terça-feira, janeiro 04, 2011

Porque o primeiro dia de trabalho após as férias pode deixar-nos de mau humor...



Regressei a casa há meia dúzia de minutos: o tempo de preparar um chocolate quente e desapertar o nó da gravata, depois de mais uma noite de aulas! A primeira depois das férias: e não escondo que tinha saudades. Gosto da sala! Por isso e só por isso tenho aguentado canalhices, insistindo em ficar! Porque gosto de ser Professor. Ou daquilo que para mim é ser Professor!
Penso que é por estes dias o IPBeja vai implementar com uma coisa pornográfica a que chamam avaliação dos docentes! Deixem-me escrever o mais importante antes de tudo o resto: tenho profunda estima e respeito por quem coordenou este projeto: o João Leal faz parte da gente boa e competente desta casa e, não é por culpa dele, que se pariu uma avaliação tão grotesca! Aliás, para terem uma ideia, a avaliação é tão má que até os sindicatos concordam com ela!!! Avalia-se tudo, excepto essa coisa horrorosa e tenebrosa que é o mérito das pessoas! O trabalho em aula, a essência da nossa actividade, conta algo entre nada e um máximo de 4% da avaliação total! Fica tudo dito com um exemplo… três visitas de estudo, (que no meu caso podem ser ao Tribunal de Beja) valem mais que 360 horas de aulas!
Auto-exclui-me deste processo, exceto quando escrevi estas linhas: mas tal como sustentei em outros momentos, uma má avaliação é melhor que não existir avaliação: mesmo, em casos como este!  O que mais me irrita neste processo é que se perdeu uma oportunidade luminosa de responder à mais pertinente questão de todas: qual o papel do Professor no século XXI na época pós-Bolonha?!
Chamem-me todos os nomes, mas no dia que o Professor deixar de ser um comunicador, que abdicar de ser uma referência para os seus alunos, alguém que lhes desperta curiosidade e está presente para lhes acalmar as dúvidas, perde a sua essência e, cumulativamente, a sua razão de existir!
Paguei e vou continuar a pagar o preço de pensar pela minha cabeça e recusar-me-ei sempre a lamber o cu de idiotas, mas nunca vou abdicar de lutar pela liberdade de dizer o que penso, respeitando divergências, mas sem eufemismos, cinzentismos ou receios pudicos de imaculadas: irei jogar as regras do jogo, mas manterei as minhas, ou seja, não obstante achar que é idiotice, irei cumprir as novas regras de avaliação, sem escamotear as minhas profundas divergências!

35 comentários:

  1. Acredita: "Qual é o papel do Professor no pós-Bolonha?" é uma questão que coloco a mim mesma todos os dias...Principalmente no regime de ensino que frequento...

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  2. Anónimo13:58

    Excelente, Professor Hugo!

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  3. Anónimo16:12

    Bastante pertinente este texto:)

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  4. Anónimo18:04

    Só um HOMEM de muita coragem assina um texto assim!

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  5. Anónimo19:26

    Obviamente se a avaliação corresponde ao caminho mais fácil... Os resultados só servirão para "justificar" as palmadinhas nas costas dos "afillhados" e correligionários... porque afinal os bons profs não são os que sabem mais... mas os que sabem ENSINAR... e tenho visto no IPB, que é o caso que conheço, mas certamente não é caso unico, professores com p pequeno, como pequena é a sua mente, que só empatam os alunos, denegando auxilio a quem tem dificuldades, encerrando-se na sua torre de marfim e levando ao fracasso o rebanho que lhe foi confiado! MAS tambem tenho visto Professores com P grande... que sabem ensinar... que formam Pessoas, e que contribuem para o Sucesso dos seus Alunos. Resumindo e concluindo, o sistema de avaliação deveria ajudar a separar o trigo do joio, e ajudar a melhorar a qualidade da aprendizagem dos alunos, que afinal é o principal objectivo...

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  6. @anónimo 18.04 - É timida a fronteira entre a coragem e a estupidez: tão timida, que nem sempre sabemos onde uma começa e a outra termina!
    Mas... a maior liberdade do mundo é a liberdade de nada ter a perder!

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  7. Anónimo21:56

    E viva a ex-ministra!

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  8. @anónimo - A ex-Ministra não tutelava o ensino superior. Infelizmente!!!

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  9. Anónimo22:40

    Sim, porque a avaliação que ela inventou para o Secundário e Básico, essa sim, era justa e premiava os bons professores e distinguia-os. Tal e qual.

    Depois de ter defendido aqui o indefensável e alguém cuja a única preocupação foi lixar os professores do Básico e Secundário de alto a baixo para poupar dinheiro, agora chupe com uma avaliação injusta e filha da puta (tal como nós estamos a chupar) para ver se gosta.

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  10. @anónimo - vocês não são avaliados: o processo morreu é hoje uma vergonha!
    Há anos e anos que sou avaliado pelos meus alunos! E gosto! Muito! E repito o que escrevi: mais vale uma má avaliação, do que não ser avaliado! Mas... é apenas uma opinião! Há quem tenha pavor de ser avaliado...

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  11. Anónimo23:02

    Lá está vc mais uma vez a falar do que não sabe.

    Nós somos avaliados, temos aulas assistidas, etc, etc. O processo decorre normalmente, os parâmetros é que são absurdos, ridículos e nada têm que ver com o ser bom ou mau professor.

    Mais uma vez fala do que não sabe. Já é costume. E avaliados pelos alunos somos todos e também gosto muito de o ser. E gostava muito de o ser também de forma séria e efectiva que premiasse os bons e castigasse os maus. Coisa que nem esta nem a que a ex-ministra preconizava fazia.

    E sem dúvida que há quem tenha pavor de ser verdadeiramente avaliado, sobretudo aqueles que gostavam da avaliação da ex-ministra e que foram avaliados, não por aquilo que valiam como professores, mas pelos cargos que tiveram nas escolas ao longo dos anos.

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  12. Anónimo23:35

    @ anónimo das 23h 02 m -- ainda não percebeu que o H tem um umbigo maior que a Praça da Republica ?
    Isso da Avaliação de Professores é para a plebe .
    O H como sobredotado e como ser superior unicamente pode ser avaliado pelos alunos.

    Um pouco de humildade não lhe fazia mal.

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  13. @anónio - Alguém o informou mal: o que tenho grande é a pila, não o umbigo!
    Reitero: quero ser avaliado, seja qual for. Acho esta uma estupidez, mas nao tenho objecções: exceto deixar a minha opinião e assumi-la!
    Algo dificil nos dias que hoje! Ser cobarde dá prémios... como os meus caros bem sabem!

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  14. @outro anónimo - Já não tenho paciência para discutir a ex-Ministra: no devido tempo disse o que pensava, debati com quem tive que debater e tenho uma opinião clara que é conhecida e assumida! Sabe: pensar o mesmo que o resto do rebanho nunca me atraiu!
    Debater eternamente a ex-Ministra é coisa de ressabiado! Dixit

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  15. Anónimo23:48

    Hugo, não percas tempo com estes idiotas frustrados que a unica coisa que sabem fazer é atacar e ofender!

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  16. Anónimo23:49

    Não conheço o Hugo, não sei se ele será assim como vc diz.

    Quero acreditar que, no elogio que faz à ex-ministra, o Hugo está sobretudo mal informado e fala por impressões e não por opiniões fundamentadas na leitura dos documentos.

    Ainda assim, bastava o absurdo das Novas Oportunidades para qualquer pessoa minimamente inteligente colocar a ex-ministra no lugar que ela irá ter na história do ensino em Portugal: a pessoa que mais promoveu a ignorância e, em última análise, destruiu o pouco que ainda restava de sério no ensino português.

    Agora que me dá um certo gozo ver a fúria do Hugo em relação a uma avaliação a que vai ser sujeito e que é, sem tirar nem pôr, tão canalha quanto a da ex-ministra, lá isso dá.

    Mas pronto, o rapaz acha que, mesmo assim, é preferível uma má avaliação... oxalá quando vir algum colega incompetente e menos habilitado que ele a progredir e ele não, não mude de opinião.

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  17. @anónimo - se não sabe o que eu disse do Ministra e da Avaliação, porque diz que não tem opiniões fundamentadas?
    Não seria mais inteligente ler primeiro o que escrevi e criticar-me depois?!!! É só uma ideia...

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  18. Anónimo23:55

    Será que algum dos comentadores leu os documentos em causa ou sabe as razões do h para falar em canalhices, nomeadamente a perseguição?

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  19. Anónimo00:08

    Li o que escreveu aqui sobre a ministra. Concordo com algumas coisas e outras não, como não poderia deixar de ser.

    E obviamente que a ministra não fez só coisas más. Por exemplo, as aulas de substituição, o Inglês no 1º ciclo e outras coisas mais avulsas foram boas medidas.

    Mas o saldo final é muitíssimo negativo e nenhum professor digno desse nome pode de forma alguma elogiar alguém que destruiu a escola.

    Quanto a ressabiamentos, se bem se lembra este diálogo só começou depois de vc vir aqui deitar foguetes e apanhar as canas depois de um ridículo relatório PISA que já foi mais do que desmontado, até por dados do próprio ME. Apresentou-o como prova do sucesso das medidas da ex-ministra.

    Quem desenterrou a múmia foi vc e pelos vistos e ressabiado e vc que, não sendo desprovido de inteligência, como os seus textos demonstram, já percebeu bem a asneirada que cometeu ao apoiar aquela alimária. Agora não quer é dar a braço a torcer. Olhe, torça a pila, já que que afirma ser assim tão grande. Dixit

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  20. @anónimo - Durante o ano quente em que se discutiu educação, fiz dezenas de post, centenas de comentários sobre educação, convidei sindicatos, professores e pais para o Conselho de Opinião e sempre mantive as minhas convicções, debatendo com todos os que quiseram e souberam debater: acha que mudava de opinião por 3 comments seus??!
    Se não vou continuar a discussão, foi porque terminnou quando mataram o legado da Ministra! O meu caro faz um balanço negativo, eu faço um muito positivo: são coisas da vida!
    Agora.. discutir eternamente os mesmos argumentos.. é coisa de idiotas! E.. como diz o Presidente.. quer saber mais.. procura no histórico do blogue: está lá tudo!
    Abraço e fim!

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  21. @outro anónimo - claro que eles não querem saber de perseguições e canalhices!! óbvio que isso não interessa!

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  22. Anónimo01:20

    Fim e, já agora, um bom Ano Novo.

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  23. Anónimo14:14

    Hugo, nunca perca a coragem de dizer o que pensa! O IPB precisa de si! O futuro do IPB passa por si!

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  24. Luis Luz21:37

    Caro Hugo (no próximo comentário deixo os formalismos de lado:) foram várias as reuniões que tentei ter com os docentes do IPB ao longo de todo o processo de discussão desta avaliação. Para a importância do assunto, estas reuniões tiveram uma participação minima, pelo que, infelizmente, não foi o único a auto excluir-se deste processo. É muito mais fácil auto excluirmo-nos dos problemas do que lutarmos pela resolução dos mesmos. Agora se nos auto excluimos dos processos, fará sentido criticar os mesmos? Não é essa a ideia que transmite em vários dos seus posts, nem era essa a ideia que eu tinha de si.
    Quanto aos sindicatos gostarem desta avaliação...penso que sabe onde "moro" no IPBeja, caso queira mesmos saber o que UM sindicato pensa.

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  25. Caro Luis Luz, vou deixar para outro dia a minha opinião sobre sindicatos e sindicalistas, até porque, o meu caro, é daqueles que não persegue quem pensa diferente!
    Sobre a minha não participação no processo e a consequente falta de legitimidade para criticar depois, recordo-lhe apenas, que, no momento em que os docentes foram ouvidos, fui daqueles que enviei um documento a quem de direito (aliás, documento que é publico e infra pode ler!).
    Não fui às reuniões do Sindicato, nem estas nem outras, pelas opiniões pelo movimento sindical nos dias de hoje: mas.. estive no processo!
    Quando digo que me auto-exclui é no sentido que entendi que era uma guerra perdida: não são apenas os professores do secundário que têm medo da avaliação!
    Um abraço, porque gosto de gente que assume as divergências!

    http://ireflexoes.blogspot.com/2010/03/podia-ser-uma-especie-de-carta-aberta.html

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  26. Anónimo11:45

    E assim se cala um sindicalista...

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  27. Anónimo20:49

    Os professores do Secundário... pois está claro. dá jeito tratar e generalizar assim as coisas.

    Até cheguei a pensar que vc era sério. Afinal não passa de mais um filho da puta ressabiado com os professores do secundário.

    Agora finalmente percebi a grande paixão pela ex-ministra: era aquela que ia castigar os professores do secundário, esses párias.

    Deve ser algum trauma de infância.

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  28. Enquanto não estás a lamber seja o que for aproveita para corrigir os erros ortográficos...

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  29. Hoje vais ter muitos comentarios e visitas porque estas no umbigo.
    Apoiaste a Milu? A vida da muitas voltas e agora levas com a avaliaçao da treta.

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  30. Luis Luz22:06

    Caro anónimo, sou um gajo a quem, tendo em conta o seu contexto temporal, é fácil calar, pois normalmente demoro algum tempo entre escrever o comentário, ler as possíveis respostas, e voltar a escrever de volta. Trata-se de um espaço temporal demasiado elevado, no seu entender... Para mim, chama-se ter vida, mas por favor, que isto não o impeça de continuar a despejar as suas pequenas frustrações em mim...(se eu não lhe responder, não leve a mal,é apenas porque me conseguiu calar de vez).
    Hugo (como prometi, vou-me borrifar para os formalismos:) não entendo a generalização que fazes relativamente aos sindicatos e a quem deles faz parte. As reuniões que marquei, nunca foram para qualquer tipo de imposição de ideias ou opiniões "sindicais" (penso que isso era claro nos meus mails). Dada a importância do assunto considerei (opinião pessoal e não necessariamente de sindicalista) que seria fundamental todos nós acompanharmos este processo e discuti-lo entre nós, e não de forma isolada, como, infelizmente (na minha opinião) acabou por acontecer. Considero que é através da troca de opiniões, da discussão saudável, do conhecimento partilhado que enriquecemos (não duvido que partilhas isto comigo). Estou certo que partilhamos ainda outras coisas relativas à avaliação, tal como a necessidade de uma séria avaliação pedagógica dos docentes (que eu pessoalmente também não vejo na actual). Agora a "desculpa" de não ir às reuniões por preconceitos relativamente aos sindicatos?! Temos que nos conhecer melhor (antes que isto fique demasiado parecido com uma carta de amor, é melhor ficar por aqui).
    Para finalizar apenas uma pequena informação, no sindicato onde estou não me pagam o tempo que dispenso para tentar certificar-me que os nossos direitos e deveres são cumpridos com justiça (reparaste que evitei o uso da palavra "luta"?) Faço isto no meu tempo livre porque, de acordo com a minha mulher, devo ter um gosto mórbido em levar porrada.

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  31. Anónimo23:23

    Quais erros?!

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  32. Luis, tenho má opinião dos sindicatos, não de sindicalistas de per si! E, sempre que me convidares para uma reunião para debater ensino, estarei presente: exceto se for o sindicato a convocar! Aliás, como já colaborei com partidos mas não entro em sedes!
    E termino com uma breve nota: ao sublinhares que não recebes do sindicato nem usas as horas a que tinhas direito, vais ao encontro do que penso: infelizmente, demasiada gente, usa os sindicatos para interesses pessoais e por caprichos políticos: e é para isso que eu não tenho paciência.
    Abraço, absolutamente heterossexual :D

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  33. Anónimo22:24

    "e recusar-me-ei sempre a lamber o cu de idiotas"

    Aplicar o acordo ortográfico é como ter a língua enfiada meio-metro no recto dos idiotas.

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  34. Não, anónimo. No meu caso é preparar-me para cumprir uma obrigação legal, algo que me vai ser exigido ainda este ano.
    E... não me pagam para ter estados de alma...

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  35. Anónimo14:26

    Em relação ao txto que o Hugo colocou inicialmente devo dizer, como ex. Aluno do da Estig que:
    1- se houvesse coragem para se avaliar o trabalho em aula dos professores, o seu mérito como docentes e não como conhecedores das matérias (são duas coisas diferentes para mim), teriamos um grande problema pois fiacriamos com muito poucos docentes com avaliação positiva.
    2- quando diz que "no dia que o Professor deixar de ser um comunicador, que abdicar de ser uma referência para os seus alunos, alguém que lhes desperta curiosidade e está presente para lhes acalmar as dúvidas, perde a sua essência e, cumulativamente, a sua razão de existir!" devo dizer que isto é muito bonito e de facto deveria de ser assim, contudo, infelizmente muito poucos docentes são vistos como uma referência para os alunos e lhes despertam a curiosidade.
    3- Concordo plenamente que pensa pela sua cabeça e que é assim que deveria ser com todos os outros docentes, contudo não é o que acontece, alguns/muitos deles limitam-se a debitar as "cábulas", as folhinhas que os acompanham desde o primeiro dia em que começaram a dar aulas sem se atreverem a actualizá-las, a questionar se defacto aquilo ainda é útil, se defacto no "mundo real" (fora da escola)ainda se aplica ou embora não se aplique trás alguma mais valia.
    ass: Super

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Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!