quinta-feira, novembro 29, 2007

O boato...

Lucien Freud - A mulher e o cão

Não vou aqui relatar a história, porque se comenta à exaustão pelos becos da nossa cidade. Nem vou esconder-me numa hipócrita imparcialidade, escamoteando que sou amigo da visada pelo boato. Mas, não se procure nas minhas palavras uma defesa: ela não o necessita, porque é suficientemente mulher para assumir tudo o que faz!
Honestamente, não percebo a indignação dissimulada pelo facto de uma mulher ter relações sexuais com um cão! Ainda mais, no caso, em que raramente houve penetração, sendo sobretudo umas inocentes lambidelas. Mais. Nojento nesta história é o namorado dela contar na rua o que viu em casa: se ele cumprisse a sua missão, ela não necessitava de recorrer ao cão!
Nem vou dizer o óbvio: é uma sonsice devota armarmo-nos em beatas pudicas, só porque o cachorro em vez de lamber as mãos, andou a passear com a língua no sexo dela! Ainda mais, numa região do País, em que é comum e olhamos com indiferença, que muitos homens tenham tido as primeiras experiências sexuais, com cabras ou bezerras! Sinceramente, não tenho a menor dúvida que se fosse um homem a ser apanhado a sodomizar uma cadela, que o evento não merecia qualquer celeuma, não geraria quaisquer indignações! Se o cão é o melhor amigo do homem, qual a indignação de ser amigado com uma mulher?!! E mais… depois dos relatos que ouvi sobre a imperícia masculino para praticar sexo oral, ainda melhor entendo as razoes da minha amiga!
De todos os argumentos tontos que ouvi, indigna-me especialmente a alegação dos direitos dos animais: é preciso ter uma imensa lata, uma mente perversa para tentar sustentar que o cão foi mal tratado! Eu não quero ser ordinário, mas, obrigam-me a dizer: para receber um mau tratamento destes, quem dera a muitos - especialmente os que tanto a criticam - ser o cão!
Num País onde se matam animais nos matadouros, onde toleramos as touradas, usamos os cavalos para correr, burros a carregar coisas, roubamos o leite às ovelhas, só mesmo mentes mesquinhas e hipócritas podem zurrar indignação, apenas porque uma jovem mulher, adora tanto o seu cão de estimação, ao ponto de fazer amor com ele!
Percebi a indignação se ela fosse uma mulher casada: neste caso, a lei do homem e a leio de Deus exige da mulher a fidelidade; como, juntaria a minha voz ao mugir de protesto, se em vez de um cão fosse uma cadela! Isso sim era uma coisa nojenta! Sim, porque se há coisa que é abjecta é o lesbianismo.

5 comentários:

  1. Anónimo00:57

    absolutamente hilariante lol...
    perante tal texto nem sei k dizer lol

    k

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  2. Anónimo10:48

    Mas, o cão era amarelo ou não?

    M

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  3. Anónimo11:49

    ão, aõ....

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  4. Anónimo12:20

    Só mesmo o H para se lembrar de uma desta... Adorei!

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  5. Anónimo12:51

    Só na última frase percebi que estava a gozar!! Fabuloso!
    JR

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Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!