Um parvo de um coelho obrigou-me a ir ao dentista. Por razões que aqui se explicam, não gosto muito de ir ao dentista! Não que tenha algo contra o meu actual. Deixo claro, que é um tipo porreiro, que até parece que é todo giro e bonzão (embora não faça o meu estilo; um gajo para mim, para ser bom, tem que ter um valente par de mamas, um rabito empinado e não pode ter pénis!).
Bem… lá fui! Na hora da consulta (sim, o meu dentista cumpre os horários!) lá estava eu no local do delito, cumprimentei-o e sentei na cadeira de tortura.
Se o dentista fosse uma coisa boa, não tinha uma cadeira daquelas, em que a malta se deita e passado segundos está de cabeça para o ar a levar com uma vaca de uma lâmpada que nos cega.
Depois a frase sacramental! “Vá relaxe que não dói nada!”. Vamos ver se percebem uma coisa: não é que eu seja homofóbico, mas, quando um homem começa a sorrir e diz que me vai espetar uma coisa pontiaguda, eu não fico nada relaxado! Antes pelo contrário!!
Depois, lá percebi que era apenas uma injecção e deixei o Dr. fazer o seu trabalho! Sem relaxar, claro está, não vá o corpo ficar demasiado descansado e soltar algum gás.
- Vá agora bochecha bem e cospe: será que ninguém lhes explica que esta frase nos faz sentir uma prostituta rasca, no pós-felacio?
Para o leitor que me desconhece, fica escrito que sou um gajo grande – sem ser grande coisa – mas com uma boca pequena. E isto é um problema: porque, se a boca é pequena, claro que abre pouco, pelo que complica por coisas lá dentro. Ainda mais, no caso da ida ao dentista, quando começam a por a broca, mais o algodão, mais aquela treta para chupar a água, mais uma coisa que o pessoal morde para a boca ficar aberta e o raio que a parte das pinças, seringa e as máquinas com cores estranhas que nos deixam um cheiro na boca, ainda pior que “bacalhau” mal lavado.
Para piorar as coisas, sou daqueles que respiro preferencialmente pela boca; logo, esqueço-me de usar o nariz e quase sufoco com aquela tralha toda enfiada pela goela!
Mas de tudo, tudo, tudo… o que mais me faz confusão, é entreabrir os olhos e dar de cara com os olhos de um gajo, ali a quinze centímetros da minha boca, com uma coisa a tapar-lhe a boca, que lhe dá um ar sinistro. Não sei o que o meu bom amigo pensa, mas não consigo evitar pensar que se trata de um árabe munido de objectos de tortura… No caso, sei bem que estou a ser injusto: o meu dentista, que é um gajo porreiro e simpático, bastante falador – é sempre um diálogo interessante, quando um dos intervenientes está com a boca anestesiada, babando-se de lado e com um monte de merdas enfiado na boca – mas não consigo evitar pensar: que passa pela cabeça de um tipo que passa dez horas por dias a olhar para dentes podres? Será que se diverte a tentar adivinhar o que a malta almoçou?
Bem… lá fui! Na hora da consulta (sim, o meu dentista cumpre os horários!) lá estava eu no local do delito, cumprimentei-o e sentei na cadeira de tortura.
Se o dentista fosse uma coisa boa, não tinha uma cadeira daquelas, em que a malta se deita e passado segundos está de cabeça para o ar a levar com uma vaca de uma lâmpada que nos cega.
Depois a frase sacramental! “Vá relaxe que não dói nada!”. Vamos ver se percebem uma coisa: não é que eu seja homofóbico, mas, quando um homem começa a sorrir e diz que me vai espetar uma coisa pontiaguda, eu não fico nada relaxado! Antes pelo contrário!!
Depois, lá percebi que era apenas uma injecção e deixei o Dr. fazer o seu trabalho! Sem relaxar, claro está, não vá o corpo ficar demasiado descansado e soltar algum gás.
- Vá agora bochecha bem e cospe: será que ninguém lhes explica que esta frase nos faz sentir uma prostituta rasca, no pós-felacio?
Para o leitor que me desconhece, fica escrito que sou um gajo grande – sem ser grande coisa – mas com uma boca pequena. E isto é um problema: porque, se a boca é pequena, claro que abre pouco, pelo que complica por coisas lá dentro. Ainda mais, no caso da ida ao dentista, quando começam a por a broca, mais o algodão, mais aquela treta para chupar a água, mais uma coisa que o pessoal morde para a boca ficar aberta e o raio que a parte das pinças, seringa e as máquinas com cores estranhas que nos deixam um cheiro na boca, ainda pior que “bacalhau” mal lavado.
Para piorar as coisas, sou daqueles que respiro preferencialmente pela boca; logo, esqueço-me de usar o nariz e quase sufoco com aquela tralha toda enfiada pela goela!
Mas de tudo, tudo, tudo… o que mais me faz confusão, é entreabrir os olhos e dar de cara com os olhos de um gajo, ali a quinze centímetros da minha boca, com uma coisa a tapar-lhe a boca, que lhe dá um ar sinistro. Não sei o que o meu bom amigo pensa, mas não consigo evitar pensar que se trata de um árabe munido de objectos de tortura… No caso, sei bem que estou a ser injusto: o meu dentista, que é um gajo porreiro e simpático, bastante falador – é sempre um diálogo interessante, quando um dos intervenientes está com a boca anestesiada, babando-se de lado e com um monte de merdas enfiado na boca – mas não consigo evitar pensar: que passa pela cabeça de um tipo que passa dez horas por dias a olhar para dentes podres? Será que se diverte a tentar adivinhar o que a malta almoçou?
É impressionante, como das mais insignificantes coisas, faz estes brilhantes textos! De longe o melhor blog da região!
ResponderEliminarExcelente, fartei-me de rir (sobre ti...). Até parece que temos o mesmo dentista, fala muito e a gente não pode responder!
ResponderEliminarSó tu, para te lembrares dum dentista! Mas está bem retratado!
ResponderEliminarAmei... Obrigada por me deixares mais animada quanto ao meu encontro de hoje !!!!
ResponderEliminarBeijinho,
ASN