quarta-feira, dezembro 27, 2006

Retrospectiva 2006 – a Região

Eu confesso que numa cidade com tantas carências nos serviços de saúde, me faz doer a alma criticar um médico; com respeito pelo Homem (que não conheço) e pelo profissional de saúde (de quem sempre ouvi elogios), sou obrigado a criticar o político; o ano inaugural do mandato autárquico foi manifestamente mau. Mais do mesmo, os erros do passado, uma completa falta de projecto, falta de ambição. Já o disse e não temo repetir: volte Carreira Marques, está perdoado. Dr. Francisco Santos, será mais útil no Hospital que na CMB.
Por falar em inexistências, deixo aqui o meu protesto: é vergonhoso que o Governo se tenha esquecido de nomear um Governador Civil para Beja. Beja precisava e merecia.
Procurando os melhores momentos regionais do ano, reitero que só posso aplaudir um aspecto, pela sua coerência: o alargamento do cemitério foi a grande iniciativa autárquica: aplaudo, é coerente: Beja corre o risco de se tornar numa cidade impossível de viver, mas excepcional para morrer.
Sentimos no passado e continuamos a sentir no presente a asfixia de continuar a ser difícil falar, a vergonhosa discriminação colorida, jogos de bastidores pouco transparentes, movimentações estranhas e, sobretudo, uma estranha sensação: que quanto mais atrasada Beja ficar, mais alguns (poucos) tiram dividendos ...

1 comentário:

  1. Anónimo17:05

    O mesmo se passa na Câmara de Sines, gerida por outro médico!
    Está no top das mais endividadas!

    ResponderEliminar

Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!