Esta sexta feira, primeiro dia de Setembro no ano d`el Rei de dois mil e seis, faleceu o Jornal O Independente.
Faço parte dos seus carrascos; desde há anos que deixei de ser leitor do jornal; com pena, mas semana a semana fui perdendo o interesse pelo jornal.
Mas tenho memória. E uma profunda divida de gratidão por este semanário.
Procurando nas gavetas das boas memórias, recordo aquelas longínquas manhãs de sexta, quando me precipitava para o quiosque, me agarrava ao café e bebia com voracidade cada uma das páginas.
O Independente do Miguel Esteves Cardoso e Paulo Portas foi o meu primeiro passo para a compreensão da sociedade, para fazer crescer em mim um curiosidade pela politica. E não falo de mim; falo de toda a minha geração, que se enfadada com o Expresso e encontrava ali um jornalismo para uma nova geração.
O rigor e o amor à verdade, impõe um reconhecimento; este jornal foi também um pioneiro do jornalismo de investigação em Portugal; do bom e do mau, é verdade e mesmo hoje não o devemos esquecer, mas foi uma escola, uma caixa de pandora que se abriu para nunca mais se fechar.
Amanha vou comprar o Independente; lê-lo pela manhã, como tantas vezes o fiz no passado, com um sorriso nostálgico, recordando a velha esplanada junto ao rio. A todos os que fizeram o Independente, o meu profundo obrigado.
Faço parte dos seus carrascos; desde há anos que deixei de ser leitor do jornal; com pena, mas semana a semana fui perdendo o interesse pelo jornal.
Mas tenho memória. E uma profunda divida de gratidão por este semanário.
Procurando nas gavetas das boas memórias, recordo aquelas longínquas manhãs de sexta, quando me precipitava para o quiosque, me agarrava ao café e bebia com voracidade cada uma das páginas.
O Independente do Miguel Esteves Cardoso e Paulo Portas foi o meu primeiro passo para a compreensão da sociedade, para fazer crescer em mim um curiosidade pela politica. E não falo de mim; falo de toda a minha geração, que se enfadada com o Expresso e encontrava ali um jornalismo para uma nova geração.
O rigor e o amor à verdade, impõe um reconhecimento; este jornal foi também um pioneiro do jornalismo de investigação em Portugal; do bom e do mau, é verdade e mesmo hoje não o devemos esquecer, mas foi uma escola, uma caixa de pandora que se abriu para nunca mais se fechar.
Amanha vou comprar o Independente; lê-lo pela manhã, como tantas vezes o fiz no passado, com um sorriso nostálgico, recordando a velha esplanada junto ao rio. A todos os que fizeram o Independente, o meu profundo obrigado.
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