... no Pax Julia, Sala Estúdio. E amanhã também. E sexta também.
Basicamente é uma peça de Teatro escrita por alguém que é o Autor, encenada por um tipo que é o encenador, produzida pelos seus produtores, com um tipo a representar e a Mói Chéri Ademar.
Desconto especial para os leitores do Viagra e Prozac que, apresentando o cartão de leitor, pagam exactamente o mesmo que os outros.
Basicamente é uma peça de Teatro escrita por alguém que é o Autor, encenada por um tipo que é o encenador, produzida pelos seus produtores, com um tipo a representar e a Mói Chéri Ademar.
Desconto especial para os leitores do Viagra e Prozac que, apresentando o cartão de leitor, pagam exactamente o mesmo que os outros.
Actualização: Fui ver a peça. E faço post porque gostei. Mesmo. Porque se não tivesse gostado, provavelmente assobiava para o lado e ficava caladinho. Apesar de, como o leitor sabe, é perfeitamente possível fazer um post calado, pelo que a escolha do vocábulo foi um disparate. Como é disparatado estar agarrado à semântica em vez de estar a falar da peça...
Mas dizia. Gostei mesmo! Já escrevi algo similar no passado, mas repito-me: o Lendias de Encantar têm a imensa vantagem competitiva de poder ter música do Paulo Ribeiro. E mais uma vez, é poética a forma como a música brinca com o texto, como preenche os vazios.
Mas, apesar do elogia à música (que vindo de mim, não sei se é grande coisa) sou mais um gajo de texto! E este é um texto realmente bom; texto contemporâneio, bem escrito, com bom ritmo, por um autor daqueles que não tem medo do público, um daqueles desavergonhados que têm a distinta lata de achar que o teatro existe para o público e escrevem para que as pessoa assistam. (devia escrever o nome do Autor, mas estou de rabo no sofá e com demasiada preguiça para me levantar e ir buscar a sinopse. Por falar nisso, não na sinopse, mas no rabo: não quero ser queixinhas ou alimentar polémicas,mas aquelas cadeiras da sala estúdio arrumam o rabito de um gajo. Bem sei que muitos dos frequentadores estão habituados a ter o rabito mutilado, mas valia a pena pensar numa alternativa àquelas cadeiras).
De regresso à peça, gostei realmente da encenação: muito física (NA. espero bem que a televisão seja leve ou o coitado do actor chega à noite com os braços arrumados), diferente sem ser extravagante, com bom ritmo (achei o guarda-roupa o elo mais fraco!).
Deixei para o fim, um parágrafo sobre os actores: ele, não conhecia e achei que esteve bem. E ela? Bem... a actiz é a Ana Ademar (Moi Chéri para quem acompanha o blogue), pessoa que, não tenho o prazer de conhecer. Tomámos um café de dez minutos uma única vez, quando fez de mim um homem feliz - (não pense maldades; fez de mim feliz porque me ofereceu a 4ª temporada da Anatomia, numa edição oficialissima, da melhor pirataria do mercado - se a ASAE ler este texto, esta parte é mentira!) - pelo que, não tenho com ela a menor intimidade, apesar de brincar com ela na blogosfera. Ainda assim, não vou escrever que esteve muitissimo bem - e por acaso, esteve mesmo - porque podiam interpretar as minhas palavras como uma hipócrita gentileza. Por isso não a vou elogiar: mesmo ela merecendo. Digo apenas uma coisa! Uma miuda de vinte e poucos anos, que, sendo miuda é gaja, sendo gaja, com toda a certeza que é vaidosa, que aceita rapar o cabelo para encarnar um papel numa peça de Teatro, diz tudo sobre o empenho com que se oferece à arte. O resto? Meu bom leitor, se quer saber o resto, levante o rabinho do sofá e, amanhã à noite (Hoje), em vez de ficar em casa a ver telelixo e coçar os tomatinhos, passe pelo Pax-Julia e perceba porque em dado momento das nossas vidas, cada um de nós, também não foi a Bagdad..
PS - Para os indevidos efeitos, venho sublinhar o facto de ter escrito um post sobre a peça com várias linhas, sem em momento algum ter feito nenhuma alusão às cuequinhas da actriz, ou outra qualquer piadinha de gosto indecoroso, contrariamente ao que este tipo fez aqui...
Mas dizia. Gostei mesmo! Já escrevi algo similar no passado, mas repito-me: o Lendias de Encantar têm a imensa vantagem competitiva de poder ter música do Paulo Ribeiro. E mais uma vez, é poética a forma como a música brinca com o texto, como preenche os vazios.
Mas, apesar do elogia à música (que vindo de mim, não sei se é grande coisa) sou mais um gajo de texto! E este é um texto realmente bom; texto contemporâneio, bem escrito, com bom ritmo, por um autor daqueles que não tem medo do público, um daqueles desavergonhados que têm a distinta lata de achar que o teatro existe para o público e escrevem para que as pessoa assistam. (devia escrever o nome do Autor, mas estou de rabo no sofá e com demasiada preguiça para me levantar e ir buscar a sinopse. Por falar nisso, não na sinopse, mas no rabo: não quero ser queixinhas ou alimentar polémicas,
De regresso à peça, gostei realmente da encenação: muito física (NA. espero bem que a televisão seja leve ou o coitado do actor chega à noite com os braços arrumados), diferente sem ser extravagante, com bom ritmo (achei o guarda-roupa o elo mais fraco!).
Deixei para o fim, um parágrafo sobre os actores: ele, não conhecia e achei que esteve bem. E ela? Bem... a actiz é a Ana Ademar (Moi Chéri para quem acompanha o blogue), pessoa que, não tenho o prazer de conhecer. Tomámos um café de dez minutos uma única vez, quando fez de mim um homem feliz - (não pense maldades; fez de mim feliz porque me ofereceu a 4ª temporada da Anatomia, numa edição oficialissima, da melhor pirataria do mercado - se a ASAE ler este texto, esta parte é mentira!) - pelo que, não tenho com ela a menor intimidade, apesar de brincar com ela na blogosfera. Ainda assim, não vou escrever que esteve muitissimo bem - e por acaso, esteve mesmo - porque podiam interpretar as minhas palavras como uma hipócrita gentileza. Por isso não a vou elogiar: mesmo ela merecendo. Digo apenas uma coisa! Uma miuda de vinte e poucos anos, que, sendo miuda é gaja, sendo gaja, com toda a certeza que é vaidosa, que aceita rapar o cabelo para encarnar um papel numa peça de Teatro, diz tudo sobre o empenho com que se oferece à arte. O resto? Meu bom leitor, se quer saber o resto, levante o rabinho do sofá e, amanhã à noite (Hoje), em vez de ficar em casa a ver telelixo e coçar os tomatinhos, passe pelo Pax-Julia e perceba porque em dado momento das nossas vidas, cada um de nós, também não foi a Bagdad..
PS - Para os indevidos efeitos, venho sublinhar o facto de ter escrito um post sobre a peça com várias linhas, sem em momento algum ter feito nenhuma alusão às cuequinhas da actriz, ou outra qualquer piadinha de gosto indecoroso, contrariamente ao que este tipo fez aqui...
Excelente publicidade, é à lá h :))
ResponderEliminarEntão sempre voltou!!!
ResponderEliminarBem Vindo!
Já o não esperava!
Férias de 2 meses só conhecia para os Juízes de outro tempo!
ontem à tarde tentei deixar aqui um comentário, mas pelos vistos não deixei... era para agradecer a a publicidade "grates" e aque assim já tinha direito a dois bilhetitos...
ResponderEliminarora agora já não faz sentido! o que faz sentido é um obrigada por teres ido e pelas palavras que aqui deixas. obrigada :-)
quanto à ausência de comentários às cuequinhas... um valente obrigada! ;-)
Comentando a Adenda:
ResponderEliminar1º a tv é leve (as duas...)
2º também só falei com ela cerca de 10 minutos (bem, nem tanto) e também tive logo a sensação que é uma excelente pessoa, mesmo sendo do signo gémeos (como eu)
3º não "rapou" o cabelo uma vez, mas sim, duas vezes!