É verdade que os partidos se puseram a jeito nestes quase 37 anos de democracia! Deixaram que os seus boys, na grande máquina do Estado e nas pequenas máquinas autárquicas, tomassem conta dos aparelhos administrativos. Mais do que isso, enclausuraram a sociedade e pintaram-na com as cores de cada cartão. É uma tristeza!
Julgamos, apesar de tudo, que os partidos continuam a ser a alma e os verdadeiros pilares do Estado democrático. É certo que a emergência da cidadania é muito bem vinda e tem apresentado resultados crescentes, como se viu nas eleições presidenciais de 2006 e 2011. Mas os partidos têm e continuarão a ter um papel crucial e influente. Uma missão que não lhes permite passar ao lado ou demitir-se da sociedade que os rodeia.
Não estranhamos, por isso, que o PCP tenha esta semana tomado uma posição pública sobre o processo dos comboios Intercidades no distrito de Beja. Muito pelo contrário!
Que haja um genuíno movimento de cidadãos a assumir uma luta reivindicativa é muito positivo e aconselhável. Que esses cidadãos não prescindam do seu direito à indignação, ao protesto e à cidadania, é ainda mais louvável. Que essa atitude aconteça no distrito de Beja, onde é raro ver o povo agir desse modo, merece uma calorosa saudação.
Agora, querer que, por causa disso, os partidos fiquem calados e ausentes, como se estivessem sequestrados pela cidadania, já é pedir de mais! Achamos, portanto, que o PCP faz muito bem em contribuir para que a luta seja ainda mais forte. E espera-se que os outros partidos, sem falsas canduras nem discursos balofos, saibam também pôr-se ao lado dos cidadãos e da sua exigência. Com genuinidade, sem tácticas nem ressentimentos. A região agradece!
Julgamos, apesar de tudo, que os partidos continuam a ser a alma e os verdadeiros pilares do Estado democrático. É certo que a emergência da cidadania é muito bem vinda e tem apresentado resultados crescentes, como se viu nas eleições presidenciais de 2006 e 2011. Mas os partidos têm e continuarão a ter um papel crucial e influente. Uma missão que não lhes permite passar ao lado ou demitir-se da sociedade que os rodeia.
Não estranhamos, por isso, que o PCP tenha esta semana tomado uma posição pública sobre o processo dos comboios Intercidades no distrito de Beja. Muito pelo contrário!
Que haja um genuíno movimento de cidadãos a assumir uma luta reivindicativa é muito positivo e aconselhável. Que esses cidadãos não prescindam do seu direito à indignação, ao protesto e à cidadania, é ainda mais louvável. Que essa atitude aconteça no distrito de Beja, onde é raro ver o povo agir desse modo, merece uma calorosa saudação.
Agora, querer que, por causa disso, os partidos fiquem calados e ausentes, como se estivessem sequestrados pela cidadania, já é pedir de mais! Achamos, portanto, que o PCP faz muito bem em contribuir para que a luta seja ainda mais forte. E espera-se que os outros partidos, sem falsas canduras nem discursos balofos, saibam também pôr-se ao lado dos cidadãos e da sua exigência. Com genuinidade, sem tácticas nem ressentimentos. A região agradece!
Uma coisa é estar ao lado do movimento de cidadãos e tal ficou provado na Assembleia Municipal de Beja, com a posição final de unanimidade e solidária em relação ao assunto intercidades.
ResponderEliminarOutra, foi o PCP tentar tirar dividendos com plublicidade política da situção, para mim deram um grande " tiro " no próprio pé e vários deles com quem tenho amizade pessoal regeitam tal tomada de posição inequivocamente e eu acompanho-os nessa forma de estar e pensar.
Este é o melhor blog de Beja, porque aqui respeita-se a diferença! Parabéns H pela sua integridade!
ResponderEliminarMR
Para quem assina como "Qualidade da Democracia", vocemeçe é muito pouco democrático, no que toca a aceitar a possibilidae de os outros também poderem ter opinião, não lhe pareçe?
ResponderEliminarÉ que nisto de Qualidade ... há boa e má!
Cumprimentos,
Na primeira reunião realizada na Biblioteca a Associação de Defesa do património convidou as forças políticas da cidade, a Câmara e outras associações empresariais culturais e desportivas.
ResponderEliminarDas forças políticas estava o Bloco de Esquerda e o PCP. Pelo Partido Comunista esteve a Vereadora da Câmara e o deputado pelo Distrito de Beja. Por isso esse partido tem toda a legitimidade para tomar as posições que quiser sobre o assunto já que esteve desde a primeira com o movimento sem querer controlá-lo.
O PCP não tomou uma "posição pública" mas colou-se a um movimento de cidadãos com o objectivo de daí tirar dividendos politicos. Após a estrondosa vitória de Cavaco Silva nos três distritos alentejanos é, felizmente, cada vez mais residual o peso politico na região.
ResponderEliminarMas, enfim, há quem goste de dar uma no cravo e outra na ferradura ...
Mas ainda há pessoas que dão ouvidos a este amigo Brito? Já se esquecerem que este foi mais um ... ? É incrível com as pessoas têm memória e vistas curtas.
ResponderEliminarEste amigo tem é que estar caladinho bem no seu cantinho ...