quinta-feira, setembro 28, 2006

Sinto-me...

terrivelmente frustrado!
Passei toda a semana a tentar apresentar-me e ... chego à conclusão que ninguém me quer conhecer!
O idiota que inventou as praxes era tonto, transformista fracassado, frouxo (no sentido que teria dificuldades em ter uma erecção), cobarde e prepotente. Infelizmente deixou inúmeros discípulos.

As criancinhas na tropa!!!

O Vereador Ramalho diz que existe uma conspiração socialista para impedir que os alunos do ensino básico fiquem na cidade; diz-nos que a ida para o RIB apenas se verificou porque o IPB e a Escola Diogo Gouveia fecharam as portas.
O Presidente Francisco diz que a CMB nunca pediu alojamento a estas entidades.
Moral da história: os jornalistas confundem tudo!

Requerimento (Aí se a moda pega!!!)

Exmo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses

Joaquim Manuel Coutinho Ribeiro, eleitor nº 6 da freguesia de Soalhães, vem expor e requerer a V. Excia o seguinte:
1. Na reunião da Assembleia Municipal do passado dia 29, ouvi V. afirmar que, a partir desta semana, iria passar a dispor de um Audi A6.
2. E percebi, das suas palavras, que não se tratava de um acto de vaidade pessoal, mas uma forma de melhorar a imagem do município, pois que a viatura estaria ao serviço do município e não do seu presidente.
3. Reflectindo sobre o assunto, lembrei-me de que o Audi do município poderá resolver-me um problema logístico que tenho em mãos.
4. No próximo dia 13, é o casamento da minha prima Ester (jovem médica) com o David (jovem médico).
5. Pediu-me a minha prima que a transportasse à Igreja, ao que eu anuí.
6. Lembrei-me, depois, que o meu carro só tem duas portas o que, convenhamos, não é muito operacional para o efeito, sobretudo para entradas e saídas, já que o vestido poderá ficar agarrado e eventualmente rasgar-se.
7. Foi desta forma que me lembrei que, sendo eu munícipe do Marco, e estando o Audi ao serviço do município, seria um acto da maior justiça que eu pudesse transportar a minha prima ao casamento no A6.
8. Ainda pensei que talvez pudesse requerer a utilização do jeep Toyota, mas temo que os convidados possam gozar a noiva por se deslocar em em tal veículo.
9. Opto, pois, pelo Audi, com a promessa de que o entregarei lavado e com o combustível reposto.
10. Dispenso o motorista.
Face ao exposto, requeiro a V. Excia se digne emprestar o A6 para utilização deste modesto munícipe no próximo dia 13, durante todo o dia.
Pede deferimento
Joaquim Manuel Coutinho Ribeiro
(roubamos aqui)
Devia mudar o nome deste blogue, pra blogue do coxo!!!
Que treta!

quarta-feira, setembro 27, 2006

Quem é o meu papá?

Pedofilia

Cada vez estou mais convencido que este é um país de pedófilos.
Para onde quer que olhe, cada vez vejo mais os grandes e poderosos a foder os pequenos e frágeis.

Já pensaste nisso...

Eu sei que roubar nem sempre é bonito... mas há coisas que não resistimos.
Sim... vou roubar um post.. um post de merda!!!
" Lisboa, 15h30m
Tenho um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada e uma cagada não aliviasse. Mas, atrasado para apanhar o autocarro que me levaria para o aeroporto, do outro lado da cidade, de onde partiria o voo para Estocolmo, resolvi segurar as pontas, "afinal de contas, são só uns 15 minutos de viagem.
Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar uma mija tranquilo". O avião só sairia as 16h30m. Entrando no autocarro, sem sanitários, senti a primeira contracção e tomei consciência de que a minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no wc do aeroporto. Virei-me para o meu amigo que me acompanhava e, subtilmente, disse-lhe: "Fogo, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque preciso largar a farinheira." Nesse momento, senti o cagalhão a alargar-me a brodas do cú, beliscando as minhas cuecas, mas pus a força de vontade a trabalhar e segurei a onda. O autocarro nem tinha começado a andar quando para meu desespero, uma voz disse pelo altifalante: "Senhoras e senhores, devido ao muito trânsito, a nossa viagem até aoaeroporto levará cerca de 1 hora".
Aí o cagalhão ficou maluco querendo sair a qualquer custo! Fiz um esforço hercúleo para segurar o comboio de merda que estava para chegar na estação anus a qualquer momento. Suava em bicas. O meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para gozar comigo. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais indicando que, pelo menos por enquanto, as coisas tinham-se acomodado por ali. uma onda de frescura rectal inundou o autocarro. Tentava-me distrair vendo a paisagem mas só conseguia pensar numa casa de banho, não numa igual à dos sanitários públicos, mas uma com uma sanita, tão branca e tão limpa que alguém poderia pôr o seu almoço nela. E o papel higiénico então: era branco e macio e com textura e perfume e...oops! Senti um volume almofadado entre o meu traseiro e o assento do autocarro e percebi consternado que havia cagado. Um cocó sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar para os amigos e parentes e convidá-los a apreciar, na sanita, tão perfeita obra: daria até para a expor no CCB!
Mas, sem dúvida, não neste caso. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei-lhe de modo muito sério: "Olha, caguei- me."
Quando o meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a ficar no centro da cidade, escala que o autocarro faria pelo meio da viagem, e que me limpasse em algum lugar. Mas resolvi que ia seguir viagem, pois agora estava tudo sob controlo. "Que se lixe, limpo-me no aeroporto," - pensei - "pior do que como estou não fico". Mal o autocarro entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira, mas não pude evitar, e sem muita cerimónia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez como uma pasta morna. Foi merda para tudo que é lado, borrando, esquentando e lambuzando o cu, cuecas, barra da camisa, pernas, calças, meias e pés. Logo a seguir, mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fofo do freguês ao sair rumo à liberdade.E, no instante seguinte, um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar...afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava todo cagado. Já o peido seguinte foi do tipo que pesa e eu caguei-me pela quarta vez.Lembrei-me de um amigo que, certa vez, estava com tanta caganeira que resolveu pôr um penso higiénico nas cuecas, mas colocou-o com as linhas adesivas viradas para cima e, quando quis tirá-lo, levou metade dos pêlos do rabo junto.Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia ajudar-me a limpar a sujeira. Finalmente cheguei ao aeroporto e, saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse a minha mala na bagageira do autocarro e a levasse aos sanitários do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri para a casa de banho e entrando de porta em porta, constatei a falta de papel higiénico em todas as cinco portas.Olhei para cima e blasfemei: "Agora chega, Pá?!" Entrei na última porta, mesmo sem papel, e tirei a roupa toda para analisar a minha situação (que conclui como sendo o fundo do poço) e esperar pela mala da salvação, com roupas limpinhas e cheirosas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia. Entretanto, o meu amigo entrou na casa de banho cheio de pressa... já tinha feito o "check- in" e disse-me que tinha que irdepressa avisar o voo para esperarem por nós.
Mandou por cima da porta o cartão de embarque e a minha maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. Ele tinha-se enganado na mala que eu aguardava e já tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pullover de lã com gola em bico. A temperatura em Lisboa nesta altura era de aproximadamente 37 graus. Desesperado, comecei a analisar quais das minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. As minhas cuecas, mandei- as para o lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis, assim como as minhas meias, que mudaram de cor tingidas pela merda. Aos meus sapatos dava-lhes nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar.
A invenção é filha da necessidade, então transformei uma simples casa de banho pública numa magnífica máquina de lavar. Virei as calças do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água.Comecei a dar ao autoclismo até que o grosso da merda se desprendeu. Estava pronto para embarcar.Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direcção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, calças vestidas do avesso e molhadas da cintura até ao joelho (não exactamente limpas) e o pullover de gola em bico sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde.Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam à espera do "rapaz que estava na casa de banho" e atravessei todo o corredor até ao meu assento ao lado do meu amigo que sorria.A hospedeira aproximou-se e perguntou-me se precisava de algo.Eu cheguei a pensar em pedir uma gilette para cortar os pulsos ou 130 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante, mas decidi não as pedir... e respondi-lhe com uma esforçada cara angélica:
"Nada, obrigado... eu só queria mesmo era esquecer este dia de MERDA!"Até na dor e na vergonha é preciso ter estilo."
Roubei aqui

Vende-se...


No outro dia, na telefonia, falava-se de desertificação, palavrão criado pela globalização para tentar descrever o êxodo populacional. Em concreto, procurava pensar-se no fenómeno ao nível regional.
Sem indagar culpados, porque nestes fenómenos a culpa é sempre colectiva, seja por acção seja por inacção, importa tentar compreender o que se pode fazer para que o processo não seja irrevogável.
Obviamente que desde logo, devemos exigir “vontades” ao poder central; e os últimos tempos, não auguram nada de bom. Oferece-se o exemplo da OTA; existindo a possibilidade de o Estado investir nos 3 aeroportos continentais e criar três ou quatro aeroportos satélites, desenvolvendo outras regiões, a opção pelo projecto faraónico mata um impressionante potencial de desenvolvimento.

Mas centremo-nos na região: é possível o poder regional e a sociedade civil bejense (ehehehehe) fazer algo para contrariar este triste fado?
Obviamente que sim; que mais não seja, exercer activamente o direito à indignação. Oferecemos exemplos:
- é inaceitável que aceitemos sem protestar que TODOS os serviços públicos estejam a emigrar para Évora;
- é inaceitável que aceitemos que o estágio da Selecção tenha emigrado para Évora, reconstruindo um Estádio, quando o de Beja tinha condições (para não falar em todas as excepcionais estruturas desportivas criadas para 2004: é a prova provada de um despesismo irresponsável);
- é inaceitável que aceitemos sem nos indignarmos que a maior empresa de capitais públicos com sede em Beja não tenha um único administrador de Beja e tenha três de Évora;
- é inaceitável que aceitemos pacientemente ao desfiar do Instituto Politécnico de Beja:
- é inaceitável que aceitemos sem “dar um murro na mesa” que as habitações em Beja sejam das mais caras do país, afastando residentes;
- é inaceitável que aceitemos sem contestar aquela coisa que chamam Parque Industrial;
- é inaceitável que aceitemos sem nos insurgirmos que os políticos regionais passem o tempo em tricas estéreis, sem se reúnem em prol das legitimas aspirações dos baixo alentejanos.
Por tudo, no dia em que na entrada de Beja aparecer uma placa com os dizeres: “Vende-se a qualquer preço”, só nos podemos queixar de nós próprios; sim, é verdade, temos aquilo que merecemos...

terça-feira, setembro 26, 2006

Tiroteio em Beja - Parte II

Ontem à noite houve mais um tiroteio em Beja; desta vez o local do crime não foi à porta de um qualquer bar da cidade, mas na respeitadíssima Biblioteca Municipal. Os meliantes, não seres não identificados de uma qualquer incógnita tribo, mas honradíssimos mandatários regionais. A noticia anda na IMPRENSA regional, mormente Rádio Pax, Rádio Voz da Planície e Praça da Republica.
A arma do crime, palavras rudes; o motivo, a vergonhosa situação das crianças na tropa.

Quando este blogue era totalmente anónimo, eu podia escrever, enquanto os partidos discutem, fodem-se a crianças; mas vou ser politicamente correcto e dizer que enquanto existem fricções democráticas os futuros homens da nação não vêem os seus legítimos interesses acautelados.

segunda-feira, setembro 25, 2006

Noites Bejenses...

Depois de alguma letargia a noite, as noites bejenses voltam a ter agitação. Pelo menos é o que dizem por aqui.

sábado, setembro 23, 2006

Poix... com x

Pergunta-se: das 7 pessoas detidas no Caso dos Dólares falsos, quantas são de Beja? Vinte e seis?!
Haja paciência...
Se as pessoas se preocupassem mais a viver as próprias vidas, que mexerem na vida dos outros, tudo seria tão mais bonito...

sexta-feira, setembro 22, 2006

Editorial...

Os blogues dos meninos grandes descobriram este meu humilde cantinho. E, mesmo sem contadores, por causa dela e dele, percebi que começaram a vir a esta casa!
Agradeço a gentileza deles, mas fiquei meio apreensivo. Gosto de dizer todos os meus disparates aqui, sem pensar que alguém me está a ler.
E como isto é anónimo mas não muito, já sabem quem sou (Dahn... como é que TU podias ter a menor dúvida que isto é meu!!!).
Mas não me vou chatear; vou continuar a escrever todas as minhas parvoices, quando tive vontade e sem me deixar prender a este cantinho.
E faço questão de continuar a brincar, irei voltar a por fotografias da Ana Drago vestida e a deixar as minhas impensadas reflexões para quem se der ao trabalho de as ler!
Eu fico por aqui: V. Exa, façam como entenderem!
PS - como estão a decorrer as aulas na tropa? E porque raio a música, desporto e ingles são opcionais???

Para ler e pensar!

Vale a pena perder uns breves minutos a ler isto!

PS - é bom que outros digam o que há tanto vamos gritando!

quinta-feira, setembro 21, 2006

O prelúdio do fim...

A notícia anda pelas Rádios locais aqui do feudo, mas não tem nada de novo.
O MCES boicotou a construção das novas instalações da Estig; o Estado essa truculenta e sinistra Entidade, voltou a demonstrar a sua falta de carácter e recuo numa decisão que já estava tomado, voltando a provar que não é uma pessoa de bem.

Mas a noticia não parece preocupar ninguém; desde logo a culpa será do IPB (não dirigentes, mas TODOS) sempre incapazes de explicar a sua importancia para a cidade e para a região. E começa a ser tarde.
O Ministro GAGO, que parece ser competente em ciência, não gosta nem tem paciência para o Ensino Superior; mas tem dois sonhos: acabar com o ensino privado, acabar com o Ensino Superior no interior do país.
A aviltante situação da Estig – a quem o MCES recusa instalações alegando que as existentes são suficientes e recusa novos cursos por falta de instalações – é a prova provada das intenções do actual Ministério. Mas… parece que ninguém se importa…

quarta-feira, setembro 20, 2006

Hamenus Procurador

Segundo a Imprensa para aí diz, temos um novo Procurador.
Umas breves palavras sobre Souto Moura. Um brilhante magistrado, um homem sério, honesto integro, trabalhador e dedicado, que ao longo do seu mandato deu o melhor de si!
Mas... o seu melhor foi muito pouco.
O cargo é complexo e não basta vontade. Ainda que seja boa vontade e muito trabalho.
Desde logo, foi desastrosa a sua relação com a Imprensa. O quase ex-PGR nunca percebeu a forma de se relacionar com a comunicação social ou, se a entendeu, nunca conseguiu lidar com a mesma; calou-se quando tinha que falar e disse muito mais do que seria razoável dizer; teve lapsos, teve erros de palmatória!
Um dos mistérios da nossa democracia é a razão porque permanceu até ao fim no cargo!
Souto Moura é um grande homem e um grande magistrado; mas foi um péssimo PGR!

domingo, setembro 17, 2006

Pergunta-se..

Das funções das Câmaras Municipais não faz parte incrementar e apoiar a imprensa regional, mormente pela publicidade?
Porque não estender esse apoio aos blogues?
Por mim.. lanço um repto à minha Câmara Municipal: apoiar o blogue mais representativo da cidade?

sexta-feira, setembro 15, 2006

Regresso à escola - Parte I


Quem me explica porque é que as nossas crianças vão para a "tropa"?

E a talho de foice, que fazer com tanto espaço desaproveitado no RIB?

quinta-feira, setembro 14, 2006

Quase parece que vi,,,

Há dias em que acordo tão distraído em que quase parece vi um policia fardado, num carro da PSP a carregar móveis pessoais. Mas.. claro que foi uma ilusão de óptica!

Os notários e o simplex, num país de gente doida

A notícia: "a Ordem dos Notários vai recomendar aos cartórios, públicos e privados, que recusem “todos os documentos autenticados por advogados e solicitadores”, como por exemplo procurações, escrituras e pactos de sociedades".
A motivação: "Na origem do boicote está o Simplex, o pacote legislativo destinado à desformalização dos actos e que retirou aos notários, entre outras, a competência quase exclusiva para o reconhecimento de assinaturas. Os notários, porém, consideram que “só um oficial público provido de fé pública [...] pode conferir autenticidade a um documento ou emitir um documento autêntico”.
A continuação:
Correio da Manhã.
O problema: o que fazer quando uma Ordem Profissional, no caso de extrema pertinência e com especialissimas competências e atribuições, mormente ao nível do princípio da legalidade, vem publicamente declarar que se recusa a cumprir a Lei?
Sem ingenuidade: o que está em causa é uma luta laboral; os notários vão perder dinheiro, como não querem, anunciam publicamente que não vão cumprir a lei. Quem se arroga de fé pública vem à praça pública desafiar o legislador, ignorar o Estado? O que será deste país se vira moda... Será que se os médicos quiserem aumentos, vão começar a recusar operar pessoas?

quarta-feira, setembro 13, 2006