Algumas pessoas não gostaram da frase "a demagogia barata de mandar os ricos pagar a crise", o que obviamente me motivou a voltar a escreve-la e ir ainda mais longe.
Eu percebo o encanto da frase: é giro culpar os outros e criticar quem é rico é simples e de tantas vezes que ouvimos que os ricos são os culpados de tudo, seria tolice duvidar!
Por mais divertido que seja acabar com os ricos, se não se importam, eu preferia acabar com os pobres. Por mais animado que seja criar uma sociedade onde todos - excepto os membros do Partido - sejam igualmente miseráveis, prefiro uma sociedade onde todos, pelo seu mérito, trabalho e dedicação, possam ter acesso à riqueza! Sem precisarem de ser jogadores de futebol ou ir para a cama com o Pinto da Costa o que, até os portistas reconhecem, não será coisa agradável.
Vamos deixar claro uma coisa - repita comigo - não é crime ganhar dinheiro. Há pessoas que são ricas e honestas! E estas são as que mais pagam com a crise: não apenas perderam milhões com as quedas da bolsa, como, pagar 56,5% do vencimento em impostos e segurança social é exagerado e perigoso. E estas pessoas merecem o nosso respeito: têm uma vida boa, que muitos invejam, por pura mesquinhez!
O que é criticável - e só por burrice ou malvadez se confunde - é a corrupção galopante, os parasitas partidários nas empresas publicas e municipais, os obscenos vencimentos de alguns funcionários públicos - como o BP - ou os prémios nojentos pagos a empresas publicas ou privadas em regime de monopóolio - EDP -; se na SONAE os seus donos ganham milhões, só nos resta ter pena de não ter capacidade para construir um império igual.
Como o leitor calcula, não tive uma erecção quando o novo PEC me veio aumentar impostos ou o velho PEC me cortou o aumento salarial: eu, como o leitor, também acho que devia ganhar mais. Mas, por mais comovente e simples que seja ser demagógico, vivemos momentos trágicos e que infelizmente exigem esforços de todos. E responsabilidade. Das oposições, dos cidadãos e, sobretudo do Governo: deixem-se de merdas e vamos governar a sério. Cortar a sério nas despesas. Investir em pequenas obras e acabar com os grandes disparates.
Eu percebo o encanto da frase: é giro culpar os outros e criticar quem é rico é simples e de tantas vezes que ouvimos que os ricos são os culpados de tudo, seria tolice duvidar!
Por mais divertido que seja acabar com os ricos, se não se importam, eu preferia acabar com os pobres. Por mais animado que seja criar uma sociedade onde todos - excepto os membros do Partido - sejam igualmente miseráveis, prefiro uma sociedade onde todos, pelo seu mérito, trabalho e dedicação, possam ter acesso à riqueza! Sem precisarem de ser jogadores de futebol ou ir para a cama com o Pinto da Costa o que, até os portistas reconhecem, não será coisa agradável.
Vamos deixar claro uma coisa - repita comigo - não é crime ganhar dinheiro. Há pessoas que são ricas e honestas! E estas são as que mais pagam com a crise: não apenas perderam milhões com as quedas da bolsa, como, pagar 56,5% do vencimento em impostos e segurança social é exagerado e perigoso. E estas pessoas merecem o nosso respeito: têm uma vida boa, que muitos invejam, por pura mesquinhez!
O que é criticável - e só por burrice ou malvadez se confunde - é a corrupção galopante, os parasitas partidários nas empresas publicas e municipais, os obscenos vencimentos de alguns funcionários públicos - como o BP - ou os prémios nojentos pagos a empresas publicas ou privadas em regime de monopóolio - EDP -; se na SONAE os seus donos ganham milhões, só nos resta ter pena de não ter capacidade para construir um império igual.
Como o leitor calcula, não tive uma erecção quando o novo PEC me veio aumentar impostos ou o velho PEC me cortou o aumento salarial: eu, como o leitor, também acho que devia ganhar mais. Mas, por mais comovente e simples que seja ser demagógico, vivemos momentos trágicos e que infelizmente exigem esforços de todos. E responsabilidade. Das oposições, dos cidadãos e, sobretudo do Governo: deixem-se de merdas e vamos governar a sério. Cortar a sério nas despesas. Investir em pequenas obras e acabar com os grandes disparates.
Vai levar muita pancada, mas mais uma vez fez um excelente post, lúcido e inteligente.
ResponderEliminarMR
Eu até gosto quando eles batem...
ResponderEliminarCom muita ironia à mistura o tio H toca em muitos pontinhos, mas para mim há um que se destaca como principal, haja TOMATES para quem governa de cortar na despesa do Estado de uma vez por todas.
ResponderEliminarOh H essa do Pinto da Costa é um bocado foleira, o homem realmente incomoda-te bastante. Tavas desejoso de lhe mandar a farpinha, desde que ele se recandidatou.
Excelente... Não poderia concordar mais. Continuo sem perceber é como é que pessoas com altas formaçoes académicas (os nosso políticos), sempre que haja algum tipo de crise a solução é sempre a mesma, aumento de imposto!! Ora, para esse tipo de solução não é preciso nenhum tipo de curso, qualquer um sabe tomar essa decisão. Agora ver onde o NOSSO dinheiro está a ser mal aplicado, descubrir os cancros do nosso país, aí sim é mais complicado. Mas em quanto não decidirem avançar por esse caminho, não há aumentos de impostos que salvem Portugal... E vou é trabalhar se não ainda sou despedido....
ResponderEliminarRealmente da cá uma "tusa" levar com mais uma carga de impostos directos e indirectos que dão para pouco mais que comprar uma ponte, um comboio e um aeroporto...e ainda para as comições das empreitadas...isto sim é uma absoluta vergonha. Penso que os Portugueses se deviam mobilisar não contra o aumento de impostos mas sim contra estes disparates! Um NÃO a obras publicas que neste momento são um perfeito disparate quando nem dinheiro temos para arranjar as vias de transporte que temos hoje...
ResponderEliminarÉ assim que me orgulho de te ler.
ResponderEliminarMais um registo brilhante, Hugo.
Beijinho
Prometo mudar a música esta semana...
ResponderEliminarBeijinho e Obrigado!
É triste falar em TGV quando a estrada para o Porto Peles esta toda esburacada, nem da para irmos a Maria nem ao Farois comer qualquer coisa de jeito porque quase nao se chega la com tantos buracos.
ResponderEliminarÉ necessário cortar na despesa. É isso que as PME fazem. É isso que o Estado tem de fazer.
ResponderEliminarMas cortar 1 ou 1,5% do meu salário, do teu e de mais uns quantos que realmente trabalham e descontam é ridículo quando há reformas milionárias e compensações e indemnizações obscenas e quando há muitas pessoas que recebem sem declarar.
E, não, não é criticável ganhar muito dinheiro mas todos sabemos que poucos enriquecem a trabalhar honestamente se não pouparem e se não abdicarem de muitos prazeres da vida (férias, carro e casa próprias, etc. etc.).
Nicole - Há coisas em que estamos totalmente de acordo! E quando há meses falei nisto, defendi cortar em algumas reformas e pensões obscenas! Como é crucial combater a evasão fiscal, que em portugal se confunde com não pagar atempadamente os impostos declarados!
ResponderEliminarMas respondo para sublinhar um ponto: para quem honesto, ter uma vida boa, pressupõe muitos sacrificios: e enoja-me esta mentalidade de criticar toda e qualquer pessoa que tenha um dia-a-dia agradável! Ou que tenha conseguido criar fortuna!
H,
ResponderEliminarEu votava em ti...
Pensa nisso.
:)
Meus amigos, de quem é a culpa?
ResponderEliminarNão quero entrar em politiquice, até porque já me enjoa.
Nós todos, aqueles que votamos, podemos exigir à Assembleia da República que altere a Constituição da República, inserindo um dispositivo legal que responsabilize os politicos que deixam o país nesta situação, após a sua saída dos governos. Porque é tão simples governar, ou desgovernar, e depois sair e quem fica que se vire.
Não me recordo de ter acontecido haver uma petição deste género à AR.
Não nos podemos apenas queixar, viver de crise em crise, pagar e pagar, e ter um país constantemente doente.
H, deixo aqui o repto, pode haver uma concertação de blogs de forma a discutir este assunto e de uma vez por todas mostrar a nossa cidadania na prática.
Abraços
JS
@JS - tenho empatia pela sua revolta. Mas acredito na responsabilidade jurídica. Embora há anos que escreva que o grande problema da nossa democracia é o marasmo judicial, a impunidade vergonhosa que regula o País.
ResponderEliminarComo acredito na responsabilidade política, embora esta precisa de mais e melhor cidadania. Outro tipo de responsabilidade, temo ser inoperante.
Por outro lado, não comungo da convicção de que todos os que Governam são culpados de tudo: acho que alguns têm dado o seu melhor: infelizmente, o seu melhor não tem sido bastante.
H,
ResponderEliminarNa empresa onde sou responsável, substitui o slogam "dá o teu melhor..." por "não dês o teu melhor mas faz o que é necessário..."
É que chegamos a um ponto em que já não dá mais para ouvir "fiz o meu melhor..." que acompanha aquele caracteristico encolher de ombros, quando os resultados ficam muito aquem do que seria necessário...
Por isso, de 6 pessoas, 4 já têm o futuro traçado... É que eu não tenho a capacidade de ir buscar dinheiro em impostos a quem trabalha neste pais....
Miguel
Último anónimo, antes de traçar o destino ao bando dos quatro, deixe-me perguntar - já falou a sério com eles?
ResponderEliminarHá muitos anos trabalhava eu num determinado serviço, e um certo dia o chefe reuniu connosco e disse que tinham que sair duas pessoas. Eu disse-lhe - e se cada um de nós ganhar menos e a verba for repartida de forma a ficarmos todos? Depois de uma longa conversa, acabámos por ficar todos, ganhando menos, mas ninguém ficou sem trabalho.
Chamo a isto concertação.
Pense bem neste assunto, um abraço e que tudo corra pelo melhor.
Ultimo anonimo,
ResponderEliminarNão sei se percebeste bem o que está escrito mas a questão não é baixar salários mas sim arranjar outras pessoas que queiram realmente trabalhar e ajudar a empresa a andar para a frente...
Hoje, a maioria, não quer fazer grande coisa, acham que têm os direitos todos mas dar ao cabedal já cansa um bocadinho...
Não estão contentes? Pois vão à procura de outro sitio melhor... onde façam menos e ganhem mais... Pode ser que encontrem...
Miguel