Teoria da complexidade das coisas simples

Foto que fui roubar a um site qualquer, daqueles que eu nunca frequento, que muito provavelmente é ilícita porque a jovem não autorizou e eu devia ter essa consciência, ainda por cima porque me armo em parvo e escrevo sobre regulação de conteúdos na Internet

Não gosto de gajas boas! Claro que o meu sempre amável leitor me vai dizer com amizade: “- Ó Palhaço, não gostas de gajas boas porque elas não te ligam nenhuma!”
Deixando de lado as evidências, regresso ao raciocínio inicial! Podia rodopiar a questão, sustentando que não gosto de gajas, mas de mulheres, atacando a expressão vulgar e mesquinha; mas, quem me conhece, sabe que a uso sem maldade, sem sentido pejorativo. Há mesmo um carinho na forma como o pronuncio!
A teoria de não gostar de gajas boas, não se sustenta no sofisma de que são más na cama, mas tem por base um hugismo: sou excentricamente tarado por defeitos e imperfeições; são as falhas, as máculas, as deficiências que tornam as pessoas únicas!
Claro que o meu querido amigo leitor argumenta: “- Parvo do otário! Dizes isso porque és um verme cheio de defeitos!”
Admito que sim: mas, desde sempre pedi para não ser amado pelas minhas escassas qualidades e virtudes, não quero ser amado mesmo com os meus defeitos, quero ser amado pelos meus defeitos.
Que reconheças em mim a tentativa de ao teu lado ser uma pessoa melhor!