quarta-feira, julho 06, 2011

Tudo vale a pena quando as maminhas não são pequenas!

As muito poucas pessoas a quem abro a minha intimidade, já sabem, que por esta época do ano, tenho uns dias de azia! Por razões que são sempre a mesma e que não me apetece falar: falarei um dia quando for para dizer tudo! 
Mas  não é por azia ou ressabiamento que escrevo estas linhas! Até porque sei bem que sou o único culpado, pelas escolhas que fiz, pelas que deixei por fazer! E, sou o primeiro a reconhecer, quiçá até tenha mais do que mereça, porque bem sei que sou um monte de defeitos e imperfeições! Com aspirações a melhorar e ser alguém decente... 

Muitas vezes, ao ouvir, ao ler, quando escutamos pretensas opiniões livres, esbatemo-nos com a terrível certeza que quase toda a gente vê o mundo pelo egoísmo cego dos seus interesses egoístas, que antes e primeiro de tudo colocam os seus mais escusos interesses ou, são imbuídos da mesquinhez típica dos idiotas cujos ódios pessoais cegam as suas análises!  Nem vou perder tempo em exemplificar: é assim nas opções políticas, nas escolhas dentro dos locais de trabalho, nas criticas sociais, na pretensa intervenção cívica e tantas e tantas vezes no relacionamento interpessoal!

Há um momento na vida em que precisamos de saber quais são as nossas guerras e deixar as batalhas dos outros! Porque esta coisa defender interesses altruístas, de batalhar por interesses colectivos, tantas e tantas vezes, é uma imensa parvoíce! Especialmente aqueles que têm a estúpida mania de dar a cara pelas suas convicções, sem desejar nada em troca! 

5 comentários:

  1. Anónimo00:19

    penso que admitir os erros e as imperfeições é um passo enorme para se chegar a "ser alguém decente"; outro...ser-se fiel àquilo em que acreditamos, no fundo... a nós proprios.

    na sociedade em que estamos, não abomino quem defende os seus próprios interesses (talvez o modo como o fazem) porque, afinal, se não forem os próprios, quem os defende ?

    E, finalmente, a História prova que as grandes guerras são, afinal, as nossas próprias guerras: por incrível que pareça, até é mais fácil vestirmos a camisola por tantas causas colectivas...mas, e as nossas? como as travamos ? como nos superamos ? como lidamos com as nossas próprias contradições e contra-argumentações ??

    talvez o tempo nos devolva as respostas que procuramos....

    ResponderEliminar
  2. Anónimo00:19

    Se eu soubesse escrever , era este o post que eu gostava de ter escrito!

    (hoje mais que nunca)

    ResponderEliminar
  3. Anónimo00:37

    Um óptimo pensador excelente escritor ! Relógio Solidão Alma

    ResponderEliminar
  4. Anónimo01:02

    Extraordinário: como começa a ser normal em si!

    ResponderEliminar
  5. Anónimo11:54

    por vezes não basta admitir as imperfeições: é mesmo necessário minimizar ou até corrigir.

    Um exemplo muito simples: o que dizer de alguém que estaciona o carro num espaço em que o sinal de "proibido estacionar" está exactamente a meio do carro ? será que tem uma metade que transgride por ser um revolucionário ou um contestatário do sistema, e que tem outra metade que mostra a atitude exemplar de quem quer inovar o âmago dos normativos ??

    ResponderEliminar

Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!