?

Conselho de Opinião

No último Conselho de Opinião o cardápio foi heterogéneo: falou-se do referendo do PS de Odemira (que a mim muito me surpreendeu), do IP8, culpou-se o Governo, do papel dos deputados, qualquer coisa sobre o Aeroporto, a complexa temática de indagar se os verdes andam de carro e um rasgado elogio ao hóquei em patins da cidade que, seja qual for o resultado de sábado, foram bravos. Pode ouvir aqui!

Desculpem a ignorância do rapaz...

... mas tenho uma pergunta ingénua a fazer: abriu a época da caça?
É que fiquei com a sensação que conjuntamente aos primeiros raios de sol, começa a ver-se na zona da mata, bandos de rolas a correr!

100 razões para amar Beja - 32

Poderão alguns leitores surpreender-se com esta razão. E muitos outros fazerem alusão ao argumento ambiental para criticar as escolha. Mas apesar de conhecer os argumentos, estou profundamente convencido que o azeite já é e será ainda mais no futuro, uma excelente razão para amar esta cidade!
Tenho absoluta consciência que falo em contra ciclo, quando nos “mercados” o preço começa a atingir uma preocupante vulgaridade; mas defendo uma aposta forte no azeite alentejano. Quando se procura a paisagem que circunda a cidade, descobrimos novas cores e tons, constamos que o trigo começa a deixar protagonismo para o olival, que pinta de tons verdes um solo que nos habituou ao castanho dourado. Mas não é de estética que vos quero falar: quero falar de sonho de Beja ser uma referencia na área do azeite, apostar forte na qualidade (sempre discordei da pretensão da quantidade), oferecendo primeiro ao Pais e depois ao Mundo um produto excepcional, que, sublinhe-se, sempre fez parte da mais nobre das tradições lusitanas.
Acredito que tal como no vinho, podemos fazer muito e bastante melhor! Acredito que os azeites podem ter aromas e tons, que merecem entrega e estudo; e mais importante que isso: estou absolutamente convicto que se reunirmos que produz com aqueloutros que os vendem e os sentarmos em mesas académicas, conjugam-se vectores de excelência que nos darão sólidas razões para sorrisos futuros. Duvida?

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Este blogue...

... ando realmente enjoado e chato, não anda? Acho que está a ficar trombudinho!

Projecto Creche Familiar

Desconheço em absoluto que foi o "idiota de serviço" - nem isso é importante - mas parece-me uma excelente ideia. Parabéns a quem teve a capacidade de a sonhar e a tenacidade para a colocar em prática!

Falta de pilha...

O Presidente da Câmara Municipal de Beja ainda tem dúvidas se a fábrica chinesa dos 600 empregos se vem instalar na cidade. É como o povo diz: a esperança é sempre a última a padecer...

Será que vamos lá estar no dia 2 de Março?!


100 razões para amar Beja - 31

Se o local fosse mais acolhedor, até corria o risco de ser apelidado de efeminado, eufemismo simpático para evitar entrar na crueza das palavras! Mas mesmo com alguma carência de charme, não deixa de ser um universo mais feminino, que por vezes inibe o visitante. Para os apologistas, recordo que mesmo no tempo da outra lei, sempre foi um espaço em que o cigarro não foi muito tolerado.
A localização apesar de não ser o seu ponto forte, faz parte do seu encanto: sempre me fez recordar aquelas mulheres de beleza discreta, a sublime beleza recatada que temos de procurar e nos conquista com o tempo, um privilégio neste confuso tempo de exuberâncias.
Não sou muito assíduo, confesso. Em regra ia arrastado e poucas vezes partia de mim a lembrança: agora que penso nisso, dou comigo a recordar que faz largos meses, quiçá um ano, que não regresso à casa de chã as Maltesinhas!
E sinto o estômago a apertar de saudades! Do chá que é realmente bom. Mas sobretudo dos scones que são uma indecente tentação, irresistíveis misturados com o doce de morango. (talvez apenas faltem as natas!). Os bolos. O que dizer daquelas delicias feitas de ovos, onde a sapiência de outrora se junta com a paciência de hoje, na construção de verdadeiros monumentos nacionais que mereciam a atenção da Unesco. Se nem sempre subscrevem as minhas escolhas, penso que todos os leitores concordam que as Maltesinhas são uma verdadeira e doce razão para amar esta estranha cidade!

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Ultima Hora: Há distúrbios na Ese de Beja...

... mas.. os distúrbios são culturais e vão animar a primeira semana de Março. Compareçam...

Até me vai doer a alma...

Irrita-me solenemente que a PSP ponha radares na "rua da ovibeja"; mas ao ler isto sinto-me obrigado a fazer um mea culpa e reconhecer que é necessário! (a premissa não se aplica ao radar a 50 na descida do Modelo!)

100 razões para amar Beja - 30 (com Adenda)

Foi através de um blogue hoje adormecido (recuso-me a escrever que terminou) que fui alertado para a sua existência. Mas ociosamente deixei correr semanas até ir descobrir o local. E confesso que fiquei absolutamente encantado com a Herdade dos Grous.
Já conhecia o vinho que é fenomenal, mas o local é soberbo. Um deslumbrante lago (salvo erro, são 100 hectares de água) e um hotel charmoso que se estende sobre as margens. Gosto bastante do restaurante: não sendo barato, a vista compensa o preço, porque a comida faz amor com o vinho e a paisagem, enamorada pelo serviço que é soberbo.
É impossível colocar em palavras a sensação de percorrer pelo baixo-alentejo profundo, especialmente quando o calor sufoca, e perdermo-nos na paisagem de água, num imenso lago que sorri para nós, onde o azul brinca com o branco caiado e o coreto chama por nós!
Encanta-me sobretudo os fins de tarde, quando o sol morre no lago e as primeiras brisas frescas nos beijam. Encanta-me saber que aqui tão perto existe algo infinitamente belo, num perfeito contraste com a planície seca. Encanta-me saber que existe e que um dia posso lá regressar!

Adenda: Porque este blogue é dos seus leitores, fica aqui o link e o respectivo agradecimento: para quem não conhece, vide estas fotos!

domingo, fevereiro 15, 2009

Hoquei em Patins... (com Adenda futebolistica!)

Numa cidade que vive apaixonada pela mediocridade, dá-me um especial gozo enfatizar aqui a excepcional carreira do Clube de Patinagem de Beja que está a uma simples vitória de conseguir a subida de divisão. Brilhante!
A tempo: se a memória não me traí o próximo e ultimo jogo é em Beja. Quando é? Era lindo ter o pavilhão completamente cheio..

Adenda futebolistica: eu quando for grande, quero ter árbitros como o Porto...

A verdadeira obsessão dos homens…

… são as bolas. Não essas que o meu perverso e mal intencionado leitor tem na cabeça (metaforicamente, é claro), mas as bolas de futebol! Seja qual for a idade ou a condição, o local ou o tipo de roupa, o verdadeiro tuga não resiste a uma bola de futebol! Um tipo vai caminhando, ensimesmado ou contemplativo, que quando a bola “se abeira de nós” (um miminho para os meus leitores do Norte), não resistimos a dar-lhe um toque, ainda que ligeiro, demonstrando ao mundo a nossa arte, ou a carência da mesma. Sei que muitos discordam e sustentam que a tara dos homens são as mamas, mas estou em perfeito e consciente desacordo: aquilo que nos motiva é uma bola de futebol. Porque mesmo que a bola seja de outro desporto, nós temos de trata-la como se fosse do desporto que dizem ser rei neste país republicano.
Veja-se o caso da praia, quando a malta vai a banhos: quem cultiva o delicioso prazer de dar uma volta à beira mar (mesmo sem kafka), ainda que vá distraído a ouvir a musica do bar, ao aproximar-se de banhistas desportistas, sofre do profano pecado de desejar que a bola se aproxime de nós para matarmos o estranho vício! Mais. Estou convictamente imbuído da convicção que os homens apenas olham para tudo o que é mamas, porque nas arredondadas formas vêm duas inocentes bolas de futebol! A paixão pelo futebol tem toda uma natureza abichanada: a malta paga para ver homens de pouca roupa, que correm suados e agarram-se uns aos outros - mais gay que o futebol só mesmo o râguebi ou a tourada, embora no caso desta os forcados vestem aquelas roupas para assumir a homossexualidade – mas, ainda assim, jogamos futebol e sentimo-nos muito machos! Atrás da bola. Por causa da obsessão das bolas. Não dessas!

sábado, fevereiro 14, 2009

100 razões para amar Beja - (palavras de outros)

Não conheço a femme chocolate: foi-me apresentada por uma amiga sua que eu muito simpatizo, foi amável e simpática, quase vimos juntos um concerto e é uma jovem adulta que sabe lidar com uma crítica e uma brincadeira. Esteve em Beja uns meses devido à sua actividade profissional - actriz - e deixa Beja hoje. E dedicou à cidade estas palavras, que despudoradamente roubo para deixar aqui. Não é lindo quando os outros falam de Beja assim? Não é reconfortante perceber que há mais gente por aí a amar esta estranha cidade?

"sabia que este dia ia chegar... há sempre um dia como este, já devia de ter aprendido a ter forças! como é possivel esta "terrinha" prender tanto? as pessoas de beja são lindas e já sinto saudades e um grande aperto no peito... vou ter saudades vossas! saudades de cada um... saudades dos momentos e das palavras que foram ditas, saudades dos risos e das lágrimas, dos chás e do vinho tinto, da galeria do desassossego, onde me sentia em casa, rodeada de caras bonitas, à mistura de estranhas personagens... não consigo ser forte nestas situações... cada abraço foi sentido, houve abraço que queria que tivessem durado mais, como se assim conseguisse demonstrar o quanto gosto e admiro a pessoa. não estava nos meus planos mostrar uma lágrima, mas não sou forte... gostava de voltar a sair de casa e voltar a abraçar as mesmas pessoas... e há abraços que ficaram por dar...
nova etapa, novas aventuras... amanhã estarei na moita para mais espectáculos... vai ser um dia complicado... misturado com viagem, dois espectáculos, uma desmontagem e outra viagem para o norte para festejar o carnaval que já chegou em ovar!
beijo beja e todas as caras lindas e os grandes corações!... beja encanta..."

Anda alguem por aí... (com Adenda)

... ou está Beja inteirinha no Parque da Cidade? Somos mesmo todos uns labregos: meio raio de sol e o pessoal toda a ir a correr para o parque...

Adenda: Já sei que não! A metade da cidade que não está no parque, está no Modelo a que agora os "béjenses" chamam Continente!

Não contem à ASAE

... mas hoje é dia de matar o porco. Por isso... vou ali comer carne de Hugo e já volto!

Porque hoje é dia dos namorados...

























O Viagra e Prozac apresenta o Casal do Ano.

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

O rapaz do pijama às riscas...

O rapaz do pijama às riscas é um nome parvito para um filme absolutamente excepcional. Reconheço que devido ao facto de ter uma valente tara pelo período histórico da segunda guerra mundial, é possível que esteja a extrapolar! Mas, o filme pareceu-me magnifico: as atrocidades da guerra, visto pelos olhos inocentes de uma criança, numa perspectiva germânica! Recomendo!

Dia lindo de sol...

... e a doce sensação de não ter testes para ver. Coisa boa!

TV Alentejo...

Dizem que vai voltar! Confira aqui!

100 razões para amar Beja - 29

Para um Pais de clima mediterrânico, o objectivo bom senso obrigaria a reconhecer que Beja tem um clima desagradável, com terríveis amplitudes térmicas, quer entre as estações do ano, quer mesmo em cada dia, verificando-se quase um mundo entre as máximas e as mínimas. A verdade que fica descrita torna-se ainda mais cristalina num ano terrível em que os Deuses das temperaturas e das chuvas conjuraram contra nós e nos ofereceram o mais inóspito inverno da última década.
Mas eu gosto deste tempo que dizem ser desagradável. Apaixonam-me as noites de cruel inverno, quando deixamos aquecer a sala com o lume de lenha de azinho, deixar penetrar o cheiro a fumo, aproximar-nos do lume e deixar enrubescer o rosto do calor da lareira. Quiçá um vinho e um queijo! Ou não: apenas o lume como companheiro.
Mas deixemos o vento frio e caminhe comigo o leitor ao encontro do Verão, o Verão de Agosto bejense, daqueles dias terríveis que o sol morre no alcatrão, queimando-o, deixando pela cidade o cheiro a quente e uma névoa de calor trépido; deixemos passar a tarde, aquelas terríveis tardes de calor sufocante, quase irrespiráveis em que, qual D. Pedro, fazemos o nosso Ipiranga e apenas apetece gritar “Ar condicionado ou Morte!”. Mas, dizia-lhe, deixe a tarde passar e penetre comigo no final do dia, quando o sol se cansa no horizonte e as primeiras aragens de vento fresco beijam a cidade. Convido-o a sentar-se numa esplanada, deixar correr a tarde e beber uma cerveja, acompanhada de uma qualquer iguaria e sussurro-lhe: os fins de tarde de Verão, são ou não uma esplêndida razão para amar Beja?

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Mistérios da Blogosfera Bejense...

O grande mistério da blogosfera bejense é procurar descobrir a identidade perdida da Moengas que terá, na minha opinião, o melhor blogue da cidade por estes dias!
Várias pessoas me questionaram e tendem a não acreditar que não faço a menor ideia. Mas honestamente não tenho!

PS - Irei apagar os comentários que digam quem é a Moengas. Escolheu estar anónima e esse é um seu direito que respeito!

Para ir com o seu gajo....


Post Scriptum: para ler melhor, faça como faz ao seu gajo: toque que fica grande!

Responsabilidade ou Irresponsabilidade política?

Na semana que nos abandonou, a CDU, braço eleitoral do Partido Comunista, apresentou um conjunto de propostas na Câmara Municipal de Mértola com o intuito de criar uma rede para a economia local que, como um pouco por todo o País, vive momentos de decrépita depressão.
Desvalorizamos o paradoxo de o PCP usar como argumento eleitoral que o bom trabalho em Mértola foi feito desbaratando as finanças locais e agora apresentar medidas que necessitariam de grande investimento do Município, porquanto algumas das medidas merecem aplauso. Efusivo aplauso!
Saúdo efusivamente a isenção do pagamento da Derrama, concordo plenamente com a isenção para as empresas do pagamento do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis, sublinho a flexibilização dos horários dos estabelecimentos (medida à qual eu sugeria que terminassem as multas aos mesmos por ligeiros incumprimentos), a isenção de taxas camarárias, nomeadamente de publicidade e outras, atribuir vales de compras a gastar exclusivamente no concelho, regularizar todos os pagamentos municipais em atraso, baixar o pagamento da água, aumentar os subsídios às associações locais, criar eventos mensais para atrair turistas e, se enorme importância, dar primazia às empresas locais em todas as aquisições da Câmara Municipal. No que concerne aos munícipes em particular, os comunistas propõem a isenção do IMT aos jovens, criar uma linha de crédito para permitir custear despesas de educação, distribuir vales de compras pelas famílias mais carenciadas e criar um cartão de cliente para consumos no comércio local. Infelizmente, ao lado destas medidas que são muito boas, aparecem outras claramente demagógicas e mesmo ilegais, como a contratação de uma espécie de jurista municipal, mas, a morte de um pássaro não mata a Primavera!
Tenho pena que estas medidas não sejam acompanhadas de um estudo com o impacto económico das mesmas, mas, infelizmente, faz parte da tradição portuguesa quem está na oposição, limitar-se a sugerir medidas que incrementa a despesa pública sem cuidar do drama da receita! Mas, a pequena crítica, não pretende escamotear a excelência das medidas propostas.
Há apenas um pequeno senão, que se prende com questões de ética e princípios! Esquece o PCP que no distrito não é a oposição, mas a situação, ou seja, é poder na região. E como tal sujeito ao escrutínio que tão pouco aprecia! E perante a excelência das propostas descritas exige-se responsabilidade. E responsabilidade exige que ou o PCP entende que as mesmas são positivas e exequíveis e como tal deve aplica-las nas câmaras que governa - nomeadamente em Beja - ou então o PCP entende que as medidas são negativas para as populações ou não são passíveis de por em prática.Perante isto espera-se uma resposta do PCP: ou confia nas medidas que propõe e as aplica em Beja rapidamente ou, em caso de nada fazer, obriga-nos a concluir que as propostas que apresenta são pura demagogia populista, provando-nos que em tempos difíceis escolhe o caminho da irresponsabilidade eleitoral, para procurar amealhar alguns votos!

100 razões para amar Beja - 28 (com Adenda)

De todas as artes, tenho especial apreço pelo teatro. Paixão a que não é estranho o facto de ter feito mau teatro amador durante cinco ou seis anos. Acho que nunca comentei isto, mas partilho hoje, a forma como começou a minha actividade teatral: tinha feito mais uma qualquer das minhas tolices na hoje Escola D. Manuel I e fui confrontado com um convite quase irresistível: ou teatro ou Conselho Directivo! E o privilégio de ter feito teatro na escola é mais um favor que devo à professora Fátima Santos (que conjuntamente com a Professora Ermelinda) me ofereceram o prazer da escrita.
Mas esta noite quero falar de teatro; e sem escamotear o que tenho escrito no passado, considero que os grupos de teatro da cidade – Arte Pública, Jódicus e Lendias d`Encantar – são mais uma excelente razão para amar a cidade. Compreendo que esta escolha cause estranheza ao mais fiel dos leitores e não pretendo esconder com este post as observações que no passado fiz ao Arte Pública e que mereceram uma resposta que não comentei no passado, nem vou comentar agora!
Mas nunca toldei o meu pensamento com base em aparentes quezílias e entendo que o teatro da cidade merece um efusivo aplauso: numa cidade da nossa dimensão, existirem três grupos de teatro – dois deles profissionais – merece ser enfatizado. Até porque não encontramos grandes paralelismos na pintura, nos grupos de música contemporânea, o - caso da música clássica irá receber uma nota particular -, na literatura, na escultura, poesia, cinema ou dança. É verdade que há ainda grandes lacunas de público – com responsabilidades de todos, sendo também dos próprios grupos -, mas para uma cidade da nossa dimensão, ter esta actividade teatral é um verdadeiro motivo de orgulho. Que será ainda maior quando outras artes consigo ter a mesma pertinência na vida cultural da cidade que o teatro começa a ter!

Adenda: Por manifesta estupidez não fiz referência ao grupo de teatro da Capricho, que, por razões familiares, se tornou um vergonhoso lapso. Ficas as minhas desculpas, porque obviamente merecia estar aqui!

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Porque sábado é dia dos namorados...

... o Viagra e Prozac vai apresentar à sociedade bejense o casal do ano...

Os candidatos e os Partidos!

Há uns tempos que andava para escrever sobre isto - mas Bolonha não tem deixado - e a ler Lopes Guerreiro, este ofereceu-me o mote.
Para evitar interpretações maliciosas, dois preliminares: reconheço que LG é coerente no que defende e nunca o vi aplaudir os exemplos que vou referir. Esclarecido isto, vamos à querela: o que deve acontecer quando um Presidente da Câmara perde a confiança do seu partido ou se demite?
Não consigo compreender a hipocrisia de criticar Pulido Valente quando saiu de Mértola, mas defender a saída de Caeiros de Mértola; como é de uma inaceitável sonsice pedir a demissão do Presidente da Câmara de Sines que se amuou com o Partido e receber na Câmara o contributo do vereador Monge!
Entendo que se um eleito perde a confiança do partido em cujas listas concorreu, não deve perder o lugar: admito que em alguns casos seja eticamente reprovável, mas essa é uma responsabilidade do Partido no momento em que o escolheu para as listas! No caso de um Presidente de Câmara se demitir (ou suspender sine die) desde sempre defendi que se deviam convocar novas eleições para esse órgão. Só desta forma se respeita o voto dos eleitores.
Sei que muitos criticam esta minha posição, que a entendem como uma forma de subalternizar os partidos e de lhes retirar importância. Mas, isso é mau, pergunto?

Aeroporto de Beja...

Concretizou-se ontem o que já se estava à espera, dado o comportamento dos últimos quatro governos. A ANA vai gerir o aeroporto (ou devo dizer a pista de substituição para quando a Portela estiver cheia e Faro lotado!).
E mais uma vez as "forças vivas" mostraram o seu peso morto e estiverem num silêncio ensurdecedor e assustador! Com a complacência do carreirismo político e a obediência cega do funcionalismo. E depois... vem esta gente dizer que quer a regionalização para governar o Alentejo? Haja paciência...

100 razões para amar Beja - 27

Quem acompanha este blogue em estranhos locais como Lisboa ou Porto, não terá sensibilidade para compreender a eloquência desta razão para amar Beja. Porque há coisas que é preciso ser baixo alentejano para dar o devido valor. Naqueles inóspitos locais come-se algo feito de massa que até vai a um forno rápido, um qualquer sucedâneo daquilo que nós conhecemos como pão.
O pão alentejano é uma das maravilhas da nossa terra, que desde há séculos caminha connosco. Mais que um acompanhamento, que um fiel amigo do bom queijo, dos excelentes enchidos, do presunto perfeito, o pão é um alimento nuclear na nossa distinta gastronomia, presente em pratos divinos como as nossas migas, a nossa açorda de bacalhau - que fica perfeita com ameijoas - , a sopa de cação ou a sopa de beldroegas que recupera os queijos impróprios ou mesmo na doçaria onde o pão surge em doces conventuais.
Mas mais do que fazer o elogio ao pão, o verdadeiro pão que é o alentejano, pretendi estender o elogio a um pão em particular. E entendi que era um acto de justiça afirmar que o pão da Fermentopão é uma das cem razões para amar Beja.
Admito que a escolha seja discutível; mas escolher é sempre algo muito subjectivo, por critérios que nem sempre conseguimos justificar! Para impedir a tese socrática da cabala, esclareço que não tenho nenhuma proximidade pessoal com o empresário em causa - nem sequer mutua simpatia -, mas é justo enaltecer quem teve a coragem para arriscar, a audácia para não se limitar ao parco mercado bejense e procurar novos destinos, a capacidade para levar ao resto do País uma das delícias da nossa terra. Sem esquecer as suas origens, investindo na cidade em diversas lojas, onde ao bom pão junto uns razoáveis bolos...

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Eu tenho perfeita consciência que não devia escrever estas coisas no blogue.. (com esclarecimento!)

... que alguns perversos puritanos as pretendem usar contra mim, mas... mas... depois de estar uma hora no dentista a fazer um molde, aumentou profundamente o meu respeito por todas as mulheres que praticam sexo oral!

Esclarecimento: Há pessoas na vida que se acham importantes devido à profissão que têm; outras limitam-se a achar que o fazem na profissão é importante...

Desculpem interromper...

... mas que nome se dá a um energumeno que consegue torcer o pé na piscina? Se um dia apanho o gajo que disse que o desporto faz bem à saúde, dou cabo dele!

Ainda se lembram...

... de quando Beja era a cidade mais limpa do País?!!!

100 razões para amar Beja - 26

Durante demasiados anos, Beja viveu com uma terrível lacuna, que os empresários locais eram impotentes para saciar!
Quem é da minha geração, como todas as gerações anteriores, recordam com uma tristeza hoje alegre as ruínas que ocupavam o centro da cidade, bocados de um edifício sem serventia, que parecia condenado a ser esmagado pelo alegado progresso, para se deixar substituir por um qualquer condomínio de pequeno luxo. Mas assistimos ao milagre da reconstrução e onde eram despojos erigiu-se uma excepcional Pousada, que oferece à cidade um hotel ao nível dos bons hotéis portugueses!
Num antigo Convento Franciscano do século XIII, em pleno centro histórico da cidade, nasceu a imponente Pousada que congrega um envolvente misticismo entre um Convento e as exigências de conforto, uma mistura entre o sagrado e o pagão, onde ao excelente serviço se junta a riqueza gastronómica (embora o restaurante nem sempre seja coerente).
Com reminiscência em 1268, data que assinala o aparecimento da Comunidade de S. Francisco em Beja, teve um dos seus pontos marcantes em 1304 quando numa das caçadas do rei D. Dinis, numa luta feroz com um urso, fez preces a S. Luís, mandou construir a capela no convento de S. Francisco, em acção de graça pela intervenção milagrosa deste santo, que o invocou dando-lhe a força necessária para matar o urso que contra ele investia.
Com arquitectura religiosa e gótica, a capela tumular possui uma planta exteriormente rectangular e é um ex-líbris do monumento, que caiu em desgraça no século vinte, tendo sido mesmo um decrépito quartel de província. Até que em boa hora as Pousadas de Portugal agarraram no histórico monumento e depois de demoradas obras ofereceram à cidade um espaço único para jantar ou tomar um café, para pequenos eventos e para oferecer a quem nos visita um espaço excepcional!

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

O desemprego não para de crescer...


Agora foi a vez de Scolari ser despedido pelo Chelsea. Foi despedido o Scolari, ouviste Madaíl? Ouviste!!!

Vou agora lanchar...

Desculpem interromper... (com Adenda)

... mas queria ouvir a vossa opinião, sobre uma coisinha! Vamos supor que alguém dá indicações à PSP para multar os veículos que sistematicamente estacionam numa determinada zona que é proibida (o que se aplaude!); se a pessoa que dão essa indicação, depois estacionar lá o seu carro particular, que nome lhe devemos atribuir?

Adenda: Podia ter escrito o nome em questão; mas decidi não o fazer. Admito que tenha sido um momento infeliz!

A vida privada de Salazar...

Bem realizada e com bons actores, a Sic estreou hoje a Vida Privada de Salazar, onde com factos discutíveis se procura revelar a intimidade de António de Oliveira Salazar.
Basicamente ficamos a saber que Salazar era um fodilhão um homem com imenso apetite sexual: o que não admira ninguém. Afinal só um taradão conseguia manter por trinta e cinco anos a dita dura!

Fora de contexto: Música nova, de um genial compositor...