Enquanto me consumia perante o drama da folha vazia, este compromisso tantas vezes angustiante de escrevinhar uma crónica semanal para partilhar com os ouvintes da Pax, folheei as notícias e li as declarações do Presidente Narra onde, e cito, falava da “confusão tremenda” de tantas associações e siglas maravilha, entendendo que a só há uma solução: “a extinção de todas as Associações e a transferência de competências para a CIMBAL- Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo”. Disse ainda o edil da Vidigueira que “não há vontade para acabar com as Associações, uma vez que em todas as Associações de Municípios encontram-se os tachos, os tachinhos; tudo e mais alguma coisa que serve de sustentação a tudo quanto vegeta pela política”.
Não o disse, mas apenas por mero esquecimento, que estas e outras empresas municipais estão carregadinhas de emprego político; que os partidos com hegemonia na região, primeiro o PCP e depois o PS, tornaram-se verdadeiros centros de emprego promíscuo, que a esmagadora maioria dos seus militantes mais novos, é gente vil e tantas vezes ordinária, cuja única ideologia é arranjaram um emprego, com pouco trabalho e muito vencimento, gentalha formatada para colar cartazes e ofender quem pensa diferente ou, simplesmente, recusa-se a prostituir-se perante as canalhices partidárias!
Se olharmos com olhos de ver para a nossa região, de nos despirmos de preconceitos idiotas e promiscuidades pessoais ou económicas, concluímos que o número de empresas municipais é pornográfico e que muitas delas, verdadeiros sugadores de fundos públicos, existem para albergar os desempregados da política, bem como as suas famílias! É imoral, vergonhoso, chocante, olhar para estas instituições, que sendo públicas, recrutam a seu bel-prazer, com total e absoluto desrespeito pelas mais elementares regras da transparência, entre os amigos do partidos e os colegas dos copos e dos cafés!
Meu caro Presidente Narra, tenho pena que só agora tenha acordado para esta realidade, mas, tal como no coito, antes tarde que nunca; escrevi-o ontem no meu blogue e repito-lhe agora: se abdicar de brincar à política e quiser enfrentar com coragem este flagelo do tachismo, tem em mim um seu aliado!
Adenda: quando há uns meses afirmei aqui que o Presidente Narra desejava a CMBeja, os camaradas dos costume trataram de me ofender! O Narra teve pena de mim e hoje disse isso, para os camaradas enfiarem a viola no ... saco!Por acaso, por vezes penso em apoiar um dia um candidato do PCP, só pelo prazer de ver um bando de idiotas ressabiados a dar-me palmadinhas nas costas e a elogiarem-me profundamente...
* corrigido
Adenda: quando há uns meses afirmei aqui que o Presidente Narra desejava a CMBeja, os camaradas dos costume trataram de me ofender! O Narra teve pena de mim e hoje disse isso, para os camaradas enfiarem a viola no ... saco!
* corrigido
O Manuel Narra despertou agora para todo o conjunto de factos narrados e exaustivamente agora aqui descritos, mas como edil a tempo inteiro, vai para mais de 5 anos e pertencendo a alguns dos citados orgãos associativos teve a mente bloqueada.
ResponderEliminarPorque esteve silencioso ?
É simples e elucidativa a resposta, quem presidia à maioria dos referidos cargos eram os seus camaradas e amigos do partido comunista português !
Mais uma grande crónica, meu caro H!
ResponderEliminarÉ o que digo há anos, há política e politiquice em tudo e mais alguma coisa! É por essa e por outras que o meu blog é livre disso, nas minhas notícias diárias não aparece nenhuma notícia (link) sobre este tipo de assunto, sou apartidário e hei de ser assim para o resto da minha vida!
ResponderEliminarPodiam era por na fila das extinções também os governadores civis..
ResponderEliminarHélice
A politica vai muito para aalém dos partidos politicos e está presente em todos os aspectos da nossa vida por isso não adianta deixar essa coisa para "eles, os politicos" pois todos somos politicos ...
ResponderEliminaro presidendente Narra no alto da sua narravita um pouco empreendedora e acutilante, ganhou mais um apoioante. concordo plenamente e que sim! siga a sua ideia, abaixo os lobbies. façam-se ideias que o alentejo bem precisa porra!
ResponderEliminarHaviam? Ó Hugo, olhe que o verbo haver, quando significa existir, não tem plural.
ResponderEliminarÉ com cada pontapé na gramática... xiça!
Faltam dois anos para as autárquicas mas as movimentações no PC já começaram. Estas sucessivas vindas a público de Manuel Narra querem dizer qualquer coisa.
ResponderEliminarEm entrevista ontem na Radio Pax até avançou com nomes como possíveis candidatos da CDU à CM Beja.
Podiam começar pelos tachos da CM de Vidigueira, já era um bom principio
ResponderEliminarHelice - Há muito que defendo a extinção dos GC!
ResponderEliminarH, como não percebem os post (ou o titulo) tratam de ofender! Tens aqui um belo par de idiotas!!!
ResponderEliminarH, leu este texto de revez actor? "A Câmara Municipal de Beja também não esteve bem, diminuindo os apoios a criação e gastando pequenas fortunas em noites de vinho. Esperemos que em 2011 a Câmara Municipal de Beja perceba que o caminho das festas, embora mais fácil, não é o melhor. Uma última nota, o Pax Júlia Teatro Municipal terá, em princípio, novo director em 2011, esperemos que este seja um criador e que disponha de autonomia artística e financeira. Necessitamos de alguém que possa imprimir uma nova dinâmica àquele importante equipamento da cidade, alguém que trabalhe em colaboração e parceria com os criadores, alguém que fomente a criação. O meu receio é que seja criado aquele conselho de marretas para opinar sobre a programação do Pax Julia que estava previsto no programa da Beja Capital. "
ResponderEliminarNão conhecia! Mas.. o povo diz, que por vezes é preciso um, para identificar o outro!
ResponderEliminarExcepcional crónica. Tem razão em tudo o que diz!
ResponderEliminarMR
E o Hugo está disponível para, enquanto jurista, ajudar na fusão?!
ResponderEliminar@anónimo - Há perguntas, que nem se fazem, nem se respondem, num blogue!
ResponderEliminarClaro que agora defende mais poderes para a CIMBAL- Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo. Percebe-se porquê! eheheheh
ResponderEliminarTambém defende o fecho da CIMBAL?
ResponderEliminarParabéns, h! É o que se chama, colocar o dedo em todas as feridas!
ResponderEliminarNão é «haviam», seu grande nabo ...
ResponderEliminarEste deve ser o blog da região onde os anónimos mais fazem uso do Argumentum ad hominem.
ResponderEliminarNem sei como o H tem paciência para responder sequer a esta gentinha!
SLK - Vozes de burros...
ResponderEliminarAbraço!
@slk - só uma breve nota! A razão dos argumentum ad hominem não são coincidências, mas fruto de uma determinada vivência politica, que inapta para debater conteúdos, escolhe a tentativa de descredibilização! Não é novo, nem vai acabar!
ResponderEliminarParabens Hugo! A Câmara da Vidigueira é das que alberga maior quantidade de camaradas, são resmas e resmas a entrar, como nunca se viu noutro mandato. Desde ex de Viana do Alentejo e respectivo apêndice a casais de Évora bem como comunas que vão chegando de todo o Alentejo. Grande Narra e grande câmara. Pela boca morre o peixe e olha que peixe....
ResponderEliminarO Sr. Presidente Narra quer extinguir as existentes e criar as próprias. Primeiro uma Fundação, depois uma Cooperativa, ou melhor uma empresa de catering. Porquê, porquê ... Espelho meu, espelho meu ... para arranjar lugar para os "meus"...
ResponderEliminarNota: Desconheço as vicissitudes da Vidigueira! Mas tenho o Narra por uma pessoa séria e integra!
ResponderEliminarAi o sr. professor que não sabe que o verbo haver não se conjuga no plural quando significa existir.
ResponderEliminarNão é "haviam", é "havia". Não é uma questão de tempo, é de número.
É ignorante e ainda por cima é arrogante.
Ah, e já agora, o plural de argumentum é argumenta.
ResponderEliminarE o plural de piçum é piça ...
ResponderEliminar@anónimo - Não lhe quis responder, mas, insistiu, insistiu e optei por lhe deixar aqui um link para a conjugação do verbo haver: http://www.conjuga-me.net/verbo-haver
ResponderEliminarPorque, como disse e bem... ignorante e ainda por cima arrogante...
@Hugo, essa merda de gente só fala sobre anonimato, para dizerem todas as mentiras e disparates que quiserem! Haja coragem para aturar tanta besta armada em esperta!
ResponderEliminarUm grande programa de rádio hoje sobre este tema, que ajudou a esclarecer! Que sejam ouvidos!
ResponderEliminarChiça que já é burrice a mais:
ResponderEliminarO verbo haver, quando se utiliza com o significado de existir não se conjuga no plural.
Isso não significa que o verbo haver não tenha plural.
É uma questão de semântica que influencia a morfologia.
Já percebeu? Não?
Então veja o link
http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=2039
Espero que tenha percebido.
Leia com atenção e perceberá... caso consiga:
ResponderEliminarhttp://cl.up.pt/elingup/vol1n1/article/article_5.pdf
PS - já reparou que foi incapaz de beliscar o conteúdo?! E que se limitou à calúnia?
Exactamente. este estudo que indica é sobre os erros e um dos erros e precisamente esse que vc coloca no título. Ou seja, o uso indevido do plural do verbo haver no sentido de existir.
ResponderEliminarO que deveria estar era "o presidente Narra descobriu que havia associações de municípios"
Por termos reparado que muitas pessoas usam a forma haviam como verbo de existência,
ResponderEliminarresolvemos elaborar dois tipos de pesquisa, um em jornais e para isso utilizámos o corpus do
CETEMPúblico; e outra constituída por inquéritos a estudantes de várias graus de ensino.
Expressões comummente utilizadas – não só por pessoas pertencentes a grupos pouco
escolarizados, mas também, como o nosso estudo comprova, até por estudantes do Ensino
Superior - do género: * Ontem houveram doces na festa do padroeiro ou *Hão-de haver pessoas que não vão aceitar essa medida,
--->> não podem ser consideradas gramaticais.
Já agora agradeço-lhe o estudo. Que além de ser muito bom, só confirma aquilo que acabo de lhe apontar.
Caro Hugo, vai-me desculpar, mas o anónimo tem toda a razão.
ResponderEliminarO que o Hugo escreveu está mesmo errado.
@anónimo - Por mais que alguns puritanos não gostem - aqueles que chumbavam Saramago num teste de português - a língua não é estática e evolui! E não me refiro ao acordo, refiro-me à construção da língua de per si!
ResponderEliminarComo pode ler no fim do estudo: Então, se alguns falantes dizem "haviam p"essoas" é porque talvez estejam a usar o verbo
haver como um verbo inacusativo.
Assim, concluímos que podemos estar perante uma situação de mudança – ainda que,
como sabemos, a norma e os falantes mais informados utilizem haver como um verbo defectivo e
como verbo transitivo. De facto, verificámos que jornalistas e mesmo estudantes de um curso
DINIS R. LEITÃO – Havia ou haviam?
98
eLingUp [Centro de Linguística da Universidade do Porto]
Volume 1, Número 1, 2009
ISSN 1647-4058
Páginas 81-98
superior com uma forte componente de linguística portuguesa não reconhecem a defectividade
do verbo haver e estarão, por ventura, a usá-lo como verbo inacusativo.
Já que o registo escrito é mais cuidado e controlado que o oral, teria sido interessante
observar a utilização de haver neste último contexto, pois parece-nos que é na oralidade que é
mais evidente a utilização incorrecta do verbo estudado. Mas como se sabe, a pesquisa do oral é
bastante mais complexa; por isso limitámo-nos a produções escritas."
É verdade, prof. Hugo. Desta vez vc nao tem razao.
ResponderEliminarO que o anonimo diz e verdade. E ate perguntei ao meu pai que e prof de portugues.
Luís, admito que esteja mais correcto o havia! Mas.. o que leio do estudo da UP é que hoje é admissível o haviam, neste contexto!
ResponderEliminarJá no passado tive aqui lapsos que assumi sem o menor problema: tenho dúvidas e erro muitas vezes! Apenas.. numa questão que no minimo é controvertido, acho que de uma suprema estupidez vir aqui alguém chamar nabo e arrogante! Mas.. são formas de estar na vida!
Invocar o Saramago para justificar um erro de palmatória de português não lembra nem ao menino jesus.
ResponderEliminarOlhe, fique lá na sua e continue a dizer disparates desses e a fazer as figuras de urso que quiser.
É um erro grosseiro do portuguẽs, mas vc acha que é como o Saramago... enfim...
É tão mas tão ridículo que nem comento mais.
Viva a inguinorãncia!
E para usar a sua peculiar sintaxe, é razão para dizer: burros sempre houveram!
@anónimo - A ofensa é a arma de quem não tem argumentos! Mas.. se ofender-me o realiza, o faz feliz, o faz ser melhor pai de família e melhor ser humano, quem sou eu para o fazer feliz e aos seus!
ResponderEliminarDeixem lá o prufessor Hugo em pás. Cual é o male de escrever com erros?
ResponderEliminarAfinal o Çaramago também dava calinadas e foi permio Nobel.
Que cambada de invujosos, porra!
@anónimo - Acha mesmo que isso engana alguém? LOL
ResponderEliminarQuem 'houveram' de dizer! lolll
ResponderEliminarAtão já nah se pode excrever em protugues das novas opurtonidades?
ResponderEliminarE viva a ex-mnistra!
Ele hão gentes pra tudo!
Luís Veiga, eu não sei quem é o seu pai, mas eu sou Professor de português e a expressão está correcta!
ResponderEliminarFaçam uma festa e podem ir aos anus uns dos outros, mas Huguinho confundes a feira de Kastro com o olho do ku.
ResponderEliminarPensas que sabes tudo?
Haviam dias em que ficava a pensar: hão muitos muitos anos, um menino nasceu em Belém onde haviam uma vaca, e um burro.
ResponderEliminarDepois o burro foi ao circo onde haviam tantos animais. E veio o pai natal, pois já haviam pais natais, e comeu-o.
É o que acontece aos burros quando os hão.
Tanto ressabiamento que faz impressão!!!
ResponderEliminarÉ verdade, hão tantos ressabiados.
ResponderEliminarDr. Hugo
ResponderEliminarSou professora de Português, tive a humildade de
antes de intervir, consultar e confirmar algumas fontes e informo -o que está certo( Haviam ).Não
fundamento porque ...você sabe que escreveu bem.
Aproveito para lhe dizer que desista de responder a gente frustada e burra.
Tantos professores de português que aparecem por aqui...!
ResponderEliminarDiga lá, colega, o que é que consultou e que lhe diz que o professor Hugo está certo.
Aguardo bibliografia.
É que eu também sou professor de Literatura Portuguesa na Universidade do Algarve e afirmo peremptoriamente que o Hugo está errado.
O verbo haver, tal como disse o anónimo parvalhão lá de cima, não tem mesmo plural no contexto sintáctico que ocorre na frase do Hugo.
Aliás aquela historieta que está para ali do burro e do menino é mais que ilustrativa do erro e faz aquilo que tecnicamente, em linguística, se chama um teste morfológico.
Lamento Hugo, mas não tem mesmo razão e qualquer professor de português minimamente versado o pode elucidar sobre esta questão.
Isto não significa obviamente que alguém tenha o direito de vir para aqui insultar. Fez muito bem em responder-lhe.
Um abraço e continue o bom trabalho que faz com este blog.
Pois, é verdade Hugo.
ResponderEliminarNão sou professor, mas este é daqueles erros de palmatória.
Qualquer prontuário o assinala naquele capítulo sobre os erros mais frequentes.
Não lhe tinha ficado mal reconhecer que errou. O que não justifica os insultos do anónimo.
Mas quem tem blogs com comentários abertos lá tem que se sujeitar a gente desta.
Cumprimentos e continue.
@Tó - Desde o inicio que admiti que posso ter errado e nunca tive dificuldades em assumir quando erro! O que acontece muitas vezes!
ResponderEliminarMas.. basta ler os comentários ou o artigo da Universidade do Porto para poder concluir que a questão é controvertida, pelo que, com data venia, não acho que seja de palmatória!
Se me manifestei depois de quatro insultos foi apenas porque...não são apenas as barragens, a lua e as mulheres que ficam cheias!
Apesar de tudo, os comentários vão continuar abertos e sem apagar! É algo de que não abdico! Por mais e mais insultos que receba aqui!
Cumprimentos
H, invejável a sua capacidade para lidar com atrasados mentais, sem o mandar para o caralho!
ResponderEliminarParabéns e continue sempre igual a si próprio!
Ó Hugo, desculpe lá, mas desde quando é que é correcto dizer-se, em português:
ResponderEliminar"Haviam nuvens no céu" ou "naquela rua hão muitos carros"?
Li o artigo que menciona, e daquilo que percebi o que lá se diz não é admitir que a construção está correcta, apenas diz que é algo que causa confusão nos falantes e que há muitas hesitações na linguagem falada, no dia a dia, sobre a construção do verbo haver com este sentido.
Isso não quer dizer que um erro de palmatória, insisto no palmatória, se torne numa construção correcta da língua. Não tenho conhecimentos suficientes mas provavelmente isto terá que ver com questões que já vêm da sintaxe do latim.
O Hugo é de outra geração, mas garanto-lhe que isto era daquelas coisas que no meu tempo, quando ainda se ensinava gramática a sério, era logo apontado como erro grave.
E já agora, num post anterior mencionou o Saramago. Se é verdade que muita gente o condena pela forma como escreve, que aliás não é errada, este também não pode servir de desculpa para se poder escrever de qualquer maneira.
Um abraço.
Tó Mira, não tenho conhecimentos para discutir linguística, mas - e talvez por na minha geração não se aprender gramática a sério - escrevi convicto que era correcto! Quiçá por ler tantas vezes assim escrito!
ResponderEliminarSobre Saramago, não faça a confusão do idiota, era apenas para sublinhar a evolução da língua e como a oralidade influencia a modernização da escrita; nesse sentido, veja-se o novo acordo ortográfica, profusamente influenciado pelo oralidade.
Abraço
H, não lhes responda, seja igual a si próprio: há pessoas que só sabem discutir a forma! Você é um homem que discute conteúdos!
ResponderEliminarIgnore-os! Eles não querem que você discuta o essencial e o essencial é o combate contra esta pouca vergonha!
MR
@MR - Há semanas fodidas! E... por vezes sai disparate! Mas.. nada que um fim de tarde ao sol não resolva!
ResponderEliminar