Que merda é esta de um gajo não poder bater nas gajas?

Vamos deixar-nos de tretas e perceber a vida como ela é! Andam por aí uns tipos, com a mania do politicamente correcto a tentar convencer o macho lusitano que não devemos bater nas gajas, … muitas vezes! Tolices! Barbaridades!
Um gajo vai ver futebol com os amigos: o Benfica perde mais uma vez; chega a casa tarde e com os copos e a mulher está numa de implicar? Se um gajo não lhe pode dar um par de estalos, faz o que? Oferece flores? Elogia a roupa? O pijama, os rolos no cabelo e as pantufas?
Minhas leitoras, já experimentaram pedir aos vossos cavalos brancos um elogio? O melhor que conseguem é: “tens umas mamas quase tão boas como as da tua prima e um cu quase tão bonito como a tua irmã”!
Amigos leitores, acham mesmo que na hora do cio, para mandar umazinha vão lá com palavras bonitas, carinhos e mimos? Façam a experiência: bebam dez minis e depois tentem fazer um minete: acham mesmo que aguentam com o odor a bacalhau? Dois bons gritos e três tabefes é queca garantida! E como elas gritam de prazer depois do quarto estalo!!
Há tradições que fazem parte da nossa cultura e que devem ser preservadas! Foi a bater nas gajas que com D. Afonso Henriques ganhámos a portugalidade! Dar porrada nas mulheres é defender a Pátria, o orgulho de ser Tuga! Um costume bem mais secular que matar os bois de Barrancos! E não falo dessas mariquices de uns tau taus na bunda em pleno coito! É mesmo encher a mão e dar uns românticos estalos na cara!
Se as mulheres não amassem ter um homem que lhes bata, que lhes dê ordens, alguém para lavar a roupa, cozinhar, passar a ferro… casavam para quê? Para cheirar chulé é pedos e ter arrotos de banda sonora?