quarta-feira, outubro 20, 2010

Sobre o roubo fiscal: porque há outro caminho!

Portugal não está perante a inevitabilidade de aceitar o acordo PS-PSD para salvar as contas públicas, evitar a bancarrota e permitir-nos continuar no Euro e na Europa. E é nestes momentos complexos que o País deve meditar e escolher o seu caminho.
Não temos de viver sufocados com o Euro; podemos sair do sistema monetário, resgatar o Escudo, de forma a ter uma ferramenta de política financeira - a moeda - e desta forma desvalorizar o Escudo: isso ia permitir exportar mais - porque os nossos produtos ficavam muito mais baratos no exterior - e diminuir as importações, porque seriam muito mais caras. O que até era muito positivo neste sociedade materialista: deixávamos de comprar plasmas, mp3, homevideos, nintendos, telemóveis que fazem tudo menos meninos, entre outras futilidades da sociedade de consumo para alienar os cidadãos.
Concomitantemente, era possível aumentar todos os salários e pensões em 10%, de forma a impulsionar o consumo interno e gerar emprego; claro que para tal será conveniente fechar as fronteiras à entrada do produtos estrangeiros, provenientes de economias ricas e os grandes responsáveis pela ruína da produção nacional.
E isto não é demagogia: todas estas medidas podiam ser pagas pela nacionalização da Banca e das grandes empresas! E nem me parece necessário pagar indemnizações: o que esses chulos capitalistas chuparam o País nas últimas duas décadas é mais do que o suficiente para se sentirem indemnizados. Da mesma forma que os bens da Igreja deviam ser nacionalizados: é nojenta a ostentação do clero, a forma como estes dias gozaram com quem sofre e tem dificuldades, exibindo opulência da norte a sul. (com excepção aos peregrinos, que ao andar a pé, poupam na factura energética).
Por fim, urge combater as desigualdades sociais! Não nos podemos resignar perante as desigualdades crescentes! Honestamente, se médicos, enfermeiros e auxiliares, trabalham as mesmas horas, no mesmo local, com o mesmo desgaste, porque razão não ganham todos o mesmo?! Porque raio os médicos ganham mais e, sejamos francos, têm um trabalho bem mais cómodo que os auxiliares?!
36 anos depois de Abril é o momento de voltar a lutar, de regressar à rua e realizar os desígnios do verdadeiro Abril!

10 comentários:

  1. Onde descobriste este texto?? Se é teu, nem parece...a não ser que a intenção é outra: querer mostrar que não há mesmo outro caminho ;)

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  2. Anónimo00:58

    Isto é muito à esquerda para esse fulano que assina de H.

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  3. Anónimo10:09

    A este texto chama-se demagogia, e o objectivo é provar a inevitabilidade das medidas do governo!!!
    Mas como sempre... há sempre mais que um caminho para chegar à fonte...e o escolhido pelo governo, com a conivencia do PSD, é o que mais penaliza a vida dos trabalhadores e mais favorece os interesses da Banca...alíás sintomático foi a reuniãozinha dos banqueiros desta farsa de país, com o Pedro Passos Coelho na altura de se tomar posição sobre o Orçamento de Estado.
    MRamalho

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  4. Anónimo12:49

    Daqui a bocado vem aqui um MRamalho dizer que o de cima é uma farsa.

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  5. Anónimo15:48

    Ainda não percebi bem qual foi o motivo da vinda do Papa a Portugal!?
    Alem de terem esbanjado milhares de euros deram folgas e dias em que a maquina do estado não produziu .
    Agora vêem nos sobe meter a sacrifícios destes ?
    Quem tirou fotos com o Papa foi o Cavaco, faz-me pensar que foi por isso que ele veio até cá
    faltava no Álbum do nosso Presidente .

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  6. Anónimo19:18

    Oh H... outra vez a ironia? é assim, Portugal deve vamos supor 10 000€ aos credores internacionais, que é mais ou menos o que produz num ano... Se voltar ao escudo e o desvalorizar para obter "competitividade" acontece o seguinte: continua a dever 10 000 EUROS, mas só produz 1 250 CONTOS por ano, como paga o resto? a subida marginal na produção económica não tapa a desvalorização cambial... acabamos cada vez mais endividados pois abrimos um buraco financeiro com uma retro-escavadora, ou seja o euro, que vamos tapar com uma pá, ou seja o escudo, tá a ver a diferença? Economia não é alquimia!! E agora?...

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  7. Anónimo19:20

    Já agora, e em complemento sr MRamalho, qual a sua ideia? qual o caminho que acha mais adequado, porventura melhor e menos drastico?

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  8. O texto parece o manifesto do PCP, ou seja não diz nada, o problema continua a não ser termos gente rica,mas pior que isso, mal formada. Querer roubar aos outros não é solução. A solução é reestruturar o estado e vender o que está a mais, enviar metade da função pública para a reforma com 70% dos vencimentos e só dar reformas a quem tem mais de 55 anos e pelo menos 36 de descontos, acabar com os chupistas dos políticos que têm reformas ao fim de 12 anos. O estado não pode pagar reformas acima de 5000 euros, seja a quem for.

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  9. Anónimo21:52

    (A-NÓNIMO) PCP propõe: "cinco medidas de redução da despesa fiscal, como é por exemplo o caso da suspensão do regime fiscal de isenção plena de IRS e IRC na Zona Franca da Madeira a empresas não financeiras. Abrangidas são ainda outras disposições relativas a deduções de que auferem as empresas e, bem assim outros benefícios como os PPR e os seguros de saúde. (extrato in Avante)
    No que respeita à despesa, por outro lado,com cinco medidas de corte, desde a participação das Forças Armadas em todas as operações no estrangeiro até ao fim da transferência de verbas da ADSE para os hospitais privados, passando pelo termo da atribuição de abonos e indemnizações por cessão de funções.

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  10. Pedro23:15

    Deixo aqui um texto, que valia a pena todos os portugueses que têm blog, colocassem no respectivo:

    Made in Portugal:
    O ZÉ, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.
    Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).

    Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).

    Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.

    Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.

    Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o ZÉ decidiu relaxar por uns instantes.

    Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...

    Talvez este mail devesse ser enviado aos consumidores portugueses.

    O Ministério da Economia de Espanha estima que se cada espanhol consumir 150€ de produtos nacionais, por ano, a economia cresce acima de todas as estimativas e, ainda por cima, cria postos de trabalho.

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