sexta-feira, fevereiro 04, 2011

a diáspora dos baixos alentejanos

Sempre que tento inventar uma "rubrica" para o blogue dá estrume! Falta-me a capacidade para me algemar a mais vínculos: há muito que decidi escrever aqui no calor do sentimento, sem ficar preso a estilos ou compromissos, sem ter outra obrigatoriedade que a obrigação de escrever! Que é quase sempre prazer! Tantas vezes um reencontro! 
Mas há algo que há meses tinha em mente! E estranhamente não inclui mulheres desnudas ao maminhas saltitantes! 
O que tenho em mente é algo como um apelo aos alentejanos na diáspora, abrir o blogue aos bejenses que andam algures por aí, por esse mundo confuso e estranho, um convite para escreverem umas linhas sobre as suas vivências, o seu quotidiano, as suas saudades, os seus desejos, aquilo que a caneta e a consciência lhes apetecer colocar no papel! 
Hoje lanço o repto, que é igualmente um pedido aos leitores, para que o façam chegar a quem está longe! Porque poderá ser uma coisa gira! Quem quiser participar, dar sugestões, mandar-me à merda, use o mail do blogue: ireflexoes@gmail.com

4 comentários:

  1. Dica ...00:11

    Tenho saudades de muita coisa do passado recente, mas é no futuro que tenho os olhos e ainda agora acabei de ver e ouvir na SIC Notícias a ' Quadratura do Círculo ' e a participação dos opinantes e creiam que temos que ser todos nós a contribuir e a participar para o desenvolvimento e crescimento, cada qual por si mas a pensar no colectivo.
    Senão ...

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  2. A diáspora começa cá dentro, continua cá dentro e teima em não ser diáspora, nem podia. Quantos bejenses estão desconfortados e sós na sua própria terra, como se dela tivessem saído sem que ninguém dê pela sua ausência. Esta cidade passa ao lado dos bejenses e ignora-os. E o resto nem sequer é virtual, senão viamos-lhe os defeitos; é irreal, tal o paradoxo de uma cidade que não se defende a si própria e que tem a mania "possuir" grandes horizontes... que, ironicamente, não alcança.

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  3. conistorgis10:26

    Beja é como uma máquina de imperial! Por vezes rejeita os filhos como espuma e noutros momentos brinda-os com uma vitalidade invejável. O sentimento de possuir a carga genética da cidade é por si só um dilema.. Quando se vive em Beja(ou nas redondezas) cobre-se qualquer mesa de café ou corredor de supermercado de veementes cobras e lagartos dos problemas da cidade e do seu quotidiano.. já quando se parte à descoberta somos brindados com um kit de borboletas no estômago que nos assalta a memória com uma nostalgia e saudade que só desactiva com o contacto visual com a torre de menagem. Podia ser mais fácil? Podia, mas não seria a mesma máquina.

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  4. Anónimo16:50

    ... e, já agora, visitem www.imensosul.pt

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Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!