Depois de uma fase marota onde só me aparecia trampa na mesinha de cabeceira, finalmente que volto a ler algo que realmente vale a pena. Leite Derramado fala de duas coisas que amo de paixão: memória a senilidade, num enredo que atravessa toda a história do Brasil, os seus contrastes e calores, a saga triste de uma família, pela voz rouca de um centenário que há muito se esqueceu da razão. Chico Buarque trata a prosa como poesia e cada linha é uma partitura que apetece ler duas vezes. Recomendo, para ler nas primeiras noites de Outono!"O que nunca ninguém diz, porventura com medo de parecer vaidoso, é que a inteligência tem um preço: a solidão" (Nuno Lobo Antunes)
terça-feira, setembro 22, 2009
Leite Derramado, por Chico Buarque
Depois de uma fase marota onde só me aparecia trampa na mesinha de cabeceira, finalmente que volto a ler algo que realmente vale a pena. Leite Derramado fala de duas coisas que amo de paixão: memória a senilidade, num enredo que atravessa toda a história do Brasil, os seus contrastes e calores, a saga triste de uma família, pela voz rouca de um centenário que há muito se esqueceu da razão. Chico Buarque trata a prosa como poesia e cada linha é uma partitura que apetece ler duas vezes. Recomendo, para ler nas primeiras noites de Outono!
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Eu li em pleno verão e o efeito foi o mesmo. Belíssimo!
ResponderEliminarEsta semana sai o "2666" de Roberto Bolaño que deve ser excelente!
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