Um dos livros que gosto de ter na mesa-de-cabeceira, chama-se Quem mexeu no meu queijo, Spencer Johnson escrito por um psicólogo americano.
É um livro que gosto de recomendar. Aliás, se tivesse responsabilidades de chefia, se fosse chamado a liderar um organismo, seja público ou privado, presumo que fosse a minha prenda de Natal para todos os funcionários!
Para quem conhece esta obra-prima, um livrinho com poucas dezenas de páginas, estamos perante uma alegoria que retrata a postura de cada um perante a vida, a procura dos nossos objectivos e sonhos, uma história que fala sobre as dificuldades e a mudança, que procura retratar a forma como nos relacionamos com as adversidades da vida!
O livro é uma parábola sobre a vida, na qual dois ratinhos, Sniff e Scurry, e dois "homenzinhos", Hem e Haw procuram desesperadamente um queijo, sem terem a menor ideia do que pretendem fazer com o dito queijo. Mas o queijo, como quase tudo na vida é efémero e quando consumido tende a desaparecer! O que cada personagem está ou não disposta a fazer para conseguir mais queijo, a forma como cada pessoa lida com as adversidades é o grande epílogo do livro. Porque esta crónica também é um convite à leitura, dispenso-me de oferecer a minha interpretação do mesmo, porque o mais encantador na leitura é a deliciosa possibilidade de cada um de nós decidir o desenlace dos nossos livros!
O que mais me comove neste livro é a forma serena como procura aguardar o mais complexo drama humano: a mudança! Porque os seres humanos e os latinos mais do que quaisquer outros, temem e assustam-se com a mudança, num sedentarismo emocional e profissional, que não encontra justificações na racionalidade! Porque quando tudo muda na vida é um erro ficar no mesmo sítio! Porque arriscar e ousar mudar, mais do que um acto de inteligência pode ser uma necessidade de sobrevivência!
Mas mudar de rumo, pressupõe uma condição prévia: a capacidade para estabelecer um rumo, um caminho, saber o que se quer e o que não se quer, construir as bases que permitam iniciar um percurso, decidir onde se deseja ir, antes de começar a caminhar!
E é esse o papel das lideranças! Quando me questionam sobre qual o perfil que um líder deve ter, respondo invariavelmente a mesma coisa: conseguir traçar um caminho e motivar os outros a percorrerem com ele o mesmo percurso! Com a certeza certa que nenhum percurso na vida de faz sem montanhas e vales, sem dificuldades que urge ultrapassar, sem contratempos, sem os “velhos do Restelo” que com saudades da miséria falam dos grandiosos dias do passado que nunca aconteceram.
Aos líderes devemos exigir coragem! Obviamente que importa ter a capacidade de construir pontes e diálogos, a capacidade de lidar e respeitar a diferença, a simplicidade para aceitar que os outros também têm razão, a humildade de reconhecer que se erra e aceitar os contributos de outros! Mas depois de tomada uma decisão, de definir objectivos, aos líderes, aos bons líderes, exige-se a coragem para seguir nesse trilho, a sapiência para contornar obstáculos e a sobriedade para entender, sem temores nem receios, que é impossível agradar a todos, que muitas vezes o interesse colectivo não se consegue alcançar sem sacrifícios individuais!
A história não se fez nem nunca se fará de líderes fracos! De pessoas que almejam a liderança pelo simples prazer de liderar, sem destino ou objectivo, apenas sedentas das regalias dos cargos! Quem fica na história – ainda que nem sempre atempadamente reconhecidos – são os líderes que têm força e determinação, que ousam enfrentar os interesses parasitas, que conseguem colocar o interesse geral acima da comodidade de alegremente jantarem com Deus e o Diabo!
As Instituições, a cidade e o País não vivem dias felizes! E só os loucos e os hipócritas acreditam que se seguem tempos de facilidades. Mais do que nunca, dependemos da coragem de quem tem convicções e tem a ousadia de lutar por aquilo que acredita, muitas na sua solidão da incompreensão! Porque o queijo só é eterno enquanto dura! E é leviandade confiar aos ratos a partilha do queijo…
É um livro que gosto de recomendar. Aliás, se tivesse responsabilidades de chefia, se fosse chamado a liderar um organismo, seja público ou privado, presumo que fosse a minha prenda de Natal para todos os funcionários!
Para quem conhece esta obra-prima, um livrinho com poucas dezenas de páginas, estamos perante uma alegoria que retrata a postura de cada um perante a vida, a procura dos nossos objectivos e sonhos, uma história que fala sobre as dificuldades e a mudança, que procura retratar a forma como nos relacionamos com as adversidades da vida!
O livro é uma parábola sobre a vida, na qual dois ratinhos, Sniff e Scurry, e dois "homenzinhos", Hem e Haw procuram desesperadamente um queijo, sem terem a menor ideia do que pretendem fazer com o dito queijo. Mas o queijo, como quase tudo na vida é efémero e quando consumido tende a desaparecer! O que cada personagem está ou não disposta a fazer para conseguir mais queijo, a forma como cada pessoa lida com as adversidades é o grande epílogo do livro. Porque esta crónica também é um convite à leitura, dispenso-me de oferecer a minha interpretação do mesmo, porque o mais encantador na leitura é a deliciosa possibilidade de cada um de nós decidir o desenlace dos nossos livros!
O que mais me comove neste livro é a forma serena como procura aguardar o mais complexo drama humano: a mudança! Porque os seres humanos e os latinos mais do que quaisquer outros, temem e assustam-se com a mudança, num sedentarismo emocional e profissional, que não encontra justificações na racionalidade! Porque quando tudo muda na vida é um erro ficar no mesmo sítio! Porque arriscar e ousar mudar, mais do que um acto de inteligência pode ser uma necessidade de sobrevivência!
Mas mudar de rumo, pressupõe uma condição prévia: a capacidade para estabelecer um rumo, um caminho, saber o que se quer e o que não se quer, construir as bases que permitam iniciar um percurso, decidir onde se deseja ir, antes de começar a caminhar!
E é esse o papel das lideranças! Quando me questionam sobre qual o perfil que um líder deve ter, respondo invariavelmente a mesma coisa: conseguir traçar um caminho e motivar os outros a percorrerem com ele o mesmo percurso! Com a certeza certa que nenhum percurso na vida de faz sem montanhas e vales, sem dificuldades que urge ultrapassar, sem contratempos, sem os “velhos do Restelo” que com saudades da miséria falam dos grandiosos dias do passado que nunca aconteceram.
Aos líderes devemos exigir coragem! Obviamente que importa ter a capacidade de construir pontes e diálogos, a capacidade de lidar e respeitar a diferença, a simplicidade para aceitar que os outros também têm razão, a humildade de reconhecer que se erra e aceitar os contributos de outros! Mas depois de tomada uma decisão, de definir objectivos, aos líderes, aos bons líderes, exige-se a coragem para seguir nesse trilho, a sapiência para contornar obstáculos e a sobriedade para entender, sem temores nem receios, que é impossível agradar a todos, que muitas vezes o interesse colectivo não se consegue alcançar sem sacrifícios individuais!
A história não se fez nem nunca se fará de líderes fracos! De pessoas que almejam a liderança pelo simples prazer de liderar, sem destino ou objectivo, apenas sedentas das regalias dos cargos! Quem fica na história – ainda que nem sempre atempadamente reconhecidos – são os líderes que têm força e determinação, que ousam enfrentar os interesses parasitas, que conseguem colocar o interesse geral acima da comodidade de alegremente jantarem com Deus e o Diabo!
As Instituições, a cidade e o País não vivem dias felizes! E só os loucos e os hipócritas acreditam que se seguem tempos de facilidades. Mais do que nunca, dependemos da coragem de quem tem convicções e tem a ousadia de lutar por aquilo que acredita, muitas na sua solidão da incompreensão! Porque o queijo só é eterno enquanto dura! E é leviandade confiar aos ratos a partilha do queijo…
Profundo e singelo.
ResponderEliminarLi e reli e não aprendi nada com este texto.
Há velhos do restelo em todas as tendencias, quem não "dá o braço a torcer", seja em que condição for, pode ser considerado velho do restelo.
Para sair um pouco, da realidade cá do burgo; não se poderão apelidar de "velhos do restelo" todos os antigos ministros da economia conjuntamente o PR e com meio mundo que não apoia o TGV nesta altura?
Os Homens que ficam para a história nem sempre são pelas melhores razões, penso que o amigo concordará sem pestanejar, se mencionar o nome de Hitler, ou, Estaline, ou, Salazar, entre outros.
Mas também, os Homens por vezes são o que escreve acerca deles.
tente ler o livro: poderá perceber melhor!
ResponderEliminarPS - O Pina Moura estar nesse grupo é um atentado à inteligência e bom senso!
Pina Moura!!
ResponderEliminarInfelizmente estou a chegar à conclusão que a salvação do país passará mesmo por um governo estrangeiro. Muito sinceramente penso que temos uma classe politica vazia de verdadeiros politicos. Em cada canto se encontram tachistas, ladrões, corruptos, e mais grave, está a alastar a sectores que deveriam ser isentos, à justiça por exemplo.
Não há queijo que lhes valha.
São demasiados ratos!!
Vou comprar e ler esse livro.
Você anda mesmo nervosinho ihihihihihih
ResponderEliminarEu é que ando nervoso?!
ResponderEliminarsugiro que aconselhe esse livro, que tambem gosto particularmente, a todos os seus colegas do Politécnico de Beja que andam a fazer Doutoramentos há cerca de 8, 9, 10 anos e mais, e ainda não os acabaram, bem como outros docentes que se limitam a leccinar as suas 12 (ou menos) horinhas de aulas por semana, há cerca de 10 a 20 anos, sempre as mesmas disciplinas, bem como outros similares, dos quais o Sr. não faz parte - isso sei eu - e por isso tambem querem correr consigo - porque não é inerte - porque gosta da mudança e lida bem com ela. Tenho muita pena que o nosso IPBeja seja o Instituto Politecnico com o corpo docente menos qualificado do país e que se premei quem menos faz por ele ... enfim ... é mais um retrato do nosso país em miniatura ...
ResponderEliminarnão se esqueça de incluir nessa classe politica "vazia", como lhe chamou, a maior parte da oposição, porque só se preocupa com a intriga - não provada - ainda por cima - e está-se cagando (desculpe a brejeirice, mas é a palavra que melhor encontro para exprimir o trabalho da oposição ao Governo, neste momento) para a resolução da crise, uma vez que não apresenta soluções e, quando as apresenta, são propostas que sabe que são inviáveis mas que ficam bem junto da populaça (que no geral não percebe nada de Economia), e que não correm o risco de ter que por as propostas que fazem em pratica, por não serem governo nem se perspectivar que sejam. Por exemplo, é engarçado ver o Sr. Loução falar em acabar com os "off-shores". Eu também concordo. E depois, se os outros não acabarem, ficamos orgulhosamente sós ... ? e somos enganados ... a isto chamo "burrice".
ResponderEliminartambem é giro - até tem piada - ouvir o Sr. Paulo Portas falar em Agricultura, invocando medidas proteccinistas, como se isso fosse possível nesta altura do campeonato. Então o Sr. Paulo Portas não sabe que Portugal faz parte da UE, facto que ele sempre concordou .. e que por isso tem direitos, mas tambem tem deveres perante ela .. a isto chamo demagogia hipócrita ...
ResponderEliminarFinalmente, temos agora o D. Sebastião, o Sr. Passos Coelho, falar em Educação, e dizendo que faz e acontece ...quando o seu partido e ele, eram contra o actual modelo da avaliação dos docentes - lei-se modelo e não contra a avaliação em si mesma - e depois, passados 3 meses viabilizaram-no juntamente com o Governo (mas este ultimo sempre teve a mesma opinião).
Sinceramente .... O Sr. Passos Coelho já falou em suspender algumas obras públicas, mas esqueceu-se de falar em reduzir o salários dos Gestores de Topo - é que essa conversa também não lhe interessa - porque será? É que ele é empresário, logo só tem uma participação interessa-lhe defender a velha máxima de que, quando as coisas correm mal - chama-se o estado para se "chegar à frente", quando correm bem, a .. e tal ... a empresa é privada, o estado só tem uma participação ... mas aqui o Governo tambem tem culpa porque ainda não teve a coragem suficiente para acabar com este tipo de empresas, como por exemplo, PT, CTT, etc .. que são hibridas, ou seja, para umas coisas são privadas, mas para outras são públicas. Eu acho que deviamos acabar com este tipo de empresas que nos chupam o dinheirinho todo com os vencimentos chorudos dos Administradores. É um escândalo. Se é privada, então se correr mal, paciencia .. falencia ... mas parece que há uito pouca gente neste pais preocupada com isto, estão mais preocupados em saber se a PT quiz comprar a TVI (e porque não havia de faze-lo?) e se o Primeiro-Ministro soube ou desconfiou disso !!! É que o PM qualquer dia já nem sequer pode pensar ou desconfiar, pois é logo acusado de qualquer coisa, por uma comunicação social portuguesa corrupta - outro facto que ninguem fala - provadamente corrupta - pois toda gente sabe que é habitual pagarem para obterem informações, de fontes duvidosas, mas isso não interessa. Interessa é vender a todo o preço - os jornalistas já não olham a meios para atingir fins - são pior que as prostitutas, pois não venderam o corpo, mas venderam a alma, a ética, a deontologia profissional e sei lá o que mais ....
ho homem não escreva coisas tão grandes que ninguém consegue engolir.
ResponderEliminaras coisas devem pequenas ou médias, mas bem trabalhadas.
lol lol lol :-)
ResponderEliminaro seu comentario acerca de coisas grande e pequenas é giro ... pelo menos faz o pessoal rir ... veja bem:
- "coisas"
- "grandes, médias e pequenas"
- "bem trabalhadas"
- "dificeis de engolir"
Está a falar do quê? cervejas? ... ou ....
bom, teve bem, gostei.
Vou ser mais sintetico das proximas. No entanto, acho que apesar de grande, tá bem trabalhado, o conteudo.
As pessoas não conseguem engolir - façam um esforço - vá lá - mesmo quando existam verdades difíceis de engolir ...
pronto, da proxima vou enviar as verdades em versao mp3, sempre tenho mais audiencia ... a sociedade e comunicação social pedem - audiencia, publico, "show-off" - a malta aplaude, apesar de o conteudo muitas vezes ser quase nulo ...
"sintetico e sumarente" - sim, concordo consigo. Porem, é preciso mais tempo para escrever "intetico e sumarento", dai o meu texto ter saido assim ... obrigado pela paciencia a ler ...
Saudações.