Não sei quem teria inventado aquilo a que chamamos grandes superfícies. Penso, até, tratar-se de uma coisa, em evolução que o sovina do Belmiro copiou. Fosse quem fosse, foi alguém que estudou o comportamento dos portugueses, observou os seus hábitos e costumes, da dificuldade que têm em distinguir o essencial do acessório e da atracção que lhe provoca tudo quanto é novo
Ir às compras ao Continente é simples e é fácil: Quem entra terá de passar por um vasta plateia que faz a primeira triagem ( quem é, o que faz, onde mora, como se chama, etc. depois pega num dos recipientes que escolheu e das ptateleiras vai colocandoos produtos no dito recipiente.Não se preocupe com o preço, à saída uma gentil e simpática menina deseja-lhe os bons dias ou boas tardes( Por mim já fico reconhecido quando me descolam o saco) entrega-lhe um ticket e sugere-lhe que volte sempre.
O Continente deve ser, hoje, em Beja o local mais concorrido. São duas comadres que vindas da aldeia e é o homem de negócios chegado de Lisboa que lá´marcam encontro. Das valências de que dispõe conta-se, ainda uma permanente passagem de modelos com o último corte sempre presente. Quem quiser optar por lavar alguma roupa suja também dispõelogo ali ao lado duns aparelhos que guardam segredo.
Entretanto você que ja´pagou e não teve motivos para protestar e de certo devolveu o sorriso à simpática operadora, ficou conhecido como o gajo que escreve muito bem, tem a mania que sabe cozinhar e ultimamente. se meteu na politica.
Beja, 2010.10.31 Manuel Dias Horta
Não conheço MDH, a não ser pelas cartas do leitor no DA... é o mesmo senhor suponho... Só tenho a dizer que cada "progresso" tem as suas valências e defeitos... Gostava de ver o comercio local sempre aberto ao fim de semana, e fechar à 2ª feira, porventura seria mais prático terem mais clientes.... Não se pode ter estatuto e ganhos de empresário e horário de escriturário... o empresário/comerciante é uma das "profissões" mais dificeis nesse sentido... mas não é a unica...
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