quinta-feira, maio 31, 2007

Fazer bem "o amor" (versão homem)?!

Em resposta a um insidioso repto, deixo aqui a primeira parte de uma inquietante meditação: o que é fazer bem o amor?
O bom leitor deste mal frequentado esgoto clama a evidência: para V. Ex.ª, respeitadíssimo H é fácil! Com efeito, sendo legítimo detentor e proprietário de um exuberante mastro de 35 cm, terá facilidade em deleitar as mais exigentes vaginas. Pois bem, aí é que se engana o amável leitor!
Sou terrível na cama, uma mediocridade na intimidade, uma nulidade nessa inóspita arte de fazer o amor!
Não se iluda: a questão não será o facto de jorrar o prazer antes dos cinco minutos. Que fique claro, apesar de todas as pessoas que partilharam no passado a minha idiossincrasia serem unânimes nesse comentário, todas as duas mentem!
Mas analisemos a factualidade subjacente a esta reflexão: perguntou-me uma comentadora anónima: o que é fazer bem o amor? Acha mesmo que eu faço a menor ideia? É axiomático que se eu soubesse não teria como companheira privilegiada a minha mão, o Hustler por noiva!
Antes da revolução vaginal, esse mito urbano de que as mulheres também apreciam o coito, a tarefa dos homens era fácil: fazer rapidinho, de preferência sem as acordar!
Agora tudo é um intrincado e obscuro mundo para os homens!
Apesar de ser sensível, educado, tomar banho quase os meses, sou gajo: e, como qualquer espécime deste triste género, completamente destituído de inteligência emocional.
Eu não ignoro que existem seios, que devem ser acariciados, bajulados, mas, a questão é … como? Vai de agarrar, mordiscar, lamber, chupar, apertar, mas o maior êxtase que consigo ouvir é: vai lá para baixo, pode ser que não seja tão mau, nem tão doloroso!
Como todos os outros gajos armados em intelectuais, também pratico cunnilinguis: por ali ando com a língua, em regra perdido no meio dos pelos ou, pela inexistência destes, confuso sem saber onde por a boca: como todo e qualquer verdadeiro gajo, os dois minutos de cunnilinguis tem o supremo objectivo de permitir vociferar a frase maravilha: - vá querida, agora é a tua vez!!!

PS – Sublinho que em todo o post não escrevi o caralho de uma palavrão, para calar os filhos da puta que dizem que eu sou um cabrão ordinário!

4 comentários:

  1. Anónimo10:19

    Ehehehhe...adorei!

    M

    ResponderEliminar
  2. Anónimo13:59

    Curioso: a avaliação do desempenho depende muito, não do desempenho pessoal do avaliado, mas do gosto, hábito, experiência e subjectividade de quem leva com o teste em cima e do interesse e excitação que esta provoca naquele. Uma gaja feia provoca uma erecção mais trabalhosa e demorada: logo, há mais tempo, indispensável para ambos, para a erecção.
    Uma gaja "bonita" e tesuda facilita e dimuni o tempo de reacção. Alguns já têm a foda dada ainda antes de se despirem.
    Há dias difíceis para um gajo. Copular com um camafeu é um deles. Depois, não há fodas iguais. Depois, parceiros diferentes, motivam desempenhos diferentes.
    A avliação que cada um faz das fodas que dá é igual à percepção que tem do trabalho que desenvolve por comparação com os colegas. As minhas fodas são sempre melhores que as dos outros.
    E a também parceira pode ser motivante: tanto que pode prejudicar o desempenho, encurtando tempos e resistências. As técnicas para iludir o pau são imensas, mas falham quase sempre todas na hora da verdade. E não há quem possa prová-lo. Um amigo meu iludia o palhacinho imaginando um jogo de futebol enquanto "progredia no terreno". A maior parte dos desafios acabavam antes do tempo regulamentar por falta de jogadores expulsos ou co empate por bolas a bater sucessivamente na barra.
    Aqui chegado, julgo possível desenhar uma primeira conclusão: quanto mais feia fôr a gaja, maior a probabilidade de um desempenho mais duradouro, continuado e profícuo; Quanto mais bela e desenvolta fôr a menina, mais hipóteses de antecipação do extase, e assim, pior nota para o macho. A regra será a de que as feias gozam mais que as bonitas porque os homens fodem com menos interesse, e logo com melhor desempenho objectivo, as matrofonas; e que para as feias a hipótese de um macho dar uma boa pinocada é maior que para uma bonita; Por isso tb as bonitas fodem mais que as feias; procuram incessantemente a foda perfeita e dão muta chumbadela, mas não chegam a copular, em tempo efectivo e corrido, tanto quanto as feias.

    ResponderEliminar
  3. Anónimo14:16

    @anónimo - a teoria não deixa de ser interessante... Seguindo esta linha de pensamento, prefiro ser feia, matrafona, etc, etc... lol

    ResponderEliminar

Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!