Passar um Domingo de Agosto em Beja é um acto de auto-flagelação! Começo por esclarecer para não construir equívocos que estas palavras NÃO são uma crítica à Câmara Municipal de Beja! Não sou demagogo e reconheço que há coisas que não são fáceis de mudar; como quem defende que há excesso de Estado - e eu fui daqueles que não mudei - não tem legitimidade para passar o tempo a choramingar a queixar-se dos poderes!
Estas linhas decorrem de uma conjuntura específica: Domingo passado tentei CINCO restaurantes para almoçar e todos apresentavam a mesma ementa: fechados! Pelo trajecto, na porta de um deles, um turista fazia-me a perguntar crucial: onde se come nesta cidade ao Domingo?
Bem sei que é Agosto, mas não me recordo de um Agosto com tanta coisa fechada, desde restaurantes, a praticamente todos os bares da cidade, o Pax Julia (ok, esta é critica à CMB, mas tem tanto anos que já ninguém liga!!), numa cidade absolutamente despida de pessoas nos meses de Verão!
E não é verdade que ninguém venha a Beja: ainda recentemente um grupo de francesas abordou-me perto do Capitel sobre qual o caminho para o Castelo! (e o leitor acredite, que uma delas tinha um par de mamocas mais giras que o castelo e um tamanho muito semelhante à torre!)
Se devemos ser exigentes com os poderes políticos, os empresários também têm uma responsabilidade social que devem saber acatar: e Beja precisa de empreendedores com visão e capacidade de iniciativa, coragem para arriscar, que contribuam activamente para o desenvolvimento da cidade. Porque uma cidade não pode encerrar as portas um mês por ano...
Estas linhas decorrem de uma conjuntura específica: Domingo passado tentei CINCO restaurantes para almoçar e todos apresentavam a mesma ementa: fechados! Pelo trajecto, na porta de um deles, um turista fazia-me a perguntar crucial: onde se come nesta cidade ao Domingo?
Bem sei que é Agosto, mas não me recordo de um Agosto com tanta coisa fechada, desde restaurantes, a praticamente todos os bares da cidade, o Pax Julia (ok, esta é critica à CMB, mas tem tanto anos que já ninguém liga!!), numa cidade absolutamente despida de pessoas nos meses de Verão!
E não é verdade que ninguém venha a Beja: ainda recentemente um grupo de francesas abordou-me perto do Capitel sobre qual o caminho para o Castelo! (e o leitor acredite, que uma delas tinha um par de mamocas mais giras que o castelo e um tamanho muito semelhante à torre!)
Se devemos ser exigentes com os poderes políticos, os empresários também têm uma responsabilidade social que devem saber acatar: e Beja precisa de empreendedores com visão e capacidade de iniciativa, coragem para arriscar, que contribuam activamente para o desenvolvimento da cidade. Porque uma cidade não pode encerrar as portas um mês por ano...
Não acredito! Com tantas e tão boas razões para amar Beja não encontra nenhuma para amar um domingo de agosto em Beja?
ResponderEliminarQue tal uma ida ao VIVACI ou passeio pelas estradas dos montes?
HEHEHEHEHEHEHE
o anónimo anterior lembrou-me da sua promessa, salvo erro julgo ainda não cumprida.
ResponderEliminarPara quando a 100ª razão para amar beja?
Caro amigo, concordo consigo, no entanto, deixe me rectificar uma pequena parte que acho que o meu amigo nao percebeu: nao é do domingo, é mesmo porque pelo andamento da coisa BEJA esta para fechar mas é o ano todo!!!!
ResponderEliminarps. empreendedores ate ha, mas depois, faltam os clientes para dar continuidade as coisas (vale apena pensar nisto)abraços
Já estou a ver a campanha que vai substituir o "BEJA ORGULHA-SE":
ResponderEliminar"Beja, Domingo todo o ano!"
Eu até sei de um sitio onde o almoço foi "francesinhas" (daquelas sem mamocas)! eheheh
ResponderEliminarQuanto a este "fenomeno" , que nunca entendi, de Beja "fechar" no mes de Agosto, sempre me deixou triste, normalmente tenho ca visitas que levam uma ideia errada desta cidade...
Que venham esses empreendedores!
O mês de Agosto sempre foi o mês de férias em Beja. Aos domingos tudo pára. Ou quase tudo.
ResponderEliminarNo entanto, se quiser almoçar ou jantar ao domingo pode vir a Quintos onde terá seguramente pelo menos um local para o fazer!
Boas férias!
Deolinda.. por acaso tenho ido bastante a Quintos agora. O restaurante que diz é junto à ponte?
ResponderEliminarQue se come por lá?!
Pirra - tu és das pessoas que têm tentado fazer coisas! E o Bistro não ter resultado, diz muito desta cidade! Até porque fora de horas só se pode comer na Galeria ou no cu!
ResponderEliminarAgora... precisamos MUITO de mais pessoas com iniciativa, de criar hábitos, de incrementar a oferta para irmos ao encontro da procura!
@anónimo das 100 - Nunca prometi que a 100ª razão ia aparecer! E.. confesso que começo a achar que nunca a irei publicar!
ResponderEliminarVenham a Évora...está a abarrotar de turistas...cheia de movimento!!!
ResponderEliminarEu se fosse eleitor, exigia que em vez de auto-estradas, lares, centros de acolhimentos e relvados, fizessem aí uma praia onde chegasse o mar e tivesse areia branca e fininha!!!
ResponderEliminar:P:P
Volta e meia essa questão vem à baila, e volta e meia tenho que dizer o mesmo: Restaurante "O Beco" na Rua dos Infantes e também o restaurante "Pé de Gesso" perto da Igreja Santa Maria, estão sempre abertos aos domingos, peeenso eu de que...!
ResponderEliminaro muralha tb esta aberto ao domingo. fecha 15 dias por ano, mas em julho.
ResponderEliminar@Isa
ResponderEliminarO Muralha da Rua de Lisboa? Bela merda com licença do autor do blog. "Aquilo" não passa de uma tasca ordinária, porca e com um péssimo serviço. Para não referir a "simpatia" do pessoal.
Está aberto. Não ofendam quem trabalha s.f.f.
ResponderEliminarO pessoal dos restaurantes devia ter mais olho para o negocio, principalmente nestes fins de semana de trocas de ferias. Basta ir ao donalds ir ver o gentio que por lá passa no caminho de regresso ou na ida para as ferias! É que se entrarem na cidade à procura de sitio para comer, ou encontram fechado para sempre, fechado para ferias ou fechado porque dá jeito.
ResponderEliminar@anónimo - Pessoalmente, sou cliente do Muralha e gosto!
ResponderEliminarum destes domingos de agosto o meu desafio foi encontrar um sitio para jantar!!
ResponderEliminarFoi preciso andar a passar a todas as portas e mais algumas, para perceber que alguns turistas procuravam o mesmo que eu!!
Pior que portas fechadas é ouvir...
"isto hoje aqui já não se arranja nada",
"ao domingo nunca servimos refeições"
Complicado meus caros e principalmente se tiver que se ter em conta o dinheiro que se tem no bolso!
O meu jantar foi no Alentejano, mas garanto que esperei cerca de 1hora para comer um simples bitoque de porco!
A minha opinião... bem acho que vou deixa-la para publicar um artigo!
Hugo:
ResponderEliminarEstive agora oito dias em Beja. De 30/8 a 6/9 e acho que Beja está bem pior.O denominado centro histórico está uma miséria. As únicas lojas que se vêem abertas são chinesas... A Praça da República, mesmo num dia de semana, é fantasmagórica. Não se vêem pessoas...
Se a modernidade de Beja são as lojas chinesas e o Modelo/Continente, então vamos longe...
Será que não há pessoas capazes de abrirem pequenos comércios, do tipo lojas de frutas, lojas de legumes, pequenas mercerearias que tanta falta fazem no centro histórico.
É uma tristeza ver a cidade definhar assim.
O centro das cidades têm que ser "reinventados", não sei se a opção das mercearias seria boa ideia, na medida em que como não existem quase moradores nessa zona, quem compraria esses produtos?
ResponderEliminarUm grande problema do centro da cidade, foi o esvaziamento de serviços públicos que passaram para Évora, obra dos sucessivos governos, a deslocalização de instituições bancárias para zonas periféricas, e, os preços que o comércio tradicional pratica.
Não nos poderemos esquecer que o poder de compra não é grande, e fica mais barato adquirir os bens nas grandes superficies, uma vez que os nossos comerciantes locais não se conseguem associar (a Associação Comercial bem tentou) o que resta é o declinio.
E não quero entrar em temas a puxar muito para as ideologias, mas uma questão que está na ordem do dia e que não se pode escamotear é a questão do "mercado que se autoregula", toda a politica que tem sido seguida pelos governos centrais vão nesse sentido.
As autarquias poderão dar alguma "pequena" ajuda no sentido de inverter esta tendencia, mas as verbas não são suficientes para uma a efectiva alteração.
Não tenho dúvidas de que as autarquias, se pudessem adquirir as habitações, restaura-las e promover o arrendamento a baixo custo, tanto para habitação, como para comércio, o fariam. Mas, este "pilar" e agora nesta altura de crise profunda, deveria passar por políticas nacionais, tipo "Programa Recupera" (revitalizaria inclusivamente as empresas de construção civil locais, comércio, e emprego).
Nota: Gostaria de ver num futuro próximo uma candidatura independente, fazer um programa participado, com a ajuda de blog´s como este por exemplo, penso que com ajuda de todos conseguir-se-ia certamente um programa inovador e mais abrangente e aceite por todos, ou por uma grande parte dos municipes. Ao mesmo tempo incentivaria a cidadnia activa e participada.
@anónimo - como sabe, tem tentado contribuir para um programa participado! E.. irá ver isso brevemente!
ResponderEliminarSobre o que diz, concordo com muito! Mas, acredite: há soluções que as autarquias podem promover...