sábado, setembro 02, 2006

Resposta a um e-mail ignóbil

Recebi estes dias um e-mail de um cidadão a queixar-se do facto de este blogue ser anónimo, não tendo eu coragem para assumir as minhas palavras.
Afastando por instantes o curioso facto desse ser abjecto que me escreveu a ofender-me pela minha cobardia, o ter feito de forma anónima!, deixo-lhe uma resposta, bem ciente que lhe estou a dar mais importância do que o obtuso merece.
O blogue não é anónimo; o blogue é feito e assinado através de um pseudónimo. O que acaba por dar no mesmo, bem sei. Ou talvez não! Mas este é um princípio do qual não abdico. Neste espaço, quero usufruir da liberdade que na vida “real” muitas vezes me é vedado; aqui posso dizer “foda-se”, “puta”, “merda”, “caralho”, “Ana drago”, “broche”, etc.., ou seja, render-me ao livre e despudorado uso do palavrão, a meu bel prazer.
Sobre as outras barbaridades que diz, compreendo-o; gosto de ironia, na minha óptica, a mais cruel forma de humor. Mas com um perigo; a compreensão da ironia, depende da inteligência de quem nos lê: o que não foi o caso (para que não restem duvidas, isto é um eufemismo para lhe chamar tonto, sinónimo de estúpido, percebeu?). Termino, afirmando ainda: não quero que o que aqui deixo escrito seja lido por ser escrito por mim, quero que as palavras sejam lidas pela força das ideias. Dixit

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