Há meses e meses que não escrevia este tipo de textos, mas há momentos na vida em que temos de levantar a nossa voz para escrever as verdades que outros preferem calar, as realidades que alguns fingem não ver!
Sim, este post é sobre depilação, sobre a novelle arte de tratar os cabelos lá de baixo! Desde já uma declaração de interesses que assumo com frontalidade: eu sou tendencialmente contra a depilação, mormente esta mania quotidiana de rapar a totalidade da pelagem da terra prometida! Os pêlos estão lá por alguma razão: se não fizessem falta, o Senhor não os tinha lá plantado: pelo que retirar de lá os ditos cujos é tão ridículo como os galinhas não terem penas!
Diz-me o leitor mais desatento: mas antes de comer uma galinha temos de lhe tirar as penas! Pois bem, atente ao que fica escrito: só tiramos as penas no momento de as comer, o que confirma a minha premissa, de que andar a catar os pêlos sem razão, não se entende!
Mas não é sobre isto que vos quero falar nesta madrugada! (até porque estou a escrever isto às 7 da tarde a ouvir um discurso do Pedro Passos Coelho). Não vos quero falar de pintelhos, mas sim de coelhos, ou seja, os pêlos perto dos anús!
O que fazer as estes pêlos?!! Porque rapar na frente e deixar tudo igual atrás, será como ir à praia, bronzear a barriga e voltar para casa sem que as costas apanhem sol! Por outro lado, sejamos honestos, por mais que um gajo adore as suas gajas, há sempre um dia, que está doidinho para as ver pelas costas!!! Não falar destes pêlos, não os cuidar, desrespeita-los, é uma vergonhosa e inadmissível tirania totalitarista, uma espécie de fascismo capilar, uma intragável xenofobia!
E aqui é que se coloca o drama! Ir à esteticista, confessar à menina que o namorado aprecia o dito cujo e colocar-se em posição de frango assado? Ir para um ginásio, estar oito meses a fazer alongamentos, para ter ginástica suficiente para ser uma self made woman e rapar-se a si própria? Correr o risco de pedir ao amigo às cores para o fazer, correndo o risco de sentir uma penetradora surpresa?
Minhas concidadãs, temo não ser portador da verdade absoluta, que não abro o fecho e tiro uma solução milagrosa: para oferecer, mais não tenho, que solidariedade e preocupação e total disponibilidade para trabalhar convosco numa solução que possa agradar a todos!
Sempre houve um grande pecado/tentação por parte de nós seres humanos em combater a obra de deus. O mal maior.
ResponderEliminarSó mesmo você! Maravilhoso!!
ResponderEliminarOlá hugo
ResponderEliminarbom, muito bom. Mistura-lhe uns dialogos e dava para levar para o palco,
abraço
Eu tenho uma coisita... mas pensei em monólogo! Para alguém que tenha um valente par...
ResponderEliminaracho que é sempre mais rico se tiver mais do que uma personagem, permite outros jogos, os monologos são sempre tramados de fazer
ResponderEliminarVou tentar fazer algo! Parece-me um desafio interessante...
ResponderEliminarBoa ideia, H escreve algo muito bom. E quem sabe a peça possa estrear em Cuba, contigo na primeira fila ao lado dos Castro.
ResponderEliminarDepois fumas um Coiba, dás uns mergulhos naquelas praias indescritiveis, e mais nada, porque se habituas a tanta mordomia ainda ficas por lá. E eu gosto de deste blog...
Olha lá, importas-te de não me espantar a clientela.
ResponderEliminarPara a próxima que me pedires uma "moicana", tiro fotos e divulgo!!
Ahhh e também mostro imagens da tua "micose"!!
Celia - nao faço ideia do que seja uma moicana... mas.. se me quiseres dar, aceito!!
ResponderEliminarSempre solidário, este H!
ResponderEliminarBem sabes qual é aminha opinião sobre o tema :)
Mas, quando leio aqui algo sobre este "tema" me lembro sempre de um episódio "doloroso" da minha juventude! Uma vez, no gozo, perguntei a uma amiga quando é que foi que lavou a última vez os cabelos. Respondeu, ontem! E eu contra-ataquei fazendo nova pergunta: e os da cabeça...levei um estaladão de todo o tamanho! Resta esclarecer que na Alemanha os dois "cabelos" têm a mesma designação!
Zig - em Portugal não há esse problema! Cabelo, só em cima...
ResponderEliminar@anónimo - Não me parece má ideia! Aliás, até pondero ser comunista por uma semana e ir em peregrinação a Cuba...
ResponderEliminarH
ResponderEliminarNão dou nada que possa vender!!;O)