segunda-feira, maio 03, 2010

A puta da crise

Não tenho responsabilidades políticas. Nem é provável que venha a ter um dia. E se um dia tiver, obviamente que não serei Primeiro-Ministro nem nada semelhante. Como não tenho ligações a partidos, apesar de não esconder que sou tendencialmente daquilo que agora chamam Direita.
Como cidadão preocupado, era mais simples culpar todos os políticos, dizer mal dos Governos e Partidos, ir para a rua protestar e exigir mais ordenado, mais privilégios, mais regalias. E como todos os meus leitores, também acho que devia ganhar bem mais do que ganho.
Servem os preliminares para dizer duas coisas: critiquei o PEC que me parecia insuficiente e semanas antes tinha escrito uma crónica com as medidas, que duras e difíceis, me pareciam indispensáveis. Infelizmente esta semana, muitos escreveram coisas semelhantes!
Leitor, acredita: andamos a brincar com coisas demasiado sérias!

10 comentários:

  1. Anónimo00:58

    A crise servirá de pretexto para muita coisa neste ignóbil Pais. Mas apenas serão medidas avulsas e pouco determinadas, que até que alguém com determinação e rigor venha tomar conta disto, de nada servirão.
    Há 36 anos houve (não se fez, houve! Foi quase geração espontanea) uma revolução. Serviu para que este Pais aprendesse uma palavra que jamais esqueceu: EXIGIR!
    Todos exigem, mas ninguém contribui!

    Creio que já aqui o disse, é impressionante como é que num Pais tão pequeno, tantos conseguem roubar tanto.

    A teia de interesses, lobis e favores atingiu uma dimensão que é impossivel de desmontar. Ela encarregar-se-á de destruir quem individualmente tentar destrui-la. É imoral, pornográfica e desmotivante para quem é sério e tenta agir de boa fé.
    Nem vale a pena citar exemplos, são milhares, centenas de milhares.

    A todos os níveis, da direita à esquerda, de baixo a cima!

    Todos apelam aos direitos e pouco nos preocupamos com o dever, e chegamos onde estamos. Somos aquilo que merecemos ser. Do trabalhador ao patrão. Do eleitor ao PR. Do filho ao Pai. Portugal é o todo, que mais não é do que a soma das partes, que somos todos nós!

    Abraço
    Vitor Martins Romão

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  2. Anónimo19:22

    Meu Kerido
    Quatro meses depois só conheço um politico em Portugal que baixou o ordenado, dando um exemplo claro do que devem fazer aqueles que pedem sacrificios aos outos.
    O Presidente da Camara da Vidigueira.
    Os outros é vê-los assobiar para o ar como se não fosse nada com eles.
    Vergonhoso.
    Um abraço

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  3. No nosso querido país todos somos “experts” em tudo, e, apesar de não perceber nada do assunto, dou comigo a cogitar sobre política.
    Neste blog tenho assistido a tudo, desde pessoas que não se conhecendo se insultam até indivíduos que cogitam sobre tudo como se não houvesse amanhã.
    Tento ter o cuidado de ser sóbrio nas minhas opiniões, até porque as opiniões são como as vaginas, cada um tem a sua, e quem as tem, tem-nas.
    Sinceramente gostei do seu post e recorri ao link de Fevereiro. Gostaria de acrescentar que esta dita esquerda moderna está a acabar com o país com o seu facilitismo.
    Já agora e que tal se se acabar com as reformas dos políticos e reformá-los só depois de completarem 36 ou mais anos de serviço. Obrigar os políticos a descontarem para a C.G.A. Dar subsídios de desemprego a quem trabalhar pelo menos 36 meses seguidos. Acabar com os contratos a prazo com mais de 1 ano. Subsidio de abono de família para os pais que têm os filhos a estudar, se reprovar fica sem o respectivo subsídio. Deixar de dar subsídios à preguiça – subsidio de reinserção social, para quem tem menos de 45 anos, este subsidio é uma maneira moderna de comprar votos. Obrigar todos a cumprir a lei pagando os seus impostos a horas e criar a ideia do bom cidadão premiando quem paga e penhorando tudo dos que não pagam. Na América é impensável fugir aos impostos, são os próprios cidadãos que apontam o dedo a quem não paga, aqui as pessoas vangloriam-se que não pagam, e, quem não paga não recebe. Quem não desconta para a segurança social (S.S.) como é que pode receber.

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  4. Anónimo23:13

    Os politicos que nos governam e os seus apoiantes deviam viver uma legislatura com €600/mês, passados esses anos saberiam de certo governar melhor.
    Os seus apoiantes estariam certamente a apoiar o Bloco de Esquerda.

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  5. @anónimo - e já pensou quanto seriam os ordenados, se o BE fosse poder? Ou o PCP?
    VEja os vencimentos nos países onde estas ideologias são poder...

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  6. Anónimo23:26

    Caro amigo H, onde leu que tenho apreço por esses países? ou não leu o que escrevi?

    ass. anónimo das 23:13

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  7. @anónimo - ao defender o BE, pensei que fosse atraído por países onde domina essa visão do mundo.

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  8. qui-qui17:21

    Escusa de sair de Beja. Já se esqueceu do ordenado do responsavél da EMAS na legislatura anterior? E os sem vergonha, puseram em causa o que se ia pagar ao actual, com formação própia e provas dadas, sem ter cartão do partido.

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  9. qui-qui17:21

    Escusa de sair de Beja. Já se esqueceu do ordenado do responsavél da EMAS na legislatura anterior? E os sem vergonha, puseram em causa o que se ia pagar ao actual, com formação própia e provas dadas, sem ter cartão do partido.

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  10. Anónimo20:02

    qui qui será que sabes ler?

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Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!