Ontem a RTP fez o debate do referendo.
Como era expectável, foi a apologia do não debate, um chorrilho de dislates e disparates, ardilosamente utilizados para iludir a opinião pública, os eleitores.
Repito o que antes escrevi: vou votar no SIM, mas causam-me repulsa os argumentos de alguma "intelectualidade".
Pela primeira e única vez na vida, gostei de parte do discurso de Zita Seabra, apesar de nos afastar a declaração de voto.
Enoja-me que quem vai votar no mesmo sentido que eu faça um abjecto terrorismo verbal, recorra à falácia por falta de competência para uma correcta argumentação.
Deixemos a hipocrisia: o referendo não visa evitar que as mulheres que interrompem voluntariamente sejam presas (até porque irão continuar após as dez semanas), visa LIBERALIZAR o aborto, em hospitais públicos e clínicas privadas, a expensas do Estado.
Se é isto que se discute, não lancem no público a névoa torpe da mentira.
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