Estamos a escassas semanas da Ovibeja! Uma semana especial na cidade e na região, um momento épico onde encontramos o contraste entre a Beja que temos e a Beja que alguns de nós sonhamos! Porque durante aquela semana a cidade veste-se com as suas melhores roupas, ouvem-se risos nas ruas onde quase sempre caminha o silêncio, casas habituadas à escassez enchem-se de opulência, numa semana onde, sendo certo que se desfilam vaidades, vivemos numa passerelle onde exibimos ao País todo o Alentejo do nosso mundo!
Nunca entendi a Ovibeja como uma vaca sagrada alheia a todas as críticas: até porque como bom agnóstico, não tenho apetência para me ajoelhar ao sagrado! Mas tecer sugestões e fazer reparos à feira, não é escamotear a sua tremenda importância nem retirar mérito ao grande responsável pela mesma. Afirmei no penúltimo Conselho de Opinião e repito aqui, com a liberdade de quem nunca recebeu um euro da Ovibeja, nem tem o prazer de ser amigo do Eng. Castro e Brito, que Beja lhe deve muito, muitíssimo mesmo!
Porque a Ovibeja é a prova provada que quando sonhamos podemos atingir o que parecia inatingível; porque a Ovibeja é a demonstração de que a iniciativa privada, o trabalho em equipa, a tenacidade, a existência de um projecto claro e definido pode carrilar resultados preciosos; porque a Ovibeja, sendo uma filha da ACOS é testemunha da importância da sociedade civil, um marco assinalável de que Beja tem efectivamente razões para sentirmos Orgulho. Orgulho verdadeiro, não daquele que nos tentaram impingir!
Aplaudir a Ovibeja, reconhecer nesta feira como o momento mais importante da cidade e da região é também ser exigente com o certame! Ser exigente, não no habitual sentido “picuinhas” de denegrir o cartaz ou gritar como pêgas virgens pelo preço dos bilhetes: ser exigente é defender que a Ovibeja seja mais do que uma semana no ano, que o seu espírito invada a cidade e seja uma alavanca para o desenvolvimento! E isto é verdade quer em recorrer ao know how de quem provou saber fazer para organizar outros eventos, como auxiliar a ACOS a tornar reais alguns sonhos, como é flagrante o exemplo do Museu e Cluster do Azeite. Porque Beja tem hoje condições absolutamente excepcionais para ser um ícone nacional no mercado do azeite, quer numa lógica nacional, quer numa lógica internacional! E falta muito pouco! O que temo é que a nossa região continue eximia a perder potencialidades!
Adenda. Informação sobre o preço dos bilhetes e livre-trânsito!
Muito bem falado, positivo e tudo :)
ResponderEliminarJá agora, para quem não sabe, o preço de entrada ao certame é o mesmo do ano passado, ou seja, 6€.
ora aí está ua optinião que para variar também partilho. O melhor azeite é nosso, nós é temos obrigação de ser a capital internacional do azeite, mas há que fazer e trabalhar por isso.
ResponderEliminarOutra excelente crónica, como é normal em ti!
ResponderEliminarPovo triste, em que o maior evento é a OVIBEJA, essa valente MERDA! Deviam ter vergonha, sempre com o complexo de inferioridade bem espelhado na face.
ResponderEliminarÉ uma tristeza visitar Beja e seus habitantes, talvez por isso não tenham uma autoestrada como acesso, evita mais afluencia de pessoas e maior VERGONHA nacional. Se dependesse de mim, vendia Beja a Espanha.
José Reis - Tem o meu apoio! E mais! O meu caro seria o novo Presidente!
ResponderEliminarLá está V. Senhoria e os presidentes.
ResponderEliminarSerá que o que José Reis disse é mentira? Parece que não.
A feira de Beja vai ser certamente uma enormidade, vai ser o corolário da campanha de Pulido. Vai ser a oportunidade de pagar muitos favores, dar a oportunidade a algumas empresas que estão quase falidas por causa da campanha da BejaCapital, enfim, mais tarde faremos o balanço.
@anónimo - Remeto-o para um artigo que escrevi o ano passado, algo como "vamos todos esmurrar o CAstro e Brito"! Acho que vai gostar...
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