Emiliano Augusto Cavalcanti 1897 - 1976.
Mas Di Cavalcanti é ainda profundamente brasileiro na sua forma de ler o mundo, na evocação que faz da arte de viver a vida, a mais sublime de todas as formas de artes.
Dele são as palavras “Não é orgulho, é vaidade. Eles não amam a vida. Amam a arte como a um mito. E eu amo sobretudo a vida, esta vida que vem, como os calores sexuais, de baixo para cima…”
O artista, não se aconselha na dor e no sofrimento, não procura na angústia a inspiração para a sua obra. Na poesia de Cavalcanti encontramos as cores fortes e belas da vida, a alegria e o prazer de viver, a invocação da felicidade como a mais bela das obras de arte.
Desdenhava os pintores a quem apelidava de chatos - , não obstante a sua amizade com Picasso, a quem culpava de não saber pintar mulheres bonitas – e era um assumido boémio, que desde petiz privou com escritores, arte que amou tanto como a pintura.
Reconhece-se-lhe a ousadia da sua estética, marcada pela pluralidade de cores, que explora para desenhar as alegrias da vida quotidiana, especialmente os prazeres da noite. E o prazer das mulatas que considerava um símbolo do Brasil. Delas disse “ela não é preta nem branca. Nem rica nem pobre. Gosta de dança, gosta de música, gosta do futebol, como o nosso povo. Imagino ela deitada em cama pobre como imagino o país deitado em berço esplêndido.”
Vir aqui ler os seus textos e ver os quadros, é uma excelente forma de começar o fds!
ResponderEliminarparabens!
Olá!
ResponderEliminarPassei para agradeçer a visita ao meu cantinho.
Também gosto de pinturas e mais deste genero que nos dizem tanto!
Deixo-te um beijo e um desejo de um excelente fim de semana!
H desejo-lhe boa viajem, bom trabalho e, se possivel, divirta-se.
ResponderEliminarVim agradecer a visita, mas fiquei por aqui.
ResponderEliminarDi Cavalcanti é um dos meus pintores preferidos. Se calhar nem tanto pela não beleza das mulatas que pinta. Mas por ser brasileiro e por entender tão bem as cores, os cheiros, os sabores daquele país que tanto amo.
Por gostar da noite e por ser boémio.
Por achar que Picasso não deixava as mulheres bonitas, embora às vezes deixasse. Woman in Blue é uma prova disso.
Enfim, vir aqui começa a ter o efeito de um Prozac, sem os efeitos secundários.
Um abraço.
@nónimo e fátima - voltem sempre!
ResponderEliminar@noctivaga - muito obrigado; infelizmente, vai ser curto o tempo para ser possível divertir-me!
@blue velvet - também sou apaixonado pelo Brasil, onde e contrariamente ao que alguns tentam fazer crer, tem juristas fabulosos...
Putz véi, que porcaria viu ?
ResponderEliminarVc tem que colocar o nome do quadro, o ano em que o quadro foi feito e a técnica da pintura sua analfabeta da arte popular brasileira !!
É a sua opinião, que respeito!
ResponderEliminarO quadro Serenata de Di Cavalcanti,mostra a ousadia do pintor em suas obras, cores,o prazer de viver. Exalta a beleza da mulher brasileira,suas formas e sensualide.Percebemos aí um homem que ama a vida ,a arte,boêmia,um verdadeiro intelctual e brasileiro, enfim um grande artísta.
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