Foi das primeiras razões que escrevi no livro preto: mas deixei o tempo correr, deixando-a adiar até que agendei para esta semana. Porque se parte de mim a queria muito escrever, outra parte de mim não tinha vontade de recordar tantos anos. Aliás. Nem sei bem há quantos anos foi, quiçá em 1992! Mas recordo com a precisão que o tempo não esquece que estava uma noite cruelmente fria na sua inauguração! Primeiros dias de Dezembro, segundo me parece! Ou no finalzinho de Novembro!
Tive a enorme e especial honra de estar presente na inauguração, tendo mesmo feito uma peça de teatro, que curiosamente deu nome à casa. Com o meu querido Bruno Ferreira, salvo erro a Sandra e a Catarina! Depois fechou e foi mais que uma coisa. Mas confesso que me entristecia regressar!
Uma excepcional para amar Beja é (porque não me apetece dizer foi) o Rato e a Flauta! Abriu como um restaurante, um espaço de cultura e convívio, uma parte para exposições, uma zona de tertúlia, tudo em tons de branco moderno envolvido num sonho que sendo de vários, sempre foi sobretudo de duas pessoas! Odeio deixar escrito esta frase, mas a mais pura e patética verdade é que o Rato e a Flauta quando abriu era mais do que Beja merecia e estava habituada! Uma excepcional arquitectura, uma conjugação do antigo com o moderno num ambiente harmónico, um espaço de refeições que não era restaurante, mas tinha tiques de gourmet - um verdadeiro bistro avant la lettre -.
Encerrado o Rato, houve uma época que fizeram do espaço bar, depois local de exposições e hoje uma enorme porta verde encerrada, privando a cidade de um dos seus mais exuberantes espaços. Mas, chamem-lhe o nome que quiserem, para quem o acompanhou, será sempre e eternamente o Rato e a Flauta. E, que ninguém fique com dúvidas: este também é um post de homenagem a quem pensou e criou o espaço, Catarina e Maria João George. Estejam onde estiverem...
Tive a enorme e especial honra de estar presente na inauguração, tendo mesmo feito uma peça de teatro, que curiosamente deu nome à casa. Com o meu querido Bruno Ferreira, salvo erro a Sandra e a Catarina! Depois fechou e foi mais que uma coisa. Mas confesso que me entristecia regressar!
Uma excepcional para amar Beja é (porque não me apetece dizer foi) o Rato e a Flauta! Abriu como um restaurante, um espaço de cultura e convívio, uma parte para exposições, uma zona de tertúlia, tudo em tons de branco moderno envolvido num sonho que sendo de vários, sempre foi sobretudo de duas pessoas! Odeio deixar escrito esta frase, mas a mais pura e patética verdade é que o Rato e a Flauta quando abriu era mais do que Beja merecia e estava habituada! Uma excepcional arquitectura, uma conjugação do antigo com o moderno num ambiente harmónico, um espaço de refeições que não era restaurante, mas tinha tiques de gourmet - um verdadeiro bistro avant la lettre -.
Encerrado o Rato, houve uma época que fizeram do espaço bar, depois local de exposições e hoje uma enorme porta verde encerrada, privando a cidade de um dos seus mais exuberantes espaços. Mas, chamem-lhe o nome que quiserem, para quem o acompanhou, será sempre e eternamente o Rato e a Flauta. E, que ninguém fique com dúvidas: este também é um post de homenagem a quem pensou e criou o espaço, Catarina e Maria João George. Estejam onde estiverem...
Desculpa a minha enorme ignorância - mas esse espaço de que falas agora não é uma galeria de arte?
ResponderEliminarLembro-me muito bem da sua inauguração, estive lá também - aliás, nem se podia estar. Até me contaram das razões do seu encerramento (ou não fosse eu amigo da família) mas não me lembro já dos porquês. Só me lembro que era e é um bonito espaço!
Essa mesmo Zig. Mas.. para mim, será sempre Rato e a Flauta!
ResponderEliminarComo o resto me passa ao lado, só posso meter-me consigo por causa do livro preto... também é do clube Moleskine?...
ResponderEliminar@mais um... - Sou mitigadamente! Agora estou a ser-lhe infiel com um caderno todo ecológico, com páginas maiores.. e com linhas!!!
ResponderEliminarO que eu fui feliz no Rato e a Flauta. Belos tempos.
ResponderEliminarLembra-se daquelas 2 Ave-Marias que lhe mandei rezar no outro dia?... Reze mais 2!
ResponderEliminarMeu Kerido H
ResponderEliminarAgora sim, curvo-me perante esta referencia.
Pelo espaço, mas principalmente pelas pessoas, com quem estive poucas horas antes de partirem.
Tinham um lindo projecto para Pedrogão, numa quinta que lá possuiam.
Estejam onde estiverem estarão concerteza com BEJA e com a região.
Um bem haja pela memória....
H - E agora veja bem isto! Atenção, atenção. Um excerto da peça de inauguração: "Dize-me, tens vaidade em mim? Dize-me agora que sou todo poderoso, gostas de mim?". Hein? Não é lindo?
ResponderEliminarA abertura desse espaço (prái em 92) quando eu tinha 16 anos correspondeu à altura em que começei a sair à noite. E como dizia alguém áqui nos comments também fui lá feliz. Lembra-se das sandes de rosbife com pickle? Hum?
be(i)ja - já não me lembrava. Aliás... por uma qualquer estranha razão, esqueci todas as minhas frases, de todas as peças!
ResponderEliminarMas... agora recordei-me! Bem como das deliciosas sandes de rosbife! E sim.. estamos kotas...
que noites lá passei...
ResponderEliminarpor vezes fico arrepiado ao relembrar tais momentos...era um bar/restaurante 5*
não gosto muito de comentar, mas não podia deixar passar esta, de recordar como o tempo passa depressa,não me lembrava de quase nada da peça, lembro-me que ficámos muito orgulhosos e de nos sentirmos muito inchados(na altura era muito magrinha).
ResponderEliminarlevavamos geito pra coisa
jinhos a todos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMuito jeito mesmo!!!
ResponderEliminarBeijão!