Conocracia!

Em plena altercação entre dois indivíduos, um dos tipos vira-se para o outro, esboça um silêncio, enfrenta o oponente nos olhos e diz: “Vai-te Foder!”. Este outro, fica enrubescido de raiva, faz alusões pejorativas à mãe do outro e parte-lhe para cima (não no sentido sexual, mas no sentido de lhe espetar um distinto murro nas dignas ventas!)
Esta discussão deixou-me pensativo; obrigou-me a reflectir sobre a etimologia da expressão: “vai-te foder!”
Pensem comigo. Vivemos durante anos numa sociedade falocêntrica que tende a evoluir para uma conocracia (expressão deliciosa que por ser um hugismo está submetida a direitos de autor!!).
A nua e crua verdade, gostemos ou não, gajo que é gajo desde que se levanta até que adormece pensa em gajas; o cérebro situa-se no pirilau e os tin tins são o nosso tico e teco, o órgão em que se centra a nossa reflexão! (excepção feita aos canibais, ou seja, homens que comem homens).
Gajo que é gajo, substitui vitaminas e sais minerais, desporto e legumes, carne, peixe ao álcool, por uma nutritiva rata! E depois fica todo ofendido quando alguém lhe diz: “vai-te foder??!!”
O energúmeno da história supra, não respondeu um “sim, obrigado, a tua namorada ou a minha?”, resposta óbvia e lógica face à afirmação, mas partiu para a ignorância cobarde da violência!
Será que a expressão “vai-te foder” não pressupõe o sexo? Será que o “te” se refere a foder a ele próprio? Ainda que seja, meditemos: ou entramos no intrincado mundo do contorcionismo, ou o “vai-te foder” significaria masturbação! Justifica-se bater em alguém (que neste contexto NÃO significa masturbação) porque alguém te mandou “piviar”?
Meus caros machos latinos, pensem nisto; da próxima vez que alguém vos disser “vai-te foder!”, agradeçam, perguntem onde, quando e com quem, e divirtam-se! Como diz o cartaz: meia hora por dia, não sabe o bem que lhe faria!