quinta-feira, janeiro 13, 2011

E um dia o Presidente Narra percebeu que havia* associações de Municipios! (Com Adenda)


Enquanto me consumia perante o drama da folha vazia, este compromisso tantas vezes angustiante de escrevinhar uma crónica semanal para partilhar com os ouvintes da Pax, folheei as notícias e li as declarações do Presidente Narra onde, e cito, falava da “confusão tremenda”  de tantas associações e siglas maravilha, entendendo que a só há uma solução: “a extinção de todas as Associações e a transferência de competências para a CIMBAL- Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo”. Disse ainda o edil da Vidigueira que  “não há vontade para acabar com as Associações, uma vez que em todas as Associações de Municípios encontram-se os tachos, os tachinhos; tudo e mais alguma coisa que serve de sustentação a tudo quanto vegeta pela política”.
Não o disse, mas apenas por mero esquecimento, que estas e outras empresas municipais estão carregadinhas de emprego político; que os partidos com hegemonia na região, primeiro o PCP e depois o PS, tornaram-se verdadeiros centros de emprego promíscuo, que a esmagadora maioria dos seus militantes mais novos, é gente vil e tantas vezes ordinária, cuja única ideologia é arranjaram um emprego, com pouco trabalho e muito vencimento, gentalha formatada para colar cartazes e ofender quem pensa diferente ou, simplesmente, recusa-se a prostituir-se perante as canalhices partidárias!
Se olharmos com olhos de ver para a nossa região, de nos despirmos de preconceitos idiotas e promiscuidades pessoais ou económicas, concluímos que o número de empresas municipais é pornográfico e que muitas delas, verdadeiros sugadores de fundos públicos, existem para albergar os desempregados da política, bem como as suas famílias! É imoral, vergonhoso, chocante, olhar para estas instituições, que sendo públicas, recrutam a seu bel-prazer, com total e absoluto desrespeito pelas mais elementares regras da transparência, entre os amigos do partidos e os colegas dos copos e dos cafés!
Meu caro Presidente Narra, tenho pena que só agora tenha acordado para esta realidade, mas, tal como no coito, antes tarde que nunca; escrevi-o ontem no meu blogue e repito-lhe agora: se abdicar de brincar à política e quiser enfrentar com coragem este flagelo do tachismo, tem em mim um seu aliado! 

Adenda: quando há uns meses afirmei aqui que o Presidente Narra desejava a CMBeja, os camaradas dos costume trataram de me ofender! O Narra teve pena de mim e hoje disse isso, para os camaradas enfiarem a viola no ... saco! Por acaso, por vezes penso em apoiar um dia um candidato do PCP, só pelo prazer de ver um bando de idiotas ressabiados a dar-me palmadinhas nas costas e a elogiarem-me profundamente... 
* corrigido

60 comentários:

  1. Dica00:33

    O Manuel Narra despertou agora para todo o conjunto de factos narrados e exaustivamente agora aqui descritos, mas como edil a tempo inteiro, vai para mais de 5 anos e pertencendo a alguns dos citados orgãos associativos teve a mente bloqueada.

    Porque esteve silencioso ?

    É simples e elucidativa a resposta, quem presidia à maioria dos referidos cargos eram os seus camaradas e amigos do partido comunista português !

    ResponderEliminar
  2. Anónimo00:36

    Mais uma grande crónica, meu caro H!

    ResponderEliminar
  3. É o que digo há anos, há política e politiquice em tudo e mais alguma coisa! É por essa e por outras que o meu blog é livre disso, nas minhas notícias diárias não aparece nenhuma notícia (link) sobre este tipo de assunto, sou apartidário e hei de ser assim para o resto da minha vida!

    ResponderEliminar
  4. Anónimo01:36

    Podiam era por na fila das extinções também os governadores civis..

    Hélice

    ResponderEliminar
  5. Anónimo01:42

    A politica vai muito para aalém dos partidos politicos e está presente em todos os aspectos da nossa vida por isso não adianta deixar essa coisa para "eles, os politicos" pois todos somos politicos ...

    ResponderEliminar
  6. o presidendente Narra no alto da sua narravita um pouco empreendedora e acutilante, ganhou mais um apoioante. concordo plenamente e que sim! siga a sua ideia, abaixo os lobbies. façam-se ideias que o alentejo bem precisa porra!

    ResponderEliminar
  7. Anónimo02:31

    Haviam? Ó Hugo, olhe que o verbo haver, quando significa existir, não tem plural.

    É com cada pontapé na gramática... xiça!

    ResponderEliminar
  8. Anónimo03:35

    Faltam dois anos para as autárquicas mas as movimentações no PC já começaram. Estas sucessivas vindas a público de Manuel Narra querem dizer qualquer coisa.
    Em entrevista ontem na Radio Pax até avançou com nomes como possíveis candidatos da CDU à CM Beja.

    ResponderEliminar
  9. Anónimo08:26

    Podiam começar pelos tachos da CM de Vidigueira, já era um bom principio

    ResponderEliminar
  10. Helice - Há muito que defendo a extinção dos GC!

    ResponderEliminar
  11. Anónimo11:12

    H, como não percebem os post (ou o titulo) tratam de ofender! Tens aqui um belo par de idiotas!!!

    ResponderEliminar
  12. Anónimo11:34

    H, leu este texto de revez actor? "A Câmara Municipal de Beja também não esteve bem, diminuindo os apoios a criação e gastando pequenas fortunas em noites de vinho. Esperemos que em 2011 a Câmara Municipal de Beja perceba que o caminho das festas, embora mais fácil, não é o melhor. Uma última nota, o Pax Júlia Teatro Municipal terá, em princípio, novo director em 2011, esperemos que este seja um criador e que disponha de autonomia artística e financeira. Necessitamos de alguém que possa imprimir uma nova dinâmica àquele importante equipamento da cidade, alguém que trabalhe em colaboração e parceria com os criadores, alguém que fomente a criação. O meu receio é que seja criado aquele conselho de marretas para opinar sobre a programação do Pax Julia que estava previsto no programa da Beja Capital. "

    ResponderEliminar
  13. Não conhecia! Mas.. o povo diz, que por vezes é preciso um, para identificar o outro!

    ResponderEliminar
  14. Anónimo11:38

    Excepcional crónica. Tem razão em tudo o que diz!
    MR

    ResponderEliminar
  15. Anónimo11:56

    E o Hugo está disponível para, enquanto jurista, ajudar na fusão?!

    ResponderEliminar
  16. @anónimo - Há perguntas, que nem se fazem, nem se respondem, num blogue!

    ResponderEliminar
  17. Claro que agora defende mais poderes para a CIMBAL- Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo. Percebe-se porquê! eheheheh

    ResponderEliminar
  18. Anónimo14:55

    Também defende o fecho da CIMBAL?

    ResponderEliminar
  19. Anónimo17:43

    Parabéns, h! É o que se chama, colocar o dedo em todas as feridas!

    ResponderEliminar
  20. Anónimo18:07

    Não é «haviam», seu grande nabo ...

    ResponderEliminar
  21. Este deve ser o blog da região onde os anónimos mais fazem uso do Argumentum ad hominem.
    Nem sei como o H tem paciência para responder sequer a esta gentinha!

    ResponderEliminar
  22. SLK - Vozes de burros...
    Abraço!

    ResponderEliminar
  23. @slk - só uma breve nota! A razão dos argumentum ad hominem não são coincidências, mas fruto de uma determinada vivência politica, que inapta para debater conteúdos, escolhe a tentativa de descredibilização! Não é novo, nem vai acabar!

    ResponderEliminar
  24. Anónimo15:31

    Parabens Hugo! A Câmara da Vidigueira é das que alberga maior quantidade de camaradas, são resmas e resmas a entrar, como nunca se viu noutro mandato. Desde ex de Viana do Alentejo e respectivo apêndice a casais de Évora bem como comunas que vão chegando de todo o Alentejo. Grande Narra e grande câmara. Pela boca morre o peixe e olha que peixe....

    ResponderEliminar
  25. Anónimo16:42

    O Sr. Presidente Narra quer extinguir as existentes e criar as próprias. Primeiro uma Fundação, depois uma Cooperativa, ou melhor uma empresa de catering. Porquê, porquê ... Espelho meu, espelho meu ... para arranjar lugar para os "meus"...

    ResponderEliminar
  26. Nota: Desconheço as vicissitudes da Vidigueira! Mas tenho o Narra por uma pessoa séria e integra!

    ResponderEliminar
  27. Anónimo21:11

    Ai o sr. professor que não sabe que o verbo haver não se conjuga no plural quando significa existir.

    Não é "haviam", é "havia". Não é uma questão de tempo, é de número.

    É ignorante e ainda por cima é arrogante.

    ResponderEliminar
  28. Anónimo21:16

    Ah, e já agora, o plural de argumentum é argumenta.

    ResponderEliminar
  29. Anónimo21:25

    E o plural de piçum é piça ...

    ResponderEliminar
  30. @anónimo - Não lhe quis responder, mas, insistiu, insistiu e optei por lhe deixar aqui um link para a conjugação do verbo haver: http://www.conjuga-me.net/verbo-haver

    Porque, como disse e bem... ignorante e ainda por cima arrogante...

    ResponderEliminar
  31. Anónimo21:31

    @Hugo, essa merda de gente só fala sobre anonimato, para dizerem todas as mentiras e disparates que quiserem! Haja coragem para aturar tanta besta armada em esperta!

    ResponderEliminar
  32. Anónimo21:44

    Um grande programa de rádio hoje sobre este tema, que ajudou a esclarecer! Que sejam ouvidos!

    ResponderEliminar
  33. Anónimo21:56

    Chiça que já é burrice a mais:

    O verbo haver, quando se utiliza com o significado de existir não se conjuga no plural.

    Isso não significa que o verbo haver não tenha plural.

    É uma questão de semântica que influencia a morfologia.

    Já percebeu? Não?

    Então veja o link

    http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=2039

    Espero que tenha percebido.

    ResponderEliminar
  34. Leia com atenção e perceberá... caso consiga:
    http://cl.up.pt/elingup/vol1n1/article/article_5.pdf

    PS - já reparou que foi incapaz de beliscar o conteúdo?! E que se limitou à calúnia?

    ResponderEliminar
  35. Anónimo22:04

    Exactamente. este estudo que indica é sobre os erros e um dos erros e precisamente esse que vc coloca no título. Ou seja, o uso indevido do plural do verbo haver no sentido de existir.

    O que deveria estar era "o presidente Narra descobriu que havia associações de municípios"

    ResponderEliminar
  36. Anónimo22:08

    Por termos reparado que muitas pessoas usam a forma haviam como verbo de existência,
    resolvemos elaborar dois tipos de pesquisa, um em jornais e para isso utilizámos o corpus do
    CETEMPúblico; e outra constituída por inquéritos a estudantes de várias graus de ensino.

    Expressões comummente utilizadas – não só por pessoas pertencentes a grupos pouco
    escolarizados, mas também, como o nosso estudo comprova, até por estudantes do Ensino
    Superior - do género: * Ontem houveram doces na festa do padroeiro ou *Hão-de haver pessoas que não vão aceitar essa medida,

    --->> não podem ser consideradas gramaticais.

    Já agora agradeço-lhe o estudo. Que além de ser muito bom, só confirma aquilo que acabo de lhe apontar.

    ResponderEliminar
  37. Anónimo22:10

    Caro Hugo, vai-me desculpar, mas o anónimo tem toda a razão.

    O que o Hugo escreveu está mesmo errado.

    ResponderEliminar
  38. @anónimo - Por mais que alguns puritanos não gostem - aqueles que chumbavam Saramago num teste de português - a língua não é estática e evolui! E não me refiro ao acordo, refiro-me à construção da língua de per si!
    Como pode ler no fim do estudo: Então, se alguns falantes dizem "haviam p"essoas" é porque talvez estejam a usar o verbo
    haver como um verbo inacusativo.
    Assim, concluímos que podemos estar perante uma situação de mudança – ainda que,
    como sabemos, a norma e os falantes mais informados utilizem haver como um verbo defectivo e
    como verbo transitivo. De facto, verificámos que jornalistas e mesmo estudantes de um curso
    DINIS R. LEITÃO – Havia ou haviam?
    98
    eLingUp [Centro de Linguística da Universidade do Porto]
    Volume 1, Número 1, 2009
    ISSN 1647-4058
    Páginas 81-98
    superior com uma forte componente de linguística portuguesa não reconhecem a defectividade
    do verbo haver e estarão, por ventura, a usá-lo como verbo inacusativo.
    Já que o registo escrito é mais cuidado e controlado que o oral, teria sido interessante
    observar a utilização de haver neste último contexto, pois parece-nos que é na oralidade que é
    mais evidente a utilização incorrecta do verbo estudado. Mas como se sabe, a pesquisa do oral é
    bastante mais complexa; por isso limitámo-nos a produções escritas."

    ResponderEliminar
  39. Luis Veiga22:14

    É verdade, prof. Hugo. Desta vez vc nao tem razao.

    O que o anonimo diz e verdade. E ate perguntei ao meu pai que e prof de portugues.

    ResponderEliminar
  40. Luís, admito que esteja mais correcto o havia! Mas.. o que leio do estudo da UP é que hoje é admissível o haviam, neste contexto!
    Já no passado tive aqui lapsos que assumi sem o menor problema: tenho dúvidas e erro muitas vezes! Apenas.. numa questão que no minimo é controvertido, acho que de uma suprema estupidez vir aqui alguém chamar nabo e arrogante! Mas.. são formas de estar na vida!

    ResponderEliminar
  41. Anónimo22:20

    Invocar o Saramago para justificar um erro de palmatória de português não lembra nem ao menino jesus.

    Olhe, fique lá na sua e continue a dizer disparates desses e a fazer as figuras de urso que quiser.

    É um erro grosseiro do portuguẽs, mas vc acha que é como o Saramago... enfim...

    É tão mas tão ridículo que nem comento mais.

    Viva a inguinorãncia!

    E para usar a sua peculiar sintaxe, é razão para dizer: burros sempre houveram!

    ResponderEliminar
  42. @anónimo - A ofensa é a arma de quem não tem argumentos! Mas.. se ofender-me o realiza, o faz feliz, o faz ser melhor pai de família e melhor ser humano, quem sou eu para o fazer feliz e aos seus!

    ResponderEliminar
  43. Anónimo22:25

    Deixem lá o prufessor Hugo em pás. Cual é o male de escrever com erros?

    Afinal o Çaramago também dava calinadas e foi permio Nobel.

    Que cambada de invujosos, porra!

    ResponderEliminar
  44. @anónimo - Acha mesmo que isso engana alguém? LOL

    ResponderEliminar
  45. Anónimo22:35

    Quem 'houveram' de dizer! lolll

    ResponderEliminar
  46. Anónimo22:37

    Atão já nah se pode excrever em protugues das novas opurtonidades?

    E viva a ex-mnistra!

    Ele hão gentes pra tudo!

    ResponderEliminar
  47. Anónimo22:40

    Luís Veiga, eu não sei quem é o seu pai, mas eu sou Professor de português e a expressão está correcta!

    ResponderEliminar
  48. Anónimo22:41

    Façam uma festa e podem ir aos anus uns dos outros, mas Huguinho confundes a feira de Kastro com o olho do ku.
    Pensas que sabes tudo?

    ResponderEliminar
  49. Anónimo22:41

    Haviam dias em que ficava a pensar: hão muitos muitos anos, um menino nasceu em Belém onde haviam uma vaca, e um burro.

    Depois o burro foi ao circo onde haviam tantos animais. E veio o pai natal, pois já haviam pais natais, e comeu-o.

    É o que acontece aos burros quando os hão.

    ResponderEliminar
  50. Anónimo22:45

    Tanto ressabiamento que faz impressão!!!

    ResponderEliminar
  51. Anónimo22:47

    É verdade, hão tantos ressabiados.

    ResponderEliminar
  52. Anónimo23:10

    Dr. Hugo

    Sou professora de Português, tive a humildade de
    antes de intervir, consultar e confirmar algumas fontes e informo -o que está certo( Haviam ).Não
    fundamento porque ...você sabe que escreveu bem.
    Aproveito para lhe dizer que desista de responder a gente frustada e burra.

    ResponderEliminar
  53. Anónimo23:37

    Tantos professores de português que aparecem por aqui...!

    Diga lá, colega, o que é que consultou e que lhe diz que o professor Hugo está certo.

    Aguardo bibliografia.

    É que eu também sou professor de Literatura Portuguesa na Universidade do Algarve e afirmo peremptoriamente que o Hugo está errado.

    O verbo haver, tal como disse o anónimo parvalhão lá de cima, não tem mesmo plural no contexto sintáctico que ocorre na frase do Hugo.

    Aliás aquela historieta que está para ali do burro e do menino é mais que ilustrativa do erro e faz aquilo que tecnicamente, em linguística, se chama um teste morfológico.

    Lamento Hugo, mas não tem mesmo razão e qualquer professor de português minimamente versado o pode elucidar sobre esta questão.

    Isto não significa obviamente que alguém tenha o direito de vir para aqui insultar. Fez muito bem em responder-lhe.

    Um abraço e continue o bom trabalho que faz com este blog.

    ResponderEliminar
  54. Tó Mira15:21

    Pois, é verdade Hugo.

    Não sou professor, mas este é daqueles erros de palmatória.

    Qualquer prontuário o assinala naquele capítulo sobre os erros mais frequentes.

    Não lhe tinha ficado mal reconhecer que errou. O que não justifica os insultos do anónimo.

    Mas quem tem blogs com comentários abertos lá tem que se sujeitar a gente desta.

    Cumprimentos e continue.

    ResponderEliminar
  55. @Tó - Desde o inicio que admiti que posso ter errado e nunca tive dificuldades em assumir quando erro! O que acontece muitas vezes!
    Mas.. basta ler os comentários ou o artigo da Universidade do Porto para poder concluir que a questão é controvertida, pelo que, com data venia, não acho que seja de palmatória!
    Se me manifestei depois de quatro insultos foi apenas porque...não são apenas as barragens, a lua e as mulheres que ficam cheias!
    Apesar de tudo, os comentários vão continuar abertos e sem apagar! É algo de que não abdico! Por mais e mais insultos que receba aqui!
    Cumprimentos

    ResponderEliminar
  56. Anónimo16:27

    H, invejável a sua capacidade para lidar com atrasados mentais, sem o mandar para o caralho!
    Parabéns e continue sempre igual a si próprio!

    ResponderEliminar
  57. Tó Mira18:14

    Ó Hugo, desculpe lá, mas desde quando é que é correcto dizer-se, em português:

    "Haviam nuvens no céu" ou "naquela rua hão muitos carros"?

    Li o artigo que menciona, e daquilo que percebi o que lá se diz não é admitir que a construção está correcta, apenas diz que é algo que causa confusão nos falantes e que há muitas hesitações na linguagem falada, no dia a dia, sobre a construção do verbo haver com este sentido.

    Isso não quer dizer que um erro de palmatória, insisto no palmatória, se torne numa construção correcta da língua. Não tenho conhecimentos suficientes mas provavelmente isto terá que ver com questões que já vêm da sintaxe do latim.

    O Hugo é de outra geração, mas garanto-lhe que isto era daquelas coisas que no meu tempo, quando ainda se ensinava gramática a sério, era logo apontado como erro grave.

    E já agora, num post anterior mencionou o Saramago. Se é verdade que muita gente o condena pela forma como escreve, que aliás não é errada, este também não pode servir de desculpa para se poder escrever de qualquer maneira.

    Um abraço.

    ResponderEliminar
  58. Tó Mira, não tenho conhecimentos para discutir linguística, mas - e talvez por na minha geração não se aprender gramática a sério - escrevi convicto que era correcto! Quiçá por ler tantas vezes assim escrito!
    Sobre Saramago, não faça a confusão do idiota, era apenas para sublinhar a evolução da língua e como a oralidade influencia a modernização da escrita; nesse sentido, veja-se o novo acordo ortográfica, profusamente influenciado pelo oralidade.
    Abraço

    ResponderEliminar
  59. Anónimo18:33

    H, não lhes responda, seja igual a si próprio: há pessoas que só sabem discutir a forma! Você é um homem que discute conteúdos!
    Ignore-os! Eles não querem que você discuta o essencial e o essencial é o combate contra esta pouca vergonha!
    MR

    ResponderEliminar
  60. @MR - Há semanas fodidas! E... por vezes sai disparate! Mas.. nada que um fim de tarde ao sol não resolva!

    ResponderEliminar

Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!