Não vou tecer comentários sobre a intenção do executivo acabar com a expobeja: a minha posição é publica e conhecida, tem anos e não mudou!
Mas é interessante reflectir sobre a celeuma relacionada com a possibilidade da sua extinção, com os argumentos que já lemos e vamos ler, sobre a sua imprescindibilidade! Porque este vai ser um desafio colossal: toda a gente em tese defende que há imensas empresas publicas, fundações e associados que devem desaparecer porque são cancros de dinheiros públicos, mas, sempre que se fale de uma entidade em concreto, vão chover vozes a gritar contra! Porque nós somos assim: somos reformistas! Queremos mudar o mundo, desde que tudo fique exactamente na mesma...
Não acha que seria conveniente apontar, pelo menos em simultâneo com a proposta de dissolução, a solução para a gestão do espaço?
ResponderEliminarLH - E o jorge não o fez?!
ResponderEliminarEra inadiável esta tomada de posição no que se refere à EXPOBEJA e em breve será apresentar a solução para o Diário do Alentejo, antes do problema rebentar nas mãos da AMBAAL !!!
ResponderEliminarQuem mais rendimento tira e tirou durante anos da Expobeja foi a ACOS que com certeza vai ficar com a gerência.
ResponderEliminarAcho que é tudo uma questão de negocio o espaço é magnifico para movimentar milhares de euros em 2, 3, 5 dias …
Empresas para gerir espaços que são utilizados, efectivamente, cerca de 10 dias por ano, são restos de outros tempos que se podia "porque a Europa paga". Agora não pode haver medo de cortar a direito. Gordurinhas a mais toda a gente deve perder, antes de se lançar noutras aventuras.
ResponderEliminar(A-NÓNIMO) Tudo bem, muda-se a actual situação. E que se faz à infraestrutura? Quem suporta os custos de manutenção? Quem rentabiliza o espaço? Temo que seja simplesmente para criar outra empresa para novos favores politicos, sim novos favores porque a actual empresa ainda paga a antigos favores, e continuemos simplesmente com 2 eventos e alguns outlets ciganos ou não.
ResponderEliminarConcordo em absoluto consigo H. O problema é que se criou uma infra-estrutura de dimensão gigantesca, para a nossa realidade, à custa do erário público e do desenvolvimento do concelho - sim, a CM Beja na altura investiu largos milhões de euros - para uma grande iniciativa anual - Ovibeja - e duas ou três medianas. Lá está, o busilis da questão encontra-se na falta de estratégia e planeamento. Eu que até discordo da maioria das decisões do actual executivo municipal, nesta subscrevo-a na integra.
ResponderEliminarPegando na sua última frase, fez surgir na minha cabeça a triste mentalidade do povo de que para este, e sempre quando lhe convém, há direitos que não se podem alterar. Os deveres, ficam para os outros, como por exemplo, o dever de pagar impostos, etc. Não falo dos de sempre, que pagam sempre a mesma factura. Fala dos outros, dos advogados, dos canalizadores, dos donos de restaurantes, de cafés, e por ai adiante.
ResponderEliminarO povo adorada pegar na frase "direito adquirido", agarrando com unhas e dentes porque sempre viveu apoiado, não em termos de protecção social, porque acredito que o Estado deva realizar essa tarefa, mas em termos de emprego e outras ofertas (carro, telemóvel). De que tudo que esteja realacionado com o Estado deva ser grátis porque o dinheiro cai do céu quando falamos do Estado.