quarta-feira, maio 26, 2010

VI Festival de Banda Desenhada

Começa no dia 29 e prolonga-se até 13 de Junho o VI Festival de Banda Desenhada de Beja. Este Festival é uma magnifica razão para amar Beja. Passei por lá uma vez. E nunca senti especial apelo por voltar! E sei que a maioria da cidade infelizmente partilha do mesmo sentimento que eu! O que é pena.
Tendo pesquisado e lido, constato que a iniciativa é extremamente aplaudida no meio, sendo considerado com uma (ou mesmo "a") referência naquele mercado! Que carrila para Beja centenas de pessoas e contra ventos e tempestades, vai na quinta temporada, consolidando todas as condições para crescer e tornar-se ainda mais relevante!
Temos o defeito de pensar em turismo de massas, como se todo o outro fosse irrelevante! Cometemos o pecado de valorizar muito as grandes iniciativas, esquecendo que muitas pequenas podem ter mais premência que apenas uma grande. E nem sempre acarinhamos algumas iniciativas que passam a leste dos nossos interesses. O que é um erro crasso!
O Festival de Banda Desenhada pode ser um espelho da Beja que sonhamos: uma cidade que se faz notar pela diferença, que absorve as oportunidades que a vida lhe dá, que tem a coragem de inovar e ousar construir coisas. Ainda que sejam desenhos em livros de quadradinhos...

10 comentários:

  1. Anónimo00:12

    Eu alinho no discurso em que cada vez mais faz menos sentido falar de massas. A sociedade contemporânea encontra-se estruturada por tribos e, no que toca ao consumo (e estas coisas "consomem-se"), o sucesso faz-se identificando estas tribos e trabalhando para elas, comunicando com elas. Quando isso se faz com paixão e competência, o sucesso será merecido e expectável. Traz mais gente de fora que do burgo? Vai sendo natural. Mas até é bom sinal. Mau sinal é não saber aproveitar essas sinergias.

    J.

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  2. Anónimo00:18

    Você escreve realmente bem, é verdade. Mas porque é que no passado não escrevia textos assim?!!
    Nós sabemos a resposta!

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  3. @anónimo 00.18: O dom da escrita, como todos os outros, apura-se com a prática!

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  4. @anónimo - tem a certeza que no passado não escrevia o mesmo?!!

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  5. Bem, espero que tenhas agora e finalmente uma razão para não mandar avançar os bulldozers...;)

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  6. Zig - uma coisa são as iniciativas: outra o espaço em si mesmo. E é contra o espaço que eu me manifesto!

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  7. É verdade que o espaço não é o mais adequado, mas, na altura quando foi construido era o que havia, foi o primeiro "contacto" com a possibilidade em construir algo para a cultura com fundos comunitários. Nesse tempo foi considerado, como bem te lembras, um espaço de excelência, agora, para os tempos modernos isto já não é o caso. Por outro lado, se o fores "derrubar" muita coisa iria parar culturalmente em Beja! Um dia desses me vou dar ao trabalho (conheço muita gente que lá trabalha) em alistar tudo o que está nessa Casa da Cultura, só para veres que não é assim tão pouco ;)

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  8. Zig - O que sempre defendi é que as valências da CC passassem para outro lado. E que com a venda daquele terreno fossem recuperados outros locais para a cultura (a capricho, por exemplo!)
    PS - tens a certeza que foi com dinheiro da CEE? Não foi anterior?!

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  9. Não acho que seja uma boa ideia...o dinheiro não dá (dava) para tudo!
    A Capricho não é da CMB, é uma associação autónoma.

    Penso que foi construido logo após a entrada de Portugal na CEE, hoje EU, logo me informo melhor :)

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  10. Zig - Mas esse é a minha guerra: demasiado estado Local e Central, asfixiam a iniciativa privada!

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