domingo, janeiro 31, 2010

Quando a morte vem

Morreram, ontem no Mundo milhares de pessoas. Em Beja morreu, Joaquim António Garrido Tareco, um jovem,tinha 44 anos, deixa mulher e filhos. Implacável, estúpida e brutal ordenou que se sentasse na cama e num ápice fulminou-o. Chama-se morte e tem o poder de tirar a vida às pessoas, concede-lhes, no entanto, o tempo que medeia até à sua chegada. Tempo que homens e mulheres dispõem para concertarem o Mundo, se quisessem.
Acabo de sair do cemitério, centenas de pessoas acompanharam-te a uma estranha, cidade, onde reina o silêncio e a saudade, onde o que fora vida ali reside e a palavra vida não faz sentido pronunciar.Não me envergonharia de fazer-te um elogio, mas guardo-o para mim e hei-de faze-lo em recolhimento.
Adeus Tó, nunca mais soltarás aquelas contagiantes gargalhadas, nunca mais riremos com as tuas anedotas, nunca mais te censuraremos do que fizeste e não devias ter feito, nem do que não quiseste mas fizeste
Paz à tua alma M.D.Horta

2 comentários:

  1. Anónimo18:55

    RIP

    Uma personagem controversa e paradigmática de Beja..

    Fica a saudade de quem se vai sem avisar...

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  2. Ficamos sempre um bocadinho mais pobres quando vemos partir alguém de quem gostávamos, um bocadinho nosso também vai.
    Lamento pela perda.

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Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!