sexta-feira, abril 23, 2010

O aproveitamente turistico do Alqueva

Como acontece com muitas das coisas realmente pertinentes, a região não tem conseguido discutir o Alqueva, mormente, o que fazer depois das obras! Falo especificamente do aproveitamento turístico do imenso lago do sul, da troca de argumentos entre quem defende a criação de unidades hoteleiras e campos de golf e a fauna dos ambientalistas que luta para que tudo fique exactamente igual!
Tenho dúvidas que seja possível fazer aqui uma discussão, mas o tema está lançado!

21 comentários:

  1. Anónimo00:23

    Quanto a isso sou ditatorial e não me venham com argumentos estúpidos que tenho conversa para eles. TURISMO!!

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  2. Não me parece que a questão se tenha que pôr a preto e branco - ou grandes empreendimentos ou nada. A questão é a de saber se vai haver espaço para os pequenos emprendimentos, que estavam previstos no primeiro Plano de Ordenamento, ou se apenas para os famosos (ou famigerados) PIN's feitos à medida de uns senhores que cavalgam a onda (compraram terreno agrícola onde não se podia construir e saiu-lhes um PIN que lhes permite construir um empreendimento turístico-imobiliário), depois do Plano revisto. Parace que a balança pende para estes. Vá-se lá saber porquê...

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  3. Anónimo00:43

    Mas isso estava previsto, estamos em Portugal, resta saber se os senhores têm inteligência suficiente para se "integrar na paisagem" isto é a zona pede turismo de região, turismo rural de características tradicionais e não megalómanias, isso é bom para locais que não têm nada a oferecer.

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  4. O turismo rural parece-me uma boa aposta, e o respeitinho pelo meio ambiente calha sempre. Vão jogar golf algures longe...

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  5. LG - começo por onde concordamos!
    Não gosto nada de PIN`s (excepto a versão em brasileiro, que sou apreciador!)
    As passagens de terrenos agrícolas para "comerciais" é a principal razão da grande corrupção em Portugal! E os Pins têm a única vantagem de permitir que seja Lx a mamar em vez dos autarcas!
    E havia mecanismos fáceis de resolver a questão! E até acho que vai gostar: expropriar primeiro, converter e depois vender! Simples, simples, simples!
    Posto isto, não me parece que existam questões com as pequenas unidades turísticas: a questão é se vamos permitir grandes unidades, se vamos fazer dois ou três campos de golf, de forma a permitir uma grande oferta turística ou se a opção será caminhar para APENAS pequenas unidades, com poucas camas! E isto é política, da que gosto!

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  6. @amora - não escondo, que defendo a opção Golf para captar turistas do centro e norte da Europa, através do Aeroporto do Alentejo!

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  7. Concordo H mas como não aprecio... :)

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  8. Anónimo14:41

    H eu apostava numa coisa diferente, sou a favor do golf ate porque pelo que sei somos um país com optimas condições para a prática do desporto, mas em forma hibrida ou seja em vez de se apostar nos empreendimentos em altura apostava se na forma grande herdade, onde antigamente se conseguiam albergar até 100 pessoas em pequenos apartamentos todos na horizontal que nao desvortuam a paisagem, acho que era capaz de ficar giro. Uma enorme herdade em forma de u ou L como antigamente, com um bloco central de serviços e os campos em redor , sem grandes mamarrachos em altura.

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  9. Anónimo15:42

    Tinha uma certa simpatia pelo Dr. Fernando Nobre, mas com esta deixou-me de rastos " o cavaco é o culpado com o estado em que o pais esta" ´ é o que da um médico meter-se na politica

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  10. clarificador19:11

    Não se preocupem tanto com o aproveitamento turístico (haverá mais algun?!) de Alqueva. O Roquete já tem tudo planeado e aprovado pelos kamaradas PS. O "piquenino" investidor não é para ali chamado ...

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  11. Anónimo19:17

    Ah pronto contem-me dessas , oh pá e eu a sonhar com relvas verdes. Pelos vistos vão ser verdes, mas o burro comeu-as.
    Entäo e o senhor tem projectos ou o que se vai fazer com aquilo ? E é tudinho só para ele? Lambão.

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  12. Anónimo21:12

    Não vejo mal nestes PIN´s, não vejo mal em ser o Roquete, ou outro qualquer, não vejo mal nos campos de golf.
    Espero que no nosso Alentejo crescam e proliferem empreendimentos destes, de grande qualidade.
    Precisamos de criação de riqueza, para que sejam criados postos de trabalho e para que a região dê o salto que necessita, estes projectos podem dar um grande auxilio ao aeroporto e vice-versa.
    Temos as condições, temos os investidores, temos a mão de obra, só temos que aproveitar e conjugar esforços.
    As praias da nossa costa também poderiam entrar neste triangulo de desenvolvimento, pois os ingleses alemães e outros não se importam com a temperatura baixa da água.
    Devemos encorajar e apoiar os investidores e não criticar por criticar.
    Agora pasmem ... escreveu um comunista.

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  13. 21:12

    E acha que nesses Pin´s vão ser criados postos de trabalho para os indigenas maioritariamente analfabetos funcionais que temos por cá? Só se for para apanha bolas ou mulheres das limpezas LOL

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  14. Anónimo22:58

    Presumo que se esteja a incluir nessa raça autoctone !

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  15. Anónimo23:09

    Existe uma "coisa" a que chamam formação !!! Será que é necessário que a população lisboeta que possui habilitação literária superior se "mude" para o Alentejo, ou, chegará por exemplo possuir o 12 ano de escolaridade para "conseguir" trabalhar numa dessas empresas, imaginando que nem todos os funcionários serão recepcionistas ou relações públicas, talvez se dispense por exemplo ser "poliglota" !!!
    Se a exigência é tão grande, sempre poderemos pedir auxilio ao famoso ZéZé Camarinha ... SERÁ QUE OS ALENTEJANOS NÃO OS TÊM NO SITIO PARA CONSEGUIR FAZER ALGO, sem fazer confusões e alaridos.
    Apenas se pedem opiniões, discussão séria, positiva, não acritica mas que seja motivadora.
    O Alentejo depende em primeiro lugar, da alteração de mentalidade dos próprios alentejanos, sejam eles de que "religião" forem.

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  16. O problema, como atrás tentei dizer, é que os pequenos empreendimentos foram praticamente inviabilizados com a revisão do Plano de Ordenamento.
    Acho que deviam poder coexistir grandes e pequenos projectos (privilegiando estes, porque quando um grande "falha" gera impactos negativos enormes, de difícil gestão), dentro dos limites que o território e o ambiente suportam.
    Sou contra os processos de acumulação de capital nas mão de quem já detem muito, à custa dos orçamentos de Estado e da UE, o mesmo é dizere à custa de todos nós, como acontece com os PIN's e muitos outros.

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  17. Anónimo00:40

    Concordo que ambos devem coabitar, uma empresa grande pode perfeitamente viabilizar uma série de empresas mais pequenas (PME), existindo estas como satélites da outra, ou não.
    Também não concordo a 100% com grandes auxilios do Estado (todos nós) a fim de financiar grandes empresas, até porque estas deverão ter fluidez financeira suficiente para se instalarem no mercado. Deveria sim apoiar as mais pequenas, e assim equilibrar a concorrencia.
    De qualquer forma, para uma zona do país onde não existe nada, desde de que estejam protegidos os aspectos ambientais, penso que estes projectos PIN seriam bem vindos, sendo que as autarquias, NERBES da zona e até mesmo governo central, deveriam acordar um clausulado de forma a garantir que o investidor dê emprego a pessoas da zona, não faça um elefante branco - receba os subsidios - e "dê à sola", entre outros aspectos que se poderiam aqui enumerar.

    Também sei que estas empresas, veja-se o exemplo do Continente, não costumam "tratar muito bem" os funcionários, mas temos que ter um ponto de partida, um motor de arranque.
    Espero bem que a nossa região se desenvolva sustetavelmente, porque até tem todas as condições, mais que não seja por ser uma zona "virgem". Espero bem que não façam do Alentejo outro Algarve.

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  18. Anónimo13:24

    acho piada a certos comunas agarrados que nem lapas á teta do orçamento virem para aqui lançar atoardas sobre acumulação de capital nas mãos de quem quer que seja! E as perseguições que eles fazem contra quem pensa diferente?

    É preciso muita lata ...

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  19. Anónimo15:31

    Último postante, deves ser alguma dessas pessoas que sofrem daquela doença que "subsidiodependencia", não vou enumerar sectores, porque não quero ser mal entendido por outras pessoas que nada têm a ver com aquilo que "bacurejas".
    Não defendo viver à custa do Estado, até porque nunca usufrui de nada do Estado, nunca recebi subsidios de espécie alguma, mas estou bem dentro do mundo dos subsídio, podes crer que podiam ser melhor fiscalizados.
    Quanto às "atoardas que mandas", nem vou comentar mais, porque nem sabes daquilo que falas, é por causa de incultos como tu que este país continua moribundo.

    Vai-te tratar.

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  20. Anónimo das 00.40 - Concordo inteiramente com o seu comentário

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  21. Anónimo19:27

    Obrigado LG, tenho pena que algumas pessoas venham aqui apenas agitar bandeiras, anti isto, anti aquilo, e não consigam contribuir para um debate sério.
    Como é que é possivel que miudos venham "arrogar-se" de anti-comunistas, anti-25 de Abril, ou anti qualquer coisa, se nem sabem o que é viver do seu suor.
    De facto, por vezes penso que mereciam mesmo viver com qualquer Salazar, iriam dar mais valor àquilo que tanto desprezam.

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