"Na véspera da apresentação do Orçamento, o Governo ouviu os banqueiros. É simbólico que sejam os que menos contribuem para as contas públicas que tenham a última palavra sobre o assunto. É simbólico que sejam aqueles a quem menos é exigido que venham, um dia antes de apresentar o Orçamento, dar conselhos sobre o futuro. É simbólico que sejam os que mais contribuíram, em Portugal e no mundo, para a crise que vivemos que venham apelar à responsabilidade. Provavelmente não faz qualquer diferença. Mas mandava o decoro que esta não fosse a última conversa de Teixeira dos Santos.
(PS - não o subscrevo integralmente, mas o principio que advoga é o mesmo que eu me bato! O que explica uma coisa: no momento actual não está em causa esquerda ou direita: é uma guerra da vergonha contra a falta dela!)
Uma no cravo e outra na ferradura como é apanágio dos "invertebrados" principalmente em períodos de fim de ciclo ...
ResponderEliminarA. - MAntenho o que escrevi. Excelente texto do Daniel Oliveira. De quem discordo de quase tudo o que escreve! Mas.. hoje subscrevo quase tudo!
ResponderEliminarIsto é um belo País, mas muito mal frequentado e ainda mais mal governado, sim porque os governantes também são portugueses. Posto isto, não seria de esperar milagres. Se estou contra os portugueses, ou contra o facto de também ser português ? Não, mas não será isso que me condicionará na minha análise fria e concreta que tenho do nosso povo. É a lei do menor esforço, do desenrasca, e num país muito mal organizado para o trabalho, só podia ter o resultado que agora vemos. Ou querem-me convencer que 80% dos portugueses estão disponíveís para fazer sacrifícios pelo país ?!
ResponderEliminarDaniel Oliveira com este texto sobe uns pontos na minha consideração, eu, que não gostava muito dele, vejo-o com um texto realista e sóbrio, que falta faz a todos os políticos que só pensam na caça aos votos, mesmo que para isso tenham de levar o país para o precipício.
ResponderEliminarDe facto vivemos, como costumo dizer, no país a brincar, fazemos de conta que os policias perseguem os ladrões (mas como os carros não têm seguro, não tão para isso), fazemos de conta que o sucesso escolar é elevado (mas como os professores são penalizados pelos chumbos não querem chumbar ninguém), fazemos de conta que existe sistema nacional de saúde (mas na realidade há material e recursos humanos a menos e os resultados são péssimos), fazemos de conta que existe muita coisa, mas é tudo a brincar para a europa ver.
ResponderEliminarGostaria muito de ver um país que vive unido em seu beneficio, para si e por si, mas não vou ver tenho a certeza absoluta.
Precisariamos de outra educação, de outra ideologia social, de outros representantes e de outros objectivos de vida.