quarta-feira, novembro 15, 2006

Poix

Uma folha vazia,
que preencho sem sentido,
sem rumo,
escrevendo, dizendo,
algo que nem eu sei,
procurando que já encontrei!

Palavras vazias,
mas também cheias,
de destinos perdidos trocados, achados,
caminhando por onde sempre estivemos
parados, andando,
sabendo para onde,
sabendo que para lado nenhum.

Momentos, que são e foram,
Quiçá serão ou nunca aconteceram.
Vividos, perdidos, recordados, sonhados,
Desejados mas não queridos,
Perdidos, quiçá achados.

Ao longe uma flor, que sempre esteve perto,
Um longo destino traçado, redescoberto,
Perdido depois achado,
Sem nenhum sentido...
Autor: um gajo qualquer

2 comentários:

  1. Anónimo15:59

    Hummm...

    Beijo

    M

    ResponderEliminar
  2. Quando estiver com esse "gajo qualquer"dê-lhes os parabéns pelo poema, e diga-lhe que espero que essa flor se venha a encontrar no seu destino, deixando-o assim escrever mais poemas,com palavras assim tão cheias mas, espero, com sentimentos menos vazios.*

    ResponderEliminar

Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!