segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Uma experiência socialista (comunista)

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo. '

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D".

Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".

As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.

Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.

Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

19 comentários:

  1. Oh H, podias ao menos teres "traduzido" para Português da europa.

    Mas aqui vai.

    Imagina que o aluno que tira nota A, precisou de ajuda de mais 5 alunos.
    Mas como o titular era só 1, só esse recebia os "louros" e distribuia como quisesse.
    Já viste algum patrão enriquecer sem ajuda dos outros?
    Não é um dever dessa pessoa, "distribuir", o que ganhou às custas dos trabalhadores e às nossas custas que compramos o seu produto pelo preço que colocou no mercado?
    Se gerou lucro, a "CULPA" é dele, dos seus empregados e dos consumidores.
    Sem nenhum dos 3 ele chegaria ao lucro.

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  2. A experiência relatada/simulada é patética, enviesada, caricatural e demagógica.

    Em primeiro lugar, a máxima comunista é "a cada um segundo as suas necessidades e capacidades". O igualitarismo geométrico nunca foi um pressuposto teórico comunista, mas uma exigência de luta no sentido de diminuir as assimetrias sociais e económicas do sistema capitalista.

    Em segundo lugar, as recompensas nem sempre são extrínsecas/materiais ou sob a forma de prémios/classificações. Ou seja, existem recompensas intrínsecas que decorrem da vontade de aprender, da vontade de partilhar, e da vontade de distribuir. Logo, se a motivação altruísta e solidária e o brio pessoal se imporem, isso invalida da fatalidade da "preguiça" e do absentismo na dedicação e investimento.
    Em terceiro lugar, esta experiência é a própria negação dos princípios do sistema fiscal e de segurança social dos países... capitalistas, onde a solidariedade directa ou indirecta é coactiva e condição da coesão social, e onde as políticas públicas económicas e sociais se guiam por valores distributivos e redistributivos.
    Em quarto lugar, a experiência do professor é a negação da sua própria condição... Pois não é pelo facto de ele, sendo professor, pagar mais impostos e descontar mais para a segurança social (de forma a que os estudantes possam ter acção social e os desempregados subsídios de desemprego ou de inserção social), que ele deixa de ser professor e passa a viver com o rendimento mínimo...

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  3. Chocolat Noir07:27

    Pagar mais a quem trabalha mais e de forma eficiente, dar mérito a quem o merece, é assim que eu vejo a justiça social!
    Estou fartinho de contibuir para os malandros e oportunistas da sociedade...

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  4. @aninhana - quis colocar exactamente como recebi! E.. dá menos trabalho!

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  5. Será impressão minha, mas o camarada revez está a defender com unhas e dentes o comunismo ? Se assim for, acho que se deve dedicar a outra coisa qualquer porque isso tá batido demais. Com o seu poder de argumentação devia dedicar-se a outro assunto mais proveitoso de modo que outros aprendessem algo. E se existe algo neste planeta que não fomenta a evolução do ser humano enquanto pensador, o comunismo está em primeiro lugar. Por muitos argumentos que possa ter, os factos demonstram-no. O resto é conversa de xarenga !!!

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  6. Anónimo19:01

    Cá para mim o "idiota" do professor ainda não conhecia a "face oculta".
    O Armando enche-se fruto do seu trabalho, o sucateiro galopa no seu império de trabalho, assim como os administradores da PT e quem se "fode" é o Socrates.
    Ora porra para a DEMOCRACIA.
    Bjs e abraços

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  7. Poder-se-á por ventura não ter a mínima simpatia pela ideologia comunista, o que não invalida que qualquer pessoa, com 2 dedos de testa, tenha que considerar este exemplo no mínimo ridículo e intelectualmente desonesto.

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  8. @fátima - quer desenvolver?!

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  9. @revez - o vencimento é o mesmo que o RM? Honestamente, são mtos aqueles que conheces que se pudessem deixar de trabalhar e manter o mesmo rendimento não o fariam?!
    Sabes - e sabes - o problema não são os modelos que são todos óptimos: o problema é que os modelos são feitos para pessoas...

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  10. Eu explico melhor:
    Exactamente porque o vencimento de professor é mais elevado que o rendimento mínimo, é que um professor não deixa de sê-lo para usufruir dele, mesmo contrariado com o facto de parte substancial do seu vencimento ser afectado para a comparticipação do rendimento mínimo de um qualquer beneficiário. É assim a solidariedade social institucional das nossas sociedades capitalistas.
    Quanto aos modelos, bem... é verdade que eles devem ser feitos para as pessoas, mas... o que são pessoas? A manha raposenta de N. Maquiavel? Ou o bon sauvage de J-J Rousseau?

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  11. Anónimo23:32

    O anónimo das 19:01 deu-nos a justificação para o Socrates estar metido nisto.

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  12. @AMRevez - Chegue-se para cá, para 2010 deixe lá a data de 1974 que embora históricamente marcada por ideologias claras, francas e honestas se foram detorpando e corrompendo com o avanço dos tempos. Hoje confunde-se comunismo com comodismo e a cantada de hoje repete-se e repete-se e repete-se por todas as bruxas...por isso xô bruxa xô. Rendimento Minímo? Salvo reduzida percentagem é para malandros! Trabalho 10 horas para ganhar 10, como podem outros trabalhar 5 e quererem ganhar 10?? Cuba, Rússia, China, Coreia, Venezuela... vocês só têm utilidade em reduzida percentagem, pois oposição faz sempre falta e dá saúde à democracia!

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  13. Epá, gostei do "vocês" lindo.
    Enfim...

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  14. Ah e disse/pedi ao "vocês" para não responder, porque afinal, é apenas mais um comentário anónimo.

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  15. Revez - como homem inteligente que és, colocas a questão como deve ser colocado: no plano filosófico da natureza intrínseca do homem!
    E é aí que residem as novas divergências; por estares próximo das artes, tendes a ser generoso na análise! A minha formação é umbilicalmente diferente, como digo muito, relaciona-se com o lado patológico do ser humano, o que talvez explique algum do meu pessimismo!

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  16. Bem,
    Por isso referi Maquiavel, e podia acresentar Platão, ou Moscovici ou Clausewitz, autores que se inscrevem no chamado pessimismo antropológico e que afirmam ser o homem corruptível, avaro, egoísta, belicoso, "por natureza". Mas esta condição humana tão tragicamente condenada à negatividade, não é em si mais uma razão para a afirmação de modelos societais mais justos e fraternos?

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  17. (Revez - desculpa, mas estavas a pedi-las)... e depois vem o coelhinho, mais o pai natal no comboio ao circo...

    (durante anos, o meu primeiro trabalho, era pedir aos alunos uma página com o seguinte título: imagine um País, sem polícias, sem juízes, sem tribunais, sem prisões!)

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  18. Não seria preciso imaginarem... existem tribos e comunidades supostamente "primitivas" onde não existe nada do que referes, e as tensões e conflitos são sanados pela palavra e opinião dos sábios, cuja orientação tem força vinculativa e substrato moral.
    Aconselho a leitura do clássico: "A sociedade sem Estado", do antropólogo político Pierre Clastres

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  19. Por falar em coisas boas para ler! Uma biografia de GGMarques. Está fabuloso! (e é um gajo de esquerda...)

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Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!