sábado, novembro 06, 2010

O Presidente Chinês está por Lisboa.

17 comentários:

  1. Anónimo14:52

    José Sócrates é um dos clientes da mais exclusiva (e cara) loja de Beverly Hills onde só entra um cliente de cada vez, com hora marcada e todo o staff de empregados à sua disposição.

    Esta notícia já tem algum tempo, e desde que a li esperei um desmentido. Não aconteceu.
    Ao que consegui apurar o salário base de um primeiro ministro em Portugal ronda os 5.500 €. Uns dirão que é uma exorbitância, mas para que se perceba o contexto, é cerca de metade do correspondente vencimento do primeiro ministro grego. Ao cidadão José Sócrates, nos últimos 15/20 anos da sua vida, não se conhece grande actividade empresarial ou assalariada para além dos vencimentos de deputado, secretário de estado e ministro (sempre inferior à remuneração de primeiro ministro).
    A loja que veste Sócrates, Bijan, é uma das mais exclusivas do mundo. De acordo com a I “um par de meias custa 50 dólares (37 euros) e um fato completo pode chegar aos 50 mil dólares (37 mil euros)”.
    Se é justo dizer que ninguém tem nada a ver com as despesas que o cidadão José Sócrates faz com a sua roupa, é vital para a nossa democracia e para a credibilização da acção dos titulares de órgãos de soberania, que se dê todos os instrumentos à justiça para que possa averiguar eventuais fenómenos de enriquecimento. Estando em crer, que todos são pessoas de bem, retirava-se esta áurea cinzenta e de soberba que paira sobre os titulares de órgãos de soberania.

    O site da loja está disponivel em várias linguas, menos em português, e este avarento ainda lá vai comprar a roupa!

    links:

    http://www.bijan.com/

    http://www.ionline.pt/conteudo/3162-a-loja-americana-que-veste-socrates

    ResponderEliminar
  2. Pode ser que depois desta visita, comece a comprar nas lojas chinesas!

    ResponderEliminar
  3. A diferença é que a este não consegue vender 1 milhão daquelas coisas das quais Portugal foi pioneiro (aldra) chamadas por cá de Magalhães.
    É que aos chineses basta um para copiarem...
    Hehehehe

    ResponderEliminar
  4. Era bom que vende-se mais. Afinal o que é que é 1 milhão para a chineses?

    H: Não percebo porque é que se fala tanto e mal em Sócrates quando o convite foi feito por parte de Cavaco!

    ResponderEliminar
  5. Laurentino - Eu não falei de Sócrates no que concerne à China. Aliás.. até sou o primeiro a reconhecer que onde Sócrates ainda tem alguma conteúdo é nas relações externas!

    ResponderEliminar
  6. Alguma coisa que conte...
    Mas eu não disse que tinha sido o H...falo no geral..

    ResponderEliminar
  7. Laurentino - Agora é moda bater no Sócrates, por tudo e por nada. Que, sejamos honestos, meteu-se a jeito. O Daniel Oliveira tem uma boa crónica no Expresso hoje, uma quase defesa!

    ResponderEliminar
  8. Anónimo22:28

    onde Sócrates ainda tem alguma conteúdo é nas relações externas!

    LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL No comments!!

    ResponderEliminar
  9. Claro que nao comenta. Para comentar e preciso saber faze-lo...

    ResponderEliminar
  10. Agora?? Só agora?? A vantagem de um partido, parece ser, ao certo, a desvantagem do outro. Eu não sou de intrigas, mas as coisas nunca são contadas/opinadas com total imparcialidade...muito longe disso.

    ResponderEliminar
  11. Laurentino - o PM colocou-se a jeito. Foi um excelente PM durante dois anos.. depois acobardou-se e fez porcaria seguida!

    ResponderEliminar
  12. Não sei em que parte e de que modo o PM se coloca a jeito quando é por ele anunciado um orçamento rigorosamente penoso para a grande parte dos portugueses. E como é que pode ser cobarde ao ponto de lutar por uma não entrada do FMI no país? Falo exclusivamente deste momento apenas...

    ResponderEliminar
  13. Laurentino - escrito por mim em Fevereiro!
    http://ireflexoes.blogspot.com/2010/02/se-portugal-fosse-mesmo-um-pais.html

    ResponderEliminar
  14. Eu admito que não gosto do gajo, mas VPV acertou em cheio.

    "Este jornal publicou a semana passada uma sondagem ao apoio que os nossos principais políticos têm no País. As sondagens valem o que valem. Mas não deixa de ser instrutivo verificar que o número de pessoas que hoje acredita em qualquer deles é sempre menor e, às vezes muito menor, do que o número de pessoas que não acredita. Falo em acreditar porque, se tirarmos o dr. Cunhal, os políticos portugueses quase não se distinguem uns dos outros e todos manifestam um honroso desejo de nos servir e fazer bem. A crescente hostilidade que lhes dedicamos só pode ser devida à crescente incredulidade com que os ouvimos. Se de facto ainda os ouvimos, coisa que me parece duvidosa.

    Ao fim de quinze anos de regime, o que dantes com certo exagero se chamava «a classe política» talvez se tenha transformado numa genuína «classe», separada do País e em que o País não deposita a mais vaga confiança. Se isto sucedeu, foi inteiramente merecido. Existe uma palavra inglesa que descreve com exactidão o ruído indistinto e sem sentido, que os nossos políticos nos dirigem quando pretendem comunicar connosco. Essa palavra é cant. Segundo o dicionário de Oxford, cant significa: o calão ou linguagem secreta ou peculiar de uma seita, de uma classe ou de uma disciplina; uma linguagem insincera ou hipócrita; um conjunto predeterminado de palavras repetido mecanicamente; um estereótipo em moda; uma fraseologia vácua e pretensiosa, em especial se implicar falsa bondade ou fé.

    Vasco Pulido Valente, O Independente, 29 de Setembro de 1989

    ResponderEliminar
  15. Podemos verificar a descrença das pessoas nos políticos na altura, tal e qual como a vivemos hoje, mas verificamos também, e isso é pavoroso, uma maior(talvez) descrença a uma qualquer solução, reforma, orçamento proveniente dessa classe...

    ResponderEliminar
  16. LAurentino - O texto está excepcional!

    ResponderEliminar
  17. Só um aparo: fazendo uso da minha inexcedível simpatia, tenho a dizer que as gentes do 2º ano de gestão clama por mais trabalhos no 2º semestre.
    Obrigado

    ResponderEliminar

Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!