segunda-feira, janeiro 25, 2010

Porque é bom partilhar opiniões...

É uma temática que recorrentemente faz parte das minhas conversas privadas. Hoje abro a discussão aos leitores: o que lhe parece a política cultural do Pax Júlia? Tem sugestões?

39 comentários:

  1. Ana Lopes00:57

    Fraca, Feia, Desinteressante

    Sem chama.. falta inovação neste equipamento!

    Cinemas às moscas...a comodidade da sala também é o que é...em casa os Divx ganham aos pontos..e actuais.

    Enfim..à imagem do que estamos habituados..

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  2. Se eu fosse vereador da cultura na Câmara Municipal de Beja, uma das primeiras medidas que tomava, era a substituição do actual director/ programador do Pax Júlia Teatro Municipal, José Filipe Murteira.

    O referido programador, acumula esta função com a de Director de Departamento da cultura da C.M.B., atendendo à dimensão e à actividade cultural e artística no concelho, estas duas funções tornam-se incompatíveis.

    Como escrevi há cerca de 2 anos numa crónica do diário do Alentejo, esta cidade/ concelho encontra-se numa altura de grandes decisões estratégicas: apostar seriamente na criação artística, fazendo desta uma mais valia cultural e económica para o concelho, ou continuar a privilegiar a programação. Não defendo o proteccionismo dos nossos criadores, mas que devia haver uma aposta clara e inequívoca na criação artística local.

    No nosso concelho, sem que se perceba muito bem porquê, têm surgido vários criadores individuais e colectivos, nas mais variadas áreas, conseguindo um reconhecimento a nível nacional bastante considerável. Sem prejuízo de outros, salientava o trabalho de Paulo Ribeiro, António Zambujo, Adiafa, Lendias d’ Encantar, Jorge Serafim, Virgem Suta, Ho-Chi-Min entre muitos outros.

    No entanto o Pax Julia – Teatro Municipal, na pessoa do seu director, nada tem feito para projectar o trabalho desenvolvido por estes artistas, ao invés, mantém uma relação de permanente conflitualidade. Este facto deve-se, às características pessoais do director e derivam também da pouca sensibilidade do mesmo.

    Assim, se eu fosse vereador do pelouro da cultura da Câmara Municipal de Beja, dava este sinal importante aos criadores do nosso concelho, substituía o actual programador, por um criador que fizesse uma verdadeira direcção artística daquela importante sala de espectáculos.

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  3. Escrevi este texto ha alguns dias no meu blogue, acho que passa a minha opinião
    abraço

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  4. Anónimo02:11

    "política cultural do Pax-Júlia"?!

    o kÊ? um CINETEATRO que se tenta promover através de um BLOG!?

    estou VerdaDeiramente chocado!

    INdigNAdo!

    Porque é que o Pax-Júlia têm que passar os filmes do mesmo circulo comercial que o Cinema Melius?

    Será que o Pax-Júlia não poderá investir mais pelo cinema indepentende, criando ciclos de determinados realizadores... não sei.. eu posso ter a LARANJA MECÂNCICA EM CASA E EM FULL HD, mas poder assistir a um ciclo de cinema de STANLEY KUBRICK no grande ecrã é completamente diferente!

    Organizar ciclos de curtas metragens, fins de semana dedicados à anúncios publicitários (...) apostar no cinema EUROPEU (...) há um vastíssimo leque de actividades que ali podem ser desenvolvidas e que pelo menos a mim me passam completamente ao lado. Primeiro porque a dinâmica do espaço não me atraí, e depois (e atenção que resido em Beja) nunca recebi a agenda cultural do Concelho!

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  5. Anónimo02:48

    Existe uma politica cultural???
    Ninguem diria.
    Vou pensar numa sugestão...

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  6. Um teatro com história merecia mais respeito. Já nem falo da programação (pouca, e sem divulgação), apenas acho que como teatro municipal, deixa muito a desejar. Não existe uma tentativa de dinamização do espaço, nem a actual direcção do Pax tenta interagir com o seu público-alvo, que a bem dizer é toda a população da cidade de Beja.
    O Pax-Julia, deveria ser um espaço aberto, em constante movimento, e de criatividade, e não o sítio estéril, que se tornou.

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  7. Anónimo09:40

    Qual politica? A anterior ou a presente?
    Vamos esperar pelo Orçamento Municipal e pelas proposta do actual executivo

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  8. Anónimo10:58

    Acho que deveria ser revista. Eu sei que escasseia o dinheiro para implementar a programação mas poderia fazer-se um esforço e tentar rentabilitar a sala de cinema com filmes mais comerciais, o que permitiria encher a sala (deixavamos que morrer de frio enquanto estamos no cinema) e talvez se conseguisse arrecadar alguns cobres......

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  9. Anónimo11:23

    "rentabilizar a sala de cinema com filmes mais comerciais"??

    para quê... para daqui a 3 anos perder toda a "clientela" para as 4 salas de cinema do VIVACI?

    o target do Cine-Teatro Pax-Julia não é nem será o cinema Comercial. No cinema tem que passar pelo circuito Europeu e pelo cinema independente. Concordo com o ANÓNIMO das 2.11 quando fala em possíveis ciclos de cinema. Nesses ciclos, sim, poderia passar ou ser dedicado ao circuito mais comercial, abordando realizadores de grande relevo para a industria do cinema.

    Considero que o Pax-Júlia não pode viver apenas do Cinema, mas reconheço um fragilidade na sua actual programação cinematográfica. Como é que é possível que 1 filme apenas tenha a duração de 1 DIA?!

    Como Jovem, actualmente o Pax-Júlia diz-me muito pouco, mas talvez acredite que num futuro muito próximo o centro histórico da cidade venha a ganhar mais jovens e que o panorama se inverta.

    Em termos de dinamização do espaço, acho que muito pode ser feito junto das associações do concelho. Sejam elas de Jovens ou não.

    :)

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  10. Anónimo11:26

    não me digam que o vereador da cultura tem perfil e competência para esse cargo? conhecem-no?
    NÂO BRINQUEM CONNOSCO!

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  11. Anónimo11:32

    @anónimo 11.26

    eu tomo sempre por principio acreditar nas pessoas até que provem contrário!

    especular sobre a capacidade de alguém é bastante fácil, ainda para mais, quando o trabalho ainda não começou a ser apresentado

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  12. @anónimo - o Vereador da Cultura, como todos os outros, foi ELEITO para o cargo. Respeitar a democracia é deixar que os eleitos façam o seu trabalho e não avaliar antes dos mesmos!

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  13. Anónimo11:36

    já agora?!

    quem é que detinha a pasta da Cultura no anterior mandato?!

    (não precisam responder, foi uma provocação em jeito de piada)

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  14. Anónimo15:24

    O Pax Júlia nunca teve (nem tem) uma estratégia, um caminho, uma gestão sensata. Sem isto não vai a lado nenhum. Não adianta dizer que o que era bom era isto ou aquilo. O que adianta é prever, programar com antecedência, perceber quem são os nosso públicos... muita coisa que não cabe num comentário de um blog. Saúdo o facto de ter trazido este assunto a este seu espaço!

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  15. Anónimo15:29

    Enquanto que os blogs de Beja andam com esta conversinha de merda, na verdadeira capital do Alentejo discute-se assim:
    http://acincotons.blogspot.com/2010/01/evora-tem-condicoes-para-ser-capital.html.Infelizmente JPV não pode aprender muito com o seu camarada de Évora.

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  16. Anónimo16:19

    O melhor espectáculo que todos os dias passa no Pax Julia é o da malta a fumar umas belas cigarradas ali à porta, cheia de vagar.

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  17. Anónimo19:06

    A maioria da população de Beja não tem hábitos culturais. Esta é a triste reslidade. Façam o que fizerem (e, até agora, tem sido feito pouco) muito dificilmente vão alterar aquela realidade. Encher uma sala como o Pax Júlia, com o nível de iliteracia e de analfabetos funcionais que existe em Beja, só acontece muiiiiiiiiiiiito pontualmente e com espectáculos assim pó ... popularucho!!!

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  18. @anónimo 15.29 - Chama a atenção para o facto de Évora estar a fazer agora o que se fez em Beja há um ano? E ainda diz que o blogue tem conversas de merda? Refere-se ao post ou a alguns comentários...

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  19. Anónimo22:20

    enfim os comentários do costume, é sempre para baixo, sem nunca aparecerem, quantos foram á feira do livro, ao excelente espectáculo 4uatro ao sul e a alguns bons filmes. Só para citar as últimas iniciativas do Pax julia. Actuem na vida real deixem-se de falsos moralismos e vaidades.

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  20. Fui lá uma vez, fui ver um filme. O som é o tão mau mas tão mau que metade do filme nem se percebia bem, a as cadeiras são muitooooooooo incomodas.

    por estes dois motivos nunca mais la voltei.

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  21. Anónimo00:54

    A continuação daquele senhor à frente do Pax Julia é dos paradoxos mais inexplicáveis do ainda curto mandato de JPV.
    Espero que se resolva o absurdo a tempo!!

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  22. Anónimo09:58

    Quanto ao vereador da Cultura e da Juventude da C. de Beja, só uma notinha breve: Ou ele arranja um assessor competente e da área para o coadjuvar ou depressa vai ser engolido pela "máquina" e pelos dirigentes que lá estão, entre eles esse Murteira, que é uma nódoa, como toda a gente sabe.
    Não vale a pena o vereador assobiar para o lado e fingir que tem o perfil e o conhecimento das matérias da política cultural e de juventude. Se continuar a fazê-lo vai dar-se mal e a factura vai ser paga!
    cumprimentos
    Luis

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  23. @ultimo anónimo - tendo como premissa o facto de existir um contrato, o que defende? Despedi-lo sem justa causa, espanca-lo ou recuperar o Pelourinho da Praça e dar-lhe o respectivo uso?

    Não gosto que o debate recaía sobre personalidades: chama a atenção para algo que o Revez focou e que eu defendo há anos: é incompatível a conjunção dos cargos!

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  24. Anónimo12:21

    Caro H,
    Não há "contrato" nenhum!. Vc devia estar melhor informado... O senhor em causa é chefe da divisão sociocultural da Câmara e nem é funcionário da mesma,está em comissão de serviço. Logo, as atribuições que tem no Pax Julia foram/são uma opção política. A qualquer altura pode deixar de ser director do Pax Julia e continuar a fazer (mal) as suas funções como chefe de departamento, até ver... E se lhe renovarem a comissão de serviço, é porque a loucura se instalou na câmara!!

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  25. Caro anónimo - acredite que há coisas que não me informo! O que sabia é que existia uma relação contratual - que pode ser comissão de serviço -; retirar abruptamente uma das suas atribuições - e sempre defendi a separação das coisas - não é legalmente tão simples como afirma!

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  26. Anónimo14:47

    Claro que é. Ele não fica sem fazer, fica a fazer é o que não faz agora e devia fazer, e deixa de fazer o que fazia mal...
    é simples. Até que vá embora.
    Ele é chefe do dep. sociocultural. Não decorre das suas funções ser director do cine-teatro. Ora qu´essa!
    Quem decide isso é o executivo.

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  27. @anónimo - Tenho dúvidas! Mas não conheço o contrato, pelo que não irei obviamente opinar sobre algo que desconheço. Mais. Não acho que a questão do Pax se resolva por uma mudança de um nome!
    A questão para mim sempre foi outra, sendo que, o que defendo, é publico!

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  28. Anónimo15:19

    Anónimo Anónimo disse...
    "O melhor espectáculo que todos os dias passa no Pax Julia é o da malta a fumar umas belas cigarradas ali à porta, cheia de vagar."

    Típica boca de quem não tem mais que fazer ou não faz ideia do que se está para aqui a falar!! Estamos a falar de programação cultural e não de tabaco... se o "ver alguém a fumar" é um espectáculo para si então a sua vida deve ser uma espécie de pavilhão atlântico, NOT!!!
    Eu não sei se se passa a mesma coisa no seu planeta mas no meu, na maior parte dos locais fechados, é proibido fumar! Talvez por isso os funcionários desse Teatro tenha de ir fumar para a rua ou não terão esses funcionários o direito a um ou outro cigarrito no seu dia-a-dia???( e não me parece que seja "de gosto" que estejam na rua até porque está cá um frio nesta altura...).
    Talvez o "Sr. Anónimo" tenha tido sorte na vidinha e tem um local de trabalho onde pode fumar no seu gabinete! Cheio de sorte humm, humm!!

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  29. Como pode ser despedimento sem justa causa, se pelo que leio por aqui, só há motivos e justificações?
    Quando uma pessoa está indicado para uma determinada tarefa e não a consegue desempenhar, é despedido por justa causa. Ainda mais quando tem um contrato de prestação de serviços.
    Engraçado este Portugalinho, que difícil é PARA O ESTADO despedir um funcionário que não faz o que lhe é devido.
    Ainda mais, pelo que leio, pois não sou de Beja, é uma pessoa que não é gostada pelos meis artististicos do local. Beja que está recheada deles. Em Aveiro, O TEATRO AVEIRENSE, anda sempre à caça de talentos e poucos há, em Beja desperdiçam-nos e não querem saber deles.

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  30. Anónimo19:33

    Realmente o vereador da cultura precisa mm de um assistente, pq aquela fraca cabeça só dá mm para andar a pavonear-se pelos corresdores do hospital sem produzir nada............O espaço é excelente só falta alguem com mérito para o fazer brilhar....... é um desperdicio.......

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  31. Anónimo22:28

    Alguém se lembra há alguns anos atrás de ver espectáculos de teatro, dança, musica em Beja???
    Logo nota-se que a sala trouxe algo de bom para a cidade.
    O problema é que a divulgação dos espectáculos deixa muito a desejar e para continuarmos a ter bons espectáculos é necessário ter a sala cheia mais vezes!!!

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  32. Desculpa, amigo H, quis escrever aqui um comentário sobre o tema, mas lendo os comentários desisti - não vale a pena remar contra a maré, principalmente quando essa maré é construida em cima de um total desconhecimento sobre o que realmente interessa, ou seja, a cultura. Metem tudo, política, anterior executivo, actual executivo, you name it! Não sei tudo sobre esta questão, logicamente, tenho mais com que me preocupar. Agora, o que algumas pessoas dizem aqui é de uma inverdade de todo o tamanho, de desrespeito para com as pessoas que lá trabalham nunca vista! Certamente que não conhecem a realidade em outros lugares de Portugal e certamente que também não se lembram dos tempos que antecederam a abertura, ou reabertura do Pax onde pouco, ou quase nada havia cá em Beja. Agora que há alguma coisa - criticam. E se não houvesse nada? O que diriam? Nada, certamente, porque não haveria nada para criticar - enfim.

    Desculpa esse desabafo, já sei que me vão agora criticar até dizer que chega, aposto que até me vão chamar de comuna, hehehe!

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  33. @zig - um abraço!

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  34. O que é que se quer fazer pela cultura em Beja?
    Deseja-se que seja apenas uma cidade que compra espectáculos de fora? Ou pelo contrário quer-se alimentar (metafórica e realmente) os artistas/criadores da cidade e fazer dela um pólo de criação?
    O que me parece grave é esta indefinição e a falta de tomates que houve até aqui para tomar uma posição de uma vez por todas e ir em frente com a decisão.
    Mão de obra não falta, vontade também não. Temos de tudo: músicos, artistas plásticos (pintura, escultura, fotografia), actores, escritores, poetas, temos a bd e o cinema, dramaturgos, encenadores,..
    Obviamente que se se pretende dar asas e alento a quem quer trabalhar a arte e a cultura na cidade e teima em não sair daqui e sendo o Pax Julia o espaço da cultura por excelência na cidade é urgente alterar a sua essência, os seus préstimos, a sua função.

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  35. @moi-te - acho que a experiência do Baal deve ser estudada..

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  36. H: em que aspecto? Não conheço a forma de funcionamento.

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  37. moi-te - é um desafio que te lanço! Depois debatemos em público ou privado!

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  38. ok, está agendado! ;-)

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  39. Como diz a nossa amiga... beijaria!

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