segunda-feira, junho 30, 2008

Estou indignado!

Estou assim para o indignado. Ou quase para o indignado. Assim mais para o lado do lixado. E partilho com os meus leitores a minha quase indignação!

Fui a um daqueles restaurantes assim a dar para o grande, com uma zona interior para não fumadores e uma zona exterior por os perigosos viciados, semi-assassinos! Onde obviamente me sentei. Sem fumar até chegar o repasto.

Mas – e o meu bom amigo compreenderá – depois de deglutir uma tachada de arroz de marisco (que até não era do congelado) um gajo que é fumador tem de fumar! Desculpe-me a redundância, mas há coisas que são mesmo como são e é assim que elas são!

Vem toda esta introdução – que vai longa e parva – como decorrência do que decorreu depois (mais uma redundância, que as pares são mais bonitas): aquela coisa estava cheia de camones e não é que o raio dos bifes começaram a chafurdar em língua estrangeira com o meu pobre cigarrito? Ao meu lado uma tipa com um decote pelo umbigo e com uma mini-saia que de tão mini deixava à mostra os pêlos todos: mas com a gaja ninguém implicou! Até o labrego do baboso do gajo da tipa, me começou a comer com os olhos com trombas de prostituta virgem, com aquele ar de totó, como se tivesse a dizer: “se a minha gaja não lhe mete a teta na boca, porque é que o seu fumo lhe vai para as fuças!”

Sempre evitei fumar em restaurantes: até que inventaram ao lei do tabaco! Se acha que o meu fumo incomodou o casal, foi porque o meu leitor não viu aquele patético par de mamas!

Tribunal encerra blogue...

A notícia está aqui! Aplicou-se o Direito, pelo que nada há a comentar! Se os "lesados" discordam, basta recorrer. É simples. E todos os histerismos que iremos ler, são injustificados...

Aliciante.fim

Segundo li a Madalena Palma encerrou o Aliciante! O que presumo ser o resultado de uma reflexão pessoal, uma decisão que nunca é fácil por razões que são apenas dela, pelo que não se devem questionar ou julgar!
Respeito a coragem da Madalena: mais que uma vez disse que ela é uma mulher com um valente par de colhões. Escolheu os seus caminhos e nunca se limitou a fazer as escolhas mais fáceis. E admiro isso nas pessoas! Como quase sempre foi uma mulher frontal e directa!
Não me recordo há quantos anos a conheço, nem como nos conhecemos: terá sido de nos cruzarmos por aí, numa cidade do tamanho de aldeia, amigos comuns, idades similares (apesar de com as minhas entradas e cabelos brancos parecer bem mais novo que ela...).
Há muito que não nos cruzamos e sem nos cruzar iremos ficar: mas fica também este post, em tom de homenagem à obra e à criadora: goste-se ou não do género, o Aliciante é um dos melhores blogues nacionais daquele estilo!

domingo, junho 29, 2008

A única coisa que invejo nas gajas...

... é a possibilidade de usarem tampões. Se eu fosse gaja, acho que usava um todos os dias: invejo a sensação de enfiar algo que nos permite andar, correr, ir à praia, tomar banho e montar a cavalo e estudar Direito Comercial!

Post com dor de corno...

Ouvi comentar que hoje há um qualquer joguito de futebol! Deverá ser algo sem importância!

BlogoNovela - Capitulo 2

Francisco foi roubado ao sono justo, pelo barulho estridente de um despertador sodomizado, que com inveja mesquinha, abalroou-o a um qualquer sonho evasivo que lhe havia desenhado um sorriso no rosto, bem como outros sintomas que o pudor deste escriba subtrai ao relato, convidando o leitor a imaginar os sintomas que fogem destas linhas. Deixou-se ficar na cama a fumar um cigarro, vicio cruel e medonho, que fazia questão de cultivar desde os primeiros minutos da manhã.

Conduzindo pelo instinto, porquanto apenas o primeiro de dois cafés o despertam, tomou um duche sonâmbulo, aparou a barba de três dias, obviamente o gel no cabelo onde os primeiros cabelos brancos lhe desenhavam um charme grisalho e vestiu-se. Dispensando o fato e a gravata, um rito inusual, que se consubstanciava em usa-lo sempre, apenas o dispensando quando o mesmo era obrigatório, numa pretensa rebeldia estéril, inconsequente e infantil. Mas religiosamente cultivada. Como sublinhou o seu mais intimo psicológico, alguns anos depois, mais que o prazer de provocar, Francisco cultivou sempre uma fobia ás relações mundanas, que a rebeldia era o seu silencioso protesto.

Nessa manhã, em que o Ministro visitava a cidade, o nosso herói trajou umas calças de ganga Salsa, com pequenos rasgões espalhados [curiosamente iguais às que um qualquer pêgo me roubou], sob uma camisa branca, um blazer azul bem escuro, obviamente HugoBoss e um lenço cor de rosa, que imitava um cachecol! Uns cereais com iogurte apressadamente deglutidos e ei-lo a caminho do seu destino, que o esperava sem pressas!

E foi por isso que conduziu devagar, apesar de ter pressa! Estacionou o carro, no local de todos os dias, nos últimos 18 meses e meio e foi surpreendido por uma pedinte, cerca de 17 anos, que incomodada balbuciava monossílabos imperceptíveis, numa qualquer língua que não a de Camões. Francisco, recusou estender a carteira e seguiu insensível às suplicas mudas, compenetrado, carregando consigo uma comiserada piedade pela triste sina daquela jovem, constrangida a uma miséria de pedir! Sensível como Francisco é, um jovem adulto terno, consciencioso, solidário, não conseguiu evitar um lamento, a indignação de sentir que esta jovem muito carenciada era obrigada a pedir nas ruas, quando muitas outras jovens, com muito menos carências, tinham o privilégio de se prostituir para alcançarem o sustento.

A Praça Principal estava engalanada para receber a efeméride: juntamente com o Ministro arribavam à pacata cidade, bandos de energúmenos alapados a um qualquer poder politico, cambada de imprestáveis que vivem de sugar dinheiros públicos, numa inércia obscena, pavões sem penas, com muitos euros. Também as forças vivas da cidade compareceram em força, embora de “força” e “viva” eram apenas epitáfios que há muito perderam o sentido. Francisco evitou a multidão, esgueirou-se por uma porta tímida, entrou no novíssimo edifício, furtou da máquina um café que ele pagou e sentou-se no gabinete do Ministério Publico, cujo seu nome ornamentava a porta. Acendeu um cigarro, ciente que era proibido, mas lixando-se para a interdição; ou não fosse aquele o seu reino!

Por capricho, ignorou as recomendações e marcou para o dia da inauguração do tribunal um conjunto de diligências supérfluas, para ter o desprazer de ter o prazer de assistir à efeméride terceiro mundista, de inaugurar com goma e circunstancia uma obrazeca construída demasiados anos depois do necessário, derrubando todos os prazos, depois de violar um orçamento, como é costume em qualquer grande ou pequena obra pública.

sábado, junho 28, 2008

Apesar de Benfiquista...

... não tenho pejo de convidar os meus leitores sportinguistas a um evento, onde podem "largar o lagarto" que há em casa um de vocês...

A dança, por Marc Chagall


Chagall é um dos meus orgasmos predilectos: contemplar a sua obra avulta-me a glande mental, perdendo-me num prazer eufórico, num verdadeiro êxtase, uma mescla de contraditórias sensações de intenso deleite!
A dança é uma descoberta recente! Tipicamente um autentico Chagall, o bode ao centro com especial destaque, congeminações eróticas nas mulheres contrastantes que se antagonizam no quadro, num destaque, que não consegue esconder os pormenores, como o rosto que espreita na parte superior direita do quadro, que com indisfarçável espanto, aprecia o quadro, como se fosse alguém exterior ao mesmo!
O que mais me intriga e encanta na tela é o soberbo amarelo verão que enquadra os diversos quadros dentro deste quadro: sob o quente de uma tela que apela aos prazeres mais básicos, quase carnais, um bando de ninfas entrega-se ao descontrolado prazer de uma qualquer dança, que por certo, não é inspirada pelo violino.
Invejo-as! Leves, soltas, rodopiam alheias ao mundo, imunes aos tons sombrios que enevoam os dias, dançam como cabritas mimosas, despreocupadas, como se o mundo fosse apenas um fim de tarde de verão, quente, como amarelo!
Mas na escolha deste quadro para esta noite, mais que as ninfas, o bode e a musica, mais que o amarelo ou o rosto que espreita, existe uma razão oculta, uma espécie de dádiva ou tributo, uma dedicatória a alguém genuinamente extraordinário. Admito que me acusem a falha, de oferecer como prenda de aniversário um singelo post em tom de amarelo, mas compreenda o meu bom leitor que a economia não é o que era, e um bom forreta poupado, aproveita a boleia de Chagall para dar um beijo terno a um ser com coração de ouro (ouro amarelo como o amarelo de Chagall), uma daquelas pessoas puras, que nós os cínicos mal intencionados, tendemos a confundir com uma qualquer debilidade mundana. Porque não são apenas as ninfas de Chagall que dançam despreocupadas ao vento: ao nosso lado, nas mesmas ruas que calcorreamos, também passeiam pessoas que aprenderam que a vida é bem mais simples quando a percorremos de sorriso nos lábios, confiando nos outros e saboreando pequenos prazeres!


sexta-feira, junho 27, 2008

Estudantices...

Abençoado seja o Vosso caso prático. Ámen...

A oferta cultural bejense...


São recorrentes as vozes que se queixam da actividade cultural na cidade de Beja. Amiúde também a minha voz fez coro com essas, deixando escapar lamentos sobre a qualidade e a diversidade da oferta, insinuando falhas na divulgação dos eventos.

Durante anos a cidade viveu sem espaços dignos para a realização de eventos culturais: do ponto de vista arquitectónico a casa que chamam de Cultura foi sobrevivendo sem oferecer as menores condições de dignidade e, por uma década, o esforçado Capricho era o único local para os desalentados cinéfilos matarem o vício de assistir a um filme na tela.

Durante anos somaram-se erradas politicas culturais, repartindo-se culpas entre a governação nacional e regional, uma caricatura de educação, avultados subsídios distribuídos sempre pelos mesmos, para fazerem sempre a mesmíssima coisa, quase sempre sem o menor respeito pelo público, esses ingratos que nunca souberem apreciar a arte, arte da verdadeira, só compreendida pelos verdadeiros artistas!

Mas serão estas as razoes responsáveis para o queixume da falta de espectáculos no concelho e cidade de Beja?

Entendo que provavelmente não! O principal responsável das debilidades na nossa oferta cultural é o bejense, excelso na arte da crítica, sublime dono do comando à distância, excepcional na arte de ficar com o traseiro refastelado no sofá!

O Pax-Julia celebrou recentemente o seu terceiro aniversário da nova era, sendo que, desde esse momento, Beja voltou a ter uma sala de espectáculos digna do que acontece em qualquer cidade que não se envergonha de ser capital. Com reparos e frontalmente assumi as minhas divergências, não custa reconhecer que existe um esforço para existir uma oferta diversificada, desde o cinema ao teatro, da dança à musica um ou outro colóquio e mesmo algumas exposições. Nem sempre da melhor qualidade é certo, mas, é igualmente certo, que mesmo espectáculos de inegável valor esbarraram na crua indiferença do público, audaz no queixume mas alheio a tudo o mais que o afasta do seu sofá e lhe é indiferente ao umbigo do consumismo.

Quando muitos reclamam mais cultura, frequentar espaços vazios, faz-me crer que Beja tem muito mais cultura que a cidade merece. E se sentimos necessidade de procurar culpados, o espelho lá de casa será um bom inicio….

quinta-feira, junho 26, 2008

Um tapinha não dói!

Não consigo compreender a indignação por dois juízes terem sido agredidos em plena sala de audiências num Tribunal Português! Grave era se fosse um árbitro de futebol! Isso sim era um tema pertinente!

Diário do Alentejo


Como todos os bejenses, tenho carinho pelo Diário do Alentejo: durante anos cultivei o hábito de ler aquele que era o jornal da minha cidade, da minha região! Envergonhado confesso que poucas vezes o comprei, cultivando o vício da leitura misturado com o da cafeína, surripiando o jornal num qualquer café da cidade! Hábito que mantenho!

Vem esta introdução na sequência de uma proposta governamental, que procura retirar o Diário do Alentejo da Associação de Municípios: uma lei que de abstracta tem o nome, porquanto é certeira para o DA e o Jornal da Madeira.

É do conhecimento deste publico que sou crítico em relação ao Diário do Alentejo: aos vícios normais da actual imprensa, junta-se a falta de pluralidade, uma escolha que discordo para os cronistas políticos (admitindo que o meu bom leitor ache mais criticável o facto do CA me dar tempo de escrita!!!) e uma dependência ideológica face ao programa comunista. Como a dependência não seria diferente, se o PS tivesse a maioria na Associação de Municípios: por tudo, desde há muito que defendo a privatização do Diário do Alentejo.

Que agora se justifica ainda mais! A nova direcção do DA (e isto é uma opinião, não um facto) tem extremado posições num intolerável facciosismo: acompanhar os editoriais deste semanário é navegar entre o patético e o vergonhoso, abjecta que é a carga partidária dos mesmos, inadmissível num jornal que se afirma independente! O último editorial por exemplo, onde João Matias “baixa as calças”* ao “patrão”, é uma manifestação pornográfica de subserviência ao Presidente da Câmara Municipal de Beja, num elogio que, de tão rasgado, se torna patético!

Mas afirmar o que fica escrito, não é concordar com o diploma governamental! Um Governo que se reserva ao direito de manter dois canais de televisão, dos quatro que existem “em aberto”, que mantém rádios nacionais não pode fazer-se passar por virgem pudica e pretender ser o defensor da pluralidade na imprensa! Serei o primeiro a aplaudir uma privatização dos meios de comunicação social (admitindo a TV2 como excepção) caso a mesma seja total: procurar calar dos semanários regionais é tão abjecto como o editorial que supra fiz referência. E é por isso e apenas por isso, que amanhã vou comprar o Diário do Alentejo!


* Não procurem uma ofensa pessoal, onde não existe! Não conheço o cidadão João Matias e admito que seja alguém afável e simpático, para os seus amigos!

As minhas intimas reflexoes...

Não sei o que se passa, mas quando chega o Verão com estes calores coitas, que as gajas ficam endoidecidas! É vê-las andarem por aí desfilando os melões como se fossem mamas, com aqueles soutiens mentirosos, que enganam a gravidade e a dimensão, aumentando e empinando aquilo que a natureza roubou. Despudoradamente, de pernas desnudas, exibindo algo semelhante a umas mini-saias, calções microscópios que se perdem nos regos da vida, implorando por um olhar masculino. E um tipo, por piedade, vendo o sofrimento das gajas, lá lança um olhar enjoado, fingindo apreciar aquele disparate de carne à mostra, com um enfado com que no talho olhamos a vitrina!

Bem sei que não tive o azar de nascer gaja, mas procurando-me pôr nelas, ou seja, colocar-me no lugar do grelo, não consigo compreender o fascínio que elas sentem em andarem por aí a expor o corpo aos perigos do sol, desabrigadas, só para puderem esfregar-nos os decotes nos olhos, suplicarem por uma espreitadela, embora saibam que o fazemos sem prazer e sacrifício! Até consigo compreender o prazer de exibirem as cuequinhas: afinal, quem gasta dinheiro em algo que serve para muito pouco, deverá querer partilhar com os outros a sua compra!

Mas e o resto senhores? Quando é que as mulheres da minha terra vão compreender que se eu quiser ver pernas, vou ver um jogo de futebol! Que essa coisa das maminhas é um mito urbano! Nenhum gajo a sério tem real prazer em ver as vossas mamocas: são umas bolhas ai penduradas, que pouco mais servem para alargar a roupa! E, se por acaso, alguma vez, reparar que um tipo lhe olha os seios, com ar apaixonadamente baboso, sorriso de trolha no rosto, com olhar de tarado deleite, compreenda que ele apenas os olho, faz cálculos ao tamanho, forma e dimensão, para garantir que a amiga peituda tem umas mamas capazes para amamentar um eventual filho. Sim, porque contrariamente as gajas, para os homens o coito é arte de fazer o amor e procriar!


quarta-feira, junho 25, 2008

Momentos...


Tirou uma peça, lentamente,
depois de ter estudado ao espelho cada movimento
O alcance e extensão de cada gesto
Depois de treinar cada olhar.

Olhou despudoradamente nos olhos
Deixando-se perder numa respiração altiva
Deixando o corpo embalar-se ao som
Do cd devotamente escolhido

Sentia em si os efeitos dos seus gestos
Constatava no outro a medida dos seus actos
Deixando-se inebriar
No êxtase que provocava

Tirou outra, seguida de outra ainda
Sempre provocadoramente lenta
Sempre deliciosamente astuta
Sem bem saber onde conduziria o caminho iniciado.

A dado momento, perdeu-se num ar um gemido
Um grito mudo, sussurrado, quente
O contentamento descontente de quem
Perdeu uma partida de xadrez...

200.000

Durante o dia de hoje, este blogue vai atingir o número 200.000. Você foi um deles: não tem vergonha?

Vale e Azevedo

João Vale e Azevedo (em quem nunca votei e acho que foi um mau presidente do Benfica) já passou mais de 6 anos na prisão! E foi condenado a mais 7! Se cumprir esta pena, ficará preso mais anos que, em regra, ficam pedófilos ou assassinos! Num País onde mais ninguém foi punido por crimes financeiros!
Mas... tudo isso é irrelevante! Se o gajo anda de bentley e mora numa grande vivenda em Londres, o povinho quer o tipo de volta na prisão! Não por inveja: mas por sentimento de justiça!

terça-feira, junho 24, 2008

Divulgação...

Mais uma Boa Iniciativa do Cantinho dos Animais! Especialmente numa época do ano em que muita animal abandona os seus cachorros! No caso, merece ainda referência uma excelente parceria: ao mesmo tempo que a minha leitora pode adoptar um cão, pode também mandar esterilizar o seu marido! Infelizmente, só não pode é trocar...

Divulgação... (com Adenda)

Fazer humor em Portugal é o mote do próximo encontro Acontece em Português, a realizar na Biblioteca Municipal de Beja José Saramago.

Este mês de Junho, o jornalista Carlos Pinto Coelho convidou para as habituais conversas mensais em Beja Luís Afonso, cartoonista, Francisco Abelha, guionista e Nuno Markl, humorista.

Adenda: E.. aconteceu em Beja. E ainda bem! Sala quase cheia, uma conversa inteligente com pessoas que falam porque têm algo a dizer! É sempre injusto destacar alguém, mas Nuno Markl destaca-se sozinho: mesmo sendo realmente feio!

Porque gosto do meu canto, não fiz a pergunta que ponderei: não há demasiadas pessoas a querer aparecer a fazer humor e muito poucas a escrever humor?



Porque perguntar não devia ofender...

Porque é que andam por aí a dizer que o PSD tem uma mulher como Presidente?

segunda-feira, junho 23, 2008

Universidade Moderna de Beja VS Palma Lopes

Desde há muito que defendo que quando há pouco ou nada para dizer de agradável, estar calado é uma excelente opção. Por um conjunto de razões, entendi manter-me em silêncio sobre tudo o que aconteceu na Universidade Moderna de Beja: apenas quebrei o silêncio neste post.
Hoje a decisão judicial deu-me razão! E era tão óbvio...

Porque perguntar não devia ofender...

Terá alguma relação com o aquecimento global do planeta e com o problema na camada do osório, que quando chega o verão, os raios ultra-violentos fritem o cérebros dos nossos representantes autárquicos e, sem nada de relevante para dizerem, comecem a defender uma tal de Universidade do Alentejo? Antes o vírus teve em Beja e agora chegou a Évora...

A vergonha

O edifício na foto é mais uma prova da incompetência da Câmara Comunista de Beja. Localizado numa zona central da cidade é obsceno o facto de ter uma altura bem superior aos prédios que o circundam. Parece óbvio que violaria o Plano Director Municipal, que por certo apenas foi alterado para permitir a construção daquele mamarracho, após negócios poucos claros, mais que provavelmente relacionados com o financiamento ilegal dos partidos políticos!

Ainda por cima, estive a investigar e posso garantir que esta obra foi feita sem que o projecto tenha sido assinado por um engenheiro civil e, ainda mais grave, o arquitecto da mesma não está, nem nunca esteve inscrito na Ordem dos Arquitectos!

Por outro lado, é obvio que esta obra devia ter sido demolida há anos, sem que nada tenha sido feito. É chocante constatar que a obra necessita urgentemente de pintura ou, pelo menos, de ser cal, apesar de ter mais de três andares, não possui elevador e, contrariando todas as mais elementares regras, não tem vidros duplos!

Escandalosa foi a negociata que fizeram com o terreno: como é consabido, aquilo era um terreno agrícola que foi de forma inesperada autorizada a construção deste edifício, provavelmente numa marosca entre o empreiteiro e a vereação. Ainda por cima, posso garantir, esta obra foi feita sem concurso público sendo que, do ajuste directo, resultou que a construção ficou a cargo de uma empresa amiguinha do Presidente. Uma escandaleira!

Mas a mim não me calam: vou continuar aqui para denunciar essa escumalha!

domingo, junho 22, 2008

sábado, junho 21, 2008

Uma vergonha...

Como os visitantes deste mal frequentado blogue bem sabem, sou adepto e sócio do SLBenfica! Mas na vida, política e no desporto, não gosto de facciosismos! Hoje ao fim da tarde, na bela cidade de Lisboa, um autocarro de adeptos do Porto foi incendiado, alegadamente por adeptos do Benfica!
Acho abjecto, inaceitável e intolerável: gentalha que faz isto, não é adepto de nada nem de coisa nenhuma, apenas um bando de vândalos criminosos que nada merecem, excepto serem acorrentados a árvores e violentados por sexos grandes!
Uma vergonha em plena crise dos combustíveis, desperdiçar assim gasolina!

O Google avisa...

... que o Verão chegou! Ainda bem que existem esses metrohomossexuais dos americanos para nos informarem que o Verão chegou! Com 37 graus nas trombas, com este calor de um pénis, ainda não me tinha passado pela cabeça que era verão!

Chagall

O meu bom leitor, aceita o desafio de comentar este deslumbrante quadro de Chagall?

FCPorto 1- Benfica 0 (Com Adenda)



Um dos melhores jogadores do SLBenfica na ultima época virou bimbo! Não são boas notícias!

Adenda: Para Pinto da Costa, roubar jogadores ao Benfica é ainda mais estimulante que a sua ex-Carolina, um verdadeiro viagra, mesmo azul! E acertou com Deco. Mas.. será que os adeptos do FCP ainda se recordam de fiascos como Dito, Sousa, Panduru, Iuran, Kulvov, Iv***"qualquer coisa que era russo e guarda redes", Ivic (treinador), entre Mtos outros que já nem o nome recordamos?

sexta-feira, junho 20, 2008

Esta notícia da Rádio Voz do Município é interessante sob várias perspectivas! Em resumo, uma criança de 3 três anos, vítima de atropelamento numa passadeira, foi transportada para o Hospital de Beja no automóvel particular de um médico do Centro de Saúde, por falta de ambulância.
Começa por ser um atropelamento numa passadeira, para depois se comprovarem duas grandes debilidades do nosso sistema de saúde: falta de ambulâncias e dificuldades de sincronização do 112 com os bombeiros e a inoperacionalidade dos Centros de Saúde que, na prática, servem para quase nada!

Regionalização, não obrigado!



A semana que hoje finda, não ficou marcada pelo Congresso do Alentejo! Sendo benemérito e merecendo aplauso todas as iniciativas que procurem pensar o nosso futuro colectivo, tendo este congresso procurado colocar o tema da Regionalização no centro de debate, o resultado foi um acto falhado! Com excepção de uma pequena nota de Imprensa na Lusa, de um ou outro comentário em blogues e crónicas nos jornais regionais (como o Editorial da semana passada do CA), o País de Lisboa ignorou as pretensões regionalistas dos alentejanos! E se é verdade que marcar este congresso durante o Euro e às portas do Verão demonstra pouca sagacidade política, não deixa de ser verdade que fosse este congresso realizado no melhor dos calendários, o resultado seria sensivelmente o mesmo: desde há muito que o Alentejo é uma voz muda no panorama nacional!
E a axiomática verdade do que fica escrito, tem sido usado como argumento na defesa daquilo que chamam regionalização, conceito propositadamente híbrido e impreciso, de molde a agrupar divergentes tendências e opiniões. E menos de uma década depois de os portugueses terem recusado espartilhar o País, não faltam as vozes que procuram fazer renascer das cinzas a mítica Regionalização!
Ao abrigo de um primado de honestidade intelectual, começo com uma declaração de interesses: sou mais bejense que alentejano, quiçá mesmo, mais bejense que português. E até aceito a crítica dos que me acusam de ter uma visão “bejacêntrica” em detrimento do resto do distrito! Dito isto, deixo claro que se acho uma escolha errada caminhar para a Regionalização, sou intransigente na luta contra a regionalização com um só Alentejo!
Não me movem preconceitos ideológicos, pelo que não se pretenda juntar a minha humilde voz àquelas que erguem a bandeira do papão comunista e temem que a Regionalização com um só Alentejo nos transforme na “comunolândia”! Se seria (e isto é uma opinião, não um facto) trágico o PCP governar Portugal, é irrelevante o PCP estar no poder local! E com toda a certeza que prefiro um bom Presidente de Câmara comunista (e no distrito temos exemplos disso) do que um mediano Presidente de qualquer outra cor! No poder local a carga ideológica esbate-se; pense-se no caso do Concelho de Beja e analise-se a relação da Câmara local com os grandes grupos económicos: nem com uma lupa ou sequer um microscópio permite encontrar diferenças em relação ao modo como a autarquia e este Governo, que acusam ser de direita, se relaciona com os mesmos!
O preconceito que me leva a rebelar-me contra esta ideia de um só Alentejo deve-se a razões empíricas: no casamento entre Beja e Évora sempre fomos um cônjuge desrespeitado, submisso, vilipendiado nos nossos legítimos direitos e aspirações, sobrevivendo passivamente, sem que se ergam vozes fortes na defesa dos interesses baixo-alentejanos! Regionalizar a uma só voz, tendo obviamente Évora como centro do poder, serviria apenas para acentuar a nossa dependência aos poderes do templo de Diana!
O desenvolvimento da região não precisa de mais uma estrutura politica de pseudo-poder regional, que teria como primeiro efeito útil criar mais um conjunto de pomposos cargos para distribuir entre a partidocracia reinante e, como segunda consequência, incrementar a burocracia num País enfermo de entidades publicas a cercear a capacidade de iniciativa da sociedade civil!
Por mais impopular que seja esta frase, a região não precisa de mais estruturas politicas: uma necessária reforma administrativa deveria começar pela extinção de largas dezenas de concelhos (e no distrito, temos 3 ou 4 exemplos de concelhos que não se justificam), por medidas excepcionais de apoio à instalação de empresas no interior, na descentralização de serviços públicos e não na sua constante e intolerável concentração e, sobretudo, na implantação de uma norma legal que obrigasse as empresas públicas (e algumas privadas) a adquirirem na região onde estão instaladas uma elevada percentagem dos bens que consomem! Desenvolver o Alentejo é apostar nos produtos regionais e conseguir criar estruturas que permitam a sua exportação para mercados fortes, desenvolver o turismo na sua heterogenia única que se estende da praia ao turismo histórica, gastronómico, religioso e cinegético; dar voz ao Alentejo passa por desenvolver as potencialidades do Alqueva e não permitir que o Aeroporto de Beja continue a ser um elefante semi-abandonado!
Mas e mais pertinente que tudo o que fica escrito, urge mudar mentalidades, calar o crónico pranto, afastar questiúnculas mesquinhas e colocar os interesses da cidade acima dos interesses dos directórios dos partidos que, todos e sem excepção, sempre abandonaram o Baixo-Alentejo!
É minha convicção que o Congresso do Alentejo foi (mais) uma oportunidade para debater os reais problemas da região! Mas respeito bem mais quem se empenhou nesta iniciativa, ainda que notoriamente pintada de cores vermelhas, daqueles que optam por amesquinha-la, incapazes de oferecer uma alternativa! E porque as Regiões Administrativas passam pelos partidos, respondo: regionalização, não obrigado!

Adenda: Para uma visão muito diferente, fica o Editorial do Diário do Alentejo, com rasgados elogios ao congresso e a Presidente da Câmara de Beja.

quinta-feira, junho 19, 2008

Obrigado, por tudo...

Hoje que é noite de Abutres, fica um Obrigado a Scolari! Goste-se ou não, com ele fomos melhores que nunca...

Haja juízo...

Eu já sabia que faziam bênção das pastas com direito a troca de fitas na pré-primária! Entendo que havia formas mais baratas para os pais de comemorar o fim desta etapa, mas até faço um esforço para compreender a iniciativa!
Mas o que o pobre Tico e o ingénuo Teco não conseguem digerir é a existência de viagem de finalistas para os miúdos que terminam a Escola Primária! E, para não dizerem que tenho mau feitio, nem vou comentar a escolha de Fátima como destino!
Chamem-me todos os nomes, mas não compreendo o que passa pela cabeça de uma professora primária (sei que agora tem um nome mais moderno, mas nunca me recordo qual é!) para assumir o risco de uma viagem de dois dias com vinte e tal putos na idade que ainda são ranhosos e mijam na cama, para celebrar o fim da escola primária! Confesso... isto não entendo!

O comércio e a cidade...

Apesar da ausência do Presidente da Associação Comercial de Beja, o Conselho de Opinião falou desta entidade, da proposta para um tal de centro comercial coberto nas portas de Mértola e do novo centro comercial Vivaci. Pode ouvir aqui!

Até nos fornicam...

Sugestão Viagra&Prozac II (adenda)

Começo com uma declaração de interesses: não sou amigo do Paulo Barriga. Conheço-o, cumprimentamo-nos educadamente, mas não me recordo de termos trocado mais que meia dúzia de palavras de circunstância, porque um dia alguém nos terá apresentado ou de tantas vezes nos cruzarmos por aí, começamos a dizer um fugidio olá!
Digo isto, que sejamos honestos, não tem o menor interesse, para que o meu bom leitor não fique com a sensação que estou a elogiar a obra de um amigo ou, pelo menos, de alguém próximo.
A Galeria Espaço VOL (infelizmente em Serpa) merece uma palavra de elogio! Não fui conhecer o espaço, mas respeito a quantidade de iniciativas que conseguiu reunir num único mês, numa assinalável demonstração de dedicação, empenho e capacidade organizativa! Que... tem feito muito mais pela cultura que associações e autarquias! E é por isso que entendi escrever o post! (ok.. e tentar cravar um jantar com desconto!)

Adenda: Subi o post, para dar destaque ao facto de amanhã, sexta, Mário Zambujal estar presente no espaço para falar do seu mais recente livro! Infelizmente é noite de aulas, ou não perdia de certeza: "a crónica dos bons malandros" foi quiçá o primeiro livro da minha vida!

Parabéns, Pax Júlia

O Pax Julia comemorou ontem o seu terceiro aniversário desta nova era, depois de 15 anos encerrado, privando a cidade por década e meia de usufruir este espaço!
Abordando a efeméride, José Filipe Murteira falou para a Lusa e deu a sua opinião! O que penso sobre o tema, não é segredo e está aqui disponível!
Mas, mais importante que divergências é sublinhar a existência do espaço, que a cidade precisa, que quiçá a cidade um dia mereça!

Esta noite...

Noite de lua cheia, com calor de pecado...

quarta-feira, junho 18, 2008

Exame Nacional de Matemática...

Um post assim, não se faz sem grande ponderação! E, nunca como hoje, tive tantas dúvidas sobre postar ou não postar! Desde logo foi necessário garantir a legalidade do post. Mas estive a consultar doutrina e jurisprudência e estou convencido que não vou infringir nenhuma norma legal: não tenho qualquer cargo no Ensino Secundário, não elaborei a prova, não conheço quem a fez e obtive-a de forma lícita! Pelo que não cometo nenhuma ilegalidade ao disponibiliza-la! Claro que também suscitei a questão ética! Tendo recebido, por lapso, a prova por e-mail, dias antes da mesma ser realizada, devo torna-la pública? Tive duvidas, mas... o que é errado? Eu tornar a prova pública ou quem tem dever de sigilo, quem devia garantir da inviolabilidade da prova, ter falhado na sua missão? E.. só eu a recebi? Ou algumas centenas de alunos também tiveram acesso à prova e ficam em vantagem sobre todos os outros? Por isso, certo ou errado, fiz o que me ditou a consciência: torno público o exame nacional de matemática do 12º ano, que se realiza, salvo erro, na próxima semana!

Post energético…

Eu gosto de ser portuga! Porque o meu país é sui generis e de muitos encantos! Uma nação cheia de contradições amorosas, de regras próprias e filosofias peculiares!
Por exemplo, eu que tanto gosto de Entidades Reguladoras, acho amoroso quando uma tem a ideia peregrina de propor que a EDP despeje nos consumidores cumpridores os valores das facturas não compradas! O que no fundo, até é uma ideia muito solidária, porquanto a EDP acumula prejuízos, vive um período de descalabro financeiro e, obviamente, que quando determina o valor que pagamos de electricidade, nunca se lembrou de imputar aos custos de produção, os valores não cobrados!
Mas realmente encantador é viver num país onde os Bombeiros pagam gasóleo ao preço normal, para não terem a mania de andar armados em parvos a levar doentes aos Hospitais, aumentando os custos de saúde e ajudando a aumentar a idade média de vida, prejudicando o país com os gastos de segurança social e Hospitais, enquanto que os donos dos iates pagam o gasóleo a 80 cêntimos, ou seja, sem IVA nem ISP!
Confesso que não consigo é entender os parolos dos transportes públicos: porque razão essa gentalha insiste a andar de autocarro, metro e cacilheiro, em vez de comprar um iate e pagar o gasóleo a um preço do caraças!

BlogoNovela - Capitulo 1

Não tenho especial apetência para apreciar homens (quiçá nem mulheres) mas parece-me abusivo afirmar que Francisco é um bonito homem! Nem fique com a noção de que é feio, porque isso está longe de ser verdade! Francisco é um homem banal, comum, um perdido numa multidão que caminha indiferente, ser cor nem brilho, um epitáfio de gente que se esqueceu de morrer. Como consegue ser o antónimo de tudo isto, uma pessoa mágica de onde emerge carisma e sensualidade! E são os seus contrastes, um jogo de luzes e sombras, que conferem a Francisco a sua identidade, a sua idiossincrasia!

Francisco sentou-se no alpendre a fumar o ultimo cigarro da noite, que depois esmagava com raiva no cinzeiro, prometendo ser o ultimo, carregando a certeza certa que nas primeiras horas da manhã acenderia mais um, e outro e mais outro ainda; ao fundo, o mar angustiado, escondido nos trevas, eram um parceiro cúmplice da sua solidão desejada, iluminada por uma lua divina, numa noite estrelada que faria corar van Gogh, mestre impotente para desenhar na tela os brilhos que só o atlântico conhece! Ou conhecido por outros mares que Francisco nunca navegou! Estava descuidadamente vestido, como sempre acontecia ao despir os fatos HugoBoss, dependurados cautelosamente no seu gigante roupeiro, para se dedicar ao conforto dos jeans rasgados e da primeira t-shirt, não necessariamente imaculada, que roubava a uma gaveta! E descalço! Sempre descalço, apenas com umas havaianas, apenas de nome, que jaziam a seus pés!

O dia tinha sido longo e cansativo: como fazia amiúde, abandonou cedo a cama, foi correr na praia deserta, com o pequeno labrador castanho a seu lado – que apesar de comemorar o sexto mês lá em casa, continuava displicentemente sem nome -, um duche apressado, uma taça de cereais com iogurte e percorrer os quinze minutos que o afastavam do emprego, sempre à pressa, sempre a ouvir a RFM, sempre sem pensar em nada! Excepto quando as suas meditações eram interrompidas pelo facínora do telemóvel, orgulhoso portador de más noticias e desvarios, que invariavelmente se arrependia! Ou não!
A consciência pesava-lhe nessa manhã: o seu pai tinha feito anos na véspera e esquecera-se completamente! Nem um singelo e estúpido telefonema: e sabia bem que o excesso de trabalho era uma mal parida desculpa para um tão madrasto desleixo. Que se agudizou com o passar do dia, em que a preocupação de ligar como exculpação, se escapuliu nas brumas negras do esquecimento! E agora, já era demasiado tarde, pelo que o telefonema ficou novamente adiado. Como há muito estava adiado o regresso à terra, para rever a família e matar as saudades que honestamente não sentia! Mas que fingia ter! Orgulhosamente!
Bebeu um copo de leite e deitou-se! Não que tivesse sono, mas porque sabia o que o esperava no próximo dia! Aninhou-se na cama, repetiu o insano ritual de beijar a almofada e abriu um livro, desfilando as folhas, lendo ser ler!

terça-feira, junho 17, 2008

Não gosto de falar da vida pessoal no blogue...

... mas partilho com os meus leitores a feliz notícia de que comprei um carro! Pode não ser fabuloso, mas tem algo de muito especial...

Porque perguntar não devia ofender...

Se o FCP vai à Liga dos Campeões (o que me parece justo) porque a decisão da Liga não transitou em julgado, isso quer dizer que os seis pontos retirados ao FCPorto apenas vão ter efeitos no próximo campeonato, caso o recurso seja prejudicial aos dragões?
Porque... eu sei o que é transitar em julgado! E tanto quanto me recordo, não existe a figura de transitar parcialmente em julgado para o que interessa e não transitar para o que não interessa!

Trânsito em Beja

A notícia está, curiosamente, no sítio da Rádio Voz do Município e informa que a Câmara Municipal de Beja está a realizar um estudo sobre o trânsito na cidade, monitorizando treze pontos da cidade onde o tráfego rodoviário é mais intenso!
Há um ponto que quero frisar para aplaudir: para esta iniciativa a CMB recebe a colaboração de discentes do IPB o que me parece muito importante e salutar! Apesar o momento escolhido ser desastroso, porquanto coincide com o início de exames e os alunos estão assoberbados de trabalhos e chatices para estudar, esta não é uma responsabilidade da autarquia, pelo que sem reservas se aplaude a parceria!
O que me causa perplexidade não é apenas a desnecessidades do estudo: é óbvio que o trânsito em Beja flui pacificamente, sem horas de ponta! O que me parece inconcebível é que dos 13 locais escolhidos não conste o único ponto crítico da cidade: refiro-me, obviamente, à ponte sobre os caminhos de ferro, junto à Estig e perto daquelas coisas a imitar rotundas, na "descida da estação"! Alguém me explica porque esse ponto não consta do estudo?
Porque se este facto é desconhecido da CMB é grave; como seria ainda mais grave omiti-lo de forma premeditada!
Depois deste estudo maravilha, deixo sugestão para mais dois: porque se aproxima o Verão, contabilizar o numero de vitimas nas praias do concelho, seguindo de um sobre a mortalidade na Piscina Municipal Descoberta, no período de Outubro a Junho...

Regionalização...

No Congresso do Alentejo teve como principal tema a Regionalização! Apesar do tema estar a ser discutido neste blogue (aqui em baixo, com muitas e divergentes opiniões) e também no Alvitrando, o autor deste blogue (tirando esta brincadeira) ainda não falou do tema: irá acontecer na sexta-feira!
Mas, abro agora a caixa de comentários com a pergunta: o que acha da Regionalização?

segunda-feira, junho 16, 2008

Estreia esta Quarta-feira

Como deixei escrito esta semana vai fazer-se história na blogosfera (ena, que o rapaz hoje acordou arrogante e convencido!!!!) A primeira BlogoNovela da Blogosfera Portuguesa! Depois da radionovela e da telenovela é o momento de também nos blogues existir este nobre género literário! Como será a história? Dependerá dos leitores que, semanalmente, irão dar as suas sugestões! Quer para nomes de personagens, locais, rumo do enredo e tudo o mais!
Na quarta saí o primeiro episódio: depois compete aos leitores deixar comentários com sugestões, ideias, nomes e tudo o que lhe aprouver!

Adenda: Contrariamente ao que pode supor a leitura dos comentários, esta BlogoNovela não tem qualquer relação com TragicoComédias dramáticas!