José Sócrates é um dos clientes da mais exclusiva (e cara) loja de Beverly Hills onde só entra um cliente de cada vez, com hora marcada e todo o staff de empregados à sua disposição.
Esta notícia já tem algum tempo, e desde que a li esperei um desmentido. Não aconteceu. Ao que consegui apurar o salário base de um primeiro ministro em Portugal ronda os 5.500 €. Uns dirão que é uma exorbitância, mas para que se perceba o contexto, é cerca de metade do correspondente vencimento do primeiro ministro grego. Ao cidadão José Sócrates, nos últimos 15/20 anos da sua vida, não se conhece grande actividade empresarial ou assalariada para além dos vencimentos de deputado, secretário de estado e ministro (sempre inferior à remuneração de primeiro ministro). A loja que veste Sócrates, Bijan, é uma das mais exclusivas do mundo. De acordo com a I “um par de meias custa 50 dólares (37 euros) e um fato completo pode chegar aos 50 mil dólares (37 mil euros)”. Se é justo dizer que ninguém tem nada a ver com as despesas que o cidadão José Sócrates faz com a sua roupa, é vital para a nossa democracia e para a credibilização da acção dos titulares de órgãos de soberania, que se dê todos os instrumentos à justiça para que possa averiguar eventuais fenómenos de enriquecimento. Estando em crer, que todos são pessoas de bem, retirava-se esta áurea cinzenta e de soberba que paira sobre os titulares de órgãos de soberania.
O site da loja está disponivel em várias linguas, menos em português, e este avarento ainda lá vai comprar a roupa!
A diferença é que a este não consegue vender 1 milhão daquelas coisas das quais Portugal foi pioneiro (aldra) chamadas por cá de Magalhães. É que aos chineses basta um para copiarem... Hehehehe
Laurentino - Eu não falei de Sócrates no que concerne à China. Aliás.. até sou o primeiro a reconhecer que onde Sócrates ainda tem alguma conteúdo é nas relações externas!
Laurentino - Agora é moda bater no Sócrates, por tudo e por nada. Que, sejamos honestos, meteu-se a jeito. O Daniel Oliveira tem uma boa crónica no Expresso hoje, uma quase defesa!
Agora?? Só agora?? A vantagem de um partido, parece ser, ao certo, a desvantagem do outro. Eu não sou de intrigas, mas as coisas nunca são contadas/opinadas com total imparcialidade...muito longe disso.
Não sei em que parte e de que modo o PM se coloca a jeito quando é por ele anunciado um orçamento rigorosamente penoso para a grande parte dos portugueses. E como é que pode ser cobarde ao ponto de lutar por uma não entrada do FMI no país? Falo exclusivamente deste momento apenas...
Eu admito que não gosto do gajo, mas VPV acertou em cheio.
"Este jornal publicou a semana passada uma sondagem ao apoio que os nossos principais políticos têm no País. As sondagens valem o que valem. Mas não deixa de ser instrutivo verificar que o número de pessoas que hoje acredita em qualquer deles é sempre menor e, às vezes muito menor, do que o número de pessoas que não acredita. Falo em acreditar porque, se tirarmos o dr. Cunhal, os políticos portugueses quase não se distinguem uns dos outros e todos manifestam um honroso desejo de nos servir e fazer bem. A crescente hostilidade que lhes dedicamos só pode ser devida à crescente incredulidade com que os ouvimos. Se de facto ainda os ouvimos, coisa que me parece duvidosa.
Ao fim de quinze anos de regime, o que dantes com certo exagero se chamava «a classe política» talvez se tenha transformado numa genuína «classe», separada do País e em que o País não deposita a mais vaga confiança. Se isto sucedeu, foi inteiramente merecido. Existe uma palavra inglesa que descreve com exactidão o ruído indistinto e sem sentido, que os nossos políticos nos dirigem quando pretendem comunicar connosco. Essa palavra é cant. Segundo o dicionário de Oxford, cant significa: o calão ou linguagem secreta ou peculiar de uma seita, de uma classe ou de uma disciplina; uma linguagem insincera ou hipócrita; um conjunto predeterminado de palavras repetido mecanicamente; um estereótipo em moda; uma fraseologia vácua e pretensiosa, em especial se implicar falsa bondade ou fé.
Vasco Pulido Valente, O Independente, 29 de Setembro de 1989
Podemos verificar a descrença das pessoas nos políticos na altura, tal e qual como a vivemos hoje, mas verificamos também, e isso é pavoroso, uma maior(talvez) descrença a uma qualquer solução, reforma, orçamento proveniente dessa classe...
Só um aparo: fazendo uso da minha inexcedível simpatia, tenho a dizer que as gentes do 2º ano de gestão clama por mais trabalhos no 2º semestre. Obrigado
Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!
José Sócrates é um dos clientes da mais exclusiva (e cara) loja de Beverly Hills onde só entra um cliente de cada vez, com hora marcada e todo o staff de empregados à sua disposição.
ResponderEliminarEsta notícia já tem algum tempo, e desde que a li esperei um desmentido. Não aconteceu.
Ao que consegui apurar o salário base de um primeiro ministro em Portugal ronda os 5.500 €. Uns dirão que é uma exorbitância, mas para que se perceba o contexto, é cerca de metade do correspondente vencimento do primeiro ministro grego. Ao cidadão José Sócrates, nos últimos 15/20 anos da sua vida, não se conhece grande actividade empresarial ou assalariada para além dos vencimentos de deputado, secretário de estado e ministro (sempre inferior à remuneração de primeiro ministro).
A loja que veste Sócrates, Bijan, é uma das mais exclusivas do mundo. De acordo com a I “um par de meias custa 50 dólares (37 euros) e um fato completo pode chegar aos 50 mil dólares (37 mil euros)”.
Se é justo dizer que ninguém tem nada a ver com as despesas que o cidadão José Sócrates faz com a sua roupa, é vital para a nossa democracia e para a credibilização da acção dos titulares de órgãos de soberania, que se dê todos os instrumentos à justiça para que possa averiguar eventuais fenómenos de enriquecimento. Estando em crer, que todos são pessoas de bem, retirava-se esta áurea cinzenta e de soberba que paira sobre os titulares de órgãos de soberania.
O site da loja está disponivel em várias linguas, menos em português, e este avarento ainda lá vai comprar a roupa!
links:
http://www.bijan.com/
http://www.ionline.pt/conteudo/3162-a-loja-americana-que-veste-socrates
Pode ser que depois desta visita, comece a comprar nas lojas chinesas!
ResponderEliminarA diferença é que a este não consegue vender 1 milhão daquelas coisas das quais Portugal foi pioneiro (aldra) chamadas por cá de Magalhães.
ResponderEliminarÉ que aos chineses basta um para copiarem...
Hehehehe
Era bom que vende-se mais. Afinal o que é que é 1 milhão para a chineses?
ResponderEliminarH: Não percebo porque é que se fala tanto e mal em Sócrates quando o convite foi feito por parte de Cavaco!
Laurentino - Eu não falei de Sócrates no que concerne à China. Aliás.. até sou o primeiro a reconhecer que onde Sócrates ainda tem alguma conteúdo é nas relações externas!
ResponderEliminarAlguma coisa que conte...
ResponderEliminarMas eu não disse que tinha sido o H...falo no geral..
Laurentino - Agora é moda bater no Sócrates, por tudo e por nada. Que, sejamos honestos, meteu-se a jeito. O Daniel Oliveira tem uma boa crónica no Expresso hoje, uma quase defesa!
ResponderEliminaronde Sócrates ainda tem alguma conteúdo é nas relações externas!
ResponderEliminarLOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL No comments!!
Claro que nao comenta. Para comentar e preciso saber faze-lo...
ResponderEliminarAgora?? Só agora?? A vantagem de um partido, parece ser, ao certo, a desvantagem do outro. Eu não sou de intrigas, mas as coisas nunca são contadas/opinadas com total imparcialidade...muito longe disso.
ResponderEliminarLaurentino - o PM colocou-se a jeito. Foi um excelente PM durante dois anos.. depois acobardou-se e fez porcaria seguida!
ResponderEliminarNão sei em que parte e de que modo o PM se coloca a jeito quando é por ele anunciado um orçamento rigorosamente penoso para a grande parte dos portugueses. E como é que pode ser cobarde ao ponto de lutar por uma não entrada do FMI no país? Falo exclusivamente deste momento apenas...
ResponderEliminarLaurentino - escrito por mim em Fevereiro!
ResponderEliminarhttp://ireflexoes.blogspot.com/2010/02/se-portugal-fosse-mesmo-um-pais.html
Eu admito que não gosto do gajo, mas VPV acertou em cheio.
ResponderEliminar"Este jornal publicou a semana passada uma sondagem ao apoio que os nossos principais políticos têm no País. As sondagens valem o que valem. Mas não deixa de ser instrutivo verificar que o número de pessoas que hoje acredita em qualquer deles é sempre menor e, às vezes muito menor, do que o número de pessoas que não acredita. Falo em acreditar porque, se tirarmos o dr. Cunhal, os políticos portugueses quase não se distinguem uns dos outros e todos manifestam um honroso desejo de nos servir e fazer bem. A crescente hostilidade que lhes dedicamos só pode ser devida à crescente incredulidade com que os ouvimos. Se de facto ainda os ouvimos, coisa que me parece duvidosa.
Ao fim de quinze anos de regime, o que dantes com certo exagero se chamava «a classe política» talvez se tenha transformado numa genuína «classe», separada do País e em que o País não deposita a mais vaga confiança. Se isto sucedeu, foi inteiramente merecido. Existe uma palavra inglesa que descreve com exactidão o ruído indistinto e sem sentido, que os nossos políticos nos dirigem quando pretendem comunicar connosco. Essa palavra é cant. Segundo o dicionário de Oxford, cant significa: o calão ou linguagem secreta ou peculiar de uma seita, de uma classe ou de uma disciplina; uma linguagem insincera ou hipócrita; um conjunto predeterminado de palavras repetido mecanicamente; um estereótipo em moda; uma fraseologia vácua e pretensiosa, em especial se implicar falsa bondade ou fé.
Vasco Pulido Valente, O Independente, 29 de Setembro de 1989
Podemos verificar a descrença das pessoas nos políticos na altura, tal e qual como a vivemos hoje, mas verificamos também, e isso é pavoroso, uma maior(talvez) descrença a uma qualquer solução, reforma, orçamento proveniente dessa classe...
ResponderEliminarLAurentino - O texto está excepcional!
ResponderEliminarSó um aparo: fazendo uso da minha inexcedível simpatia, tenho a dizer que as gentes do 2º ano de gestão clama por mais trabalhos no 2º semestre.
ResponderEliminarObrigado