E no chão as folhas caídas de Outono, que sem pressa se precipitam no chão, oferecendo castanho amarelado ao alcatrão, tons de castanha assada com cheiros de fogo em lume de lenha, nevoeiros de ilusão e palavras bebidas no silêncio da noite, com a estrelas como cúmplice!
Porque um insensível calendário foi surdo para quem roga tempo e avançou impertinente até marcar nos relógios o ultimo dia do mês frio de Novembro, recordando que amanhã já é o primeiro dia do último mês! Porque os meses são um tramado rebanho que se seguem uns aos outros imunes às vicissitudes de um tempo que é apenas nosso e de mais ninguém!
Mas olhar para trás e perceber que já é Dezembro pode ser assustador; perceber que tanto ficou por dizer, linhas por escrever, palavras caladas, caídas que não foram ditas, sonhos que o tempo esmurrou, caminhos percorridos para andar tanto sem sair exactamente do mesmo sítio! Ou não: porque há viagens que fazemos parados!
Gosto simplesmente, porque gosto.
ResponderEliminarQue delicia.
ResponderEliminarAinda bem que toca no assunto das folhas...
ResponderEliminarJá reparou no estado de abandono em que se encontra a nossa cidade, no que toca à falta de limpeza e nalgumas zonas da cidade, da remoção de folhas caídas? Sim é certo que folhas caem a qualquer segundo do dia, mas já reparou na massa apodrecida de folhas que torna as ruas sujas, imundas, escorregadias e que mais dia menos dia vão começar a causar estragos?
Eu sei que este não era um dos pilares da Beja Capital, mas deixe que lhe diga, é um dos pilares de urbanidade e de qualidade de vida!
Cumprimentos,
Sérgio
Lindo:) Sem palavras
ResponderEliminarestava mesmo inspirado....ou pela melancolia associada a este tempo de outono...ou pela melancolia da alma...da vida...
ResponderEliminar... às vezes gostava de encontrar palavras inteligentes para (te)comentar, mas prefiro o silêncio.
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