quarta-feira, outubro 31, 2007

Cuidado meu bom leitor... Muito Cuidado...

Tenha extrema precaução! Hoje é noite das bruxas e "elas andem por aí...."! Se se cruzar hoje com alguma das meninas na foto (ou suas derivadas) tenha medo, muito medo! E fuja.. fuja muito! Olhe... quem o avisa, invejoso é...

A importância da família nos dias de hoje...

Em redor deste tema, procura perceber-se as alterações no panorama familiar; como se passou da familia tradicional lusitana, em que na mesma casa viviam os avós, pai, mãe, três ou quatro filhos, um cão e/ou um gato, para o estádio actual, em que a mãe vive sozinha com um filho, cujo irmão mora na casa da outra mãe, os avós estão fechados em lares e o pai vive com outro homem e luta pelo direito a adoptar uma criança, apesar de ter pouco tempo para amar o seu filho...
Para ouvir no Conselho de Opinião...

Sinais de Trânsito...

Fica aqui um público alerta para os responsáveis pela sinalização aqui do burgo! Junto ao Jardim do Bacalhau (para os bons leitores que não são de Beja, desiludam-se: jardim do bacalhau não é um parque de ninfas, mas um minúsculo jardim com um café e uma poça de agua) existe um sinal de trânsito desconcertante, que induz os condutores a embater com os carros numa escada de pedras.
Encontramos o sinal quando passamos debaixo do jardim do bacalhau (é impossível escrever a frase "passar debaixo do jardim do bacalhau" sem fazer eco da sua beleza poética e estonteante simbolismo) quando descemos em direcção ao Hospital, sendo que o sinal nos diz que é sentido obrigatório contra a parede.
Bem sei que é lapso ou que algum meliante o inverteu, mas seria interessante coloca-lo bem, não vá um diligente PSP multar todos os condutores que se recusem a espetar o carro na parede...

ADENDA: Facto: o sinal já foi alterado e por estes dias já aponta para o local certo...

Manifesto contra as Revistas Obscenas…


Quando Portugal era um Pais decente, governado com pessoas com honradez e princípios, as revistas femininas eram recheadas com artigos pertinentes, cheios de informação relevante, tais como ensinar as mulheres portuguesas a bordar, a disfarçar os hematomas das porradas que levavam dos maridos, dicas sobre a lida da casa e crónicas de como fazer uma refeição nutritiva e gastando pouco dinheiro, para o marido que chegava a casa cansado e bêbado, depois de uma noitada numa casa de putas.
Agora, que a Revolução de Abril levou ao poder os libertinos, a decência do antigamente deu lugar à decadência e obscenidades. Vem este meu protesto, este grito de revolta contra esta sociedade conocrática, a propósito de uma revista que folheei enquanto esta a obrar (digo obrar, porque o pessoal com estudos obra, sendo que os outros cagam!).
No chão, abandonada, uma revista chamada Happy Woman. Senti-me no dentista! Não que eu tenha o hábito de cagar no dentista, esclareço! Mas é no dentista que gosto de consultar este género de literatura. Mas, regressando à revista, é envergonhado que partilho com o meu leitor, as gordas…
Começa o ordinário do Editor por colocar com destaque de capa “Sexo, da net para a vida real”; nem é preciso ler o conteúdo para perceber que é a apologia desses estranhos tarados que se masturbam com putéfilas na net! Continua a rasca capa, trazendo à colação “16 razoes para não ter filhos”; como se uma revista com nome de Mulher Feliz pudesse defender essa pouca vergonha de viver sem procriar, quando toda a gente sabe que a maior realização da mulher é abrir as pernas para o ginecologista e meses depois ser mãe. Mas há ainda pior, amigo leitor: prepare-se! As vagabundas ordinárias que fazem esta revista, dão destaque de capa a um texto com este título “como um amante salvou o meu casamento”. Quando toda a gente sabe que só uma amante pode ajudar à felicidade conjugal, estas ratas ressabiadas falam na vantagens de uma mulher casada levar com o mastro não conjugal para fins matrimoniais? Do género: quer ser feliz no casamento, arranje um gajo por fora que a acalme e lhe faça a revisão ao grelo??!!
Pergunto: são estes os valores que queremos passar para as gerações vindouras? É esta a resposta que a nossa sociedade dá às adolescentes lusitanas, transmitindo a noção que o sexo é uma coisa boa e agradável, também para a mulher!
É que, meus amigos, se a coisa continua, se não nos unidos todos juntinhos numa orgia de protesto contra esta escandaleira, qualquer dia um pobre rapaz vai a uma discoteca para conhecer o amor da sua vida e a única coisa que encontra são vaginas molhadas e saltitantes, incapazes de compreender que o sexo serve apenas para procriar e transformar em atrasado mental o mais sábio dos homens!
PS – Voltarei ao tema: acho importante analisar quem são as gajas que escrevem nestas revistas indecentes!

terça-feira, outubro 30, 2007

Que se passa por Barrancos...

A notícia é da Rádio Voz do Município e envolve bombeiros, gnr`s, um ford fiesta, um pito ressabiado e um doente a precisar de tratamento médico. Sinceramente, já não basta a extrema interioridade, ainda é preciso gente parva?

Meus Carissimos Bejenses...

Sabem quem é a personagem? Oferecem-se alvíssaras...

segunda-feira, outubro 29, 2007

Millenium – BPI

Nada como um debate em Praça Pública para dar credibilidade à Banca Portuguesa. Especialmente, se conta com Berardo, Joe Berardo. Gosto bastante dele: uma mistura de Luís de Matos, com Alberto João Jardim, uns traços de Pato Donald e a ternura de um sindicalista.

Amor no Viagra e Prozac

O Amor é fogo que arde sem se ver, de Luis Vaz de Camões, ilustra a foto que prova que não existe nem idade, nem altura para o amor sincero...
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

A PSP já não é o que era...

A notícia está no PortugalDiário! Isabel Figueira foi multada por conduzir com excesso de álcool. Algum simpático leitor me consegue explicar, como é que com um par de mamocas destas, ela não conseguiu livrar-se da multa!
Honestamente: o meu amigo depara-se com a Isabel Figueira, ébria, toda boa, deslumbrantemente despida e o que lhe dá vontade é da mandar chupar o balão!!! Inacreditável!!!

ADENDA: Por falar em gajas e em condução, em S.João da Madeira um centro comercial tem estacionamento próprio para mulheres, com espaços com mais alargados, em cerca de um metro! Eu até ia comentar, mas... os factos gritam por si!!!

A minha cidade...

A foto foi oferecida pelo João Espinho, para ilustrar esta crónica, publicada na sexta no Correio Alentejo

Passeio pelas ruas da minha cidade e encontro uma cidade deserta, de pessoas e de alma. Sentados nas ombreiras das portas, velhos aguardam pacientemente que a morte lhes roube as tristezas, consumindo-se em doloroso sofrimento!
Na minha cidade, as ruas estão melancólicas e ariscas, repelem as pessoas; deambulo pela Praça da República, sinto nostalgia do antigo traçado, procuro pessoas mas não vejo absolutamente ninguém, apenas um mar de pedra fria! Corro para o centro e com a excepção do Luís da Rocha, apenas encontro a modernidade made in China, que paulatinamente expulsou para a reforma o comércio que nos habituámos a chamar tradicional.
As estradas da minha cidade, estão cobertas de imensos buracos, um traçado irregular que maltrata e humilha os carros, troça de pneus e amortecedores. Na cidade onde nasci, existe apenas um cinema, que passa sete vezes seguidas um único filme, sempre no mesmo horário, há uma peça de teatro apenas de quando em quando, uma exposição quando o rei faz anos, facto especialmente grave num Pais que é uma república!
Na cidade onde cresci, durante décadas sonhamos rezando com um Alqueva que salvasse a agricultura, com um aeroporto que maximizasse a excepcional estrutura construída pela força aérea alemã; mas o Alqueva apenas chegou quando a agricultura já tinha partido e do aeroporto apenas conhecemos o tempo perdido em fratricidas guerras umbilicais, enquanto nos céus, contemplamos os aviões que passam para outro destino qualquer!
Quando a noite chega sobre a minha cidade e quero levar amigos a deliciarem-se com a gastronomia alentejana, constato com dor que é cada vez mais complicado comer bem na nossa terra, sendo necessário ir às vilas e aldeias vizinhas, para se sentir o doce paladar da nossa comida quente.
Os prédios da minha terra, estão repletos de cor e de luz; em muitas janelas encontro placas coloridas de cores mil, gritando para toda a gente ler, que largas dezenas de casas procuram dono novo, sem que ninguém pareça comover-se com o amargo destino dos constrangidos vendedores.
Se tiver tempo e paciência, pode continuar a ler aqui!

sábado, outubro 27, 2007

Publicidade de excelência...



Os mais antigos leitores deste decrépito blogue, sabem bem que com excepção do Hustler e do Dr. House, acho que a televisão é algo pouco recomendável, um antro subversivo que arruína os valores fundamentais da sociedade tradicionalista.
Mas há excepções! Hoje aplaudo de forma efusiva o novo anúncio do Toyota Yaris. Uma verdadeira pérola, um retrato perfeito das tensões sociais do século XXI, um tratado sobre as diferenças de género! Para quem não está a visualizar o spot, deixo uma descrição! Uma gaja "assim" para o parecido com uma gaja boa, está a brincar com o coisinho do namorado; de repente, com um sinistro sorriso, espeta o coisinho (quem é um avião) no meio do chão, partindo o brinquedo do menino! Segue-se uma retrospectiva; surge uma imagem de dias anteriores, em que o gajo dela, carregado que nem um burro estúpido, leva as merdas todas que ela comprou - mais que provavelmente com o dinheiro que ele muito suou para ganhar -, vai a correr deixar as coisas na casa da tipa, para depois regressar ao carro e feito parvo carregar o resto das merdas. Pelo caminho, completamente assoberbado com as merdas dela, com cavalheirismo e delicadeza, fecha-lhe carinhosamente a porta, com o pé que tem mais à mão! Resultado: a sacana da porca vingativa, deixa passar dois dias, qual cabra ressabiada, vinga-se no inofensivo brinquedo do namorado... Como se tudo não tivesse dito, o carro ainda tem detector de estacionamento! Gostaram do carro, não foi, suas ... gajas?

Coluna partida, por Frida Kahlo


Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón 1907 – 1954

Confesso que não sou um grande admirador da obra de Frida Kahlo; mas tenho profundo fascínio pela artista, pela complexidade das suas sofridas vivências, na sua coragem em vergar todas as adversidades.

Na mais terna infância uma poliomelite colhe-lhe a saúde, deixando durante anos coxa, apenas retomando a locomoção na adolescência, a tempo de ter uma grave acidente de viação, que a conduz de novo à cama, onde começa a pintar, presa num corpo, livre na sua alma e vontade.

Ao afecto pelas artes, junta a paixão pelo comunismo e um profundo amor com Diego Rivera, seu mentor, marido e modelo em vários quadros.

Para compreender a obra de Frida Kahlo é obrigatório depravar a sua intimidade, a conturbada relação com Rivera, com quem casou, se divorciou e voltou a casar, as suas fortes convicções politicas, os seus amores carnais com outros homens e muitas mulheres; e o seu sofrimento! O sofrimento de Frida é a marca maior da sua pintura, aparece retratado de forma cruel nos seus quadros, pintados em camas de hospitais onde as fortes dores lhe carcomiam o corpo sem lhe afectar a alma, lhe consumiam a matérias sem lhe destruir a capacidade de sonhar.

Na coluna partida, como em outros quadros, a dor, a angústia, aflição e o tormento desempenham o papel principal na tela de Kahlo, muitas vezes o espelho da sua vida!

A morte de Frida Kahlo ajudou a perpetuar a sua lenda; se o atestado de óbito fala em embolia pulmonar, não falta quem alegue que Frida foi assassinado por uma das amantes de Rivera. Mas, o facto de ter atentado contra a sua própria vida, conjugado com a análise ao seu diário onde poucos dias antes da morte escreveu "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar – Frida", dá substância à tese do suicídio.

Mas, se foi suicídio, mais uma vez a vida foi cruel com Frida, negando-lhe os seus desejos: se a vida se esfumou, Frida Kahlo entrou na galeria dos imortais, pela grande porta reservada às pessoas excepcionais.

sexta-feira, outubro 26, 2007

Diário da Francisca...

Irónico, cáustico, lúcido mesmo na insanidade, António Manuel Revez veste a pele de Francisca (sublinha-se, esta recorrente mania de fingir que é gaja...)

"Hoje vou dar-vos conta da última página do diário íntimo de Francisca, acabadinha de se licenciar num curso superior em Beja, e que teve o azar de curtir com um gajo que rouba coisas e gosta de as mostrar aos outros. Querido diário, Chegámos os dois ao fim de uma linda aventura que durou nove anos, porque, como sabes, eu chumbei 4. Um por causa da chamada depressão da interioridade, outro por causa de ter engordado com os petiscos de orelha de porco e pezinhos de coentrada, outro por ter andado na tuna a saltar como uma maluca, e outro por me terem posto nesse ano muitas aulas à sexta de manhã, o que, por azar coincidiu com o alargamento do horário das discotecas até às seis da matina. Mas olha, cheguei ao fim! E estou pronta para iniciar uma longa carreira no desemprego ou a repor iogurtes num hipermercado, pois o curso que tirei aqui em Beja, o único do país onde consegui entrar com média de 8,9 valores, quase a chegar aos 9 ein?, não vai dar para grande coisa. Mas valeu a pena! Adorei viver aqui em Beja."
Pode continuar a ler aqui

Tuna da Estig

Num jantar triste, por várias razões, a Tuna da Estig foi brilhante; claro que cantaram mal (ehehehe), mas deram uma aula de paixão por uma Instituição, respeito pelos Docentes, de honra para com o passado, de coragem em enfrentar o futuro!
Parabéns, foram grandes!

Porreiro, pá...

Porreiro, pá! Porreiro!
A frase foi captada pelos microfones cada vez mais indiscretos de uma câmara de televisão, que mostrou ao País e à Europa um sincero abraço que parecia inconcebível. E por duas ordens de razão! Afastando-nos dos méritos e defeitos de um Tratado que antes era Constitucional e agora Renovador, é reconfortante para o depauperado ego lusitano ver duas caras portuguesas como o rosto da União Europeia; sendo certo que o mérito é de muitos, é injusto não enaltecer que foi a dupla Barroso/Sócrates conseguiu o que outros falharam! Mas o mais notável deste inusitado abraço, foi compreender que o PS e um certo PSD conseguiram esquecer as poucas diferenças que os separam, para se unirem num projecto comum.
Vem este preâmbulo, que já vai longo, inspirado na Câmara Municipal de Beja, mormente nos acontecimentos recentes, que deixaram políticos e comentadores a falar de uma coligação PS/PSD e em listas de independentes!
Um aspecto interessante desta discussão prematura é a sua extemporaneidade, diagnóstico perfeito de um mandato autárquico deprimente. Mesmo dentro do PCP, já não se esconde as dificuldades deste executivo, procurando justificar falhanços com a pesada herança, com a nova lei das finanças locais e com os devaneios do Governo Central.
Por estas razões e outras que brevitatis causa não enumerei, concordo com o editorial do Correio Alentejo da última semana: uma lista de independentes, pode correr o risco de oferecer ao PCP de Francisco Santos ou de Miguel Ramalho, mais quatro anos de um poder autárquico que nos últimos anos o PCP não soube honrar.
Confrontados com o desejo da maioria silenciosa que reclama uma conjunção de esforços entre PS e PSD, com mais ou menos veemência os lideres regionais dos partidos apressaram-se a dizer que era uma solução quase impossível, justificando com a resposta partidariamente óbvia: as estruturas nacionais dos partidos não iam permitir esta “coligação”!
O que os partidos não conseguem compreender é que, aquilo que para eles é óbvio, é aviltante para o cidadão independente! A forma plácida e pacifica como aceitam como natural que os interesses dos directórios nacionais sacrifiquem os interesses da região, se no espectro do carneirismo partidária pode entender-se como natural, quem analisa os partidos do seu exterior, sente-se ofendido e enojado com esta cobardia em dar um murro na mesa, colocando o essencial em cima da mesa, desvalorizando o acessório.
No dia em que os partidos conseguissem esquecer os interesses mesquinhos, se tivessem a audácia de pensar primeiro na cidade, nos interesses da sua região, abdicando de lutar por lugares na vereação, por molde a permitir que uma equipa credível de gente boa da cidade concorre à Câmara Municipal, então, nesse dia, também em Beja pessoas de diferentes ideologias podiam dar um abraço fraterno e dizer: porreiro, pá. Porreiro!

quinta-feira, outubro 25, 2007

Com jeitinho a coisa vai...

Não meus tarados (as) leitores (as), este não é um post sobre os deliciosos percursos do sexo anal. Trata-se assim de uma espécie de algo parecido com um elogio, depois da crítica! É um fetiche deste blogue: da mesma forma que criticamos quando achamos que algo merece uma palavra de censura, não temos problemas em elogiar.
Assim, ficam duas notas: em Agosto escrevemos isto, mas hoje podemos saudar que o problema está a ser resolvido, sendo o contentor transplantado para o outro lado da rua!
No que concerne ao reboque da PSP, sobre o qual dissemos isto, hoje aplaudo algo que presenciei há minutos; um agente da PSP, abandona o reboque, sobe as mangas da camisa e foi empurrar o carro de um cidadão que estava com dificuldades! Esta é a PSP que eu gosto...

Óptimas Notícias...

Numa lista de mais de 600 Escolas Secundárias, o Liceu de Beja (que agora tem um nome todo pomposo e bonito que não me recordo qual é) está num muito honroso 41º lugar, no que concerne às notas dos estudantes (o que me parece a mais óbvia forma de avaliar uma Instituição de Ensino!). Sublinhe-se que o facto de se tratar de uma Escola Pública ainda confere mais brilho a este excepcional resultado!
Para toda a comunidade do Liceu de Beja, os meus mais sinceros parabéns!

Boas Notícias...

Via Arrastão, sou arrastado para o Expresso, onde faz manchete uma importante notícia; foi esta semana legalizado em Singapura o sexo anal e oral quando consensual entre adultos heterossexuais que, até agora era proibido por lei e punido com pena de prisão!
Sustenta o Governo de Singapura que estas práticas podem unir os casais!
No entanto, a medida está a criar polémica entre a comunidade gay, porquanto o sexo oral e anal entre pessoas do mesmo sexo, continua a ser punido com pena de prisão até dois anos! Já corre uma petição de uma Associação de Lésbicas que reclama o direito ao broche!

Diz-me que cuecas ele tem, que digo-te o homem que ele é...

Depois de numa das últimas semanas termos analisado as cuecas de gaja, este estudo ficaria incompleto sem tecer igual raciocínio com a roupa íntima masculina!
Começamos este estudo pelo homem que veste ceroulas; é um caso típico de um homem apegado aos valores tradicionais, afável, carinhoso, com um coração terno que almeja por uma alma gémea, que coloca o amor antes do sexo.
O tipo que escolhe slipes, é um tipo terno, que procura o aconchego, que luta por encontrar a sua cara metade, que dá o melhor de si na procura do amor verdadeiro, abdicando de todas as tentações.
O homem que usa boxers é sincero, honesto, confiável, sonha com o dia em que vai entrar na igreja com a mulher amada, tendo como maior sonho casar virgem e viver toda a vida apenas conhecendo sexualmente uma mulher.
Eleger cuecas com bonecos, prova a masculinidade de quem as escolhe, misturada com a ternura infantil, de um homem que recusa em deixar morrer a sua criança interior, tendo como objectivo de vida mimar e ser mimado pela mulher que lhe roubou o coração! E ser fiel à mulher que ama!
O macho que usa as cuecas da namorada, especialmente aquele que faz absoluta questão de vestir as cuecas usadas é um incurável romântico, que sonha em tê-la sempre consigo, caminhando juntos e unidos pelas ruelas do destino, enfrentando as praças da existência, para de mão dadas percorrerem as avenidas da vida.
Aqueles que decidem passear pela vida sem usar roupa interior, dando liberdade ao seu pito, quando não está hospitalizado por o entalar no fecho das calças, sonha em acariciar a mulher que sofregamente ama, abomina a traição, não olha para o lado quando uma gaja toda boa desfila em roupa ousada, sem se babar com outras mamas que não as da mulher que ama.
O gajo que usa cuecas comestíveis, é um eterno apaixonado, que anula o próprio prazer em detrimento do da sua gaja, que coloca as preocupações, anseios e desejos dela à frente dos seus, um altruísta do amor, que não esquece que a mulher perfeita, depois de o comer pode ter fome! É um homem que tem como valor fundamental a fidelidade e o amor honesto.
O distinto senhor que usa cuecas de duas cores (amarelas na frente, castanhas por trás) roça a perfeição: aparentemente desastrado, por mentes tortuosas chega a ser designado por “asqueroso porco ordinário”, é um homem simples mas que ama intensamente, capaz de todos os sacrifícios para ter como única recompensa o riso da sua deusa!
Pelo que fica escrito, compreenda amiga leitora, que quer o seu gajo use ceroulas, slipes, boxers, as suas cuecas sujas, as dele sem serem lavadas ou por amor um dia chegue a casa sem cuecas, é um homem apaixonante e apaixonado, que a deseja e mima e tem como maior sonho, percorrer a vida a seu lado e ser-lhe eternamente fiel, desvalorizando o sexo casual em sem sentido, evocando o amor, único sentimento verdadeiro para o macho lusitano!
O problema, caso exista, é mesmo quando ele tira as cuecas… Mas, deixemos esse pormenor, para outra quinta…

quarta-feira, outubro 24, 2007

Outra vez, Carolina Salgado

A Ex-Primeira Dama do Norte, a Madrinha Carolina Salgado é alegadamente arguida num processo de consumo e tráfico de droga. A notícia está a agitar o meio artístico, empresarial e a alta sociedade portuguesa.
Ouvido pelo Viagra e Prozac, numa clínica médica entre duas plásticas, uma conhecida figura da televisão e jet set, confidenciou-nos a sua indignação:
- O que? Quando a malta rica consome cocaína, isso também é considerado crime? Então os drógados não são só aqueles das ruas que não frequentam as festas in?

Será uma espécie de praxes...

A notícia é da Rádio Voz do Município e confesso que me apanhou desprevenido. Alunos do IPB queixam-se de agressões gratuitas e roubos nas imediações do Campus.
Não duvido que a PSP irá reforçar, tão depressa como possível, o policiamento naquela zona!
Até porque as aulas terminam à meia noite, o que torna as coisas mais preocupantes...

terça-feira, outubro 23, 2007

Sporting Clube de Portugal...

O Sporting não se portou bem e merece tau tau; depois da humilhante derrota com o Fátima, hoje perdeu na cidade do Papa; foi quase comovente a forma com os dois defesas do Sporting deixaram passar o avançado do Roma!
Vamos esperar que amanhã o glorioso faça algo inesperado e nos dê uma alegria! E, já agora, também os outros...

ADENDA: Então, hoje não há sportinguistas?? A tempo: o meu mail (ireflexoes@gmail.com) está disponível para receber fotos similares a evocar o Benfica! Fica o convite...

Mas certamente que não...

Li agora um post de Paulo Querido, dinossauro da blogosfera portuguesa (no sentido nobre da expressão) em que sustenta que a blogosfera portuguesa definha, definha, tendo como comparação o que fazem os nossos vizinhos e os nossos irmão de além-mar!
Para os mais distraídos ou novatos nestas coisas, recordo que a Paulo Querido os blogues portugueses muito devem a este jornalista, mormente pelas suas crónicas semanais no Expresso!
A sua opinião é tão legítima e defensável, como a contrária! Que é a minha! Onde Paulo Querido vê um definhamento, eu encontro uma realidade cada vez mais pertinente, onde largas centenas de vozes se deixam ouvir, não deixam calar alguns temas incómodos, sendo o seu papel cada vez mais influente, numa época em que a Imprensa tradicional está deprimida ou amordaçada, porque esta coisa da crise, leva a que não se possa correr o risco de perder publicidade.
Como discordo desta velha mania dos históricos! Até porque os blogues são demasiado novos para terem históricos! E, ainda que existissem, o facto de se ser histórico, não nos torna donos da razão! Mas certamente que não!
É caso para lhe recordar uma frase: tanto chimfrim para nada…

Praxaria, por Jorge Serafim

Depois de palavras críticas de António Revez, também Jorge Serafim dissertou sobre as praxes: na integra a crónica no Correio Alentejo.
"Sem um rasgo de originalidade mas em nome de um nobre princípio, o da integração, planificam-se e executam-se uma série de acções todas elas, carregadas de enorme dignidade para o crescimento e amadurecimento do ser humano. Estes maravilhosos e interessantíssimos rituais, símbolos da passagem do adolescente para a fase adulta, a que os veteranos denominam de praxe, segundo os próprios, tem o objectivo fundamental de integrar o novato estudante no meio académico e abrir portas para um efectivo conhecimento do que a cidade tem de melhor para oferecer aos seus novos efémeros habitantes. Com especial incidência nos seus monumentos mais significativos: bares, “discos”, tascas, restaurantes baratuxos, quintas à noite, o café do mercado às seis da manhã, os franguinhos do alemão, os hambrugues do Mac, o Parque da Cidade para baptizos de praxe, a charca do Jardim do Bacalhau para baptizos de praxe o lago esverdeado do Jardim Público para baptizos de praxe, de pedra e cal, ano após ano repete-se a mesma lenga-lenga. Rostos pintados, roupa interior usada exteriormente por cima da verdadeiramente exterior, éferrreaa prá ti, éferrreaa pr’a mim, éferrreaa para quem o quiser apanhar. Quanto mais maldosa imaginação mais tradição. E assim vamos de vento em popa sem um grupo de teatro universitário em Beja. Sem um grupo de música que não seja o das tunas universitárias. Sem uma capacidade propulsora de sentido crítico. Sem uma efectiva abertura para o meio que o acolhe. O ensino superior tem a obrigatoriedade de ser um espaço privilegiado de educação, de formação, de interrogação, de discussão, de confronto, de revolução de conceitos e ideias, de renovação, de experimentação. É o espaço onde se exerce democracia a torto e a direito. Mas também é o seu pulsar e o seu barómetro. Chamar tradição a práticas onde praticamente se discrimina quem se assume como objector de consciência é um sinal de que a tal democracia também se exerce em códigos próprios, socialmente aceites na mais profunda demagogia, à margem da tolerância, da diferença e da razão. A praxe não integra nem nunca integrou alguém em lado algum e mesmo que o fizesse, com certeza que puxando um bocadinho pela moleirinha, se descobriria estratégias muito mais eficazes de atingir os tão dignos propósitos a que se propõem cumprir as gentes de capa e batina. E porque não uma democratização desta tradição? Provavelmente a democracia já não chega a tanto."
Hoje ao fim da tarde, no programa Conselho de Opinião, respondem os alunos; como a cidade acolhe os estudantes é o mote para uma conversa com um aluno do Instituto Politécnico de Beja!

Telemóveis da 4ª Geração

Quem teve a infelicidade de ser meu aluno, sabe que é recorrente no meu ensino, sempre que abordo o tema da concorrência, falar em telemóveis.
Ainda recordo o primeiro telefone móvel que entrou em minha casa, ainda hoje delicadamente arquivado numa velha estante, em casa de meu pai. Pesava nunca menos de 2 kg, tinha mais de 35cm, apenas servia para telefonar e, em todos os sentidos, tinha um preço obsceno.
Bastou uma década de sã e forte concorrência, para os telemóveis serem muito mais baratos, com chamadas muito menos dispendiosas e oferecendo-nos um interminável elenco de valências: como gosto dizer, alguns destes telemóveis, até permitem falar ao telefone...
Por tudo, fica o meu elogio tecnológico!

segunda-feira, outubro 22, 2007

Um atestado de óbito...

Para que não restem dúvidas, assumo que este post é escrito com tristeza e incredulidade!

Publicidade: Novos Ténis Nike!


Eu estou chocado...



A notícia é destaque no PortugalDiário e deixou-me chocado: o Professor do Harry Potter é gay. Bem, como é Professor numa escola cara, provavelmente, não será gay mas homossexual! Confesso que só não sei o que ensina este professor: será bruxedo?

Eu elogio...

... a nova deputada do PS - Beja. Como antes escrevi, faço parte desse imenso conjunto de pessoas que não faz a menor ideia de quem seja a agora Deputada Eugénia Alho.
Posso estar enganado, mas tem odor de aparelho. No entanto, hoje é para ela o meu elogio: estar um dia por semana na sua região e estar disponível para receber os municipes é algo que se saúda. Um bom início...

domingo, outubro 21, 2007

Eu gosto...

... muito do Vasco Pulido Valente. Mesmo quando ele escreve com dor de corno!

Não gostei...

Pode ser um preconceito meu, uma estupidez e uma tolice, mas não gosto de ver o novo líder do PSD a desfilar o filho nas suas iniciativas políticas; fez isso no ultimo dia do Congresso e repetiu a graça ontem na Cova da Moura! Nem me refiro ao facto de levar uma criança para a Cova da Moura... mas a este estilo de política que não me agrada nada! Mesmo nada!

Procurador Geral da República

O Procurador Geral da República, em entrevista ao Semanário Sol assume que há demasiadas escutas em Portugal (escutas que são pedidas pelos seus subordinados!!!) e que desconfia que o seu telefone especial está a ser alvo de escutas.
Pergunto: o que se passa com o Semanário Sol em que os entrevistas perdem o juízo e bom senso?

sábado, outubro 20, 2007

Desculpem lá...

... mas eu já disse neste blogue que desde pequenino que sou adepto do Fátima?! Só para ter a certeza!

ADENDA: Não gosto de falar de árbitros! A sua missão é muito difícil! E gosto de acreditar que entram sempre em campo para dar o melhor! Não crucifico um árbitro por não ver um fora de jogo de centímetros ou marcar mal um penalty! Agora... uma coisa me faz confusão: várias bestas bem pagas a comentar um jogo, dez mil repetições e ninguém repara que o tipo que marcou o golo já estava fora de jogo, logo que o livre foi marcado?!! Eles são burros ou querem fazer-nos a nós de otários?

As palavras que ela lhe disse...

Ela desenhou um sorriso no rosto! Estava plácida e tranquila. Fez questão de o olhar na profundidade dos olhos, não procurando olha-lo, mas vê-lo. E a frase fluiu com naturalidade, como são as palavras dissessem algo banal. Mas foram ouvidas com a fúria pacata da incredulidade. Ela tinha absoluta consciência do peso da sua frase, pelo que adocicou-a com malícia, saboreando cada uma das palavras.
“- Vou deixar-te, porque tens um pénis ridiculamente pequenino!”

Foi o que ela lhe disse. Sim. Estas foram as exactas palavras que fluíram da sua boca carnuda, pairando no ar, sem que ele esboçasse a menor das reacções. O que se compreende!
Ela não ignorava, o leitor bem sabe, que essa é a mais cruel das frases que se pode dedicar a um homem a quem lhe oferecemos o leito!
Dizer-se que um homem tem um pénis ridiculamente pequeno é a mais abjecta das ofensas. Será sensivelmente o mesmo que um médico diagnosticar cegueira a uma vidente, proibir a venda de minis aos estudantes ou dizerem a uma mulher que os saldos vão ser proibidos por lei.
E ela sabia-o! E ela disse-o a ele. Logo a ele. A ele que mais do que ama-la, venerava-a, que tinha como desiderato único da vida faze-la feliz.
Sempre foi o mais extremoso de todos os namorados. Desde o primeiro dia, em que a encantou com um tremendo ramo das mais ternas rosas, mimando-a a cada instante, acatando com prazer todos os seus imensos caprichos, mesmo os mais aviltantes. Fazia-lhe crepes ao pequeno-almoço com doce de dieta, acompanhava-a intermináveis horas ao centro comercial, mudava-lhe o óleo e levava o carro dela às revisões, sempre dentro do prazo, nem uma única vez deixou de notar cada corte de cabelo, mesmo daquela vez em que apenas cortou as pontas, pouco mais de um centímetro, mas o suficiente para que o olho apaixonado dele, detectasse o labor criterioso de uma sábia cabeleireira.
Quando ela, de sorriso no rosto, lhe disse que o pénis dele era ridiculamente pequeno, cumpriam dezassete meses de namoro! Mas ela amava-a há mais tempo. Desde que se conhecia, desde que da primeira vez que repousou nela o seu olhar, no terceiro dia de aulas, ainda na escola primária, hoje encerrada para dar lugar ao progresso que veio na forma de um bazar chinês.
Ele sabia que não era um sobredotado, no que ao pénis concerne! Mas era esforçado! Sapiente das suas limitações, era intrépido nos preliminares, sendo arrojado e audaz, não tendo pressa para que ela conhecesse o êxtase! Também não ignorava que ejaculava antes dela conhecer um solarengo orgasmo, mas dava o melhor de si, para fazer perdurar o acto, bem mais que o seu corpo lhe permitia e exigia!
Ele não lhe respondeu. Sorriu, despediu-se oferecendo-lhe um beijo no rosto e fugiu dali, conduzindo o carro sem destino, para depois parar numa falésia, experimentar fumar um cigarro (pela primeira e única vez), enquanto bebeu algumas cervejas! Estupidamente quentes!
Ele sabia que não tinha um pénis grande. Compreendia que ela o tivesse deixado. Só não percebia, sendo ela lésbica, qual o problema de o pénis dele ser pequeno?

óscar...

Nu com jarros, por Diego Rivera


Diego Rivera 1986 – 1957 - Nu com jarros, 1944

Diego Rivera é um dos principais nomes da cultura mexicana, embora se possa considerar um pintor de origem espanhola, devido à imensa influência de nomes como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Juan Miró e o arquitecto Antoni Gaudí. A estas influências, a justiça obriga a nomear Frida Kahlo, musa, paixão e segunda esposa do pintor; confiando em alguns investigadores, podemos afirmar que Frida morreu por amor, porquanto se desconfia que tenha sido assassinada por uma das amantes do seu marido!
Por imperativos filosóficos, Rivera preferia os murais às telas; sentia que as telas eram elitistas, burguesas, privilégios de uns poucos, enquanto que os murais eram o único meio de conduzir a pintura ao povo.
De toda a sua obra, escolhi para este sábado o “Nu com jarros”; os jarros que têm um especial simbolismo em Rivera, sendo tema recorrente na sua obra.
Nesta tela, deslumbra-nos uma mulher nua, ajoelhada sobre um imenso ramo de flores, aninhando-o com delicadeza e ternura. O olhar deste que vos escreve, encanta-se com o facto de a jovem estar de costas, simultaneamente desnuda e coberta; sem é verdade que se apresenta despojada de roupas, a sua postura é uma penumbra de mistério. Recorda-me o enamoramento, quando a mulher é um enigma que nos excita a curiosidade e nos atrai com a máscara social com que se cobre; se nos soubermos conceder tempo, dedicar-lhe paciência, recebemos a bênção de descobrir o que se esconde nas sombras, o lado oculto das pessoas por quem nos apaixonamos, perdermo-nos encantados nas pequenas coisas que só mostramos para quem amamos, aqueles defeitos que nos tornam únicos e especiais.
Pode ser apenas um olhar, mas neste nu, vejo uma mulher vestida, preparada para se desnudar…

sexta-feira, outubro 19, 2007

Direito Constitucional à Estupidez...

Sou terrivelmente defensor do Direito à estupidez! Pessoalmente, não abdico de o exercer amiúde. Reconheço e defendo que um dos nossos direitos civis, tradução prática dos Direitos de Personalidade é o direito a ser uma besta, mesmo um porco ou um ordinário!
Se alguém tem prazer em ser um energúmeno, que o seja!
Mas - e na vida há sempre um mas... - há horas e momentos para tudo! Se eu no meu carro particular tenho orgasmos quando sou um besta a conduzir, um anormal ao volante, apitando e insultando os outros condutores por meu deleite e prazer, sou livre de o fazer! Mas, se conduzo um carro, assim de uma qualquer empresa pública (não vou mencionar qual...), daquelas que são pagas com os nossos impostos, alguém tem de lhe explicar que lhe fica vedado o direito de ser uma besta quadrada! Percebe?

Tratado de Lisboa

Já há acordo para o Tratado de Lisboa. São óptimas notícias! Claro que o Tratado não vai melhorar a economia, diminuir o desemprego, combater a pobreza, minorar as desigualdades entre os mais ricos e os mais pobres, aumentar a segurança na Europa, alterar a estupidificação generalizada, trazer alterações para a cultura ou ensino, melhorar a segurança social nem os diversos sistemas de saúde! Mas... são óptimas notícias, ninguém duvida.
Hoje é dia de festejar! Só não sabemos é muito bem porquê!!!
Por um primado de honestidade intelectual, começo esta crónica por sublinhar que, por razões que não consigo racionalizar, mais subjectivas que objectivas, nunca tive especial estima pela Drª Catalina Pestana.
Mas, honestamente, penso que não são motivado por este preconceito as minhas palavras de hoje, de crítica para com a entrevista ao Semanário Sol.
Catalina Pestana resolveu fazer o que na gíria se chama, abrir o livro, patético eufemismo para qualificar o teor das suas declarações. No mínimo, na entrevista Catalina vestiu a pele de Serial killer e disparou em todas as direcções. Resta saber, se o fez com precisão cirúrgica ou a motivação foi descontrolado desespero.
Não me refiro especificamente à feroz crítica a Paulo Pedroso; de tudo o que foi dito, parece-me o mais irrelevante dos comentários! Como desvalorizo, as palavras críticas a deputados ilustres, que durante anos demonstraram com actos merecerem o nosso respeito.
A declaração de que a pedofilia continua na Casa Pia, cuja veracidade só as autoridades podem aferir – sendo bom que seja feito com rapidez – não deixa de ser uma afirmação caricata: se tal foi verdade, é a prova provada que Catalina Pestana falhou na sua missão.
Inquietante, porque me parece o mais frontal ataque ao Estado de Direito de todo o nosso período democrático, é a insinuação de que o Governo a afastou para proteger pedófilos, que a Assembleia da República, mormente PS/PSD fizeram um Código Penal para proteger criminosos, que os Juízes do Processo Casa Pia propositadamente têm protelado o julgamento, para favorecer os arguidos.
Tendo razão a Drª Catalina, três órgãos de soberania juntaram-se num conluio torpe para branquear crimes vis, uma conspiração de Estado para proteger os alegados pedófilos acusados neste processo, bem como outros cujo nome ficou nas brumas do conhecimento.
O que mais me incomoda neste processo, é o pesado silêncio dos visados pelas críticas. Não que neste contexto tenha valência o brocardo de que quem cala consente, mas a violência das acusações exigiam uma rápida resposta. Escamotear a gravidade destas acusações, torna este silêncio ensurdecedor.
No que me diz respeito, clarifico a minha posição: não consigo acreditar nas palavras da Dr Catalina, porque continuo a acreditar, que com lacunas, falhas e omissões, Portugal ainda vai sendo um Estado de Direito.
(crónica radioPax)

quinta-feira, outubro 18, 2007

Intimo, Pessoal e Muito Especial

No imenso leque das minhas estranhas teorias, existe uma sobre a amizade! Desde sempre me recordo de dizer, que os meus amigos são iguais às outras pessoas, com algumas virtudes e imensos defeitos, sendo que a única diferença é o facto de eu gostar mais deles que gosto das outras pessoas. Mesmo com os seus defeitos. Especialmente pelos seus defeitos. (isto dos defeitos, é outra das minhas teorias: tenho um fetiche por defeitos, porque acho que são as imperfeições que tornam as pessoas únicas e especiais).
Vem tudo isto a propósito de algo que não tem absolutamente nenhuma relação, completamente fora de contexto.
Do meu muitíssimo reduzido núcleo de Amigos, existe uma pessoa muito especial, não apenas por ser culta e inteligente, mas sobretudo por ser um ser humano absolutamente excepcional, um coração de única generosidade. Apesar de eu imensas vezes mencionar o seu mau feitio, penso que o seu maior defeito foi escolher-me como Amigo.
Para ti, todos os dias, mas especialmente hoje, um beijo terrivelmente especial.
Sim… tu mereces tudo!
(agora deixa de frequentar blogues ordinários e vai aprender a cozinhar…)

Estudantes em Beja



Não ignoro que de quando em quando fazem tolices. E fazem muito bem em faze-las: tem 18 a 21 anitos, idades perfeitas para fazerem algumas asneiras!
Não vou repetir que são um bando fabuloso de miúdos: apenas deixo uma pergunta! O que seria a nossa patética cidade sem eles?
E antes que queira dizer algo: ninguém estava ali obrigado! O que vi foram algumas centenas de estudantes a divertirem-se: se os caloiros estavam com roupas ridículas, os mais velhos tiveram de vestir aquela horrenda capa preta que os mata num dia de calor como hoje: nem as mini e as mini saias os refrescam!

Post Scritpum - sobre a musiquita... conversamos depois!!

Uma espécie de macho latino...


O poeta escreveu que todas as cartas de amor são ridículas, mas não há coisa mais ridícula e patética que esse espécime que tem a mania que é macho latino. Não resisto a deixar aqui a triste e vergonhosa história que presenciei esta manhã, entre a Escola e o escritório. Na rua passeava uma jovem cabo-verdiana exibindo uma mui generosa saia, deliciosamente curta, deixando adivinhar em cada passo uma excepcional bunda, daquelas redondas e empinadas que só o sangue africano permite desenhar. Eu estava parado no semáforo, entregue a profundos pensamentos, quando constato que no carro imediatamente atrás de mim, bem como no carro à frente deste, dois tugas patéticos estavam a babar-se admirando aquele deambular gostoso! Figuras tristes que alguns homens fazem!!!

O que fazer à floresta...

Não podia deixar de acorrer ao repto que me foi lançado (aliás, na próxima semana vou tentar responder a outro, que recebi por e-mail, sobre "como oferecer o cuzinho sem dor).
Uma amável leitora, pergunta-me o que fazer com os pêlos púbicos, pelo que decide esta semana debruçar-me sobre complexo o problema ambiental de, que fazer à floresta! (para quem não percebeu, este post é sobre pintelhos de gajas!!)
O corte de cabelo lá em baixo, pode adoptar diferentes modalidades; aliás, em pleno período pós revolução vaginal, constata-se que a mulher portuguesa denota maior preocupação com os íntimos, do que com os crescem livremente durante o Inverno debaixo dos braços e nas pernas. O que é saudável e merece o nosso aplauso. Nada mais excitante que no pré truca-truca, ficarmos com as pernas arranhadas pelos excitados pêlos das pernas, sentirmos aumentar o desejo pelo odor sovacal…
Mas regressemos ao grelo e às inúmeras possibilidades que os cabelos da vizinhança oferecem. Pessoalmente aconselho, caso o vosso gajo goste de futebol que os mesmos sejam pintados de azul e branco: o tuga do sul, adoro foder o Porto!
Colocar o nome do homem que amam, é uma linda homenagem; mas, perigosa: o vosso namorado/marido pode desconfiar!
Sobre a versão careca, mesmo escamoteando que nos arranha o rosto, levanta-nos um grave problema: a malta sabe que o centro do problema é três centímetros debaixo dos cabelos; se estes não existem, perdemos o ponto de referência e corremos o risco de falhar o … objectivo. Por fim, vê-la ali toda a descoberta, deixa-nos confuso, sem saber muito bem por onde começar a faena…
Admito que gosto de ver por lá uns desenhos: é divertido. Mas é problemático: a malta distrai-se a olhar para os bonequinhos, descontrai em demasia e depois perde o … fulgor!
A escolha do pintelhado ideal, deverá fazer-se com base nesta questão: o que os homens procuram numa mulher para partilhar a sua vida?
Todos sabemos a resposta: no que concerne à intimidade, sonhamos com uma maluca, uma mulher selvagem!
E o que tem isso a ver com a pelugem, pergunta-me a inquieta leitora, sequiosa para que eu lhe mostre a luz nesta época de penumbra! Eu explico: se a minha amiga quer sonha ser uma mulher fatal e selvagem, não imponha limites à sua intimidade, dando liberdade aos pêlos para crescerem como lhe aprouverem, formando uma imensa floresta, que herculeamente esconde a gruta do desejo.
Acredite: não há nada mais erótico, que um gajo estar na praia e a nossa gaja deitada ao nosso lado, com os pelinhos do amor a saltarem fora do biquiki, exibindo ao mundo a sua feminidade!
Termino, sublinhando o óbvio: é irrelevante se a minha amiga tem ou não carácter, é culta e inteligente, como se veste, se tem princípios, personalidade e sentido de humor, se exibe um olhar meloso e terno: o realmente importa é a forma como penteia os pintelhos!

quarta-feira, outubro 17, 2007

Para começar o dia bem disposto...

nada como ir ao café de sempre, pedir a bebida habitual, fumar um cigarro na mesa do costume e depois ouvir a menina dizer: "- Ai Vizinho, que coisa tão grande..."

O comunista

O meu sobrinho pediu-me para assistir. É por natureza curioso e como tem o bom gosto de gostar do tio, queria ver-me na rádio pela primeira vez.
Recusei. Expliquei-lhe que hoje ia lá um comunista e os comunistas comem criancinhas. Ele retorquiu, negando a minha tese. Explicou-me que tinha lido a Drª Catalina dizer que eram os tipos do PS que comiam as criancinhas!
Mas prudentemente mantive a recusa: afinal os gajos são todos de esquerda e com essa gentalha todo o cuidado é pouco.
O comunista chegou! Esperava um tipo com fato-macaco e um chapéu de mineiro com uma lanterna no centro da testa, mas o tipo veio vestido de pessoa normal, a roçar o bem vestido. Até banho tinha tomado! É o que o povo chama um comunista à paisana.
Para minha imensa surpresa, apertou-me cordialmente a mão. Digo surpresa, não por estar à espera que ele não me cumprimentasse, mas, porque foi tudo tão rápido que nem me deu tempo para colar na mesa o macaco que tinha acabado de tirar do nariz! Pelo que, ainda fresco e verde, lá ficou colado na palma da mão do comuna.
Depois de uma falsa partida, lá começamos a guerra. Mas o sacana do gajo deixou a cassete em casa e começou a falar como se fosse uma pessoa normal, respondendo às perguntas, conversando e rindo, tendo a distinta lata de não fazer um único insulto ou ataque pessoal. Confesso, a dado momento cheguei a temer um embuste e que o tipo não era comuna; mas disse bem do Xico, logo, se não o Monge, é comunista!
E durante uma hora, lá se conversou sobre a região e a cidade.
Desligado o microfone, não evitei pensar aquilo que me parece óbvio para todas as pessoas que ouviram o programa: de certeza que o gajo tem lá para casa uma bimby!

terça-feira, outubro 16, 2007

Um post que não queria escrever...

... porque não sinto o menor prazer em desejar felicidades ao Jaime Serra nesta nova etapa. Obviamente que fico feliz pelo colega e amigo, que compreendo e respeito a sua decisão, que não ignoro que não foi propriamente uma escolha, mas quase uma inevitabilidade.
Bem sei, porque no passado também fiz escolhas, que foi uma decisão dura e difícil.
Mas, e é por isto que não queria escrever este post, tenho absoluta consciência que não deixas apenas saudades, que vais fazer muita falta: o curso de Turismo precisa de ti!
Porque os amigos não se despedem, um até breve, com a certeza certa que agora que vais "vestir outra camisola", não vais despir aquela que tão orgulhosamente usaste, durante tantos anos.
E não preciso de sublinhar, que docentes, funcionários e imensos alunos, vão sentir a tua falta...

ADENDA: Por solicitação do Professor Jaime Serra, deixo um texto dele para funcionários, docentes e discentes da Estig

"A todos vocês que me ensinaram a ser quem sou…

Pensei guardar para mim as palavras de gratidão que por força da minha impulsividade me vejo forçado a partilhar.
Um dia quando me sentei nessa cadeira olhei em frente e observei o meu futuro de forma mais fria. Aquele que soletrava e proferia a verdade dos factos e que ao mesmo tempo se escondia por detrás de conceitos e noções, fundamentos e construções teóricos veio a revelar-se no presente no meu maior desafio…
Terminada a fase da boémia estudantil, olhei para trás e senti que tinha pela primeira vez deixado algo construído.
Deixei uma parte da minha vida, que foi marcada pela dedicação, respeito e trabalho me acompanharam na construção daquilo que hoje sou.
Ao longo destes 12 anos fui sempre convosco um aprendiz, pautando o meu comportamento pela garra, responsabilidade e humildade, as quais são parte integrante dos meus princípios de vida.
Agradeço a todos aqueles que me ensinaram a aprender, mas também àqueles com os quais na minha condição de professor me ensinaram a ensinar.
A vocês meus alunos, deixo um muito obrigado por serem a minha dedicação.
A vocês meus colegas, deixo um muito obrigado pelas vossas palavras de conforto.
A vocês meus antigos professores, deixo um muito obrigado por ajudarem a construir aquilo que hoje sou.
Até breve!

Jaime Serra
"

Manifesto Anti-Bimby (post recuperado)

Há coisas que têm que ser ditas com frontalidade, ainda que tranquila: sou contra as Bimbys! Aliás, pondero mesmo ter uma conversinha com a Associação Verde Eufémia para eles tratarem desse assunto, com a mesma força argumentativa que arriaram no milho transgénico!
Para os mais incautos, esta coisa que chamam a nova maravilha do Século XXI é pouco mais que uma misturadora com uns livrecos de cozinha rápida, que custam um disparate de dinheiro e induz os otários adquirentes a pensar que é uma máquina que cozinha sozinha! Ainda por cima, cozinha essa coisa abjecta que é a comida saudável!!!
E é esse o conceito que me preocupa: depois da mini-saia e da pílula, a revolução sexual tem uma nova arma: a Bimby!
Estranho como a Igreja Católica, sempre diligente na defesa dos valores tradicionais da família ainda não tomou posição sobre a heresia de ser bimbólico: se Nosso Senhor quisesse que a Bimby existisse, não tinha inventado o forno e o fogão!
Comprar uma Bimby é uma blasfémia, contrária aos valores da Família: compreenda, prezado leitor, que um homem comprar uma bimby é o equivalente a uma mulher adquirir um vibrador! Um homem com esta máquina do Demo, deixa de necessitar da mulher, com a mesma pujança que uma gaja bem servida de um bom vibra, torna o homem obsoleto!
Esta máquina é mais uma maléfica invenção do lobbie gay, na sua ânsia de criar uma sociedade sem sexo, onde metade de nós é homossexual e a outra paneleiro!

Post Scritpum: recupero este post, perdido no mês de Agosto, que estes dias tem andado muito frequentado! Dedicado a um miminho que recebi, numa comunidade bimbólica!

Bancos...


Se não tens pais ricos nem ganhaste a lotaria, vai ao BES. Se o teu papá é rico e poderoso, passa pelo BCP onde te fazem um perdão de dívidas muito especial...

PCP - Beja

Depois de nas últimas semanas a questão autárquica ter estado no centro das atenções regionais, importa ouvir a posição do PCP. Esta tarde, pouco depois das 18h, o Conselho de Opinião vai ouvir José Catalino da DORBE do PCP.
Hoje, como sempre, fica aberta a caixa de comentários para possíveis perguntas!
Actualização: Por razões técnicas, o programa de hoje não poderá ser disponibilizado na Internet! É pena...
É conhecido que estou bem longe dos ideias comunistas, sendo crítico quer da ideologia, quer da actuação do executivo; por isso, sinto-me livre para elogiar o convidado de hoje. Mais uma vez, se comprova que é possível divergir sem ofender, pensar diferente com respeito pelos outros. Aconselho, para todas as pessoas, de todas as ideologias, especialmente para alguns camaradas aqui da cidade...

Um pesadelo de uma noite de Verão

Conhecemo-nos numa noite de Verão, numa daquelas noites em que as estrelas namoriscam no horizonte, flirtam animadas e sorriem com desdém da nossa patética mediocridade. Os meus olhos pousaram nos dela e bastou um único olhar, um primeiro esboço de um sorriso, para as pernas me desfalecerem e ser invadido pela certeza certa de que cometia um terrível erro, um crasso e canalha engano.
Mas fui fraco e entreguei-me derrotado à ditadura do impulso, deixei-me perder na tirania dos instintos. Fui, mergulhei de cabeça num rochedo triste, certo da certeza do meu erro, ciente da minha impotência para lutar contra o triste fado de um mal traçado destino.
A minha única crença é não acreditar em nada, mas durante anos, em misantropas divagações, questionei-me intimamente sobre a origem do íman que me conduziu para as ruelas de perdição, perseguindo um fingido amor, que apenas eu não fingia.
Tudo perdi! Não me refiro apenas ao amor próprio, respeito, aos íntimos amigos que não aceitaram acompanharam em direcção ao precipício, à dignidade, aos princípios que fui empenhar por uma mão cheia de enganos, a decência de carácter que joguei numa qualquer viela; por este louco amor, perdi a carteira, o emprego, o carro e a casa, na sofreguidão de lhe dar o céu e depois o mundo.

Ponderei que foi feitiço. Com a convicção profunda que foi bruxedo, recorri a cartomantes, videntes, astrólogas, fiz o mapa astral, mandei pintar a aura, segui horóscopos, decorei a casa com feng shui, fiz reiki e ioga; até ao padre da paróquia paguei para benzer a casa e a um outro para me exorcizar.
Tornei misógino, não por vocação, mas por crença de que só afastado de todas as mulheres podia vencer aquele feitiço.
Até que um dia, porque há sempre um dia, uma luz divina invadiu-me e fez-se luz onde apenas se alojavam as trevas. Hoje, pela primeira vez em muito tempo, estou ciente que toda aquela paixão não foi bruxedo.
Foi brochedo!

Óscar

segunda-feira, outubro 15, 2007

Meus Lindos...

... divirtam-se obscenamente, mas tente ter um "pikadinho" de juízo...

Hoje Beja quase parece uma cidade...

Esta manhã a cidade despertou cosmopolita e modernaça! De forma inédita na velha Europa, Beija este ano comemora, não uma, mas duas vezes o Dia sem carros, fechando aos energúmenos dos condutores todo o centro da cidade.
Numa saudável preocupação pela saúde dos munícipes a malta é convidada a calcorrear as esburacadas ruas da cidade, abandonando os carros a centenas de metros do destino.
A ocasião que justifica esta deliciosa efeméride é uma rápida visita de Dom Pipinho e Dona Letí, Príncipes da Ibéria à nossa cidade, onde vão ser recebidos pelos Governadores da Província D. Aníbal e a sua Maria Cavaca.
O momento alto será a sua recepção na Plaza Mayor, pelo Maioral Xico, que lhes vai entregar as chaves da cidade, bem como um T2 no Urbanização Colina do Carmo.

Um grito de revolta, a favor das tradições

Uma das mais exuberantes hipocrisias do período pós-revolução vaginal é a crueldade com que procuram estigmatizar pejorativamente hábitos ancestrais.
Trago hoje a colação o secular acto de coçar os colhões, digo, os testículos.
Vamos lá compreender uma coisa, de uma vez por todas: coçar os ditos é um acto salutar que deve ser preservado! Uma das mais distintas tradições da cultura mediterrânea.
Se os japoneses gostam de tecnologia e de trabalhar, se os russos de vodka, os brasileiros de bunda com caipirinha, se os americanos gostam do Iraque, o português macho caracteriza-se por gostar de futebol, mamas e coçar publicamente os tin tins! Este é um costume ancestral, que define a nossa portugalidade. Preservar a nossa cultura, é um dever de todos! Note bem, paciente leitor, que o acto de coçar os ditos atravessa gerações, une a população, derrubando barreiras religiosas, culturais, económicas, políticas, geracionais!
Não compreendo portanto esta indignação feminista quando um gajo os coça! Coçar em casa, na privacidade camuflada do lar é uma vil hipocrisia que por todos deve ser condenada! Homem que é homem, coça-os sempre que lhe dá vontade, não deixa para mais tarde uma inimitável comichão! Mas, não se pense que o faz com deleite ou por prazer: cada vez que um Tuga os coça em público, exprime e grita uma convicção social e política, uma revolta interior contra as dissimulações canalhas do politicamente correcto, uma revolta contra o cinismo mesquinho de uma sociedade preconceituosa!

E esta não pode ser uma causa sectária, uma causa apenas de machos: tem que ser uma causa nacional, terá de unir pessoas de todos os quadrantes, géneros e mentalidades. Uma causa de homens, mas também das mulheres! Sim, as gajas da nossa pátria têm de unir-se a esta luta, abraçar esta missão. É para as mulheres portugueses que lanço o repto: lute por este verdadeiro direito de cidadania nacional, coçando os tin tins dos homens lusitanos...