domingo, novembro 19, 2006

Momento Intimos ou Os Dias Cabrões

Ronda Nocturna de Rembrandt

Bem... o título é um pouco desonesto; deviam ser noites cabronas, mas, reconheça o leitor, que perdia a dimensão poética.
Mas, retomando, há dias que sem razão ou sentido, nos sentimos ... lixados (fugi à tentação de escrever fodidos)!
E ontem deixei-me perder na melancolia saudosista de coisa nenhuma, fechado em pensamentos que não são meus, perdido numa multidão de Karas felizes.
Teremos todos dias assim ou será defeito de fabrico!?
Durante demasiados anos estive convicto que a felicidade era um privilégio que me estava cosmicamente negado, pelo que me contentava com os pequenos momentos, momentâneos prazeres. Mas... será a ausência de felicidade uma inevitabilidade? Ou, algures por aí, existem pessoas genuína e autenticamente felizes?
E, se for verdade, poderei um dia ser um deles? Ou, será verdadeira a minha velha teoria de que a felicidade não existe, é apenas um estado utópico, um mito urbano, ardilosamente concebido para nos condenar à eterna insatisfação?
Bem... vou comprar cigarros, que estou que nem posso!

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