O jogo de computador japonês «RapeLay» está a causar polémica e indignação entre as mulheres de todo o mundo. Tudo porque o objectivo do jogo é nada mais, nada menos, que agressão e violação, avança a CNN.
O jogo começa com uma adolescente na estação de comboios e é aí que o jogador pode escolher os métodos de ataque, podendo também violar a mãe a irmã da rapariga. O jogo permite mesmo engravidar as personagens e forçá-las a fazer um aborto.
Não é de admirar que os grupos feministas queiram retirar o jogo do mercado. Taina Bien-Aime, de uma organização dos direitos e igualdade feminina, realizou uma campanha, no entanto, toda a controvérsia fez com que o jogo se tornasse viral, ou seja, tornou-se popular através da partilha na Internet.
Foi através da Internet que os jogadores britânicos Lucy Kibble e Jim Gardner ouviram falar do RapeLay. «A ideia de banir o jogo das lojas nunca vai resultar, pois existe acesso grátis na Internet», afirmou Gardner.
Estes jogos são conhecidos como «hentai», algo que não é novo no Japão e cujo objectivo está quase sempre relacionado com a violência. Um membro do Instituto de Conteúdos Culturais japonês avançou que a restrição dos temas nos jogos limita a liberdade de expressão.
«Na minha opinião, a história do RapeLay foi longe demais. Se o criador de um jogo quer expressar alguma coisa, o Governo não deve ter o poder para o restringir», concluiu.
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