sábado, julho 16, 2011

Porque quem ama nunca diz adeus...

Sou bairrista! Sou orgulhosamente bejense! Beja até pode não ter todos os encantos do mundo, mas é a minha terra! As ruas guardam segredos e contam histórias! Entristece-me quando dizem mal da minha cidade, encanto-me quando oiço dizer bem! Simples e linear!
Porque conto tudo isto? Por duas razões! Primeiro porque o blogue é meu e posso dizer todos os disparates do mundo, a segunda, porque sim! E este porque sim tem uma razão!
Como os mais habituais sabem sou docente do ensino superior! E evito dar primeiros anos, primeiros semestres! Não é uma questão de cheiro a leite é apenas porque prefiro apanha-los menos secundário, com mais noção do superior, mais preparados, mais adaptados! Mas de quando em quando apanho primeiros anos, semestre de Inverno! E a primeira aula é confrangedora: porque na minha frente tenho um bando de miúdos que abominaram ter ficado em Beja, que odeiam a ideia de ter de aguentar três anos em Beja, que tudo fazem para mudar de curso! E... quando lhes digo que um dia vão ter saudades de Beja, fazem-me um olhar maravilha, tipo... o gajo é maluco e doido, passado e parvo, eu odeio e vou odiar Beja eternamente!

Mas os anos passam e por vezes os cotas têm razão! Ler por estes dias as frases de despedida dos meus finalistas, dos finalistas de outros cursos do IPBeja, as saudades e a paixão que têm por esta terra, as memórias que levam com eles é, para este tolo que vos escreve, absolutamente deliciosamente extraordinários! Porque... vão eles para onde forem, levam um pouco de Beja com eles e um dia vão regressar! E cá estarei para um abraço... 

15 comentários:

  1. Anónimo00:06

    Pergunte-lhes se querem procurar emprego e ficar a viver em Beja!

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  2. Anónimo00:26

    Se me arranjar emprego, eu fico! Sou de Turismo!

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  3. Anónimo00:42

    Nem vc acredita nas merdas que escreve! LOL

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  4. Anónimo00:52

    posso-lhe dizer que só coloquei duas opções na minha candidatura, ambas para Beja, com muita felicidade entrei em Gestão de empresas. e com muito orgulho posso dizer que nasci nessa maravilhosa cidade e por ai ficarei durante os próximos dois anos!

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  5. Acho que ninguém está a falar na empregabilidade na nossa região. Aliás, o desemprego é um problema do País, que no Alentejo se acentua por causa daquela linda palavra que adoro dizer: as assimetrias.

    Se leram o mesmo texto que eu, está em causa é o tirar um curso em Beja e a experiência de vida que isso representa, principalmente para quem cai aqui de pára-quedas. Se leram alguma coisa sobre arranjar emprego em Beja após a formação, por favor digam às pessoas onde, porque eu estou farto de procurar e não encontro.

    Mas, como não sou de deixar passar nada em claro... Quem acreditar que acaba um curso e tem emprego para a vida à porta de casa, acho melhor saírem de vossas casas e verem como param as modas. Nem em Beja, nem em Évora, nem em Lisboa; o planeta Terra é a nossa casa, compete-nos fazer uso desse direito de superfície adquirido por todos nós à nascença!

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  6. Anónimo03:47

    Eu amo Beja! E uma das razões que amo beja é o professor Hugo!

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  7. Claro que eu não acredito nas merdas que escrevo! Por isso é que me recuso a dar a cara e não assino o que escrevo...

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  8. Anónimo21:17

    Engraçado só mencionarem que não encontram emprego... Fiquem sabendo que "trabalho" há muito!

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  9. Anónimo23:37

    Imaginem agora as saudades que se sente de Évora...aiii aiiiii

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  10. Tenho a certeza absoluta que quem terminou em Évora sente exatamente o mesmo! É uma cidade fantástica também! E é normal apaixonarmo-nos pelos locais onde fomos felizes!

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  11. Anónimo das 21:17 - Isso pensa você! Quando me dirigi a determinadas associações para me oferecer como voluntário, já oiço coisas do género "não precisamos de mais miúdos com a mania que são voluntários". Mas depois vêm para a televisão dizer que somos um povo pouco solidário, e que a nossa juventude não se preocupa com os problemas dos outros e só quer copos, e por isso têm que lhes dar mais dinheiro senão as crianças morrem à fome. No fundo, apenas vão para os media pedir dinheiro, sem depois vermos onde é que esse dinheiro é efectivamente aplicado. Mas isto dava tema para outros posts...

    Quanto a trabalho, ao longo do meu percurso também nunca me recusei aos ditos "trabalhos menores" (que de menores nada têm, de tudo se tiram ensinamentos) para miúdos "com a mania" que estudam. Já fiz de tudo um pouco, e muitos mais como eu os há, que trabalham bem mais que eu, que chegam a ter de o fazer para ajudar os pais para se poderem manter a estudar. Por isso também não percebo a intenção dessa observação típica de quem não estudou, e abomina quem estuda.

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  12. Anónimo17:43

    Tem totalmente razão cota...
    Eu sou das poucas que já tinha escolhido Beja muito antes de ela me escolher a mim...
    Sou das poucas que em tempos passava ao pé de Beja e dizia "Um dia venho para aqui estudar", sim porque eu e uma amiga de infância tínhamos um sonho que, infelizmente, só eu consegui realizar.
    Cheguei a Beja com os habituais medos e receios, mas saí com a Saudade característica de quem passou dos melhores anos da sua vida, nessa cidade.
    Não escondo nem nunca escondi o carinho especial que tenho por Beja e pelas pessoas que aí moram.
    E vou voltar, sempre que for possível, nem que seja para recordar, e para receber esse abraço claro esta =D
    Bjs Grandes Cota charmoso ;)

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  13. Beijos, Bentinha! :P

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  14. Anónimo17:51

    H, você é terrível...diria mesmo implacável =P

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  15. Anónimo01:02

    prof H, tenho imensas saudades de Beja, estou quase a acabar o curso de gestão de empresas e digo-lhe que tenho saudades, principalmente, das aulas de direito e dos casos práticos maravilhosos que o prof fazia, que dores de cabeça deram a Xica Bia e a Bia Xica. No entanto agora tenho saudades do chato do Prof., das noitadas, do habitual grupinho, das parvoíces que nós fazíamos naquela escola e nos cafés, etc.
    A minha primeira opção foi Gestão de Empresas Diurno - Beja, segunda opção Gestão de Empresas Nocturno - Beja e NÃO me arrependo nada da escolha.

    Os três anos que passei em Beja souberam-me a pouco e posso dizer que fui feliz e fiz amigos para a vida.

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