quinta-feira, maio 26, 2011

A pirralha agredida, as bestas que lhe bateram e os filhos da puta que assistiram! (Com Adenda)


Como qualquer outro português normal fiquei estupefacto com as imagens da bárbara agressão sobre uma pirralhita de 14 anos! Vi e revi as imagens e deixei-me invadir por uma profunda incredulidade ou, porque os eufemismos parecem obscenos neste contexto, como bem diz o povo, fiquei parvo a ver aquilo!
Desde puto que percebo mal a violência: não entendo esta coisa tão imbecil de que a razão se encontra no murro, a cretinice de partir para a força bruta ou o insulto gratuito pela incapacidade de argumentar com a força da razão!
Mas se percebo mal a violência, sou intransigente contra a crueldade: porque aquilo que vi é mais, é muito mais do que apenas violência bruta: contei mais de dez pontapés na cabeça, numa luta entre miúdas, com um nível de brutalidade que é de todo inaudito! Ali não houve uns empurrões e puxões de cabelos: ali existiu uma vítima cuja vida chegou a estar em risco porque, agressões com aquela brutalidade, podem deixar marcas para a vida! Sublinho-o, para que não se esqueça: aquela miúda podia ter morrido ali!
Entendo que o medo leva-nos muitas vezes a não intervir civicamente em casos de agressão! Mas já entendo muito mal quando alguém, sem nenhum risco para si, decide alhear-se e fingir que não está a ver o óbvio! E se isso me repugna, faltam-me as palavras para descrever o comportamento de um bando de energúmenos que perante uma brutal agressão, filmam, incitam, riem e têm como preocupação maior colocar as imagens no Facebook!
Que gente é esta, que valores a escola, a família e a vida lhes transmitem, o que vai nas cabecinhas desta gente que aplaudem quando duas bestas ressabiadas dão pontapés numa petiza que agoniza no chão, num total e completo desrespeito pelos mais elementares valores de cidadania?! Que bando de canalhas ordinários está esta sociedade a formar?!
Não me peçam para branquear o que está sujo de vergonha: sejam maiores ou menores, seja pelo código penal seja pela lei tutelar educativa, há meios para punir severamente aquelas bestas violentas, as que bateram e as que assistiram com aplausos, porque aquilo que todos vimos é demasiado grave para aceitarmos tretas psico-sociológicas! Gostem ou não, a impunidade é a mãe dos monstros e este país não suporte mais impunidade! Nem como escumalha como esta!

Adenda: Estas linhas foram escritas na manhã de ontem para a minha crónica semanal da rádio pax! Durante o resto do dia estive neste seminário sobre menores em risco, onde moderei por breves minutos um debate! Não resisti a introduzir o tema: e ouvi de um psicólogo, de uma procuradora e de uma juiz que este tipo de actos são recorrentes! Em aula confirmam-me! É assustador: qualquer dia, ainda vamos dizer, "ela é uma mãe tão má, tão má, tão má... que até deixa os filhos ir à escola!" 
PS - dizem-me que nas ultimas semanas tem sido quase impossível comentar no blogue! Desconheço a razão, que é culpa da google... mas aceitem as minhas desculpas!

Adenda Dois - Esta minha crónica tem uma falha vergonhosa da qual me envergonho! Omito o nome da agredida! Chama-se Filipa e não é apenas mais um número numa nojenta estatística! Filipa é apenas uma miúda! Boa sorte, Filipa!

28 comentários:

  1. Anónimo00:09

    Sem palavras, Excelente post!

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  2. Anónimo00:12

    Brilhante!

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  3. Anónimo00:18

    Como acima referiram, o post diz tudo!

    E é, na realidade, muito triste o que se passa neste caso.
    Mas H, se me permite, quando estudava no ensino básico andei numa escola muito complicada, quase todos os dias assisti a cenas de luta e pancadaria seja entre sexo masculino, feminino ou os dois um contra o outro. Todos os dias me penava de medo para que aquelas bestas sanguinárias não me abordassem escolhendo-me para vitima do dia. E a verdade é que, as funcionárias por já terem sentido reprezálias noutros casos não se mexiam, os outros alunos...poucos eram os que tinham coragem e a policia banalizava a situação explicando como "uma rixa entre miudos", quando muitas vezes alguns iam parar ao hospital esfaqueados e esmurrados brutalmente. O que quero dizer é que isto vai acontecendo pelo pais inteiro sem que se dê o devido interesse, este caso especifico teve a "sorte" moribunda de ir parar á internet.

    É triste...mas muito real.

    Catarina

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  4. Anónimo00:41

    Belo artigo Hugo!

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  5. Fico admirado com o facto de este video «chocar» o comum dos cidadãos. Este video é uma amostra da actual realidade que - queiram assumir ou não - todos temos consentido.
    As leis penais - ora em vigor - criaram , com a sua brandura, um quotidiano de instabilidade e de impunidade tais que produzem resultados destes.
    Infelizmente este video não será aproveitado para que sejam tomadas medidas concertadas para minimizar a situação. Ao invés, esta a ser explorado - até à exaustão - para vender e dar lucro bem como para virem a terreiro todos os oportunistas, com sede de protagonismo, a opinar sobre a matéria. Daqui a 15 dias já ninguém opina, escreve ou quer saber das medidas que foram tomadas para «travar» tal violência.
    Quando afirma " a impunidade é a mãe dos monstros e este país não suporte mais impunidade!" talvez desconheça que impunidades é coisa que se tornou pratica corrente num país onde há uma justiça para pobre e para ricos sendo que estes últimos têm ao seu dispor um conjunto infinito de meios legais de defesa que o poder económico, que detêm, lhes permite deitar mão...
    Abraço
    Paulo

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  6. Não consegui visualizar o video até ao fim. É-me difícil encontrar palavras para expressar o que sinto e o quanto estas situações me assustam, enquanto mãe.
    Mas o meu maior receio é que, um dia, deixemos de nos horrorizar com este tipo de imagens, pelo facto de se poderem tornar um "lugar comum"...

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  7. Anónimo09:27

    É o que dá anos e anos de ensino tutelados pela falácia das Ciências da Educação.

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  8. @anónimo - em parte, subscrevo totalmente! Falta rigor e autoridade na escola! Mas, por favor, não vamos desresponsabilizar as famílias!

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  9. Sempre lidei muito mal com a violência. Ao visionar este triste episódio fico perplexa não só a brutalidade da agressão, mas com a inércia de quem assiste a tudo sem mover um dedo para ajudar a jovem agredida, e ainda se atreve a filmar. Além disso, e como se não bastasse decide colocar as imagens no Facebook. E a maravilha das redes sociais mostra a realidade dos afectos entre os jovens.

    Perante isto o que fazer? De quem é a culpa? Os pais vão dizer que é da escola e a escola vai dizer que é dos pais.E alguém vai dizer que é da sociedade sem valores em que vivemos. E vão aparecer sociólogos e psicólogos e outros profissionais com as suas análises comportamentais a dizer: “coitadinhos dos jovens”.

    Assim, mais uma vez a culpa vai morrer solteira, mas há uma coisa que não nos podemos esquecer: A Filipa foi brutalmente espancada, e a cada puxão de cabelo e pontapé foi-lhe roubada a ingenuidade dos seus 13 anos.

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  10. Eu não vi o video, porque sinceramente não gosto de assistir a qualquer tipo de violência e já basta aquilo que temos conhecimento para me deixar incrédulo... (é só ver os telejornais !)
    O post está, como sempre muito bem escrito e deixa bem a ideia da sociedade em que vivemos, sendo que a quantidade de violência (se esta pudesse ser assim medida) é coerente com o que se passa nos casos de violência doméstica, no temor que impôem os indivíduos da etnia cigana, nas relações de terror no submundo da droga e do furto. Depois aumentamos o espectro e olhamos para a Líbia, o Iraque, o Afeganistão.
    Em resumo, o Homem antes de ter criado todas as normas da sociedade, é um animal territorial, cujos instintos (por muito primários que concordemos que sejam)acabam por transpirar da sua natureza. na minha opinião só existem duas formas de controlar este comportamento. Com Disciplina, incutida pela educação familiar e escolar e com Justiça, pedagógica ou punitiva de forma a corrigir os que erram e proteger os que cumprem.
    Infelizmente e como sabemos estes são 2 conceitos completamente retorcidos no nosso País... e estão à vista os resultados desde o caso familiar até à esfera política.

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  11. Marina12:17

    Muito bem escrito, como aliás já é costume!
    Falta rigor e autoridade na escola!
    Não podemos desresponsabilzar as familias!
    Mas também podemos e na minha opinião devemos resposabilizar todos aqueles que fecham os olhos, diáriamente, a estas e outras situações na escola e fora dela. No dia seguinte à colocação do video na internet de repente todos acordámos para a realidade? Então o que andámos a fazer nos outros dias? Hoje, procuradores ( o da Républica já abriu um inquérito ) sociólogos, professores, pais ( aqueles que acham que a escola deveria substituir o seu poder de autoridade ) todos são comentadores!!!!!!!!
    Quando chega a hora de serem disciplinadores com os filhos, muitos são os que acham " ai que a criança fica traumatizada." Ter filhos bem educados, acredita Hugo, dá muito trabalho!!!!! Infelizmente não só dá muito trabalho como custa dinheiro! Eu, até ao ensino universitário estudei sempre em escolas publicas e, posso dizer-te que não me arrependo, guardo até hoje com carinho a memória da minha professora da escola primária. Hoje os meus filhos estudam em colégios privados e não me arrependo disso, muito pelo contrário. Nas férias, quando pergunto ao meu filho se não tem saudades dos amigos da escola, responde-me que não, só tem saudades da professora. Quantos filhos podem dizer isto aos pais? E quantos professores podem dizer isto dos seus alunos. Sim, não podmeos generalizar os pais e os professores!
    É por isso que não generalizo, simplesmento conto-te aminha experiência pessoal!
    Continua a escrever desta forma, para que eu possa continuar a vir aqui ler e deliciar-me com o teu blog. Marina Pestana Roberto

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  12. Anónimo14:07

    Extraordinário texto! Já partilhei no FB!

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  13. Anónimo15:17

    Para "cogitar" é fundamental reunir as diferentes versões para além do imediatismo que as imagens revelam: afinal, o que antecedeu a esta "cena"?, o que levou a este ponto? qual a versão dos vários intervenientes?

    Mais atroz que a violência? a insensibilidade à violência, que é pactuada pelos vários (ir)responsáveis que de modo neutro permitem que se chegue a esta degradação da condição humana, pela permanente omissão de nem o óbvio revelar.

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  14. @anónimo - escrevo-o no texto: "Não me peçam para branquear o que está sujo de vergonha: sejam maiores ou menores, seja pelo código penal seja pela lei tutelar educativa, há meios para punir severamente aquelas bestas violentas, as que bateram e as que assistiram com aplausos, porque aquilo que todos vimos é demasiado grave para aceitarmos tretas psico-sociológicas"

    Os antecedentes são conhecidos! E são fúteis: a miúda chamou puta à mãe de um rapaz que afinal só é stripper e meteu-se com o namorado da outra! Mas mesmo que fossem relevantes eram irrelevantes: duas miúdas agridem barbaramente outra e 3/4 otários assistem a bater palmas!

    Não esqueço que as "agressoras" deviam previamente ter sido alvo de medidas de proteção! Mas isso não justifica o resto!

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  15. Anónimo15:44

    É salutar a reacção e capacidade crítica perante estes episódios, contudo, não gosto de opinar apenas sobre o que é visível, nem me parece sensato embarcar numa onda de julgamento em praça pública.

    E, já agora, há que fazer a distinção entre a análise psicológica e abordagem sociológica (são mais os domínios em que as duas não partilham fronteiras).

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  16. @anónimo - Nunca esqueço quem sou o que faço e, porque assino o que escrevo, procuro ponderar antes de escrever algo!
    E... esta crónica é escrita por alguém que é professor de Direito da Familia e Menores, que há alguns anos estuda estas questões, que lê e escreve sobre elas! Pelo que esta não é uma reacção histérica após a brutalidade dos factos1
    Podemos passar horas a masturbarmo-nos a discutir a raiz das coisas e as estórias por detrás da história: nada me move contra o onamismo! Mas aqui a questão é diferente, porque estamos perante uma questão que agora é juridica! Claro que se vai exigir uma visão sociológica e psicológica, mas dentro de um processo judicial! Porque há momentos para prevenir! E outros para punir!

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  17. Anónimo19:12

    Tenho uma filha também de 14 anos e que também se chama Filipa, se uma besta daquelas fizesse à minha filha o que aquelas fizeram àquela Filipa, eu própria lhes partia a boca a elas ao pontapé para ver se elas gostavam!!

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  18. Este comentário foi removido pelo autor.

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  19. Os números e as estatísticas servem só para a tv, para ganhar audiências

    Subscrevo: Boa sorte Filipa

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  20. Anónimo23:06

    Brilhante!!!

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  21. Ferrão02:22

    Não sei a quem anda a dar ouvidos, para lhe dizerem tretas psico-sociológicas como ser pouco violento ou que é normal isto acontecer.

    Pelo que a minha namorada me disse, este foi tema abordado numa aula de Psicologia da Justiça na UÉvora na Quarta-feira, e a conclusão a que se chegou foi precisamente o contrário dessas tretas. De normal, esta situação pouco tem. Pelo grau de violência exercido, e pela incitação que os "operadores de câmara" ainda faziam, isto apenas confirma que o meio ambiente que os rodeia tem uma enorme responsabilidade nestes acontecimentos. A começar pelo que se passa em casa de cada um deles, e depois pela escola enquanto espaço social.

    O que me parece é que existe uma clara tentativa de desensitizar (é mesmo esta a palavra, não me enganei) a opinião pública em relação a casos como este, de modo a evitar uma verdadeira discussão; aquela acerca de uma nova geração de pais que delega a educação dos seus filhos em tudo: nos colegas, na rua, nos professores. E por outro lado, no quanto a escola deixou de ser um espaço de aprendizagem para ser um espaço de "despejo" das crianças, durante cada vez mais horas por dia, em clara proporção inversa à qualidade daquilo que é efectivamente ensinado nas aulas (como mostra aquela linda pergunta na Prova Intermédia de Fisico-Química). Culpar miúdos de 13 anos por isto é redutor e simplista. Devem ser condenados, sim, exemplarmente, mas há-que alargar a discussão ao porquê disto acontecer com estas proporções. Actos destes não acontecem espontaneamente, são o resultado da conjugação de uma série de factores que os formatou para agirem desta maneira deste a infância. Todos nós somos uma tela em branco que os nossos pais começam a pintar desde o momento em que nascemos, e à medida que os anos passam, mais são aqueles que nessa tela dão as suas pinceladas.

    Quanto aos inconscientes de 18 anos que assistiram, são adultos, devem ser julgados como tal. Um adulto que vê isto acontecer e não intervém, é tão agressor como quem dá o pontapé, é cúmplice desta violência, e para essas situações o Código Penal prevê o que lhes acontecerá.

    Não sei se em aula me fiz entender bem, mas houve alguns episódios de violência na minha escola, mas nenhum é sequer passível de comparação a este. Porque, do conhecimento que tenho, e do que num caso eu assisti, em nenhum deles a vida de uma pessoa esteve em causa da maneira que aqui se viu. Violência é grave, seja um simples estalo ou um pontapé na cabeça. Mas, há episódios que, não sendo normais, sempre aconteceram à nossa volta em algum ponto nas nossas vidas (contra mim falo, porque se há coisa que me orgulho é de não ter genica nenhuma para levantar a mão na direcção de quem quer que seja), e há episódios... destes.

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  22. Também vi as imagens e assisti incrédula, não propriamente pela sessão de porrada (ainda que tenha sido muito mais violenta do que aquilo que supomos ser um briga entre raparigas...), mas pelos filhos da puta (desculpem mas não lhes encontro melhor denominação) que estavam a assistir, a incitar e ainda por cima a gravar para pôr no facebook. Que gente, que jovens são estes? Para além do evidente problema que é estas brigas serem de um violência cada vez maior à medida que as gerações avançam, temos depois esta total falta de valores. Parece que ser fixe hoje em dia é ser um puto qualquer com as calças a mostrar o rabo, estúpido, sem noção da realidade, sem objectivos para o futuro e sem...coração. Perdoe-me esta época moderna mas eu não vejo nada de interessante em ser-se assim...
    Para mim o que ali está espelhado e que é preocupante pois aqueles serão os adultos de amanhã é a falta de educação, a falta de formação moral e nisso os respectivos pais têm culpa no cartório. Não sei o que fez a rapariga que apanhou a sova mas nada justifica aquele grau de violência, física, emocional e psicológica.
    Claro que, infelizmente, só este caso veio a luz, mas muitos mais e até mais violentos ocorrem com muita frequência nas escolas e entre os jovens no geral. Espero que a sociedade comece a despertar para as bestas que está pseudo-educando e pseudo-criando e se faça alguma coisa.

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  23. ferrão - as pessoas a quem dei ouvidos, foi um psicólogo clinico com larga experiência em jovens, uma procuradora e uma juiz, que no seminário sobre jovens em risco, aceitaram a minha provocação de comentar o caso! E... assustou-me a resposta deles! Não era a percepção que eu tinha! Mas confirma uma outra regra que tenho: nós, os académicos, precisamos de comunicar com quem está no terreno!
    Sobre o resto, subscrevo!

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  24. @ana - se leu o título, estamos em sintonia!

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  25. Anónimo17:15

    De tirar a respiração! Belo texto!

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  26. Tudo dito! Adorei! :)
    Beijinhos, Flor

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  27. Anónimo22:02

    Prabens.... Mas tb vao os meus parabens pr o SR.DR.Juiz Carlos Alexandre... Qd a nossa justiça quer funciona mesmo...

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  28. Anónimo19:59

    Infelizmente esta situação é uma das muitas que todos os dias temos que lidar, violência e delinquência juvenil! Gostava muito de ter uma solução rápida para esta doença social mas não tenho e muitas vezes sinto-me impotente apesar de não baixar os braços e continuar a combater-la. Entre outras, há duas grandes perguntas a fazer:
    1ª Qual a razão desta geração ser tão violenta e agressiva e com tanta falta de princípios?
    2ª Como vai ser a geração filha desta geração?

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Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!