quarta-feira, março 17, 2010

O orçamento municipal para o Teatro

Tinha prometido escrever umas linhas sobre o tema. Até porque me interessa especialmente: nunca escondi a minha paixão recalcada pelo Teatro! Mas tenho de começar com duas premissas, ao jeito de declaração de interesses! Sou apreciador dos Lendias de Encantar (apesar de terem um nome feio para caraças) e gosto muitíssimo da Ana Ademar (não somos propriamente amigos, mas temos uma relação mtissimo cordial); não sou apreciador do estilo de teatro do Arte Público e há anos que desisti de ver: não conheço a Senhora Gisela, mas numa única troca de comentários neste blogue foi.. deselegante! Segunda nota: há uns meses o que se dizia e escrevia era que o novo executivo ia deixar de apoiar os Lendias (porque praticamente todos os seus elementos estão próximos do PCP) e apoiar exclusivamente o Arte Pública, que o anterior executivo tinha proscrito, por razões que nunca foram explicadas. Mais: afirmou-se aqui que era a "paga" do apoio da Senhora Gisela ao projecto Beja Capital! Que fique claro, que a pessoa em questão não esteve ligada ao projecto: aliás, num programa Coordenado por mim, o contrário seria estranho! Posto isto vamos aos factos. A actual CMB teve uma decisão salomónica: dividir o valor orçamentando em partes iguais pelos dois grupos de teatro e ceder-lhes o Pax Julia e locais para ensaiar! Mais. O orçamento para o teatro subiu em 20%. (o que responde a um post da Ademar, onde me cita). Seria excelente se todos os orçamentos para a cultura aumentassem na mesma proporção! Claro que aplaudo a decisão: uma autarquia deve tratar de igual forma os agentes culturais, respeitando as opções ideológicas de cada um! É um passo importante para terminar com a instrumentalização e a politização que caracterizou o período anterior! Não ignoro que os Lendias discordam de mim: e terão as suas razões! Este ano vão receber menos dinheiro que o ano passado, porque o bolo, ainda que com fermento, divide-se por dois! E que vão alegar que o Arte Pública já recebe fundos do Ministério! Compreendo-os! Mas a questão a colocar, não é porque a CMB trata todos por igual, mas a razão pela qual não tem acesso ao subsídio do Ministério? E se a culpa é tão somente do Ministério ou também há culpas próprias?! Por outro lado, penso que os munícipes não iriam entender que o orçamento para o Teatro duplicasse em tempos de crise! Aliás, não faltam vozes que gritam que o actual já é exagerado! Termino com a minha posição! Tenho muitas dúvidas que se tivesse poder para decidir ou influenciar, a minha posição fosse a mesma que a do actual executivo! Se para um primeiro ano percebo a decisão - que deve ser acompanhada por um contrato daqueles que é mesmo para cumprir integralmente, mais exigente que no passado e que inclua mais representações, sou tendencialmente favorável a uma companhia de teatro residente no Pax Júlia! Paga-se praticamente o mesmo e pode exigir-se muitíssimo mais! É algo que deixo o convite a pensar...

27 comentários:

  1. Anónimo17:10

    H, está a ser ingénuo! Eles não querem saber de razão e justiça! Querem apenas protestar e queixar-se! Foi o que sempre fizeram e sempre vão fazer!

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  2. Anónimo19:28

    H e então o Grupo de Teatro Jodicus, não recebe nada?

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  3. Jodicus - referi-me apenas aos profissionais, onde havia a polémica! Sobre o jodicus - e o da Capricho - apenas sei, que não sei absolutamente nada!
    Mas o seu comment é o que justifica o meu ultimo parágrafo: o que fazer, quando forem 3 profissionais?!

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  4. Anónimo22:15

    Muito bem. Se assim for, concordo que se divida por dois e não se priviligiem uns em detrimento de outros!

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  5. bom post, justo, coerente e honesto

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  6. Revez - agora surpreendeste-me! Esperava levar porrada tua!
    Mas agradeço as tuas palavras, que confirmam as premissas!
    Abraço

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  7. Anónimo11:44

    não sei quem é o A das 19.28, mas eu sou do JODICUS, sou o encenador, e a questão que coloco é a de saber se o PAX-Julia também será cedido ao Grupo e se também teremos a possibilidade de um locla para ensaios, até porque em relação ao Arte Publica, que saiba já têm espaço próprio.
    ao momneto o que lhe sei dizer é que ainda nos são devidos cerca de 13.000€, de que não culpamos o actual executivo, já que a dívida se deve na totalidade ao anterior, sendo certo que algumas já vêem de 2007 e de 2009, logo seria impossível acusar este executivo.
    o que quero dizer é que há mais grupos no concelho e que aos mesmos também deverá acrescer o seu mísero (tendo em atenção aquilo que os profissionais levam) apoio por parte da autarquia em pelo menos 20%.
    esperamos para ver, mas acreditamos neste executivo e na possibilidade de se poderem realizar bons eventos, mais não seja que não façam como se fazia, nomeadamente recusar oferta, sim oferta , de espectáculos do JODICUS para levar teatro às freguesias rurais.

    espero que concorde!

    joao

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  8. João - Concordo em absoluto e desconhecia a situação que relata!
    Sobre o Pax, claro que tem de estar aberto a todos.Das coisas que mais me irritaram são esses jogos absurdos com os espaços municipais! Sempre critiquei que os Lendias tivessem de ir para a Casa da Cultura fazer espectáculos e a Casa Amarela não tem sentido: a cidade merece que todo o teatro passe pelo Pax Julia!
    Por fim, gosto demasiado de teatro amador para não ser devidamente apoiado: e por vezes, mais importante que dinheiro, são condições para trabalhar e técnicos!
    (PS - se estiverem interessados num complexo e estranho monólogo, mande-me mail!)

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  9. Anónimo13:10

    A minha ingénua pergunta: como se define um grupo de teatro profissional de um amador? pelo talento? Pelo facto simples de se ganhar dinheiro exclusivamente com a função? Pela qualidade inegável dos elencos? pela apurada selecção das obras a representar? Pela formação adequada dos actores e encenadores? pela qualidade cénica dos espectáculos?
    Em caso afirmativo a todas as questões: teremos algum grupo profissional em Beja?
    E já agora: o que é uma companhia de teatro?
    Um grupo de uma pessoa? ou de duas? Que apenas faz monólogos e diálogo? E algumas rteposições requentadas?
    será que existe alguma companhia teatral em Beja?
    Apenas algumas perguntas, na dúvida de tanto dinheiro estar a ser entregue sem que a elas se responda.

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  10. @anónimo - não me quero armar em especialista, mas o critério para distinguir amador de profissional no Teatro, é o mesmo que em qualquer outra actividade!
    Sobre a sua última frase, sou defensor da ideia de estudar uma companhia de teatro residente, onde se podia apostar melhor na qualidade!

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  11. Anónimo15:45

    Então diga-me, por exemplo, qual a diferença entre o João do Jocicus e o António das Lendias? Qual dos dois é amador, algum será profissional?

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  12. Hugo, desta vez não percebeste a ironia, o teu post tem erros muito graves de interpretação e analise da realidade teatral do concelho de Beja.
    abraço

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  13. Revez - eu estranhei não levar pancada, mas...
    Sobre o resto.. o debate está aberto!

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  14. @anónimo - O Revez, tanto quanto sei, vive do teatro e dedica-se a tempo integral! No caso do João, apenas sei, que não faço a menor ideia qual a sua profissão!

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  15. Revez - tive a reler o teu primeiro post! Se era "ironia", então o honesto saiu-te mal!
    Abraço

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  16. Anónimo18:55

    Eu ca para mim pago para ver. É que o Lendias recebia só da Câmara mais de 50MIL EUROS por ano... o que eu achava uma afronta! MIL CONTOS por mês para uma companhia de teatro como aquela (sim, é a minha opinião!): com algum talento mas com muito pouca qualidade final! Olhem para os bons exemplos, olhem para o HOMLET da Capricho! Acho muito bem que se comece a exigir qualidade, trabalho e rigor! E se é verdade que o montante a distribuir pelos dois sobe em tempo de vacas magras: isso é um voto de confiança grande que a câmara dá e que elas (compnanhias) depois vão ter que saber responder perante a cidade.

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  17. Anónimo10:09

    Eu acabava com os subsídios para todos e pagava lhes à peça.

    Esta historia de "arte" subsidiada leva a situações perniciosas das duas partes.

    Citando um actor encarnando uma personagem certamente conhecida: "Vão mas é trabalhar...como as pessoas"

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  18. Anónimo10:22

    olá Hugo.

    pois é talvez haja muito que desconhece sobre os grupos/companhias de teatro do nosso concelho.
    olhe, sobre as dúvidas do que é ser profissional e amador também as pesoas do Teatro as Têm!!, já há muitos anos tal esra distinguido pela carteira profissional, hoje basta apenas a inscrição nas Finaças, qunato ao resto, posso-lhe afirmar que conheço muitos amadores ocm milhares de horas de tábuas, imensos cur4sos de formação com os melhores ... etc e profissionais de no dia em que descobriram o teatro passaram logo a ser profissionais, há exemplos desses na nossa cidade - é correcto, não é? - não sei??!! tenho dúvidas. quanto ao JODICUS só não se rotulam de profissionais porque todos os seus membros preferem as suas actividades profissionais a dedicarem-se unicamente ao teatro - o tempo e a vida de casado e com filhos não o permite.
    mas deixo-lhe aqui um repto - que tal ser o impulsionador de um grande debate sobre o teatro na nossa cidade , que teatro para o futuro? se aceitar o repto estou consigo e vou apoia-lo em tudo.
    quanto à minha profissão se bem que não seja em nada relevante para a causa sempre lhe digo que sou Jurista.
    quanto ao texto terei todo o interesse em lê-lo, se quiser mande o seu mail, ou veja no nosso sitio os nossos contactos e marque um cafézinho.
    um abraço

    joão

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  19. João - acho que era muito importante um debate a sério sobre o teatro na região! E quando coloco a questão de uma companhia residente, é apenas uma pista para "apimentar o debate"!
    Mas não acho que eu seja a pessoa ideal para iniciar esse debate: estou longe de ser consensual, ou de gerar simpatias em alguns dos agentes culturais, que não encontrem em mim qualidades para ser um interlocutor! Algo que é respeitável!
    Mas quiçá o Município tenha condições para o fazer, porquanto, é o "Senhor do Papel".
    Cumprimentos

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  20. Anónimo14:07

    hugo, aceito a sua justificação, contudo o que propunha, e isso é independente ao gostar-se ou não da pessoa, era a promoção desse debate, quiçá através do próprio Politécnico, quiçá através da Rádio ou do Jornal onde participa, ou qiçá através do JODICUS. penso que as qualidades que têm demonstrado como orador e pessoa habituada ao debate e à intervenção em debates o poderia colocar em lugar de poder moderar um debate desta envergadura, que aliás antevejo polémico e quem sabe perturbador.
    mas não deve um debate ter tudo isso, ser divergente no conteudo, mas conciliadora no querer? é pena não se ter colocado a questão uma semana antes pois poder-se-ia aproveitar o 27 de Março - dia do teatro, para acontecer o dito.
    olhe, seria interessante discutir por ex: uma companhia residente - sim ou não?, o espaço de teatro da salvada?, a Casa da Cultura como local de ensaios? dias destinados para apresentar trabalhos no Pax?, formas de apoio por parte da Autarquia? descentralização teatral pelas freguesias? onde pára o Conselho consultivo da juventude? olhe são tantas as questões a abordar que lhe deixo apenas algumas, na certeza de que irá ponderar melhor e encontrar o veiculo certo para o conduzir à moderação deste debate.
    aceite os cumprimentos e fico a aguardar o seu mail ou a marcação de uma hora para tomarmos um café e falar sobre o seu texto.

    joão

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  21. João - as questões são muitissimo pertinentes! Mas continuam com reservas de que serei a pessoa adequada! Mas.. posso sempre "motivar" quem for adequado a tomar a iniciativa!

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  22. Olá Hugo,
    só agora tive oportunidade de te responder, estive a semana toda em Águeda a fazer espectáculos, 10 actuações e cerca de 4000 meninos a assistir, mas isso pelos vistos aqui em Beja pouco importa. Não interessa. Só me referi a á honestidade, porque acho que não estas a ser honesto para contigo, nem é para com os outros. Es tu que dizes “Tenho muitas dúvidas que se tivesse poder para decidir ou influenciar, a minha posição fosse a mesma que a do actual executivo ”, quanto ao resto dos erros que tens no post, vou tentar ainda hoje fazer alguma referencia.
    Abraços para ti e para o João Gois

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  23. Revez - a frase tem um contexto! E o contexto é que se no primeiro ano fazia o mesmo, nunca escondi, que sou tendencialmente favorável à existência de uma companhia residente!
    Sobre o resto mantenho: conheces os "meandros da coisa" e sabes que não tenho nenhum tipo de poder de decisão!
    Quanto ao poder de influenciar, é o que honestamente penso! E explico-te com um exemplo que é caro! Tenho tanto poder de influenciar, como o teu irmão: dizemos o que pensamos, assinamos crónicas na Imprensa: uns ouvem e gostam, outros discordam e alguns ofendem-nos, preferencialmente de forma anónima, que acham mais vertical!
    Abraço
    PS - Diferentemente de muitos, para mim o número de espectadores é muitíssimo importante! Já há anos que digo que nos subsídios públicos, uma parte devia ter como referência o numero de espectadores, uma coisa do tipo "cheque teatro" que era distribuido gratuitamente e com base nesses cheques, atribuidos parte dos subsídios!

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  24. Hugo: como sabes não tenho estado em Beja, daí a demora da resposta. Tenho estado em trabalho e na próxima semana, pela mesma razão, também vou andar em viagem. O que, como deves entender, me satisfaz muitíssimo.
    Ainda que não seja do conhecimento público, esta coisa de andar de casa às costas pelo país, contribui em muito, para o nome da cidade. É uma estrutura de Beja que anda por aí. Somos representantes da cidade. Sei que muita gente não pensa nisto, por isso faço questão em frisá-lo. É uma forma de publicidade.

    Não há nada que me deixe mais satisfeita que ver um município envolvido e preocupado em apoiar a cultura da sua cidade. Os criadores são merecedores de apoio por parte da população e obviamente das instituições a quem cabe defende-los e zelar pela sua actividade, uma vez que esta é um espelho da qualidade de vida e do nível cultural de uma região. Obviamente que quanto mais criadores culturais existirem numa região, maior o nível de desenvolvimento da mesma.

    Em relação ao gosto individual que cada um tem em relação ao trabalho de um ou outro criador, penso que isso é uma questão meramente subjectiva, mas digna de discussão (pois claro, os gostos devem discutir-se). Não devem basear-se apoios oficiais e institucionais nessas premissas uma vez que, como referi, são questões pessoais e não objectivas. A não ser, que se confunda o gosto com a falta de qualidade, e isso já são contas de outro rosário, que teria todo o gosto em discutir, mas não são para aqui chamadas.
    O que é muito objectivo, como deves concordar comigo, é o trabalho em si. As actividades que cada estrutura e/ou artista organiza e leva a cabo e a honestidade com que as faz (refiro-me à honestidade intelectual e criativa).
    O que é também muito objectivo são as condições em que cada uma dessas actividades é desenvolvida.
    O que apreendo deste teu post é, de uma forma resumida, que a partir de agora as duas estruturas devem competir para ver qual delas cumpre melhor o que for acordado com a câmara.
    Estaria tudo muito bem se não houvesse um ou outro "pormaior" que faz toda a diferença.
    Como podes exigir o mesmo a duas estruturas com condições tão diferenciadas?
    Não é possível exigir a mesma coisa a duas pessoas quando o ponto de partida não é o mesmo. É absurdo. E como se vão ter em conta estas diferenças na avaliação final do ano que decorre?
    Como vão ter importância nas contas finais? E quais são os itens de avaliação? Estrear no dia marcado? Ter mais de 5 pessoas na plateia a cada espectáculo? Ter um texto de 30 páginas em letra arial nº12 dá mais pontos que um de 50 em times new roman nº13?
    Não quero que o que digo seja confundido com um qualquer discurso de vitimização. Não se trata disso e é muito comum, especialmente entre gente maldosa, interpretarem razões como desculpas. Levanto algumas questões para que esta discussão seja mais pensada ou pelo menos pensada mais profundamente.
    A Lendias d'Encantar vai continuar a fazer o seu trabalho com a dedicação que sempre colocou nas suas criações. Vai continuar a agradar a uns e a desagradar a outros, naturalmente. Mas vai fazê-lo independentemente do espaço em que apresente ou das condições que tem para o fazer. É o que temos feito.

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  25. Amigo H, só agora vi este post, ando com falta de tempo...;)

    Ora bem. Como estou um pouco dentro do assunto, pelo menos no que toca ao Pax, deixa-me dar-te alguns esclarecimentos. O Pax nunca esteve fechado para as companhias de teatro, foram ou deixaram de ir por razões várias. E se a Arte Pública agora recebe no total mais apoio que as Lendias se deve ao facto de serem apoiados pelo MC há anos, fruto do bom aproveitamento das oportunidades dadas por esse órgão público. Porque, para receber fundos do MC é necessário preencher requisitos que muitos não têm, por desleixo, por não respeitar os prazos ou simplesmente por desconhecimento desses requisitos necessários. Nós do coro todos os anos tentamos, e - nada. É necessário apresentar um projecto, uma linha que eles "querem" e só depois há apoios. É um campo bastante complicado e controverso, a nível nacional, onde há sempre desconfianças e até injustiças, mas quem manda nisso é o MC - paciência!

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  26. Anónimo15:09

    olá de novo

    Hugo, deixe-me desde já dar-lhe os parabéns, porque o primeiro objectivo de colocar os agentes a discutir cultura já foi conseguido. outrosim é o facto da amostra poder significar que o debate alargado deveria existir, os interlocutores estão hávidos, os problemas existem, mas também as soluções. o àmem esse nunca existirá, continuo a deixar o repto ou a si ou a quem entenda aceitá-lo, vamos debater o Teatro, é urgente, é necessário.
    joão

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  27. Anónimo02:41

    Subsídios para a Homlet? Será que li alguém a falar nisso?

    Não insultem os munícipes.

    Um bando de putos que só sabem fazer pecinhas infantilóides.

    Para além disso e segundo me consta, já recebem subsídios do INATEL e estão integrados na Capricho Bejense, com o seu espaço para ensaios e representações.

    O que não entendo é como é possível porem os pés no palco principal do Pax Julia com tamanhas cacas.

    Aliás entendo, uma das directoras daquilo é uma tal Luísa que é funcionária do Pax e com bons contactos no PC.

    Para além disso, a forma como o pseudo-encenador da Homlet fala por aí das pessoas do Pax Julia, profissionais sérios como o Beco ou o Ivan, já o devia ter relegado ao espaço que merece: a sala de teatro da Capricho.

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Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!